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História Desafio dos 42 - Vergonha



Notas do Autor


Agradecemos por todos os favoritos e comentários que recebemos, é muito gratificante saber que estão gostando e se divertindo com a fic ;*
Esperamos que gostem do capítulo, está recheado de coisas que vocês gostam hahah

Capítulo 3 - Vergonha


Devem estar se perguntando: “O que rolou durante a carona para casa?”. O que o peixe faz, nada. Foi isso o que rolou, e nem uma escorregadinha de mão para os 42 cm. Tudo o que ele disse foi: “Achei que você fosse mais calma". Dá pra acreditar? Aquele gostoso queria que eu ficasse calma depois de ter sido atropelada por erro dele. E aí completou com um: "Tchau, venho te buscar amanhã". Claro que quase tive um orgasmo quando ele disse isso. Imagina! Hoje já é amanhã, e já fico arrepiada só de imaginar que chegarei abalando na Universidade Federal de Konoha junto ao Sasuke no carro dele, pisando na cara das inimigas. Seria perfeito! Agora só faltava colocar uma coleira no Sasuke com a frase "Os 42 tem dona". Se bem que... Acho que quem precisaria da coleira seria o próprio amigão dele, porque aquilo deve parecer o pescoço de um dromedário.

Como eu precisava abalar a sociedade, coloquei um shortinho curto, não o bastante para aparecer a polpa da bunda, mas o suficiente para expor minhas coxas branquelas que, independente disso, seriam minhas armas de sedução já que meus seios não são nada avantajados. Quando eu entrasse no carro, daria aquela bela cruzada de pernas. Claro que também coloquei uma blusa amarela meio decotada e, é lógico, saltos altos. Eu tinha que divar. Fiz uma make básica, mas marquei bem os olhos com delineado. Tenho mais é que realçar os meus belos olhos verdes que Deus me deu, então lanço aquele olhar fatal e talvez até faça um biquinho para enfeitiçá-lo. Eu sei que vai dar certo.

(...)

E realmente não tinha como dar errado, mas a vida é uma grande filha da puta e Sasuke não reparou em minhas pernas, nem em meu decote, muito menos no meu olhar fatal. Inferno! Agora eu estava me sentindo a Karui com essa roupa na faculdade. Minha vontade era de enfiar minha cabeça num buraco e não tirar nunca mais!

– Testuda! – Ino chegou correndo feito uma garça louca, o vestido dela quase foi parar no umbigo. – Sabia que conseguiria, mas, tipo, já? Minhas aulas de oral foram ótimas, nem tive tempo de dar as aulas de cavalgada. Menina, você é nerd, mas eu não sabia que iria aprender tão rápido! É mesmo o meu orgulho. – Ela deu mesmo a aula ontem, eu não prestei a mínima atenção, claro. – Você está arrasando, e ainda chegou na facul com o Sasuke delícia, dono dos 42-

– Ino! – Eu a interrompi. – Não rolou nada no carro.

– Nada? – O queixo da loira quase foi parar no chão. – Nadica de nada? Você não fez nada?

– Eu tentei o olhar fatal, o biquinho sexy e a super cruzada de pernas, mas o maldito não olhava.

– Ah, merda! – Ela bateu na própria testa. – É gay, só pode!

– Bem... – Falei meio desconcertada. – Ele me chamou pra sair. - Pra quem está morrendo de sede no deserto, uma gota de água é o Rio Nilo.

– Aaahhh! – ela soltou um grito histérico que torturou os meus ouvidos e me fez querer enfiar a cabeça dela no concreto. – Ele te deu carona e te chamou pra sair!

– Na verdade, ele praticamente me atropelou, quebrou minha bicicleta e me chamou pra sair só como um pedido de desculpas. Mas não foi nada carinhoso, ele só falou: “Foi mal ter batido em você, quer sair comigo como um pedido de desculpas?” – Tentei imitar a voz dele e bufei em seguida. - Assim, na lata, a cara nem tremeu. - Sasuke estava me chamando pra sair com o intuito de se redimir pela cagada que fez, não me levar num motel e me fazer provar os 42 cm de rola que ele guardava na cueca. Que afronta.

– Sakurita, meu amor, ele pode não ter demonstrado, mas desse assunto eu sou experiente. – De fato, Ino é formada, tem mestrado, doutorado e pós-doutorado no assunto. – Lá no fundo, ele tá interessado. E pode deixar que eu te arrumo para esse encontro, não vai ter a menor possibilidade de michar.

Hmm, não sei não... Sabe aquela sensação de que alguma merda vai acontecer? Então, sempre que a Ino tá envolvida, eu sinto isso.

(...)

– Não brinca! – Tenten falou boquiaberta.

– Sakurinha, como você foi rápida, mulher! – Manu disse do mesmo jeito.

– Não acredito que eu nem consegui fazer o test drive! – Karin ajeitou os óculos. – Você foi realmente uma rival à altura, minha derrota foi digna.

– Fala aí, é bom fazer sexo no carro? Eu nunca fiz. – Temari também não pôde ficar de fora da conversa, e então veio a Hinata, que não pareceu ter absorvido muita coisa.

– O Naruto falou com você? – Sério, amiga?

– Meninas, o Sasuke só me levou até em casa.

– Ele tá querendo, amiga, eu sinto isso. – Ino e seu apoio moral.

– Comigo e o Neji começou assim, com ele me levando até em casa. – Tenten sorriu nostálgica, o que me abriu espaço para perguntar com uma pitada de cinismo.

– Como pedido de desculpas por quebrar sua bike?

– Não, mas depois de um encontro super fofo... – Ela suspirou. – Ele me beijou quando chegamos em minha casa.

Todas as minhas amigas parecem ter um relacionamento normal, e a faísca do meu tinha que ser um atropelamento. Que péssimo, meu cupido está deixando a desejar.

– Olha só a hora, vou pra minha aula. – Falei isso mais pra me livrar delas do que pra ir para a sala de aula mesmo, até porque o professor chegaria atrasado, com toda certeza. Ino me seguiu, pois iria pra mesma direção que eu, e já estávamos saindo do refeitório quando avistamos o professor Orochimaru.

Credo em cruz, que cara bizarro, meu Deus.

– Bom dia, meninas. – Ele falou com a voz afeminada de sempre, passando por nós, a língua tão grande que até o cantor do Kiss sentiria inveja! É como... é como... uma mistura do Gene Simmons com o Michael Jackson.

– Ele é tão estranho. – Sussurrei para Ino.

– Será que é verdade que ele pega a tal da Lina de Psico? – Ino sussurrou de volta. – Imagina um oral com aquela língua dele, deve chegar lá no útero. Pelo menos não engravida.

– Argh, credo! – Fiz cara de nojo. Eu realmente não queria imaginar aquilo, já basta os 42 cm do Sasuke, esquece o meio metro de língua do professor reptiliano. – Dizem que ele pega o professor Kabuto.

– Então ele é bi. – Ino falou.

– É frutinha, isso sim!

– Saky, não tenha tanta falta de sensibilidade com quem queima a rosca. E muita gente diz que ele pega mesmo a Lina, tá? - Dei de ombros e continuamos seguimos caminho para nossas salas, isso enquanto Ino me dava dicas para o encontro. Um tempo depois, ela parou de falar só para fixar o olhar em um menino de cabelos escuros que estava sentado no corredor, desenhando algo em um caderno.

Tchu-tchu, amiga, o trem da Ino vai te largar aqui porque acabou de avistar o Paraíso. Vou lá descobrir o nome daquele menino que te falei ontem. – Ela falou já se afastando. Vai lá, trem-bala.

De acordo com as ideias da minha amiga loira e safada, eu teria que marcar um encontro na casa dele porque seria mais fácil de levá-lo para a cama, ou pro sofá, ou pro chuveiro, quem sabe até no balcão da cozinha... Enfim, o lugar não importa. Não sei se, nesses casos, quem escolhe o local é o homem, mas eu me reservo o direito de escolha já que fui a atropelada. O que eu lembro, é que ele tem um irmão mais velho, que acho que se chama Itachi, e que os dois moram sozinhos já que estão aqui só pela faculdade. Itachi está quase se formando e também é um deus grego, mas eu ainda prefiro o Sasuke. Não conheço a senhora Uchiha, mas essa mulher tem um útero realmente abençoado. Voltando ao que dizia, era só o Sasuke expulsar o Itachi de casa por uma noite, afinal, ele só atrapalharia, por mais lindo que fosse; então veríamos um filme de terror e, nas horas dos sustos, eu iria abraça-lo, estrategicamente, até criar um clima.

Finalmente cheguei ao prédio no qual teria aula de Filosofia, as aulas mais chatas da minha vida. Ao entrar, logo vi Sasuke na segunda cadeira da fila da janela, quase me fazendo dar saltitos de alegria porque eu sempre, não importava a aula, sentava na primeira cadeira da fileira da janela. Ele ficaria atrás de mim, que emoção.

Fui me sentar, tremendo um pouco de nervosismo, e virei um pouco - muito - a cabeça para trás, voltando-a para a frente no mesmo segundo. Céus, ele não evaporou, eu não estou sonhando.

– Sakura! – Ele me chamou, que voz linda. Me virei para ele. – Que tal a gente se encontrar amanhã? Pode ser aonde você quiser.

– Ah... – Desviei um pouco o olhar, pensando se eu não ia parecer muito cara de pau. - Que tal se for na sua casa?

– Pode ser, eu preparo o jantar. – Ai, ele cozinha? Que tudo!

– Tudo por sua conta, você quase me matou ontem. – Não importa o quanto ele seja perfeito e eu o ame, eu jogo mesmo na cara.

– Que horas eu te pego? - Calma, isso foi de zero a cem muito rápido. Senti as bochechas esquentarem.

– O-o que? Você vai o que? Po..pode ser na hora que você quiser...

– Ok! Vou te buscar na sua casa às 19h! – Ah... Ele estava falando em me buscar. Me voltei para frente me sentindo derrotada. O professor Kakashi ainda demorou alguns minutos -34 minutos- para chegar à sala. Se eu troquei alguma palavra com o Sasuke? Não, não troquei, mas fiquei sentada de lado durante a aula e, vez ou outra, –quase o tempo todo- eu o olhava. Como ele podia ser tão lindo o tempo todo?

O resto da manhã foi normal, não tive tempo de ver minhas amigas novamente e não sei se ficava triste ou agradecia por isso. Eu as amava, mas elas me faziam passar muita vergonha. Nas aulas seguintes, Sasuke sentou no lugar de sempre, no meio da sala, longe de mim. Isso sim foi triste! Só na hora da saída percebi que o carro que o Uchiha dirigia não era o mesmo que me atropelou ontem. Não entendo de carros, mas estamos em um Audi, pelo símbolo no volante, e o de ontem era Mercedes-Benz. Ricos... Vai entendê-los. Acham mais fácil trocar o carro inteiro do que só o farol.

Tentei novamente a super cruzada de pernas, o olhar fatal e o biquinho sedutor, então ele me olhou e eu travei. Toda a minha sensualidade foi pro ralo e eu me virei rapidamente para a frente, com os olhos arregalados, e agarrei o banco.

– Lembre-se, às 19h! Não gosto de atrasos. – Ele falou com aquela voz rouca e sexy.

Abusado.

– C-certo! - Qual é o meu problema? Por que eu não consigo agir normalmente perto dele? Sasuke é só um cara lindo, inteligente, legal, gostoso, lindo, charmoso, sensual, lindo e sexy... E tem 42cm de puro tesão entre as pernas, que possivelmente seriam provados por mim amanhã. Eu simplesmente não conseguia relaxar.

(...)

Sakura, eu sinto muito por quebrar a sua bicicleta... – Ele disse com a voz intensa.

– Oh, Sasuke, não há problema! Se for pra te ver, pode quebrar todos os dias. – Sussurrei no mesmo tom.

– Para compensar, dormirei com você esta noite. – Quando ele me abraçou e nossos quadris se encontraram, pude sentir o volume.

– Oh, Sasuke! – Soltei em meio a um gemido.

– Está tendo sonhos eróticos, Sakura? – Espera, essa é a voz da Ino sussurrando em meu ouvido? Ah, carambolas!

– Você... – Acordei esfregando os olhos e afastando a loira. – Como ousa interromper meu sono?

– Sono? Você estava gemendo: “Oh, Sasuke, me possua! Deixa eu ver seus 42cm, Sasuke! – Falou entre risadas e falsos gemidos.

– Mentirosa! – Taquei o travesseiro em seu rosto. – Além do mais, como entrou na minha casa?

– A diva da tia Mebuki me deixou entrar. – Fez um “v” de vitória com os dedos. Preciso conversar com minha mãe sobre as visitas da Ino. – Você esqueceu que iríamos sair?

– Iríamos? – Arqueei a sobrancelha.

– Sim! Precisamos comprar umas coisinhas pro seu encontro de hoje. – Ela estava tão animada que chegava a me dar calafrios.

– Mas eu já tenho roupa... - Resmunguei, me cobrindo dos pés à cabeça.

– Ô, Testuda! – Inferno! Ela puxou o cobertor, o jogou no chão e pulou em cima de mim. – Presta atenção! – Começou a numerar nos dedos. – Primeiro, você precisa de uma lingerie sexy, nada de estampa de gatinhos, ovelhinhas e vaquinhas. Segundo, você precisa de camisinha e pílula anticoncepcional, porque apesar do trajeto gigante que fazem, os espermatozoides do Sasuke chegarão direto no seu útero. E em terceiro, mas não menos importante, viagra, porque levantar 42cm deve ser difícil até pra mim.

– Ino! – Acho que corei até os ossos depois dessa. Nessas horas eu me pergunto como minha amiga Porquinha pode ser tão depravada. Viagra? Ora essa, Sasuke é jovem e exala testosterona, com certeza a impotência foge dele como o diabo foge da cruz. Enfim, tirei Ino de cima de mim e fui me vestir para sair com ela. Contrariá-la é mais difícil do que fazer o Naruto entender uma piada.

(...)

Sabe qual é a pior parte de ir à farmácia? Você pede uma coisa com a voz baixa e o bendito atendente faz questão de repetir em voz alta. Por exemplo, se você pedir remédio para hemorroida, o balconista vai dizer: “O QUE? HEMORROIDA?”, ou seja, farmácia é um local que você vai para passar vergonha. Daí você imagina a minha situação. Ir em uma farmácia comprar camisinha para um pau de 42cm e, ainda por cima, acompanhada por uma das pessoas mais decentes, discretas e calmas que eu conheço, Ino Yamanaka, que insistia que eu deveria comprar outras coisitas mais.

– Sakura, compre camisinha feminina e masculina. – Ino sugeriu. Se ela falou baixo? Não!

– Ino...

– Nem vem falar que você não vai transar com ele, porque vai sim, senhora! – A voz irritada. - Se não for, eu perco meu dinheiro.

– Mas, Ino, eu tenho certeza que na hora H, se tiver uma hora H, eu vou desmaiar de tanta vergonha! – Ainda tentei argumentar, mas com a Ino é realmente difícil.

– Desmaiar porra nenhuma, escolhe logo a bendita camisinha!

– Ino! – Corei, tapando sua boca com a minha mão. – Cala a porra da boca! Está me fazendo passar vergonha! – Eu falava em tom baixo, tentando soar ameaçadora.

– Só porque vai comprar camisinha? Quem nunca fez isso? Coisa mais normal do mundo. – Deu de ombros após se livrar de minha mão.

– Ino!

– Tá... Eu entendi! Vou falar mais baixo.

– Agradecida.

– Oi, boa tarde, em que posso ajudar? – A farmacêutica apareceu no balcão ao nosso lado que nem um fantasma, em seu crachá tinha o nome “Mirys”.

– Oi, boa tarde. – Sorriu a Yamanaka, e era um típico prelúdio para merda, mas não adiantaria tentar impedir. – Você tem camisinha masculina onde caibam 42cm de pura testosterona?

– Desculpa, você disse o que? 42 centímetros? Mesmo o cara sendo um anão, ainda acho melhor investir em uma fantasia.

– Não, mulher, é 42 de bilau mesmo. É porque minha amiga aqui vai experimentar tudo isso só pra ela, então, o que sugere? – Ino continuou, se escorando no balcão na maior e, enquanto eu procurava um local pra enfiar minha cabeça, eu também pensava no melhor jeito de matar a Porca. Ela consegue fazer qualquer pessoa passar vergonha, até o Naruto ou o Lee, que já fazem isso por conta própria.

– Mas é um cavalo? Melhor levar pílula também porque vai acabar rasgando a camisinha. – A farmacêutica sugeriu. – E lubrificante é sempre bom, mas, nesse caso, é mais do que essencial.

– Amiga, leva Hipoglós. – Ino me olhou por cima do ombro.

– Olha, eu sugiro que proteja suas pregas porque anal com 42cm... Tu vai morrer, garota. – A Mirys parecia ser do mesmo tipo que minhas amigas, que ótimo. Nem preciso comentar que eu parecia um tomate observando a conversa das duas. – Eu acredito que vocês podem levar do tamanho extra, tranquilo. Com certeza, não vai ficar maior que o pênis do rapaz. – Ela mostrava algumas para Ino e a loira analisava atentamente cada uma.

– Quanto a espessura, podemos levar de todas, Sasah. Ou você sabe se o Sasuke perde ou não sensibilidade com a normal? – Oi? Ela realmente estava esperando uma resposta?

– Eu..eu não sei. - Fiquei desconcertada.

– Oxe, é a primeira vez com os 42? – Mirys perguntou com os olhos arregalados.

– É a primeira vez da vida dela. – Ino respondeu e eu a olhei com raiva.

– Minha nossa, usa Xilocaína, garota! 42cm é como se você estivesse parindo pra dentro. - Divino, sou motivo de gozação até pra atendente. Ino ria da minha cara que deveria estar horrorizada. Já imaginou um meteoro caindo na cabeça de sua melhor amiga? Eu estou fazendo isso no momento e seria uma cena belíssima.

– Certo, nós vamos levar duas de cada marca, das duas espessuras. – Se decidiu. – Me dá um Hipoglós também e... Sakura, você tem alergia a lubrificante à base de silicone? – Ela se virou pra mim outra vez, me fazendo corar mais do que eu já estava.

– Como é que eu vou saber? – Respondi entredentes.

– Acho que à base de água é melhor, nesse caso. – Mirys deu as costas, procurando o lubrificante.

– Amiga, acho bom procurarmos uma cadeira de rodas também. Nunca se sabe, né? – Ela sorriu para mim, na maior cara de pau. Percebi que uma senhora nos encarava enquanto Ino pegava tudo quanto era possível de preservativo que via pela frente. Por que será que sempre tem uma velhinha nos encarando quando fazemos coisas constrangedoras? Parece que elas imaginam o que a gente está pensando, é como quando vamos à Igreja e sempre tem uma criança que nos encara como se soubesse de todos os nossos pecados. – Sakurita! – Ino berrou histérica, chamando a minha atenção e de mais umas três pessoas que estavam no estabelecimento.

– Que é, porra?

– O que você acha de camisinha com sabor? Essa de menta parece ser interessante... Olha! Tem as que brilham no escuro. – Ela falava toda empolgada. Camisinhas que brilham no escuro? Não obrigada, eu ia me sentir transando com uma espada Jedi. Imagina se dissessem ao Sasuke: “Que a força esteja com você!”? Eu seria cortada em um plano sagital perfeito.

– Ino, vamos logo com isso, não me importo com cor, nem com sabor!

– Ah, chata! – Revirou os olhos. – É a sua primeira vez e, como a amiga que mais te ama, quero que seja memorável.

– Ela vai trepar com 42cm, com certeza será memorável. – Disse a Mirys, me fazendo querer evaporar dali.

– Gente, vamos esquecer esse detalhe... – Suspirei. – Só por uns minutos.

Ino passou os olhos pelas prateleiras e sorriu ao mirar um ponto específico, indo pegar seja lá o que fosse me fazer vergonha dessa vez.

– Sakura, o que acha de absorvente pós parto? – Ela enlouqueceu, só pode. – Afinal, não sabemos o tamanho do rombo que ele vai fazer, não é?

– Sim, sabemos. – Mirys suspirou dramaticamente. – 42cm de comprimento e sabe-se lá o diâmetro dessa coisa. – Então, de repente, ela se virou para mim. – Vem cá, são 42 duro ou mole?

Eu cobri meu rosto com as mãos depois dessa, com minha lista de vítimas aumentando.

– Mirys, tem vaselina? – Ino indagou. Mano? Era a minha primeira vez e ela estava tomando a frente!

– É sério que você pretende fazer anal? – Mirys arregalou os olhos. Incrível como atendentes de farmácia não conseguem ser discretas... Teve um casal que me olhou dos pés à cabeça. Que vontade súbita de me jogar na frente de um carro, de propósito dessa vez.

– Eu não sei o que pode acontecer na hora.

– É a primeira vez dela, tem que ser completa!

– Menina, teu juízo tá lá nas pregas do fiofó, né? – A atendente colocou a mão na cintura e me olhou como se eu fosse uma demente. – Esse negócio já dói com um pinto normal, imagina com um mutante desses. - Meu Deus! Eu juro que vou matar a Ino, porque ela me faz passar por cada coisa... Com uma amiga assim, eu não preciso de inimigas! – Bem, isso é tudo! – Falou a farmacêutica. Ainda bem! Já estava vendo a hora de minha cabeça derreter de tanta vergonha. – O caixa é logo ali.

Tá de sacanagem! Vou ter que passar vergonha no caixa também? Não! O que eu fiz de errado, Deus? Chegando ao caixa, a atendente ficou nos olhando de esguelha enquanto passava os produtos. No mínimo estava pensando que fogo todo era esse meu.

– Sakura, compra Halls preto. – Ino sugeriu, apontando para os pacotinhos de bala logo ao lado.

– Verdade! – Peguei o bendito Halls e entreguei à atendente. Nada melhor que um doce após toda essa humilhação.

– A Karui disse que ele gosta de boquete após chupar Halls preto. - Agora eu juro que mato mesmo a Ino. Minha cara já estava lá no chão e meu rosto completamente vermelho. Depois dessa, a atendente me encarou e balançou a cabeça no sentido negativo. Após Ino pagar e pegar a sacola, eu saí bufando da farmácia. Não o bastante, pude ouvir o grito daquela farmacêutica louca:

– Tchau meninas, protejam a pregas de vocês e voltem sempre!

Jamais voltarei àquela farmácia, nunca passei tanta vergonha em menos de uma hora. “A Karui disse que ele gosta de boquete após chupar Halls preto.” As palavras da Ino ecoavam em minha mente de forma medonha. Cara, se a Karui já botou a boca ali, definitivamente, me recuso a fazer o mesmo! Argh, que horror! Não consigo nem imaginar aquela vadia enfiando aqueles 42cm de puro tesão goela abaixo. Sim, pois a garganta profunda dela deve ter ido parar no estômago.

Estávamos virando a esquina quando encontramos Tenten na rua e óbvio que ela veio falar conosco e nos acompanhou. Fomos conversando no caminho de volta para minha casa.

– Então, Sakura, está bem prevenida? – A morena começou a rir, me fazendo querer tropeçar para dentro de um bueiro.

– Tem que estar, né? – Ino respondeu. – Não dá pra vacilar, vai que nasce um mini Sasuke superdotado?

– Ino! - Voltei a ficar vermelha. - Todo mundo sabe que preservativos são indispensáveis nessas horas.

– Pomada pra assadura também, né? – Ino começou a rir, arrancando gargalhadas de Tenten também. Maldita!

– Será que o Sasuke é bom no sexo oral? – Indagou Tenten. Cristo, como eu iria saber se Sasuke manja dos paranauê ou não?

– Tem que saber, né? – Ino falou tranquila, como se estivesse falando do tempo. – Homens têm que saber, afinal, essa é a função deles no mundo, não é?

– Ah, mas nem todos sabem. – Tenten deu de ombros. É sério que elas tão conversando tão naturalmente sobre sexo oral? – Tem uns que travam, sabe, não conseguem relaxar a porcaria da língua.

– Verdade. – Ino soltou um suspiro alto. – Parece um pica-pau com Parkinson - Nesse momento eu não sabia se imaginava a cena ou me jogava da ponte.

– Ah, chega disso! – Bufei. – Quero ir logo para a segurança do meu lar, longe de vocês.

– Não, senhora! – Ino falou toda autoritária. – Nós vamos ao Sex Shop agora!

– O que?!

– Ideia aprovada! – Tenten ficou eufórica e tirou o celular com capa de oncinha de dentro da bolsa. – Vou passar um Whats para as meninas, todas temos que ir juntas. Esse momento precisa ser épico.

– É, com certeza será um momento épico... – Murmurei a contragosto.

(...)

Eu estava sentada, encarando as costas de minha amiga loira sem noção que olhava atentamente as fantasias penduradas ali, e tudo o que eu conseguia pensar era em alguma maneira de torturá-la e depois matá-la. Hinata estava sentada ao meu lado, bastante vermelha. Assim como eu, a pobrezinha foi forçada a vir. Já Temari, Tenten e Manu olhavam algumas coisas também, e Karin estava buscando coisas que fossem para ela porque ainda não havia desistido da competição.

Suspirei, minha tarde estava sendo péssima.

– Sakura, será se ele gosta de fantasias? – Ino perguntou, sem desviar os olhos dos trajes.

– Como eu vou saber, Ino?

– Como vocês fazem medicina, acho que uma fantasia de enfermeira vai cair super bem, você vai ficar muito sexy! – Ela me mostrou algumas, uma mais vulgar do que a outra.

– Ino, vamos embora, por favor! – Choraminguei.

– Não mesmo! Porque aí você vai com calcinha dos Ursinhos Carinhosos, ele brocha e você não sabe o porquê! – Falou irritada, jogando as fantasias sobre mim.

– Ah, mas não precisa ser algo excitante, ele vai tirar mesmo! – Eu não acredito que falei isso!

– Você está certa, Saky! – Finalmente, fui ouvida. Quase fiquei de joelhos para agradecer. – Você vai sem calcinha. – Sorriu sacana.

– É o que?! Não mesmo, nem pensar!

– Ai, larga de ser sem sal! Que tal uma roupitcha da Mulher-Gato? Vai que ele gosta de quadrinhos.

– Olha só o que eu achei! – Olhei para Temari e ela segurava um chicote. Suspirei. – Cara, você perderá o cabaço com dignidade! – Fez um movimento e o chicote estalou no ar. – A cara da dominação, a cara do poder!

Sakura dominatrix? Eu nem consigo ver os dildos sem ficar com chineladas vermelhas nas bochechas!

– Leve algemas, amiga. – Manu mostrou um par de algemas felpudas na cor rosa.

– Nossa, o Shika é super preguiçoso, eu nem preciso prendê-lo. – Tentei não imaginar a Temari dominando o Shikamaru, coitado, morro de pena dele.

– O que acham, meninas? – Karin saiu de um trocador vestida de demônio.

– Muito vulgar. – Ino analisou e eu a olhei indignada, as roupas que ela me entregava eram todas daquele nível. – Sua cara, Karin! – As duas fizeram um high five e eu revirei os olhos.

– Alguém me mata! – Murmurei só para mim.

– Olha, Sakura! – Eu tive medo, mas virei para Tenten. – Acho que com esse dildo dá pra se ter ideia do que você vai enfrentar. – A morena me mostrou o objeto preto de borracha, grosso e comprido. Porra, aquilo era medonho demais! – O pau do Sasuke deve ser mais ou menos desse tamanho, quer ver se as camisinhas servem? - As atendentes do Sex Shop nos olharam. Para minhas amigas, não bastava falar coisas constrangedoras, tinha que falar em alto e bom tom.

– Pode falar mais alto, Tenten, a moça lá da farmácia não ouviu. – Silvei irritada e ela jogou aquele negócio na minha cara. - Que horror!

– Aqui tem calcinha comestível? – Ino perguntou para uma das funcionárias.

– Sim, aqui estão. – A loira foi logo me puxando até lá, que droga.

– E aí, amiga, você acha que o Sasuke gosta de que? – Ela perguntou, olhando as embalagens.

– Eu não sei, Ino...

– Então vamos levar de todos, né? – Foi pegando uma de cada sabor. – Sexo oral delicioso para ambos. - Bufei de raiva, passando minha mão por meu rosto. Hinata esfregou minhas costas tentando me acalmar e me levou para sentar de novo. Eu observava as meninas tão entretidas com cada acessório que fiquei completamente indignada! Meu Deus, e agora elas estavam comprando para mim.

– Olha que fofo! – Hinata pegou um cordão com algumas esferas.

– É bonitinho... – Concordei. Mas o que este colar estaria fazendo num Sex Shop?

– Acho que vou comprar pra mim. – Hinata realmente amou aquele cordão.

– Ah! Finalmente estão escolhendo alguma coisa! – Ino veio até a gente, segurando um vibrador. – Toma, Sakura.

– Eu não! Afasta isso de mim!

– É pra você ir treinando, pra quando chegar a hora dos 42, você estar preparada! – Ela colocou aquela coisa numa cestinha e colocou sobre o meu colo. – Quem diria, hein? Vai comprar bolinhas tailandesas, Hinata? – A loira lançou um olhar afrontoso para a Hyuuga.

– Eu achei este colar bonitinho... – Ela estava prestes a colocar no pescoço quando Ino resolveu abrir a boca.

– Isso é um item de masturbação, Hinata. – Falou entre risos. – Você, tecnicamente, enfia na sua vagina ou no ânus e essas bolinhas vão fazer movimentos aleatórios dentro de você.

– Ai, que horror! – Hina corou dos pés à cabeça e jogou o material lá pra puta que o pariu. – Eu vou embora!

– Hina, fica! Eu compro pra você! – Ino berrou enquanto seguia a morena e Temari veio até mim com um vidrinho na mão, puxou o meu pulso e jogou o spray.

– O que é isso?

– Cheira. – Respondeu com um sorriso. – É perfume. - Bem, se era só perfume, então não tinha nada demais em cheirar. Aproximei meu pulso de minhas narinas e inalei um cheiro leve e doce. Muito bom.

Ela se aproximou e falou num cochicho:

– Tá excitada?

– Que? – Me afastei, cobrindo minha orelha.

– Isso é um perfume sexual, ele dá um aroma viciante e te torna mais irresistível. Você vai usar no seu encontro. – Temari falou e colocou o vidrinho dentro da cestinha. Claro, tinha que ser! Nada que venha de um lugar desses pode ser normal.

– Nem a pau!

– Como você quer que ele te toque com seus perfuminhos com cheiro de bebê, Sakura? Ele vai se sentir um pedófilo.

Eu iria protestar a acusação dela, porém Tenten chegou eufórica com uns dadinhos nas mãos.

– Saky, olha isso! Vai ser perfeito para sua primeira vez! – Estiquei as mãos e ela me entregou os objetos. – Posições sexuais! - Por que eu ainda estendo as mãos? Arregalei meus olhos com uma cara de “Oh, meu Pai do céu!”. Tinha até 69 naquela droga, um Kama Sutra em dadinhos inocentes.

– Olha, amiga, você pode usar isso na bebida do Sasuke, é afrodisíaco. – Manu me mostrou dois recipientes, um de líquido e outro de pó.

– Eu não vou drogar o garoto, eu vou é embora também. – Se eu ficasse lá mais um segundo, iria enlouquecer.

(...)

Vocês pensam que minhas amigas não compraram tudo o que me ofereceram? Minha cama estava cheia de preservativos, lubrificante, anticoncepcionais e as coisas do Sex Shop. Ino analisava minhas bolsas para ver qual seria a mais espaçosa para caber melhor tudo. Apenas Karin não foi pra minha casa, algo sobre “manter a rivalidade".

– Eu não vou levar tudo isso, Ino. – Suspirei. – Na verdade, eu não vou levar nada disso.

– Claro que não, amiga. – Pegou as tais bolinhas tailandesas. Ela queria que eu levasse só aquilo? – Isso é da Hinata, o resto você leva.

– M-m-meu? – Hinata arregalou os olhos. – N-não joga isso pra mim!

– Ora, você disse que achou fofo e bonitinho. – Tenten lembrou.

– M-mas... – A Hina nem continuou. Assim como eu, sabia que não dava pra vencer as depravadas.

– Ino, acho que ela não precisa levar tudo. – Temari falou. Obrigada, Tema! – Acho que esse perfume ela só precisa usar, pode deixar aqui. – Obrigada por nada. Revirei os olhos.

– Os comprimidos ela pode deixar também... Ou não, pode ser que ela durma lá e esqueça de tomar. – Tenten se apressou e colocou os comprimidos em minhas mãos, segurando com força. – Não os esqueça!

– Acho que a fantasia pode ficar mais pra frente. – Dessa vez foi a Manu. – Quando ele vier pra cá.

– Verdade. – Ino pegou o vibrador. – Isso fica aqui também. Ok! Vamos começar a arrumar tudo! Vai tomar banho, Saky, que o seu moreno delícia chega em... – Ela sorriu sacana. – 1 hora e 42 minutos, se ele for pontual.

Quarenta e dois, quarenta e dois... Argh! Eu não quero mais saber desse número. Talvez só uma conferida de leve no Uchiha, mas depois chega.

(...)

Minhas amigas arrumaram a minha bolsa, e o que era de preservativo, lubrificante, calcinha comestível e afrodisíacos, elas colocaram tudo. Nem preciso dizer que não pude opinar na escolha de roupas e até isso se tornou uma confusão.

– Saky, querida... – Disse Tenten, tirando uma blusa azul transparente do meu guarda-roupa. – Sei que ela se usa com uma blusinha por baixo, mas você pode colocar só um top mesmo.

– O que? – Berrei. – Tá louca? Eu vou estar seminua.

– Sasuke vai tirar mesmo. – Ino deu de ombros. – Ai que arraso, usa essa calça de couro que ela é bem justinha! Daí você põe uma calcinha fio dental, super sexy, ou vai sem calcinha mesmo!

– Mereço. – Bati na minha própria testa. – Não quero ir parecendo uma vadia.

– Ela pode usar este vestidinho floral. – Hinata se pronunciou.

– Sakura, amor da minha vida. – Temari respirou fundo. – Você tem que estar poderosíssima, diva, maravilhosa! Nada de maquiagem nude, nada de calcinha bege, branca ou rosa e nada de vestidinho floral. – Hinata se encolheu.

– Isso mesmo! – Manu concordou. – Nossa amiga rosada tem que estar super fatal para endurecer os 42cm.

Por fim, acabamos -elas acabaram- por escolher uma saia de couro preta, justa e de cintura alta que não ia nem até metade das minhas coxas; uma camisa branca folgada, meio transparente, passada por dentro da saia, e fizeram questão que eu deixasse três botões aberto, quase arrancando minha mão quando fui fechar mais um. Ino insistiu que eu usasse um conjunto de lingerie azul marinho rendado que ela me deu em meu último aniversário, dizendo que homens gostam de lingerie azul; e um par de Ankle Boot preto.

Quanto a maquiagem, que também não pude opinar, usava lápis, rímel e delineador, com uma sombra em um tom de bronze mais escuro nos cantos, blush suficiente apenas para me dar uma cor, por eu ser muito branca, e um batom para tirar os lábios de defunto. Meu cabelo estava solto, ondulando até a metade das minhas costas, e, como as meninas o achavam bonito naturalmente, foi menos uma coisa para me atormentar. Não estava tão vulgar! A vulgaridade que tinha era o interior da minha bolsa. Desde que eu não abrisse aquilo, tudo estaria tranquilo.

18h42min... Argh! As meninas foram embora, a última a sair foi a porquinha.

– Pega ele de jeito, amiga! – Ela falou já do lado de fora e tive vontade de bater com a porta na cara dela. – Vai dar tudo certo!

– Tchau!

Depois de fechar a porta, fui me sentar no sofá da sala. Minha mãe ainda não tinha chegado do trabalho e meu pai estava jogando Paciência no computador, nem me olhou.

– Vai sair?

– Vou, pra casa de um garoto! – Tentei chamar sua atenção.

– Divirta-se! – Revirei os olhos.

– Eu vou estar sozinha com ele. – Tentei novamente.

– Umhum! – Sério?

– Eu vou transar com ele. – Última chance.

– Sei... – Ele riu. Porra, nem meu pai acredita que sou capaz de seduzir alguém?

Bufei e fiquei acompanhando os movimentos dos ponteiros do relógio na parede, nervosa. Depois da vergonha toda que passei durante o dia, tomara que eu consiga ao menos um elogio. 19 horas! Ouvi uma buzina... Ah, meu Deus! Levantei, trêmula, as pernas bambas, meu coração acelerado, e as mãos que suavam sobre a alça da bolsa vermelha. Respirei fundo, tentando me acalmar... Não funcionou, então fui do jeito que estava.

– Tchau, pai! – Disse antes de fechar a porta, vendo-o dar apenas um aceno.

Tranquei a porta e me virei para o carro parado, olhando o dono dele que estava lindo de morrer com aquela camiseta branca, calça jeans e um Vans preto. A velocidade que meu coração batia não era nada saudável e, se a distância não fosse curta até o carro, eu teria caído no chão por causa das minhas pernas instáveis. Parei de frente para o moreno delícia e ele simplesmente abriu a porta do carro para mim. Mano, além de lindo, ele também é um cavalheiro. Quase derreti de tanta emoção!

Ele entrou no carro e deu a partida, dirigindo tranquilão pelas ruas de Konoha. Inconscientemente, cruzei as pernas e me recostei confortável no banco do carro. Pela minha visão periférica pude vê-lo olhar pra mim. Não acredito! Funcionou? Ele me olhou?

– Você está... bonita! – Alguém me abana que o clima esquentou muito agora!

Mas a inteligente aqui não fez absolutamente nada! Eu apenas o encarei boquiaberta e fiquei lá, paradona, com os olhos estáticos e a boca semiaberta, até chegarmos ao prédio que ele mora.

Senhor, eu estava apenas a alguns minutos de experimentar os 42 centímetros de Sasuke Uchiha! Como as meninas diriam? Se joga nos 42!


Notas Finais


Não nos matem por não ter hentai no carro kkkkkk'
E aí, gostaram? Alguma dica? Crítica?


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