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História Desacreditada - Capítulo 28: Lar.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


OIOIIII GENTE, TUDO BEMMMM???
Desculpem a demora, hihii, mas aqui estou eu com capítulo novo!!!
Espero que gostem e que comentem muito
Bjsss
-Alice

Capítulo 28 - Capítulo 28: Lar.


Fanfic / Fanfiction Desacreditada - Capítulo 28: Lar.

Elena Gilbert

Damon permaneceu quieto durante todo o percurso pra nossa casa de praia. Concordava com algumas coisas em certos momentos, sorria de lado e assentia. Alguma coisa o estava incomodando...

--O que você acha de irmos naquele barzinho que frequentávamos com a mamãe e o papai, Elena? –perguntou Katherine, sentada no colo de Caio que estava sentado no sofá. Não fazia mais de uma hora que havíamos chego.

Neguei com a cabeça.

--Teremos a noite de amanhã, por hoje imagino que todos estão cansados...

Minha irmã deu de ombros e acariciou o rosto de seu namorado, beijando a bochecha dele.

--Podemos subir? –cochichou Damon em seu ouvido assim que Katherine e Caio se enfiaram em um beijo cheio de desejo e constrangedor de se olhar.

--Com certeza! –concordei, puxando-o pela mão e subindo as escadas. Da janela que existia no segundo lanche de escada, avistei Caroline sentada na areia com Niklaus.

--Acha que eles estão bem?

Observei minha melhor amiga antes de respondê-lo. Ela não parecia bem. Gesticulava e Klaus apenas balançava a cabeça, negando algo.

--Aparentemente não.

Me aproximei de Damon, pensando em beija-lo mas me detive no momento em que escutei Katherine gemendo no andar debaixo.

--Katherine, pelo amor de Deus! –reclamei, terminando de subir as escadas e entrando na suíte principal. Tirei minha roupa e me deitei na cama, vendo Damon fechar as cortinas das janelas e baixando a iluminação do quarto. Ele tirou a roupa dele também e piscou pra mim. Deitando na cama, Damon puxou meu corpo pra tão perto do dele que pude sentir cada centímetro de seu corpo. Meu namorado beijou minha bochecha e eu fechei meus olhos, apertando suas mãos que estavam paradas na minha barriga. –Durma bem.

* * *

Acordei totalmente no escuro. Damon ainda dormia profundamente ao meu lado e ao olhar pra ele, tive minha atenção atraída pro despertador em cima do criado mudo. Não passavam de onze da noite, mas havíamos dormido desde as quatro da tarde.

Levantei, tentando não fazer barulho, e me enrolei em um roupão, abrindo a porta e descendo silenciosamente as escadas. Todos pareciam dormir, já que a casa estava silenciosa. Observei lá fora e não encontrei o carro e percebi que algum casal havia saído.

Acendi a luz da cozinha e peguei uma garrafa de suco na geladeira. Agradeci Neena, a governanta da casa de papai, por encomendar tudo o que saberia que precisaríamos um dia antes de chegarmos aqui. Bebi alguns goles de suco e desliguei a luz, pronta pra voltar ao meu quarto e propor a Damon uma longa noite de prazer.

--Como é ser a madrasta? –dei um pulo de susto ao ouvir a voz de Caroline dizendo no meio do escuro. Acendi um abajur e a encontrei encolhida na poltrona.

--Deuses! Você me assustou.

--Foi mal, ainda estava decidindo se queria ou não conversar com alguém.

Me sentei a poltrona do seu lado.

--Cadê o Klaus?

--Tomando banho. Acabamos de chegar.

--Estavam na praia desde aquela hora?

--É, tínhamos muito que conversar. –Car deu de ombros.

--E que rumo tomou a conversa?

Ela revirou os olhos.

--Até que foi boa pro grau da coisa. Camille está grávida.

Cobri a boca com a mão.

--Grávida?

--Horrível, né? Klaus e eu estamos juntos, realmente, há apenas três meses e Camille está grávida de cinco.

--Cinco meses e a vadia foi dizer agora?

--Pois é, aparentemente ela estava decidindo se iria ou não ter a criança.

--Pelo visto ela decidiu, né? –perguntei só pra confirmar.

--É... Nik estava desesperado, com medo de que eu terminasse com ele, mas impossibilitado de virar as costas pra ela agora.

--E você?

--O que tem eu? Vou continuar sendo a namorada dele, só que serei madrasta também.

Sorri. Imaginei que Car fosse terminar com Klaus, mas ao ouvir sua declaração imediata imaginei que isso seria improvável.

--Não é chato ser a madrasta. Amo Alasca como se fosse a minha filha... –confesso. Caroline sorri.

--Volte lá pra cima. Vou ir deitar também –diz se levantando.

--A última coisa que eu vou fazer essa noite é dormir.

Caroline me olha maliciosamente.

--Não foi nesse sentindo que eu quis dizer! É porque passei a tarde inteira e boa parte da noite dormindo.

--Vão pra praia. Ela parece mágica. Resolve qualquer problema e repara qualquer coisa. Experiência própria. –Caroline pisca pra mim e entra no seu quarto.

* * *

--Ei, levante! –digo pra Damon quando entro no quarto, acendendo as luzes. Pra minha surpresa, a cama está vazia. Sou surpreendida por mãos na minha cintura e um beijo no pescoço. –Nem pense! –o advirto, virando-me para encarar seu rosto. –Pegue um roupão e uma toalha. Vamos pra praia.

Ele me olha como se eu fosse louca por alguns segundos, mas logo balança a cabeça e assente, beijando-me rapidamente e indo ao banheiro buscar o que pedi. No final das contas, ele entendia a minha loucura.

Enrolados em nossos roupões, Damon e eu descemos as escadas e depois de sairmos de casa, caminhamos na areia. Ainda quente do Sol impiedoso que nos visita de dia. Afundo meus pés na areia. Infinita. Sinto cócegas e corro pra margem das águas, afundando meus pés a cada passo que dou. Damon me observa de longe, maravilhado.

A Lua reflete sua luz na água, e percebo que não precisaremos da lanterna. A água molha os meus pés, quente. Desamarro meu roupão e jogo meus braços pra trás, deixando que ele deslize por eles. Nua, caminho pra dentro do Mar e sinto a água quente tocar cada musculo frio do meu corpo. É como um delicioso choque térmico. Paro de andar quando escuto alguém entrar na água. Damon segura a minha mão e beija minha bochecha.

--Está tentando me deixar maluco?

--E já não deixo? –provoco.

--Toda hora. Todos os dias.

Nossos lábios tornam-se um só em questão de segundos. Damon segurou a minha cintura e eu aperto sua nuca. Meus seios estão contra o seu peito e um de seus braços me abraça. Tomando-me para ele. Sou engolida pelo oceano e seu abraço. Quando tiramos nossas cabeças de dentro da água, Damon passa os dedos nos meus olhos, tirando o restante de água que sobrará.

--Você é uma sereia, com certeza.

--Não diria isso se me escutasse cantando.

--E Elena estraga o clima fofo, como sempre! –brinca. Beijo seu nariz.

--Eu te amo, Damon.

Ele sorri. Acaricia meu rosto e minha intimidade. Fecho os meus olhos quando ele penetra seus dedos em mim. Sinto-o.

--Você é meu lar, Elena.

Diminuo a distância entre nós e seguro seu pescoço com as minhas mãos. Olho-o nos olhos.

--Porque você não vai morar comigo? Não consigo mais ficar acordando e não ver você todo dia na minha cama, ao meu lado.

Suspiro. Como ele pode sentir a mesma coisa?

--Eu vou. –surpreendo-o.

--Espera. Você vai?

--Vou. –assinto, sorrindo e adorando sua surpresa.

Damon me pega no colo e me tira da água, sorrindo o tempo todo pra mim. Parecia uma criança ganhando seu primeiro brinquedo. Ele recolhe os nossos roupões e cobre o meu corpo. Entramos em casa e Damon sobe as escadas correndo, sem vacilar por um instante comigo em seus braços. Coloca-me no chão quando entramos no quarto, e com a mão em meu rosto diz:

--Já que você é o meu lar, deixe-me entrar em casa. –provoca-me, com um sorriso impossível de negar-se algo.

Tiro meu roupão novamente.

--Entre.

 

 

 

 

 



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