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História Desacreditada - Capítulo 8: Gotas de chuva.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


Genteeee, como vocês estão??? Meu, queria agradecer MUITO pelos comentários anteriores. Vocês não tem noção de como eu fico feliz em ler cada um deles, de como eu fico realizada! Amo quando vocês comentam, dão sinal de vida, só para mostrar que existem pessoas lendo e gostando de minha história!
Preciso de uma ajuda...
O que vocês acham de eu criar um blog? Vocês o seguiriam? Eu iria falar de séries, postar textos diários que eu escrevo, resenha de livros... Então? Eu gostaria muito do apoio de vocês hahaha <3
Enfim, respondam-me isso nos comentários, tá bem?
Um beijão, obrigada novamente.
-Alice

Capítulo 8 - Capítulo 8: Gotas de chuva.


Fanfic / Fanfiction Desacreditada - Capítulo 8: Gotas de chuva.

Elena Gilbert

Acordei com o barulho do meu celular tocando sem parar. Demorei certo tempo para abrir os olhos, e pedi mentalmente para quem quer que estivesse ligando desligar o telefone imediatamente.

Minha cabeça latejava.

Sentei na cama e abri os olhos. Quando minha visão deixou de ficar desfocada, perguntei-me onde estava. Aquele não era o meu quarto, tampouco o de Katherine.

Stefan. Droga!

Levantei, percebendo que dividia a cama com ele, e que minhas roupas faziam um caminho pelo chão. Puxei o lençol e nele me enrolei, caminhando para atender ao telefone.

Katherine iria me pagar.

--Alô? –atendi, sem nem mesmo me dar o trabalho de conferir o identificador de chamadas.

--Você estará aqui a que horas amanhã?

Seria estranho se não fosse Damon.

 --Bom dia, chefe. Não sei, tudo depende do horário em que você precisará dos meus serviços.

--Bem, tenho um jantar de negócios muito importante amanhã...

--Eu sei, esqueceu que sou sua secretária?

O ouvi bufar do outro lado da linha.

--A questão é, preciso que você esteja aqui às seis horas. Estará em Mystic Falls já?

--Sim, decidi não passar o dia aqui. Provavelmente partirei hoje pela tarde.

Damon começou a rir do outro lado da linha, o que me irritou profundamente.

--Qual o motivo da graça? Eu quero rir também.

--Você realmente bebeu muito ontem, não é mesmo? Elena já passa das cinco da tarde, receio que você precisará voltar no tempo caso não queira viajar pela madrugada.

Era por isso que a casa estava silenciosa, e eu já estava de ressaca.

--Não tem problema. Estarei aí às seis da tarde. E eu sabia muito bem o horário, só estava brincando. –menti, desligando o telefone e amaldiçoando minha irmã mentalmente.

Vesti minhas roupas, temendo que Stefan acordasse, pois não estava com paciência para lidar com ele pela manhã. Sai do quarto e procurei Caroline ou Katherine pela casa, e encontrei apenas minha amiga.

--Elena, oi! –Caroline estava fazendo lasanha de quatro queijos, deduzi pelo cheiro, na cozinha da casa de Stefan, como se realmente fosse algo rotineiro.

--Bom dia, Car. Desculpe-me por tê-la deixado sozinha ontem a noite? –pedi, abraçando-a.

--Não ligue para isso, Rebekah não deixou que eu ficasse sozinha um só segundo. Procurei algo para comer na geladeira, mas não encontrei nada, apenas alguns ingredientes para fazer uma lasanha. Será que seu amigo vai ligar?

--É claro que não, mas ele não vai nem imaginar. Alias, o que acha de irmos embora? Cansei desse lugar e me arrependo até mesmo de ter vindo.

Ela sorriu.

--Tudo bem. Katherine vai conosco?

--Katherine sabe se cuidar sozinha.

* * *

Fechei minha mala assim que terminei de colocar algumas coisas que deseja levar para a minha casa. Puxei-a e fui ao quarto de hospedes, onde estava Caroline.

--Já está pronta? Meu pai disse que o jatinho está nos esperando já.

--Eu nunca vou conseguir digerir o fato de que você tem um jatinho particular.

Sorri.

--Eu não, quem tem é o meu pai.

Caroline me empurrou e fechou sua mala, pronta para ir embora.

Despedi-me de meu pai e Neena, então pedi que Thompson, nosso motorista, levasse-me até a sede da empresa de meu pai, onde o jatinho esperava-me.

* * *

Terminei de desfazer minhas malas exatamente cinco da tarde. Decidi tomar um banho, afinal estava completamente cansada e ainda precisava ir cuidar de Alasca.

Meu celular tocou pela milésima vez, enquanto eu estava secando o meu cabelo. Ignorei, pois sabia que era Katherine novamente, e eu não queria falar com ela. Stefan também havia me mandado uma mensagem, mas eu jamais responderia.

Vesti minha calça jeans e um moletom, já que fazia bastante frio. Penteei meu cabelo e peguei minha bolsa, escutando o celular tocar novamente.

Joguei minha bolsa no banco do passageiro de meu carro, e pisei no acelerador, indo em direção à casa de Damon.

* * *

--Alasca? –procurei-a pela casa. Subi as escadas, procurando-a pelo segundo andar. Desci, e entrei em todos os quartos, mas não a encontrava. –Alasca?

Fui para os fundos da casa, e finalmente a encontrei. Deitada no pula-pula, dormindo. Sorri, ao ver o tamanho da inocência dela. Era admirável, e eu desejei mentalmente que meus filhos fossem tão inocentes quanto Alasca. Peguei-a no colo e a coloquei em sua cama, cobrindo seu pequeno corpo com uma manta. Liguei seu abajur e encostei a porta do quarto.

Damon ficaria louco ao saber que ela foi dormir sem tomar banho, mas eu não seria capaz de acorda-la para isso. Dormia tão profundamente...

Fui até a cozinha, planejando limpa-la, entretanto algo me deteve.

Ouvi um barulho vindo dos fundos da casa.  

Peguei uma faca e tremendo fui até os fundos. O barulho ficava mais alto a cada passo que eu dava, me aproximando. Parei perto o suficiente para saber do que tratava-se.

Eram as molas do pula-pula. Alguém estava pulando nele.

Espiei, escondendo-me atrás da parede, e encontrei Damon no brinquedo.

Suspirei, aliviada.

--Damon?

Ele parou de pular e virou-me para mim. Seu rosto estava vermelho.

--Esqueci que você estava aqui. –respondeu.

Mordi o lábio.

--Acho que já posso ir embora, não é? –perguntei. Minha resposta veio imediatamente. Gotas pesadas de chuva caíram do céu, e em questão de segundos a chuvarada tomou conta. Damon desceu do pula-pula, não se importando em andar devagar e se molhar completamente. O barulho e a chuva eram tão fortes que temi termos um diluvio.

Entramos na casa, e eu agradeci-me mentalmente por ter acendido a lareira hoje mais cedo.

Damon estava encostado na parede, me encarando.

Desconfortável, alternei o peso do meu corpo para a perna esquerda e me encolhi, com frio.

--Você é tão parecida com ela, Elena.

Franzi a testa e o encarei. Seus olhos estavam quase se fechando, e eu sabia exatamente o porquê.

--Está bêbado?

--Talvez um pouco.

Revirei os olhos. Ótimo, agora eu seria babá dele e de Alasca.

--Sou parecida com quem? –perguntei, já que havia ficado curiosa.

Ele se aproximou, e parou a minha frente.

--Poderia confundi-las facilmente.

De quem ele estava falando?

--Confundir-me com quem, Damon?

Ele observou as brasas queimando-se na lareira.

--Com a única mulher que eu amei.

Com aquela resposta, eu me calei. Ficamos em silencio, escutando apenas o bater forte da chuva contra o telhado. O calor do fogo esquentava-me, e eu pedia mentalmente para que a chuva passasse logo e eu pudesse ir embora.

--Elena?

Virei à cabeça na direção de Damon ao ouvi-lo chamar-me.

--Eu posso te beijar?

Gelei. Pensei não ter escutado certo, mas quando Damon continuou a me encarar, esperando uma resposta, fiquei sem palavras. Sem saber o que fazer. Muitos caras já haviam me beijado, e alguns até mesmo sem pedir, mas eu nunca havia ficado tão sem graça com um simples pedido. Odiava a sensação de fraqueza que eu sentia junto a Damon.

--Porque você quer me beijar?

--Seus lábios são bonitos, e fico me perguntando desde o momento em que você entrou na minha sala qual seria o gosto deles.

Estremeci. Ele realmente queria me beijar desde o meu primeiro dia de trabalho? Então porque fora tão ignorante?

Tentada, assenti com a cabeça. Damon aproximou-se, cautelosamente, e perto o suficiente para respirarmos o cheiro um do outro, ele encarou os meus olhos. Profundamente.

Sua mão acariciou meu rosto, e a outra tocou minha cintura, puxando-me para perto dele. Nossas bocas estavam muito próximas, mas ainda não se tocavam. Damon ainda observava os meus olhos, e eu não sabia o que fazer. Quando, finalmente, sua boca encontrou a minha, prendi minha mão em sua nuca. Seus lábios estavam rígidos, mas conforte o beijo ganhava vida, eles foram ficando macios. Tinham um gosto forte de vodca misturada a suco de uva. Eu gostava daquele gosto. Mordi seu lábio inferior, e Damon ficou empolgado demais, deslizando sua mão para a minha bunda. Quando ele a apertou, e puxou-me ainda mais para perto, reprimi um gemido.

--Papai? –ouvimos a voz de Alasca, chamando Damon, atrás de nós.

Nos afastamos rapidamente, quase num pulo.

--Querida. –Damon abraçou a filha, e Alasca olhava-me com o rostinho sonolento, quase dormindo novamente.

Limpei minha boca e me recompus, procurando minha bolsa pela casa. Damon colocou Alasca na cama novamente, e eu respirei profundamente diversas vezes.

Quando Alasca dormiu novamente, ele apareceu na sala de estar.

--Quer que eu te leve em sua casa? –perguntou-me.

--Não. Eu vim de carro.

Não sabia como me despedir. Nunca havia o beijado na bochecha, como sinal de despedida ou cumprimento, e muito menos na boca, então não sabia o que fazer para dar tchau. Decidi apenas acenar, mas para a minha surpresa, Damon segurou meu rosto com suas mãos e beijou meus lábios novamente. Intensamente.

Abri os olhos e o encontrei me observando de novo. Porque ele olhava tão profundamente para o meu rosto, especialmente para os meus olhos?

--Boa noite, Elena.

--Até breve.

 


Notas Finais


O que vocês acham de eu criar um blog? Vocês o seguiriam? Eu iria falar de séries, postar textos diários que eu escrevo, resenha de livros... Então? Eu gostaria muito do apoio de vocês hahaha <3


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