1. Spirit Fanfics >
  2. Desafio dos 42 >
  3. Especial: A primeira vez por Sasuke Uchiha

História Desafio dos 42 - Especial: A primeira vez por Sasuke Uchiha



Notas do Autor


Dissemos que ia sair ontem de noite, mas não deu certo postar devido a problemas com internet e computadores -42 conspirando contra a gente- e estamos postando só agora!!
42 mil perdões =/

Enfim, aproveitem o especial =D

Capítulo 12 - Especial: A primeira vez por Sasuke Uchiha


Depois de voltarmos da fazenda do tio Madara, levei Sakura para casa. Entramos e ela já me guiava para a escada.

– Pra onde vocês pensam que vão? – o pai da Sakura, que aparentemente estava distraído enquanto assistia televisão, virou a cabeça de uma forma que até a menina do Exorcista sentiria inveja. Chupa, Regan!

– Er... – Sakura ficou toda desconcertada, tomara que arranje uma ótima desculpa, pois o pai dela pareceu não ter gostado da ideia de que estávamos indo de fininho para o quarto dela. – Precisamos fazer um trabalho da faculdade.

Boa! Não é à toa que é a primeira da turma... Mas o pai dela não pareceu ter se convencido, por mais convincente que a rosada tenha sido.

– Sobre...? – ah, qual é, pra que tanta desconfiança? Se eu tivesse a cara de doido do Itachi, eu até entenderia, mas por que desconfiar de mim?

– Anatomia. – juro que não foi minha intenção, eu somente pensei alto na hora que minha mente pervertida começou a agir. Como castigo, recebi um belo de um pisão no pé. – Ai! – Sakura pode ter o pezinho pequeno, mas aquilo doeu.

– Anatomia, é? – Kizashi perguntou retoricamente e meu sangue gelou. Mas ele simplesmente deu de ombros. – Tudo bem então. Podem ir. – sério que o Sasuke Jr. escapou da morte? O meu sogro simplesmente voltou a olhar para a televisão. – Mas bem que poderiam ter voltado um pouquinho mais cedo. Sabem que horas são? 13h42min – por que será que isso não me surpreendeu? Esse número é maldito, tenho certeza disso! Infelizmente não contive um riso e Sakura percebeu. Qual é, até que foi engraçado, principalmente a cara de desgosto que ela fez.

– Vamos, Sasuke. – ela foi subindo as escadas e é claro que eu, o digníssimo namorado, fui atrás.

Entramos no quarto dela, assim que a rosada se virou para trancar a porta, eu a abracei pela cintura e cheirei seu pescoço, sentindo o cheiro doce e agradável do seu perfume. Ela ficou arrepiada, eu senti isso.

– Sasuke... – ela suspirou meu nome, abraçando meus braços. Sakura se virou para mim e selou nossos lábios de maneira gentil e carinhosa, desprendendo-se de mim para ir sentar em sua cama.

Claro que eu não ia ficar lá, parado feito um poste, então fui me sentar ao seu lado. Foi quando um torturante silêncio reinou entre nós. Ela parecia meio tensa e ia cantarolar algo, mas se conteve. O que ela está pensando? Ah não, não aguento esse silêncio me matando, sou homem e preciso de atitude!

– Então... – pigarreei e ela me olhou. – Hoje não foi um dia tão perfeito assim. Desculpe... – abaixei a cabeça envergonhado, por que todos os nossos encontros têm algum desastre? Será que é a maldição dos 42? Só pode ser... Ou então é a maldição da farmácia...

– Não precisa se desculpar. – ela riu e segurou em minhas mãos. Que fofa! – Até que hoje foi bem divertido. – sorri de canto e me lembrei do cavalo, das abelhas, da minha blusa manchada de rosa, da rã no banheiro... Claro que foi divertido. – Pelo menos temos várias histórias para contar aos nossos filhos. – ela riu e eu entrei em pânico. Acho que sou muito novo pra pensar em filhos, assim como ela. Porra, ainda nem tirei o lacre! Sakura tapou a boca com as mãos, como se estivesse arrependida do que falou. – D-digo... – ela gaguejou e ficou vermelha, ficou envergonhada e abaixou a cabeça.

Não pude deixar de achar graça, eu não estava bravo, apenas surpreso. Levantei seu queixo com meu dedo indicador, forçando-a a olhar em meus olhos ao mesmo tempo que eu me perdia naquele belo par de esmeraldas.

– Você fica tão linda corada. – o comentário simplesmente escapou, mas foi a minha deixa para lhe roubar um beijo. Fui aproximando nossos rostos aos poucos. – Eu ainda mal posso acreditar que você é minha... Só minha. – então, a beijei.

Delicada, Sakura segurou em meu rosto com as mãos, tornando nosso beijo mais intenso e gostoso.

Com uma mão apoiada no colchão, a deitei gentilmente enquanto ainda a beijava. Ajeitei suas pernas na cama, eu queria deixá-la confortável, fiquei mais perto dela e passei a acariciar seu rosto, sentindo a sua pele macia nas pontas dos meus dedos. Terminei nos lábios, contornei-os com o dedo indicador e parei no lábio inferior, puxando-o para baixo com delicadeza. Deixei meus lábios entreabertos e prendi seu lábio inferior com os dentes. Claro que eu tive que tomar cuidado para não parecer rude ou bruto, tentei ser o mais gentil possível nessa troca de carinhos. Puxei-o um pouquinho com os dentes e finalizei chupando-o de maneira gentil. Não abri mão do contato visual, nossos olhos estavam fixos um no outro, eu podia ver que ela estava gostando e isso me alegrou.

Senti meus pelos se arrepiarem quando Sakura passou a mão pelas minhas costas, aquilo foi ótimo, mesmo que ela parecesse meio receosa. Mas não a culpo e jamais exigiria muito dela, não vou obrigá-la a nada, jamais.

Subi na cama devagar, deixando um joelho de cada lado do corpo dela, eu estava indo bem até o momento, será que consegui camuflar meu nervosismo direitinho? Espero que sim.

Joguei meus sapatos no chão e nos afastamos. Droga, ela percebeu, viu estampado na minha cara o quanto eu estava nervoso. Estaria pensando que eu sou um idiota que não consegue controlar o nervosismo e a timidez? Realmente, estava difícil.

Ela desviou o olhar para a sua mão, que ainda se encontrava no meu rosto. É, não sou o único envergonhado aqui. Mas ela é mulher, então é mais aceitável que esteja tímida. Como ou vou fazê-la relaxar se estou na mesma situação?

Ok, calma Sasuke... Respira fundo, você vai sobreviver...

Não, eu não vou sobreviver, vou ter uma parada cardíaca antes mesmo de concluir isso... Espera, eu não sei nem se a Sakura tá preparada, nunca conversamos sobre nossa primeira vez... Droga, eu devia estar mais vermelho do que quando fui pra praia e não passei protetor.

Fiz menção de sair, mas fui impedido pela voz de minha namorada.

– Espera... – ela murmurou baixinho, então eu não me mexi. Sua mão, que estava trêmula, foi até a gaveta do criado mudo e começou a vasculhar lá dentro. Fiquei me perguntando o que ela queria. Para a minha total surpresa, Sakura me mostrou um pacote de camisinha. Ok, ela realmente quer transar, mas estava tão nervosa que eu me perguntei se o melhor a fazer seria ou não adiar esse momento para quando estivéssemos mais calmos. Se bem que, acho que não tem como se acalmar num momento assim. – P-pega. – ela gaguejou, esperava que eu pegasse a camisinha.

Eu devia estar parecendo a cabeleira do pica-pau, totalmente vermelho. Mas fiz o que ela esperava, peguei a camisinha que, graças a Deus, não brilhava no escuro. Se bem que seria divertido ter meu próprio Sabre de Luz... Não, não... Ideia ridícula.

– Tem certeza? – indaguei receoso, não quero que ela se arrependa depois.

– Sim. – quase não consegui ouvir, ela parecia tímida e ficava fofa daquele jeito. Só que isso me deixou extremamente receoso.

Levei minha mão direita até seu rosto, colocando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha.

– Como quiser, princesa! – beijei sua testa. Tudo bem, Sasuke, é a primeira vez da garota, você precisa ser fofo, romântico, delicado... Seja um príncipe encantado para ela... Infelizmente também é minha primeira vez e eu não tenho experiência alguma com isso. Ótimo, espero não estragar tudo.

Deixei o pacotinho azul de lado, tirei coragem sabe-se lá de onde, e levei minhas mãos até a barra de sua blusa, Sakura fechou os olhos enquanto eu tirava aquela peça de roupa. Chegando na altura de seus seios, parei ali mesmo, me perguntando se era o certo a fazer. Ainda de olhos fechados, Sakura fez um sinal positivo e eu prossegui. Com sua ajuda, retirei a blusa que foi jogada no chão mesmo.

Linda, maravilhosa, perfeita... Eu ainda nem tive a visão do seu corpo totalmente nu e já estou babando... E agora, o que fazer? Vou parecer um tarado se tirar seu sutiã? Mas nossa intenção era transar, ou seja, aquele sutiã teria que ser retirado. Ah, mas como eu faço isso? Seja homem, Sasuke!

Antes que eu tomasse alguma atitude, Sakura segurou em minhas mãos que estavam trêmulas como as suas, e soltou um suspiro alto antes de levá-las até seus seios. Essa atitude me surpreendeu e eu gostei demais, afinal, sexo é feito entre duas pessoas, então não depende somente de mim.

Os seios medianos cabiam perfeitamente em minhas mãos e eram macios, mesmo estando cobertos pelo sutiã que eu me torturava para tirar. Ela me olhou com certa expectativa, estava esperando uma atitude minha, tenho certeza! Então, mexi meus dedos, acariciando a região. Sakura gemeu e jogou a cabeça para trás, sinal positivo, Sasuke, está indo bem.

Percebi que o abotoador do sutiã ficava na frente, aproveitei para desabotoa-lo e consegui logo de primeira! Bem devagar, abri a peça íntima, expondo aqueles seios lindos, durinhos, redondinhos... Enfim, perfeitos e meus! Sakura me ajudou a tirar o sutiã todo, ele voou para o abajur.

– Sasuke... – ela sussurrou meu nome, aquilo foi como um sinal de que queria que eu, novamente, tomasse alguma atitude. Bem, ela estava com os seios à mostra, então...

Ainda inseguro, levei meus lábios até seu seio esquerdo e prendi o bico com a boca. Passei a língua por ali e ouvi gemidos baixos, sinal claro de que eu fazia a coisa certa, já que não me pareciam gemidos de dor. Muito pelo contrário.

Fui mais ousado e passei a mão pela barriga dela, subi até chegar no seio direito e o apertei enquanto chupava o outro. Aquilo era bom.

Senti um arrepio quando suas mãos foram direto para o meu cabelo, acariciando os fios de uma forma que eu adoro.

Percorri pela sua clavícula, mordi chupei... Fiz a festa ali, e fodam-se as marcas que poderiam ficar, é só ela usar maquiagem depois.

Mais à vontade com a situação, levei minhas mãos até o feche de sua calça jeans, abri o zíper e dei uma pegada bastante ousada na região. Sakura não reclamou, então tá beleza!

Agarrei o cós da calça e puxei com um pouco de força, descendo sua calça junto com a calcinha até o meio de suas coxas. Isso é que é matar dois coelhos com uma cajadada só! Aprendam.

Ela acelerou a respiração. Será que fui muito rude? Calma, Sasuke, não mela as coisas, não assusta a moça...

O desejo tomava conta de mim e o Sasuke Jr. estava acordado e doido para entrar em ação. Eu a queria, desejava... Sakura seria minha.

Ela remexeu o quadril, como se pedisse para eu terminar de tirar suas roupas. Mas antes eu precisava me livrar das sapatilhas. Com meus pés, tirei as sapatilhas dela e joguei no chão, foi bem fácil, já que não precisava desabotoar. Sakura levantou um pouco o quadril, o que facilitou muito na hora de terminar de despi-la, momento muito aguardado por mim. Só espero que, na nossa próxima transa, ela coloque uma saia.

Ela suspirou, olhou em meu rosto e sorriu.

– Não é justo... Apenas eu ficar sem roupa.

Sakura foi bastante ousada ao querer que eu me despisse logo, então, lancei um sorriso sacana.

– Também acho. – minha voz estava carregada de desejo, não dava mais para disfarçar.

Tratei de me livrar da minha camisa, joguei para qualquer lugar e ela foi parar em cima da escrivaninha. Percebi que Sakura estava me encarando com uma cara de tarada, principalmente quando ela mordeu o lábio inferior. Achei aquilo sexy e sorri de canto. Estávamos perdendo a vergonha e isso era ótimo.

Também me livrei rapidamente da calça e, quando estava somente com a cueca box vermelha, notei que Sakura olhava para o Sasuke Jr. que já estava querendo pular pra fora dali. Ok, ela estava encarando demais e eu comecei a ficar com medo... Se fiquei com vergonha? Morrendo! Sorri meio sem graça e Sakura percebeu.

Um pouco mais ousada, Sakura levou suas mãos, que agora já não tremiam, até o cós da minha cueca e puxou rapidamente. Acho que foi uma espécie de vingança pela forma como eu a despi.

Ela ficou vermelha e eu também fiquei, óbvio. Até então a única mulher que havia me visto pelado tinha sido a minha mãe -e a pediatra que tomou banho de xixi, mas podemos esquecer isso. Será que a Sakura ia arriscar fazer oral? Não... Talvez não, ainda era um pouco cedo pra ela fazer isso...

E quanto a mim, devia fazer? Bem, acho que seria o melhor a fazer, uma vez que Sakura não parecia totalmente relaxada e confortável com a situação. Argh! Eu acho que deveria ter seguido o conselho do Itachi e treinado numa laranja. E se a Sakura não gostar? Bem, já é tarde para lamentações, apenas aja, Sasuke!

Subi meu olhar por seu corpo. Ela era perfeita. Curvas delicadas e pernas pra lá de bem feitas, uma barriga lisinha que subia e descia devido as respiradas avançadas da Sakura. Ela encolheu um pouco o corpo com o rosto completamente vermelho. Droga. Eu estou sentindo minhas bochechas arderem mais do que pimenta malagueta! Quem mandou eu ter uma namorada tão bonita? Sakura, Sakura...

Beijei sua barriga e ouvi risadas gostosas, fui descendo enquanto abria gentilmente as pernas dela. Céus! Que eu não esteja fazendo besteira!

Ouvi um gemido baixinho quando encostei levemente com minha língua em seu clitóris. Mas foi um som que me atraiu...

Continuei lambendo sua intimidade e a sugando. Meu plano era fazê-la relaxar, espero estar conseguindo. Droga, por que não escutei as aulas de oral do meu irmão? Sasuke seu burro!

Após terminar de fazer o que eu estava fazendo, Sakura me olhou com um olhar de desaprovação, ela com certeza queria que eu continuasse. Sorri de canto com a resposta positiva. Isso! Toma, Itachi! Não preciso de você!

Abocanhei novamente o seio dela, agora o direito e estimulei o esquerdo com a mão. Levei minha mão livre à intimidade dela, massageando o clitóris.

Senti que Sakura ficou tensa abaixo de mim. Beijei seu pescoço de várias formas.

– Relaxa... – sussurrei em seu ouvido.

Eu passava meus dedos pelo clitóris dela sem rumo até achar sua pequena entrada, que se encontrava molhada. Afundei dois dedos naquela região e a penetrei. Minha namorada respirou fundo de prazer. Ela era apertada. Fiz alguns movimentos para que ela sentisse prazer, e com o tempo, fui tomando jeito da coisa. Afundei mais firmemente os meus dedos em sua intimidade enquanto dava atenção para os seios dela. Ela arfava em minha orelha, isso me excitava ainda mais. E meu companheiro de guerra já implorava para sair e entrar em uma caverna! Ignorem a piada ridícula!

Ainda com o dedo dentro dela, senti sua intimidade massagear meu dedo. Será que ela já estava relaxada suficientemente?

Retirei meus dedos de dentro dela e peguei o pacotinho de preservativo e abri. Claro que tive que relembrar algumas aulas, eu nunca tinha colocado uma camisinha, sabia só na teoria e não queria passar vergonha na frente da minha namorada. Será que ela reparou a minha falta de jeito? Espero que não.

– Er... Tem certeza disso? – indaguei, se ela quisesse desistir da perda do seu hímen, ainda estava em tempo.

– Sim. – a rosada falou convicta – Eu quero.

Ela sorriu e eu retribuí o gesto, não queria parar depois de ter chegado até ali. Tentei acalmá-la ao mesmo tempo que tentava me acalmar, mas meu coração parecia querer saltar pela boca.

Me posicionei entre suas pernas que foram abertas até onde ela se sentiu confortável para fazê-lo.

Sakura arfou enquanto eu pressionava o Sasuke Júnior, fazendo a cabeça entrar na intimidade dela. Ela apertou os lençóis da cama, não era novidade que estivesse sentindo dor e eu, como o macho da relação, precisava ir com cautela. Não quero esfolar a menina.

– Ah! – ela gritou de dor, mas encostei meus lábios nos dela, na intenção de abafar aquele grito doloroso. Também me doía ouvi-la gritar assim, e por minha causa...

– Shhhh... – sussurrei contra sua boca. A sensação também não era boa pra mim, eu devia estar fazendo uma careta horrorosa – Apertada... – resmunguei, mas acho que ela nem ouviu. Era uma estranha sensação de aperto e eu sei que estava doendo mais nela do que em mim. – Não... Não esqueça do seu pai... Lá em baixo. – ela assentiu e seus olhinhos lacrimejaram, foi como uma facada no meu coração, mas ia doer muito mais uma facada dada pelo pai dela no meu amiguinho.

Fiquei parado para nos acostumarmos com a nova sensação, a dor ia passando aos poucos e era quase uma tortura permanecer imóvel. Senti que ela se remexeu um pouco, aquilo me soou como um "Pode prosseguir".

Comecei a fazer os primeiros movimentos lentamente, ainda era desconfortável e um pouco doloroso, mas nada insuportável. Notei que Sakura também sentia algum desconforto, por isso fui bem devagar no início, minha intenção nunca foi machucá-la, de maneira alguma.

Ela era muito apertada, o que não me admira, já que é virgem... ou era... Enfim, fiquei com medo de ver o Sasuke Jr. todo esfolado quando acabasse.

Sakura jogou a cabeça pra trás e arqueou as costas, o prazer estava começando a dominar seu corpo assim como fazia comigo.

– Sasuke... – ela gemeu e eu fui aumentando a velocidade dos movimentos, se ela sentisse dor, era só mandar parar.

– Argh, Sakura... – gemi baixinho em seu ouvido e a senti ficar toda arrepiada.

A rosada arranhou minhas costas, provocando um arrepio instantâneo. Aquilo foi bom.

Para facilitar as estocadas, levantei sua perna direita, prendendo-a em meu quadril.

Não dá para explicar a sensação de ter aquele corpo tão lindo e pequeno próximo ao meu daquela maneira. Deixei o prazer me levar e foi como se todas as dores que eu sentia tivessem sido anestesiadas, eu só tinha sensações boas. Nem as unhas de Sakura arranhando fortemente as minhas costas pareciam causar dor, é realmente uma coisa indescritível.

Senti quando Sakura gozou e eu também já estava quase lá. Não demorou muito para que eu saísse completamente de dentro dela e desse uma última estocada, mais forte dessa vez, e Sakura nem reclamou de dor, parecia estar tão anestesiada quanto eu.

Suado e exausto, caí ao seu lado na cama. Foi quando o cansaço tomou conta de mim. Retirei a camisinha usada, que estava levemente suja de sangue -pois é, rosada, adeus hímen- e joguei no chão mesmo.

Espero, sinceramente, que Sakura tenha sentido tudo o que eu senti. Afinal, foi bom pra caramba.

Abracei a rosada, puxando-a para pertinho de mim, gosto de ficar abraçado com ela. Beijei seu pescoço e ela arfou. Gosto disso.

– Você é tão cheirosa. – murmurei baixinho, adoro o cheiro dela. Sakura puxou meus cabelos e pendeu a cabeça um pouco para o lado, deixando a pele macia de seu pescoço totalmente exposta para mim. Eu estava beijando loucamente aquele delicado pescoço e Sakura parecia gostar disso. Eu beijava, lambia, mordia à vontade enquanto ela gemia baixinho.

Mas, nada é tão bom que não possa piorar. Enfim, eu estava adorando aquela sessão de beijos, até a rosada querer me interromper.

– Você ouviu isso? – Sakura sussurrou no meu ouvido, parecia muito nervosa.

– O que? – eu estava ocupado demais enquanto fazia carícias nela. Poxa vida, eu só queria ficar agarradinho com ela, será que é crime? – Não ouvi nada.

Levei minha mão até sua cintura e a ouvi suspirar.

– Sasuke, sossega o facho, nós acabamos de transar. – murmurou e eu me arrepiei todinho. Meu Deus, como essa mulher consegue fazer isso comigo?

– É que você é muito gostosa, Sak... – eu sequer terminei de falar.

Ouvimos um barulho vindo da porta. Merda! Seria meu sogro? Não... Não... Aqui jaz Sasuke Júnior...

Mais um barulho... Parecíamos duas estátuas, o medo tomava conta de mim, iam nos pegar no flagra...

Viramos a cabeça em direção à porta e vimos a maçaneta se mexer... Sasuke Júnior, eu te amo, meu amigo, foram bons momentos juntos...

– Que merda! Se arruma! – Sakura sussurrou afobada, só não estava mais desesperada do que eu.

Levantei apressadamente, mas não encontrei minha cueca, droga! Onde eu joguei aquela porcaria? Da próxima vez que transarmos serei mais organizado.

Vimos a loira do oral entrar no quarto com os olhos fechados (obrigado, Senhor), com um sorriso vitorioso nos lábios e um grampo de cabelo na mão. Como assim? Essa menina é uma ninja!

Sakura se sentou na cama imediatamente, sequer se lembrou dos seios expostos.

– Ha, não vai ser uma porta que impedirá Ino Yamanaka de brilhar! – a maldita falou toda animada e abriu os olhos. Bem, ela nos encarou surpresa enquanto eu queria que a terra abrisse e me engolisse naquele exato momento. – Oh, meu Deus, não acredito! – falou surpresa, e olhou para Sakura. Foi quando a rosada se deu conta dos lindos seios à mostra e puxou o lençol para cobri-los.

Mas, como já está quase virando um bordão: Sempre tem algum filho da puta para estragar um momento perfeito! Aquela loira oxigenada me olhou e me lançou um sorriso malicioso (se eu fosse a Sakura, arrancaria os dentes dela. Mas não posso bater em mulher).

– Pode não ter 42cm, mas... Uau, faz a gente ter 42 tons de calor. – ela começou a se abanar, que porra é essa? Por que diabos aquela inconveniente não se joga pela janela? Seria uma cena linda de se ver.

Sakura me olhou e corou, juro que, inicialmente, não saquei o motivo, mas... Assim que olhei para baixo, percebi que... bem, é constrangedor... Ah, Senhor, qual foi esse pecado horrível que eu cometi? E agora, como eu ia olhar para a cara da Ino de agora em diante? Até alguns minutos atrás a única mulher que já tinha visto o Sasuke júnior era a minha mãe (e a pediatra), agora mais duas já tinham visto... Merda!

Me dando conta de que eu estava como vim ao mundo, peguei um travesseiro para tampar meu companheiro de guerra que estava exposto. Eu estava vermelho, como um tomate, de vergonha e raiva daquela criatura descolorida!

– N-não é isso que está pensando! – Sakura exclamou essa maldita frase que não engana ninguém. Ela queria que a Ino pensasse o que, que estávamos estudando o corpo humano? Isso não cola, principalmente quando a Yamanaka viu a camisinha usada no chão

– Tem razão. – aquela filha de uma égua parida pegou o celular e tirou uma foto da camisinha. Se eu esganasse a Ino, Sakura ia deixar de gostar de mim? – Eu não estou pensando em nada. – falou da forma mais sonsa possível. Odeio loiros! – Estou vendo. – ela sorriu sacana, que ódio! – E as garotas também. – aquela coisa inconveniente mostrou o celular, aberto no grupo do WhatsApp. Ela mandou a foto da camisinha usada para as amigas da Sakura! Que vergonha. – Ei, Testuda, as meninas não acreditaram, pos... Ué, a Hinata saiu do grupo... Posso mandar nude de vocês dois? – ela perguntou naturalmente.

Na bíblia diz que porcos são animais imundos, não é à toa que a rosada chama aquela coisa de “Porca”. Ela é o demônio encarnado!

– Claro que não! Agora, será que dá pra sair, porra? – Sakura gritou com ela. Isso mesmo, põe moral!

– Me chama só pra me expulsar... Vai acabar me perdendo assim. - Ino dramatizou enquanto saía. Não vai ser perda, vai ser livramento!

Ouvi a voz do meu sogro. Já era, lascou! Sasuke Jr., foi um prazer te conhecer, amigão... Mas, a gente sempre pode se surpreender. Ino se mostrou uma pessoa útil enquanto afastava o pai da Sakura. É, posso pensar em perdoar ela pela inconveniência.

Eu estava estático na mesma posição, cobrindo meu parceiro com o travesseiro e olhando assustado para a porta. Essa loira do oral é um ser desprezível. Se fosse lá em casa, Itachi não sabe arrombar portas. Mas ficaria soltando piadas até que a Sakura resolvesse cortar a garganta dele com o bisturi.

– Acho melhor você ir... – ouvi a voz da Sakura me tirando do transe. – A não ser que queira passar a tarde com a Ino soltando piadas. – nem fodendo.

– Hã? – olhei pra ela com cara de desentendido. – Ah, não, obrigado... – falei. – Sua amiga é mais inconveniente que o meu irmão... – acho que pensei alto. – Eu falei isso em voz alta? – ela riu. – Não quis ofender. – na verdade eu queria arrancar os olhos daquele ser maldito, chamado Ino Yamanaka.

– Aham, sei... – ela se levantou para se vestir.

Que corpo perfeito! Poderia passar o dia todo olhando, mas tenho um companheiro de guerra para manter. Preciso protege-lo do Sr. Haruno! Questão de vida ou morte!

Nos vestimos e peguei a camisinha, mostrando o objeto à Sakura. Aquilo não podia ficar jogado no chão. Já vim algumas vezes na casa dela, só subi essa escada no dia que dei o anel a ela.

– O banheiro é na porta da frente. – ela falou.

Assenti e saímos do quarto, entrei no banheiro para jogar o preservativo.

Sakura e eu estávamos descendo as escadas... Eu iria sair como se nada tivesse rolado. O que é meio impossível, já que nossas roupas estavam amassadas, nossos cabelos bagunçados e rostos vermelhos. Maldita seja, Ino Yamanaka!

– Já vai, Sasuke? Não quer assistir esse jogo comigo? Seu time vai perder! - Kizashi falou rindo.

Eu gelei, paralisei no canto que estava e me virei lentamente para olhar meu sogro, que estava sentado no sofá bebendo cerveja, com a loira infernal sentada ao lado dele, também bebendo.

– J-j-já. - olha nem gaguejei tanto.

– Estudaram muito? – ele perguntou.

– Ora, estavam estudando anatomia? – Ino perguntou.

– E-est-estudamos sim! – Sakura respondeu.

– Podiam ter aproveitado a privacidade para estudar reprodução na prática! – a loira deu de ombros. Maldita! Ela quer foder com a vida do Sasuke Jr.?

– Como assim? Está dizendo que minha florzinha deveria transar? – Kizashi nos olhou. – Só depois dos 30, eles já sabem.

– Ah, sim! Isso mesmo, Testuda, só depois dos 30! – Ino nos advertiu falsamente. Falsa! Só assim para os pais da Sakura aguentarem ela.

– N-nós estávamos apenas estudando! – falei.

– Se quiserem, posso estudar com vocês, posso dar várias dicas! Até as melhores posições para o conteúdo penetrar melhor em suas mentes! - como minha doce namorada pode ser melhor amiga dessa loira safada?

– Acho uma boa ideia, querida. Ino, você é uma ótima menina! - Kizashi falou agradecido. Inocente!

– Vou recusar sua ajuda, Porca! – Sakura esbravejou. Isso, não se corrompa com esse demônio loiro...

– Só quero que minha amiga tenha mais prazer quando for estudar... – esse sorriso doce fingido! Ela é tipo o Itachi... Entendo como a Sakura deve se sentir com a Ino.

Bem, acho que essa semana vou matar a Ino. Lógico que farei com que pareça um acidente ou suicídio!

Fomos para fora e ficamos nos encarando sem saber o que dizer. Fiquei com vontade de perguntar se ela me ajudava a matar a loira, mas me contive.

– Sonho com o dia que teremos um encontro decente e a sós... Realmente a sós. – Sakura disse. – Sem velhas taradas, Itachi, Ino, Naruto, nossos pais e idas ao hospital. – ela suspirou. Ela queria demais.

– Se você sonhar com a lua, as estrelas... Até uma galáxia... Acho que vai ser mais fácil para mim. – falei e Sakura riu. Ué, mas é verdade.

Acho que a vida resolveu foder com todos os nossos encontros. Mas, a gente aguenta.

– Eu te amo. – amo quando ela fala isso.

– Eu também te amo. – respondi dando um selinho nela.

Aprofundamos o beijo. Quando nos separamos, beijei a testa dela e fui embora.

Senti até um alívio quando entrei no meu carro e dei partida, por que? Bem, eu estava com um mal pressentimento, já que a loira do oral estava conversando com o meu sogro e ela é tipo uma mistura do Itachi com o Naruto, só que numa versão feminina. É, acho que nunca mais apareço na casa da Sakura.

Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que aquele foi um dos melhores momentos da minha vida. Podem me chamar de tarado, não me importo. Mas, foi como se tivéssemos nos tornado um só, foi uma prova de que nos amamos mesmo e que confiamos um no outro a ponto de chegar a tal nível de intimidade... Cara, eu tô muito gay falando essas "cabacisses", como diz meu irmão, mas é a verdade.

Não vou mentir, foi estranho no início, tanto para mim quanto para ela. Me doeu o coração quando a vi com os olhinhos arregalados e um pouco vermelhos, eu sabia que ela sentia dor, mas aquilo foi inevitável... Pra mim também não foi muito confortável.

Só que as coisas aconteceram naturalmente e logo nosso desconforto foi deixado de lado, dando espaço para uma sensação ótima e um momento que ficará guardado com carinho na minha mente.

Cheguei em casa morto de cansado, eu nunca pensei que sexo cansasse tanto, eu só pensava em me jogar na minha cama e hibernar como um urso.

Mas, porém, todavia, contudo, entretanto... Sempre tem alguma coisa -no meu caso, alguém- para atrapalhar nossos planos e jogar nossa felicidade pela janela após uma linda sessão de tortura. Quem estava jogado no sofá da sala, com uma cara de cu, enquanto assistia desenhos animados? Acertou quem respondeu Itachi!

– Olha, quem é vivo sempre aparece... – ele falou sem ao menos retirar os olhos da televisão. Itachi não comia nenhuma besteira enquanto assistia, sinal claro de que a mamãe já tinha se livrado dos salgadinhos.

– Cadê o papai e a mamãe? – indaguei, ignorando o comentário ridículo que ele fez quando eu entrei. Na boa, quando eu tô com sono, a última coisa que faço é dar bola pro Itachi.

– Papai tá dormindo e a mamãe foi fazer compras. – ele bufou furioso. – Dá pra acreditar? – Itachi estava indignado. – Ela vai trazer fruta, verdura, iogurte, aquele queijo sem gosto...

– Ricota. – corrigi.

– Foda-se! – É, ele estava furioso. – E o pior é que o papai vai mandar menos dinheiro, não vai dar pra comprar o que nós gostamos de comer!

– O que você gosta de comer. – revirei os olhos. – Não me importo de comer o que a mamãe compra, muito pelo contrário, acho bom.

Pois é, como estudante de medicina, eu prefiro comer coisas saudáveis, mesmo que algumas não sejam tão saborosas quanto bacon, batata frita, lasanha... Ok, deixa eu parar com minhas gordices, preciso manter meus níveis de colesterol normais.

– Sasuke, eu não cheguei no topo da cadeia alimentar pra ficar comendo salada!

Eu já estava tão grogue de sono, que tive a brilhante ideia de me jogar naquele sofá e ficar assistindo desenho até adormecer. Se duvidar, a minha mãe até dá um jeito de me tirar dali, me fazendo acordar magicamente na minha cama após dormir no sofá, como acontecia quando eu era criança. E daí que eu já tenho 19 anos, sou o filho caçula e, na cabeça da minha mãe, eu ainda sou um bebê.

Mas, pra piorar a minha situação, eu tirei a camisa e joguei na mesinha de centro antes de me jogar de bruços no sofá. O que aconteceu? Eu sou muito branco, o que faz com que qualquer coisinha marque a minha pele, como as unhas da Sakura, por exemplo.

Itachi arregalou os olhos e olhou para as minhas costas. Inicialmente eu fiquei boiando, mas depois me toquei de que minha pele devia estar marcada... Muito marcada... Droga!

– Mano... – Itachi arregalou os olhos, fitando minhas costas que, com certeza, estavam bem vermelhas. – Você caiu? Um gato te arranhou? Você é masoquista? ... Que porra é essa?

Ele pensa em várias hipóteses, menos que eu perdi a virgindade. É, ele, de fato, não acredita no meu potencial. Trágico!

– Não vou nem te responder. – enfiei a cara numa almofada e ouvi um riso do meu irmão.

– Missão cumprida, soldado! – ele começou a rir. – Me conta tudo!

– Tu tá parecendo mulherzinha, querendo saber de fofoca. – falei com a voz abafada pela almofada.

– Meu irmãozinho virou homenzinho. – Itachi falou todo orgulhoso. – Deixou queimar o fogo da juventude!

– Vai se ferrar! – mostrei o dedo do meio.

– Cara, sugiro que você se vista, se a mamãe chegar e ver o resultado do sexo selvagem que você e a rosinha fizeram. – ele mais ria do que falava, parecia um retardado. – Ela vai virar uma arara e ainda vai querer passar álcool nessa porra

Claro que ignorei a maior parte das palavras daquele ser. Se bem que... Depois de ontem, acho que a mamãe faria um chá de bebê quando soubesse que transei. Me sentei no sofá, fiquei parado por uns segundos enquanto pensava na morte da bezerra, e me levantei parecendo um zumbi.

– Eita, ela acabou com você. – na boa, ainda vou jogar o Itachi pela janela.

– Fica quieto. – murmurei. – Tô com fome.

– Argh! – ele revirou os olhos. – Tem ricota, iogurte light de aveia, pão integral, geleia light, suco de soja, granola... – Itachi fez cara de nojo. – Mamãe tá caprichando... Tem comida aí pra nos alimentar por uns dois meses, e ela ainda foi comprar mais coisas... Ah, seu Biotônico já tá aí.

– Não ligo de comer o que a mamãe comprou. – com exceção do Biotônico. – E você não pode nem reclamar. Vai ficar sem comer suas porcarias porque o papai vai mandar menos dinheiro, e a culpa é sua!

– Mano, eu não vou sobreviver... – meu irmão começou a fazer drama – Sasuke, vamos vender um rim seu?

Esse animal andou comendo merda ou o que? Vender meu rim pra comprar besteiras... Esse é o meu irmão...

– Idiota! – bufei. – Vou comer que ganho mais.

– Ela acabou mesmo contigo, heim!

Eu pensava que iria poder fazer um lanche sossegado, mas meu irmão me acompanhou até a cozinha só pra me encher o saco!

Abri o armário e peguei um pacote de pão de forma integral, depois abri a geladeira e a vi recheada de coisas saudáveis... Mamãe caprichou.

– Eita, você transou ou fumou maconha? – Itachi perguntou enquanto eu tirava da geladeira: ricota, peito de peru, alface, tomate... Enfim, ingredientes para o sanduíche.

– Cala a boca! – esbravejei enquanto fechava a porta da geladeira com o pé, uma vez que minhas mãos estavam ocupadas.

– Como você aguenta comer isso? – ele fez uma cara de nojo enquanto eu cortava o tomate e colocava todas as rodelas no pão. Isso mesmo, todas. Adoro tomates.

– Você é mesmo inconveniente! – revirei os olhos. – Você sabe arrombar portas? – ué, estou curioso.

– O que? Tá pensando que sou o que, um ladrão? Mal consigo acertar a chave na fechadura de primeira. – ele me olhou indignado. – E você não me contou como foi a sua primeira vez. Tô curioso.

– Não é da sua conta! E, por favor, eu quero comer em paz. – na verdade eu ainda nem tinha terminado o sanduíche, estava cortando o queijo.

– Não aguento nem uma semana comendo essas comidas de mulherzinha quando faz regime. – Itachi passou o dedo pelo local do meu rim, como se estivesse pontilhando o órgão. – Precisamos de dinheiro, sabe...

– O que eu fiz pra te merecer? – revirei os olhos e me preparei para morder meu lindo sanduíche após fechá-lo.

Foi quando uma voz, seguida do barulho da porta da frente sendo fechada, me fez estremecer e lagar meu lanche sobre a mesa.

– Cadê meus bebês? – cacete, era a mamãe! Itachi já começou a rir da minha cara.

Para evitar que ela visse as marcas nas minhas costas e começasse a falar sobre netos, larguei meu sanduíche e saí correndo para o meu quarto. Claro que tive que passar de fininho pela sala, uma vez que a dona Mikoto estava lá, distraída, sentada no sofá para desabotoar as sandálias.

Entrei no meu quarto, fechei a porta, tranquei e ouvi meu estômago roncar. É, amigão, agora você vai ter que esperar...

Foi quando me lembrei do pote de Nutella guardado na minha gaveta, eu tinha escondido do Itachi e do Naruto, o loiro é esfomeado e sempre que chega aqui em casa já vai abrindo os armários e a geladeira.

Abri minha gaveta de cueca -alguma coisa contra?- e retirei o pote lacrado, contendo um verdadeiro orgasmo de sabor... Nutella!

E, por falar em orgasmo, eu não conseguia esquecer do meu momento íntimo com a Sakura.

Sentei-me na minha cama, com o pote de Nutella nas mãos, e fechei os olhos para me recordar do que aconteceu há alguns minutos atrás. Era como se eu ainda sentisse seu toque, seus beijos e carícias. A maneira delicada que ela passava as mãos pelos meus cabelos, seu olhar, o arrepio que me causava... Sakura é uma garota especial e, o melhor de tudo, é minha.

Arrependimentos? O único que eu tenho é de não ter me aproximado dela antes. Quem diria que, mesmo dando tudo errado, as coisas dariam certo a ponto de nos unir da maneira mais bizarra possível.

Sakura... Eu te amo tanto que não chega a caber no meu peito...

Abri os olhos e voltei para a realidade, eu estava com um sorriso bobo nos lábios. Pois é, o amor nos deixa bobos mesmo. Olhei para baixo e vi meu pote de Nutella.

– É, agora somos só você e eu, sua delícia.


Notas Finais


E aí? Gostaram?
Não temos previsão para o próximo, mas tentaremos postar rápido ;D


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...