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História Desarmados Ao Amor (Lutteo, Gastina e Simbar) - "O Spark Acabou De Estar Cara-A-Cara Comigo!"


Escrita por: ritavbbbb

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEE <3
COMO ESTÃO? BEM? PRONTOS PARA MAIS UM CAPITULO CHEIO DE: MISTÉRIO, CALOR, ROMANCE...MORTES E AMEAÇAS? ESPERO QUE SIM KKKK

BOA LEITURA <3

Capítulo 35 - "O Spark Acabou De Estar Cara-A-Cara Comigo!"


Matteo se separou do abraço com aquela garota, e ficou a olhando estático, ele parecia ainda mais surpreendido que eu.

Me aproximei deles, e eu não vou mentir, eu tinha ficado com um ciumezinho, e por isso tratei de “marcar território”. Cheguei ao pé deles, e fiquei ao lado de Matteo, pondo minha mão em seu ombro, e minha cabeça encostada no mesmo.

Luna: Quem é, Matteo?

Matteo: É…

????: (Interrompe-o) Sou a Daniela. – Disse sorrindo falsamente

Luna: E de onde você conhece o Matteo? – Disse sorrindo igual a ela

Daniela: Bem, ano passado, nós tivemos uma relação. Uma forte relação. Mas infelizmente, acabamos. Mas…Eu acho que os destinos podem cruzar-se de novo. – Disse olhando o Matteo de uma forma sedutora

Luna: Ah, sério? Não sabia, que os destinos cruzarem-se, era uma pessoa ir bater a porta da outra, e invadir o seu espaço. – Disse sorrindo falsamente. – Vocês, são ex’s então?

Daniela: Sim. Por agora. E você? Está em casa do meu ursinho, porquê?

Luna: Eu vivo com ele. E, nós dois somos namorados.

Daniela: Já já deixam de o ser. – Sussurrou baixinho enquanto virava a cara

Luna: Disse alguma coisa?

Daniela: Não, nada.

Eu e Daniela continuamos com aquela troca de sorrisos e olhares falsos. Eu realmente estava morrendo de vontade, de pegar minha pistola de serviço, e mandar um “carinho” para a cara dela.

Matteo: B-Bem…Daniela, porque você esta aqui?

Daniela: Pois…Sobre isso… - Ela fez uma cara triste. – M-Meus pais morreram…E minha avó morreu a alguns meses. – Ela deixou cair uma lagrima. – E…Eu fiquei sem casa. Sem dinheiro. Sem tudo. – Ela começou a chorar. – A única coisa que me ocorreu foi vir para aqui.

Matteo: Sério? Nossa…Lamento sua perda. Meus pêsames.

Eu não tinha gostado dela. Mas saber que ela tinha acabado de perder familiares, me deixava mal. Ninguém devia merecer sofrer uma perda. Isso é algo horrível. Portanto, talvez eu deva tentar me acalmar.

Luna: Também lamento imenso.

Daniela: Obrigada. O apoio é muito importante. – Ela limpou algumas lagrimas. – Eu queria te pedir uma coisa, Matt.

Matteo: O quê?

Daniela: E-Eu não quero ser um problema. Ou uma inconveniente. Mas não conheço mais ninguém aqui…Matteo…Posso viver em sua casa?

Meu coração parou assim que ela disse aquilo.

Como é?

Rapidamente, toda aquela coisa de “Talvez eu deva me acalmar” passou completamente. Aquela garota qualquer entra em casa do meu namorado, o abraça, o chama ursinho, e agora pede para viver com ele?

Eu não queria estar sendo assim. Eu estou me tentando acalmar, mas não dá! O meu ciúme ta crescendo, e isso não esta ajudando meu pensamento de “Se acalma, Luna. Não fica assim com ela.”.

Matteo: O quê?

Daniela: Matteo, me desculpa isso. Mas…Eu não tenho mais ninguém. Não tenho casa agora. E eu não posso ir viver para debaixo da ponte. Mas…Se você não me aceita aqui. Eu vou.

Daniela se virou para ir embora, mas Matteo a parou dizendo:

Matteo: Espera! – Daniela se virou para ele. – Ok…Pode ficar aqui por uns tempos.

Meus olhos se esbugalharam, e eu olhei Matteo surpreendida. Não podia acreditar no que tinha acabado de ouvir.

Daniela esboçou um grande sorriso, e correu até ele para o abraçar outra vez.

Eu apenas me afastei, enquanto tentava processar a noticia.

Assim que eles se separaram do abraço, eu disse:

Luna: Matteo, posso te dar uma palavrinha?

Matteo: C-Claro.

Eu e Matteo saímos dali, e fomos para um cantinho, para falarmos a sós.

Luna: O que foi aquilo?

Matteo: Luna, eu…

Luna: Matteo, você acabou de deixar sua ex-namorada viver em sua casa!

Matteo: Isso é tudo ciúmes?

Dei um tapa forte no braço dele.

Matteo: Ai! – Queixou-se da dor

Luna: O próximo vai ser na cara, se você quiser continuar a ser engraçadinho!

Matteo: Ta. Desculpa. E eu não sabia que a Daniela vinha para aqui.

Luna: Ela era aquela garota que te andava ligando?

Matteo abaixou a cabeça, enquanto acenava positivamente com a mesma.

Luna: Quê? E porque você não me contou? – Eu disse quase surtando

Matteo: Luna, desculpa. Eu não achei que havia necessidade de te contar isso.

Luna: Não havia tanta necessidade, e agora esta uma garota qualquer que eu não conheço de lado nenhum batendo a nossa porta, e pedindo para morar aqui. E claro, o senhor caridade, vai dar a sua mão para ajudar os mais necessitados, não é?

Matteo: Luna, relaxa, por favor. Ela é minha ex sim. Mas não passa disso! Eu não gosto dela agora! Ela já não significa nada para mim!

Luna: Já não sei se consigo acreditar nas suas palavras.

Matteo: Você não acredita em mim?

Luna: Você me ocultou essa verdade durante este tempo todo, Matteo! Como é suposto eu confiar em você, agora?

Matteo: E se eu te disser que nunca a amei.

Luna: Você não tem como provar isso.

Matteo: Tenho sim.

Luna: Ah, sim? Você agora tem forma de prov…

Eu ia continuar a falar, mas fui calada com um beijo de Matteo.

Um beijo calmo, porém bem apaixonado.

Nossas línguas começavam a dançar numa perfeita sintonia. Eu conseguia sentir seu sabor, seu gosto.

Mesmo sendo só um beijo, ele conseguiu me provar que realmente gostava de mim.

Nos separamos pela falta de ar, Matteo colou nossas testas e disse:

Matteo: Nunca a amei. E nunca amei alguém…Como amo você.

Esbocei um gigante e verdadeiro sorriso com as suas palavras.

Luna: Isso foi tão fofo. Eu também te amo, Matteo.

Selei nossos lábios, mas desta vez, com um beijo mais intenso.

Nossas línguas voltaram a chocar, e rapidamente começaram a dançar em uma perfeita sincronia.

Daniela: Interrompo?

Eu e Matteo nos separamos do beijo, e a olhamos.

Luna: Sim. Por acaso sim. Mas, a interropeção já esta feita, portanto…diga.

Daniela: Desculpem interromper. Só vinha falar com o Matteo sobre ficar vivendo aqui.

Matteo: Ok. Podemos falar agora.

Daniela: Boa.

No Dia Seguinte:

A Daniela já estava vivendo em nossa casa.

Ela vai ficar no quarto de hospedes, e eu e o Matteo ficamos dormindo no mesmo quarto, que deve ser a única coisa boa e positivia desta situação toda.

Matteo já esteve falando um pouco sobre o caso do Spark a Daniela, e do nosso trabalho.

E neste momento, eu e o Matteo estamos entrando na cede.

Luna: Olá. – Disse abrindo a porta

Todos menos Luna e Matteo: Oi.

Eu e Matteo nos sentamos nos nossos lugares, e começamos ouvir o Mariano falar.

Mariano: Bem…Bom dia a todos. E…Parece que o nosso amigo, deixou a sua marca em outra mulher.

Ámbar: Outra vitima?

Mariano acenou positivamente com a cabeça

Ámbar: Nossa…Esse Spark é tão irri…Quer dizer…Q-Quem é a vitima?

Ámbar anda muito estranha nos últimos dias. Ela anda mesmo muito estranha. Muda de comportamento de um momento para o outro. As vezes fica defendendo o Spark, e depois fica tratando o Simón com desprezo e arrogância. Eu já tentei falar com ela, mas ela finge que não me ouve. Mas, eu vou descobrir o que se esta passando aqui.

Mariano: Bem…A policia, esteve recolhendo alguns dados sobre a vitima. O nome dela era Megan Foxy, casada, sem filhos, e desempregada. Foi encontrada morta a porta do seu prédio.

Matteo: Quando vamos até lá?

Mariano: Agora mesmo.

***

Chegamos ao local do crime, e fomos diretos a vitima.

Para variar, ela estava em condições horríveis. Havia marcas de esfaqueamento, e pareciam haver alguns hematomas no braço da mesma.

O Gáston se aproximou da vitima, e fez uma breve e rápida analise visual. E acabou por encontrar algo em sua boca.

Gáston: Encontrei algo em sua boca.

Nina: Outro preservativo não!

Gáston: Calma, Nina. Não é um preservativo. E sim, um bilhete.

Gáston tirou um bilhete da boca do cadáver, ele veio até nós, e o abriu, o lendo de seguida:

Gáston: “Estão me tentando caçar, mas a única coisa que vocês têm é apenas esperança. Esperança de que quando acabarem de me disparar todas as balas, eu esteja no chão. Mas e se não estiver? E se eu continuar de pé? Aí é facil, posso matar todos vocês antes que recarreguem. E isto foi apenas um aviso. A realidade dói sempre mais. As vezes só não vemos, porque temos um lado inocente e injenuo. Mas eu…Já abandonei esse lado, á muito tempo.

De: Spark”

Simón: Isso pareceu um aviso.

Nina: E um retrato de dor.

Gáston: Como assim, um retrato de dor?

Nina: “As vezes só não vemos, porque temos um lado inocente e injenuo. Mas eu…Já abandonei esse lado, á muito tempo.”. Isso não quererá dizer, que ele já sofreu porque estava demasiado cego para ver? E que agora, aprendeu a lição, e largou esse seu lado injenuo?

Mariano: Faz sentido.

Luna: E o que ele sofreu?

Nina: Eu sou esperta. Mas não sou adivinha. O Spark é um mistério. Serão precisas bem mais que 30 peças, para resolver este puzzle.

***

Depois de algum tempo no local do crime, falando com os familiares da vitima, a equipa voltou para a cede. Na verdade, uma parte da equipa, já que Gáston, tinha já ido a algum tempo para o laboratório para fazer a autopsia.

Gáston: Hey.

Todos menos Gáston: Oi.

Gáston: A autopsia já foi concluída. A causa da morte foi esfaqueamento, 30 facadas. E haviam alguns hematomas no braço direito da vitima. Parece que ela levou com socos fortes.

Luna: Alguma ideia da forma de como ela possa ter sido morta?

Gáston: Bem…A mim parece-me que ela estava voltando para casa a meio da noite. Porque não existem sinais de o corpo dela ter sido arrastado, e mesmo que ouvesem, seria impossível fazer isso de dia, ou a tarde, ou até mesmo a noite. Portanto, suponho que ela tenha estivesse voltando para casa a meio da noite. Alias, a autopsia revelou que ela tinha sido morta a 6 horas atrás. Isso significa, que a hora do assassinato foi pelas 4:00 da manhã.

Luna: O que ela fazia fora de casa as 4:00 da manhã?

Gáston: Não sei. Mas prosseguindo…Acho que quando ela estava entrando no prédio, o Spark apareceu, a puxou, a socou forte, e depois a esfaqueou.

Simón: Alguma camara de segurança na região?

Gáston: Nenhuma.

Mariano: Impressões digitais na carta?

Gáston: Não. Apenas o sangue da vitima.

Luna: Resumindo: Nada de novo.

Gáston: Já estamos ficando habituamos a isso, não é mesmo?

Luna: Eu bem que queria me desabituar, e apanhar aquele Spark logo.

Mariano: E nós vamos. Custe o que custar. Nós vamos o apanhar.

***

Depois de muitas horas trabalhado, e tentando descobrir alguma coisa, eu e Matteo voltamos para casa. E eu sinceramente, ainda não sei se estou pronta para começar a ver a cara de Daniela todos os dias.

Matteo: Fica calma, ta? – Disse Matteo assim que entramos em casa

Luna: Vou ter de me acostumar mesmo. – Disse revirando os olhos

Entrei em casa revirando os olhos, e bufando, isso fez Matteo dar um sorriso, antes de me abraçar por trás, e começar a dar beijos e pequenas e leves mordidas em meu pescoço. Eu realmente não estou brincando, quando digo que ele me enlouquece.

Luna: Você deve amar usar minhas fraquezas contra mim.

Matteo: Amo mesmo. Te mantem estática, e arrepiada. Sinto que posso fazer o que quiser com você. – Matteo me sussurrou isso no ouvido, fazendo eu me arrepiar ainda mais

Luna: Você ta querendo me enlouquecer?

Matteo: Estou. Podemos fazer o meu quarto de manicómio e eu de seu doutor. Aí, eu te dava umas consultas privadas. Gostou da ideia? – Sussurrou em meu ouvido de uma forma sensual

Luna: Eu bem que já podia ter virado louca, á um bom tempo atrás. Nunca pensei que os doutores dos manicómios fossem tão lindos, e tão safados.

Matteo: Um safado que você gosta.

Luna: E se gosto.

Matteo me virou para ele, e não demorou para nossas bocas colidirem, e sentirem o sabor uma da outra.

Sem parar o beijo, Matteo começou a andar em direção ao nosso quarto, mas como tudo o que é bom acaba, fomos interrompidos por uma voz.

Daniela: Oi…

Assim que ouvi a voz da Daniela, e percebi que mais uma vez, ela tinha interrompido tudo, voltei a sentir uma pequena raiva dela.

Eu e Matteo nos separamos do beijo, e assim que a olhamos, vimos-a com um prato cheio de biscoitos na mão.

Luna: O que é isso, Daniela?

Daniela: Bem…Quero agradecer terem-me deixado ficar aqui. E então, enquanto trabalhavam, fiz os biscoitos preferidos do Matteo, como forma de agradecimento. Espero que gostem.

Ela sabe quais são os biscoitos preferidos do Matteo? Quanto mais ela saberá sobre ele?

Sinceramente, achei uma boa atitude da parte dela, mas o meu ciúme é maior. Eu não consigo simplesmente, levar toda esta situação na boa.

Matteo: Obrigada, Daniela.

Luna: Eu vou tomar banho.

Fiz caminho para ir embora dali, mas Matteo me puxou.

Matteo: Hey, que foi?

Luna: Estou me sentido cansada. Vou tomar banho. Se diverte aí, com a Daniela.

Me soltei de Matteo, e fui em direção ao banheiro.

Eu realmente estava com ciúmes. É difícil saber que a ex-namorada do meu namorado, esta de volta. Eu tenho medo de o perder. E por muito que eu tente lutar contra, sempre fui ciumenta, e isso não vai mudar agora.

***

POV MATTEO

Luna foi para o banheiro furiosa. Eu compreendo o ciúme que ela esta tendo, quer dizer, minha ex ta vivendo conosco agora. Mas, eu não sinto nada pela Daniela. Nunca gostei verdadeiramente dela. E eu vou provar isso a Luna.

***

POV LUNA

Depois de tomar banho, fui para meu quarto para me vestir, e assim que entro, dou de caras com Matteo sentado na cama, com um prato com bolachas na mesa de cabeceira.

O único problema é que eu estava de toalha. Só, e apenas de toalha. Tudo bem, que ele já me viu nua, mas não deixa de ser constrangedor.

Luna: Matteo, o que você esta fazendo aqui?

Matteo: Precisamos de falar…

Luna: Agora? Matteo, eu acabei de sair do banho!

Matteo: Não faz mal. Eu estou amando a visão daqui.

Baixei a cabeça, enquanto sentia minhas bochechas ficarem rosadas.

Matteo se levantou da cama e veio até mim.

Matteo: Vem cá.

O moreno, me envolveu em seus braços, fazendo um abraço quente e apertado rolar entre nós.

Matteo: Luna. – Ele se separou do abraço, mas nossos rostos continuaram próximos. – Nunca duvide do meu amor por você, ta? Eu sei que ter a Daniela aqui, não deve ser algo fácil para você. Mas eu tive falando com ela, e nós combinamos que ela vai arranjar trabalho, e quando conseguir o dinheiro suficiente, ela irá comprar uma casa, e vai embora daqui. Até lá, nós dois vamos ter de aguentar com ela. E você vai ter de se controlar. Consegue fazer isso?

Luna: Matteo, eu tenho medo de te perder.

Matteo: Você não vai. Luna…Eu te amo. E este sentimento, é mesmo muito forte. Ele não vai mudar nunca.

Luna: Eu também te amo. Muito, Matteo. Você mexe comigo de uma forma incrível. De uma forma que nunca ninguém conseguiu. Você me excita em poucos minutos, me deixa cega com tanto desejo, me hipnotiza com seu olhar. Você me deixa louca.

Matteo não disse nada, e rapidamente selou nossos lábios, com um beijo, quente, intenso e apaixonado.

POV ÁMBAR

Depois do trabalho, me senti…perdida. Ainda mais perdida que nos outros dias.

Tentei falar algumas vezes com o Simón, mas ele ou me ignorava, ou me dizia “Eu quero trabalhar, não conversar.”.

Fui para o parque, de momento, essa era a única coisa que me acalmava. Andar pelo parque, ver o Sol, as flores…me acalmava.

***

Dei umas voltas, e passei pelo parque, e por muito que eu quisesse me isolar dos meus pensamentos, eu não conseguia parar de pensar no Spark, na sua chantagem, na declaração do Simón, no que a minha avó disse…”O que eu vou fazer?” Essa era a pergunta que batalhava sem resposta que batalhava na minha cabeça.

Me sentei num banco, e fiquei olhando a paisagem em volta.

Aí, quando eu olhei melhor, vi que aquele banco onde eu estava sentada, era o mesmo banco em que eu e o Simón nos tínhamos sentado, naquele dia em que…tudo mudou.

Já nem sei se esse dia foi bom ou mau…Eu e ele quase nos beijamos, pude rever o nosso beijo, mas depois teve aquele negocio da chantagem, e isso foi um tiro em cheio no meu coração.

Assim que relembrei esse dia…Comecei a me lembrar, de nossos momentos…

Me lembrei, de quando nos conhecemos…

FLASH BACK ON

Simón:  Oi.

Ámbar: Oi.

Simón: Ámbar, se eu não me engano.

Ámbar: Certo. E Simón, né?

Simón: Certissimo.

Ámbar: Estou super feliz por estar aqui, e você?

Simón: Super. Fico feliz por terem reparado no meu esforço.

Simón me pareceu uma pessoa muito simpática, estou feliz por trabalhar com ele.

FLASH BACK OFF

De quando ele me levou a casa…

FLASH BACK ON

Simón: Então você esta vivendo com sua avó?!

Ambar: Sim, eu a amo muito, ela sempre foi muito querida para mim.

Simón: Ooooh... Que fofo.

Demos uma risada.

Simón: Cê vai de carro?

Ambar: Não.

Simón: Isso significa que estas aberta a uma carona?

Ambar: Isso é um convite?

Simón: É.

Ambar: Então, sim. Eu aceito.

FLASH BACK OFF

De quando nos beijamos naquela missão…

FLASH BACK ON

Homem: Nossa vocês são pessimos atores. Obvio que não são namorados.

Ámbar: Sério? É isso que você acha?

Dizendo isso virei a cara do Simón para mim, e lhe dei um selinho demorado.

Quando terminamos, olhei aquele homem e disse:

Ámbar: Ta vendo.

Homem: Vocês não me enganam! Esse selinho foi o pior que já vi.

Me irritei quando aquele cara disse aquilo, então voltei a virar a cara do Simón para mim, e desta vez o beijei.

FLAHS BACK OFF

De quando ele me salvou daquele cara, que quase ia me estuprando…

FLASH BACK ON

Homem: É melhor corresponder!

Comecei a chorar, mas do nada ouvi uma voz familiar:

????: Larga ela, seu imbecil!

Quando virei o rosto, um sorriso automaticamente apareceu no meu rosto. Vi o Simón. Não acredito! Obrigado!

Homem: Olha só quem chegou. O namoradinho patetico.

Simón: Mas fique sabendo que o namoradinho patetico é da policia.

Simón mostrou o seu distintivo, e aquele homem se assustou, ele me largou e começou correndo.

Quando ele finalmente me largou, fui correndo até Simón, e o abracei. Fiquei chorando no ombro dele, estava me sentido perdida, ainda não estava acreditando no que tinha acabado de acontecer.

Simón: Se acalma, Ámbar. Eu estou aqui. Não vou deixar que nada te aconteça.

Aquelas palavras me aconchegaram, muito mais que o normal. Me senti realmente bem, como se nada tivesse acontecido. O Simón têm esse efeito em mim. Não sei porque, mas com ele me esqueço de tudo.

FLASH BACK OFF

De quando eu, Nina e Luna, ficamos conversando sobre os garotos, e sobre nossas “paixões” por eles…

FLASH BACK ON

Luna: Ah, va lá Ámbar. Já falamos do Gáston, do Matteo, falta o Simón. E eu duvido muito você não estar sentindo nada por ele.

Ámbar: Vamos supor que estava. Seria uma coisa bem pequena. E bem impossível.

Nina: Porque impossivel?

Ámbar: Trabalho! Estou aqui para trabalhar. Não posso ter outra vida para além do meu trabalho.

Luna: Ix, que exagero, Ámbar. Trabalho é importante, mas seus sentimentos, também. Não tente nem negar, nem fugir, do que sente pelo Simón.

FLASH BACK OFF

De quando, ele se afogou no lago, e eu tive que o salvar…

FLASH BACK ON

Ele continuou sem responder, e com isso pensei que estava tudo perdido. Comecei a chorar, e com todo aquele panico e medo de o perder, automaticamente sairam palavras da minha boca:

Ámbar: Simón, não me deixes! Eu não quero que você vá sem eu te poder dizer que eu estou a...

Do nada o Simón dá tipo um pulo e começa a tossir.

Ámbar: SIMÓN!

O abracei fortemente, e quando nos separamos do abraçamos o encarei:

Ámbar: Você esta bem?

Simón: S-Sim, foi só uma água.

Ámbar: De certeza que você esta bem? Se quiser eu ligo pro 112 e vamos pro hosp...

Simón:(Interrompe-me) Estou bem, Ámbar. Obrigada pela preocupação, mas estou bem.

Ele pareceu verdadeiro, o que me deixou muito aliviada.

FLASH BACK OFF

De quando, tudo começou a mudar…

FLASH BACK ON

Simón: Quem era?

Ámbar: Não te interessa. – Disse fria

Me partiu o coração falar assim com ele.

Simón: Aaaaah…P-Posso te levar a casa?

Ámbar: Não. Não preciso da sua companhia. – Disse fria

Simón: Ámbar….q-que passou? – Disse triste

Ámbar: Passou você. Olha, quer saber? Tenho de ir andando. – Disse fria

Simón: T-Tchau.

Ámbar: Isso pra você também. – Disse fria e arrogante

Me virei e sai dali o mais rápido possivel.

FLASH BACK OFF

Da sua declaração…

FLASH BACK ON

Ámbar: Não, neste momento não estou intendendo nada. Mas você pode me explicar.

Simón se levantou da cadeira, e veio até mim de forma rápida. Ele ficou próximo de meu corpo, fazendo meu coração disparar.

Simón: Você é muito cega só pode.

Ámbar: Simón, me explica o que isso significa.

Simón: Significa, que eu me apaixonei! Me apaixonei pela pessoa errada! Me apaixonei, e amo essa pessoa com todo o meu coração! Mas parece que ela não sente o mesmo! Acho que se ela me amasse como eu a amo, ela não me desprezaria, e não me tratava com arrongância! – Disse me olhando nos olhos

FLASH BACK OFF

Quando dei por mim, minha cara estava cheia de lagrimas. Cheia de tristeza. Solidão. Arrependimento. Sentimento de culpa. Magoa…E um completo vazio dentro de mim.

Eu chorava desesperadamente. Não tem como expressar a solidão, tristeza, e vazio que estou sentindo.

Eu subi minhas pernas para o banco, e escondi minha cara nelas, enquanto chorava.

Fiquei assim, um bom tempo, mas levantei a cabeça, assim que senti alguém me cutucando.

Assim que senti um toque, pensei em Simón! E se fosse ele?

Levantei a cabeça rapidamente, na esperança de ver aquele moreno a minha frente, mas fui surpreendida, ao ver um palhaço. Sim…Um palhaço. Literalmente.

Um palhaço, completamente maquilhado, e com uma peruca vermelha. Não consegui ver a sua cara, ou sequer ver a cor dos seus olhos. Ele estava completamente maquilhado, era impossível ver algum detalhe da sua cara, para completar, ele usava roupas largas, uma peruca vermelha, e lentes de contacto, daquelas que têm cor, no caso, a cor destas era roxo.

Não tive tempo de o tentar analisar mais, ele me deu uma folha dobrada, e saiu correndo que nem um completo louco.

Estranhei. Óbvio que estranhei! Aquilo foi algo…Algo bem incomum.

Mesmo assim, fiquei curiosa com o que aquela folha dobrada tinha. O que ela tem?

Delicadamente, desdobrei a folha, e meu coração quase parou quando vi um desenho bem…Aterrorizante.

Na folha, estava desenhado o jogo da forca. Uma garota, com cabelos loiros estava enforcada, os seus olhos faziam aquele típico “X”. Por debaixo, tinha aqueles tracinhos para escrever a palavra. Mas, a palavra já estava feita…Bem, na verdade, faltava uma letra...

Á M B _ R

Como se isso não fosse o suficiente, havia uma mensagem num outro canto da folha:

“Você consegue completar a frase? Tente completar depressa. Pois seu tempo ta acabando.

Da próxima vez, não te darei apenas um cutuco.

De: Spark”

Estremeci, por completo assim que terminei de ler a frase. Todos os meus pelos se arrepiaram, juntamente com a minha pele.

Eu não podia acreditar no que tinha acabado de ler.

O Spark esta me fazendo uma ameaça de morte! E pior! O Spark acabou de estar cara-a-cara comigo! Era ele! Eu tive contacto com ele! Mas não consegui fazer nada…

Mais uma vez...Ele escapou...E eu não sei, se será tão fácil apanha-lo. Não sei se será tão fácil, sair desta com vida...


Notas Finais


Oshi................'-'

.Uma ameaça de morte?! Spark esta ameaçando matar Ámbar? Será que ele sabe da conversa que ela teve com a avó, e se irritou? Ou será que ele já tinha tudo planeado, e as chantagens eram apenas um jogo de entretenimento?
.E Daniela? Quais são as suas intenções? Arruinar Lutteo ou apenas arranjar um sitio para morar?
.E os ciúmes de Luna? Será que ela vai arruinar a relação entre ela e o Matteo com isso?

AMO-VOS 💖💗💓
BESOS 😘😘😘


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