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História Desastre em pessoa - Exposed no recreio



Notas do Autor


Hey pessoas, bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada (que que tu tá fazendo acordado, meu fi?), eu disse que ainda tinham mais fanfics minhas para sair e como prometido, aqui está.

Essa fic foi feita em cima do desafio profissões do projeto @NobaMakiProject. E a profissão que eu tirei foi: Médico. Infelizmente não consegui me aprofundar tanto em cima do tema que me foi dado, fiz praticamente só uma ou duas menções, mas a intenção é a que conta.

Uma curiosidade totalmente aleatória e desnecessária (mas vou falar mesmo assim, porque quero) é que eu vejo como se essa one-shot se passasse no dia seguinte de "Irmã do meu core", que é outra fanifc minha. Vocês podem ler tranquilamente as duas separadamente, mas como eu deixei uma referência ou outra, seria legal se alguém lesse para descobrir onde elas estão, hein?

Enfim, quero agradecer a @xubas pela avaliação, obrigadinha, chefa. Ao @PhosTherapist pela linda capa, sério tô encantada até agora por essa belezura. E também a @Ayayazin pela betagem.

Mas chega de enrolação e bora pra fic, espero que gostem, boa leitura a todos.

Capítulo 1 - Exposed no recreio


— Maki! — a pequena criança de seis anos corria até sua amiga.

— Eh? Nobara, oi! — respondeu, sendo fortemente abraçada pela acastanhada.

— Nobara, já pode me soltar — riu envergonhada, embora ninguém estivesse prestando atenção, afinal, aquilo já havia se tornado natural.

— ‘Tá bem, agora ‘vamo ‘almoça, ‘tô com fome! — agarrou o pulso da Zen’in, arrastando-a até o canto do refeitório em que sempre ficavam.

As duas se ajeitaram, abrindo suas lancheiras e tirando suas refeições. Alguns minutos após começarem a comer, Maki notou o olhar que Nobara dava para o pequeno bombom de sobremesa. 

— Pode pegar pra você, se quiser — sorriu meiga.

— Ah, não! Não precisa! — negou, com as bochechas começando a corar.

— Para de enrolação e pega logo que eu sei que você quer! — insistiu, oferecendo o doce mais uma vez.

— Não! Não sou tão ego-… ego- — sua testa franziu, tentando se lembrar da palavra.

— Egoísta — ajudou, complementando.

— Isso aí! Não sou isso aí que você falou! ‘Vamo ‘dividi! — pegou o bombom, partindo ele ao meio com as mãos.

— Obrigada — disse Maki, aceitando o pedaço do chocolate de bom grado.

— De nada — comeu o doce em uma só mordida, o que percebeu logo depois ser um erro, pois começou a engasgar.

— Nobara! Não engole tudo de uma vez! Mastiga direito, menina! — deu alguns tapinhas em suas costas para ajudá-la a se desengasgar.

— Falando assim até parece a Sayori. 

— Idiota, não me deixa preocupada assim! — repreendeu-a irritada. — Quase me mata do coração.

— Só se for de tanto amor! — as duas foram surpreendidas com a presença de Itadori que logo após falar, foi embora, não querendo correr o risco de ser, novamente, o alvo da fúria de Nobara.

— Ei! Volta aqui, seu idiota! — Kugisaki iria começar a correr atrás dele, porém, foi impedida pela esverdeada.

— Deixa ele, a gente ainda tem uns 10 minutos até o sinal tocar, vamos brincar — disse, apontando para o playground onde brincavam algumas crianças.

Ao ver a animação da Zen’in, a raiva que Nobara sentia esvaiu no mesmo momento, nada acalmava tanto ela quanto o sorriso de Maki.

As amigas correram até os brinquedos, já escolhendo em qual iriam primeiro. Algum tempo depois, já perto do fim do recreio de ambas, Maki de repente perguntou:

— Eu quero ser médica — as duas se sentaram nos balanços, a acastanhada observando curiosa pela informação falada em um momento tão aleatório.

— Por quê? — curiosa como era, Kugisaki logo perguntou.

— Eu quero poder ajudar as pessoas, salvar a vida delas, cuidar de quem tiver dodói. — colocou um pouco mais de força em suas pernas, impulsionando o balanço. — Além do que, você é O desastre em pessoa, alguém tem que cuidar de você também.

— O quê? Eu não sou desastrada! — negou veemente.

— Que mentira! Lembra daquela vez que você deixou o seu miojo queimar? E a vez que você ficou tão distraída por uma borboleta que… — Yuji voltou a aparecer, listando as peripécias da amiga. — Também teve aquela vez que…

— CALA BOCA, IDIOTA! — tacou seu chinelo, que por pouco não acertou o garoto. Mas dessa vez ela própria se impediu de ir até Itadori ao ouvir o gargalhar de Maki.

— O Yuji a-adora te dar um ex-exposed — tentou falar com a respiração entre cortada.

— Ele é um idiota, isso sim — um bico se formou em seus lábios. Este que a esverdeada achava que deixava a amiga muito fofa.

— Mas e você? — perguntou após recuperar o fôlego. — O que quer ser quando crescer? 

— Ah, eu não sei ainda, tem tanta coisa pra escolher — disse indecisa.

— Pra mim você poderia ser cantora, sua voz é muito bonita — a vermelhidão no rosto de Nobara foi tanta que Maki poderia compará-la a um tomate.

— Para de brincadeira.

— É sério, adoro te ouvir cantar! — afirmou, elogiando-a novamente.

Kugisaki não soube o que dizer diante dos elogios da amiga, ficando apenas em silêncio por estar constrangida. 

Quando tomou coragem para respondê-la, o sinal indicando o fim do recreio pode ser ouvido, fazendo ambas e a maioria das outras crianças taparem os ouvidos devido ao incômodo que aquele som causava.

Sabendo que logo teriam que voltar para suas salas, Nobara já disparava a falar.

— Eu só queria dizer que… 

— Não precisa dizer nada, só promete que mesmo se não quiser ser cantora, vai continuar cantando pra mim! — falou, colocando as mãos na cintura em uma postura decidida.

— ‘Tá, vou sim! Mas você também tem que prometer sempre cuidar de mim! — jogou sua contraproposta.

— Cuidaremos uma da outra — entrelaçaram os mindinhos para firmar suas promessas.

— Agora tenho que ir pra sala, tenho aula com o professor Geto e você sabe como ele é bravo! — disse a esverdeada, se distanciando aos poucos.

— Boa sorte! — desejou, sabendo que o homem não era fácil de se lidar.

— Vê se não mata o Yuji! — acelerou seus passos.

— Não posso prometer isso — sorriu travessa.

— Nobara! — exclamou, indignada.

— ‘Tá! Mas não posso garantir que ele vai estar inteiro amanhã! — a Zen’in apenas negou com a cabeça enquanto ria, Nobara não tinha jeito mesmo.

Não era à toa que o recreio era o horário favorito de muitos alunos, afinal, você podia comer, conversar com seus amigos e brincar à vontade! Mas, no dia seguinte, quando Maki saiu de sua sala e viu Itadori passando em sua frente cheio de arranhões, ela achava que ele precisava de uma pomada. No final, ela apenas riu, sabendo muito bem quem era a gatinha responsável por aquela arte.


Notas Finais


E foi isso pessoas, não sei bem oque dizer. Já é um pouco tarde da noite, então tô com bastante sono, mas desde já agradeço pelo apoio de todo e qualquer que dá, não só nessa fanfic, mas nas minhas em geral, sério, isso vale muito pra mim. Uma boa noite (no meu caso, de agora) para todos vocês pessoal e até a próxima fic 👋🏼.


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