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História Descendentes: Uma História Tocada Pelo Caos - Acertando As Contas


Escrita por: EvilQ_Mikaelson

Notas do Autor


Alguns problemas podem ser resolvidos nesse capítulo. Espero que gostem.

Capítulo 120 - Acertando As Contas


Fanfic / Fanfiction Descendentes: Uma História Tocada Pelo Caos - Acertando As Contas

Matt: Como estão as coisas?! - Grita para Sam, por cima da tempestade – Vai me responder?! - Sam olha para ele e quer ignora-lo, mas não consegue. 

Sam: Volte lá pra baixo! - Berra tentando superar o barulho monstruoso – Esse não é um bom lugar para você! - Misteriosamente a tempestade para, mas o mar continua revolto. 

Matt: Que estranho – Se questiona - É comum uma tempestade sumir tão rápido em alto mar? - Pergunta ao namorado. 

Sam: Não mesmo – Responde secamente, sem olhar nos olhos dele – Ela com certeza tem origem mágica. 

Matt: Estou preocupado – Olha cabisbaixo para Sam – Será que ela está bem? - Respira fundo. 

Sam: Como se você ligasse – Sussurra. 

Matt: Eu ligo sim – Fecha a cara e cruza os braços - Eu a amo. Eu te amo, 

Sam: Sei – Olha para ele e ri. 

Matt: O que tem de tão engraçado assim comigo? - Fica mais bravo. 

Sam: Você fica engraçado quando está bravo - Balança a cabeça em negação - Principalmente quando quer esconder o que está sentindo. 

Matt: Como assim? - Pergunta curioso. 

Sam: Não precisa fingir para mim que está preocupado com ela – Olha dentro dos olhos dele – Sei que queria que ficássemos só nos dois juntos, mas eu a amo também, não posso deixa-la. 

Matt: Eu a amo também - Suspira exausto de ter se que explicar novamente – Passou pela minha cabeça sim que ficaríamos só nós dois, mas eu não vou deixa-la. Ficar sem ela foi como se tivessem retirado em pedaço do meu coração, foi como se... - É interrompido. 

Sam: Tivesse perdido uma parte sua insubstituível – Suspira olhando tristemente para Matt – Como se tivesse perdido um braço ou uma perna. 

Matt: Foi muito pior – Soluça - Foi como se eu morresse um pouquinho. 

Melinda: Ainda bem que estão se acertando – Surge numa nuvem de fumaça azul perto deles – Sabia que funcionaria. 

Sam: Funcionaria o que? - Questiona. 

Matt: Estava nos espionando? - Indaga sem graça. 

Melinda: Sabia que o Feitiço Antidoto da Magia de Coração, que encontrei na herança de Lotte, funcionaria, essa tempestade é uma magia produzida por uma Cecaelia e tem o objetivo de espalhar a discórdia - Explica – E bem, sobre espionar, eu estava observando para saber se conseguiria liberta-los do feitiço, mas o antidoto funciona por pouco tempo. Precisa de algo muito mais poderoso vindo dos envolvidos. 

Matt: O que? - Pergunta curioso. 

Melinda: O beijo do amor verdadeiro – Revela. 

Matt: Mas será que é... - Não consegue terminar. 

Melinda: Se quiserem posso sair daqui e lhes dar privacidade – Sugere – Meu trabalho aqui terminou – Some numa nuvem de fumaça azul. 

Sam: Eu sei que te amo – Conta – E a Lotte também. 

Matt: Mas é de amor verdadeiro que estamos falando aqui – Diz preocupado – E se o que sentimos não for o suficiente? - Se preocupa – E se nos amarmos, mas não a Lotte? - Anda de um lado para o outro preocupado – Eu a amo. Eu a quero, mas também quero você. 

Sam: Se acalme – Pede ao segura-lo pelos ombros - Só precisamos tentar. Eu sei que se pode amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Creio que seja possível. Eu amo vocês dois – Conta – Depois nos preocupamos com as consequências. 

Matt: Mas... - Sam lhe rouba um beijo. Uma onda de energia multicolorida e quente se propaga ao longo do barco, libertando Sam e Matt do feitiço. 

Sam: Parece que funcionou – Ofega ao se separar de Matt. 

Matt: Isso mesmo – Fica preocupado - Mas o que isso quer dizer? 

Sam: Eu não faço ideia – Diz também preocupado. 

 

No andar de baixo. Carlos bate na porta do quarto de Jay. 

 

Jay: Pode entrar – Chama. 

Carlos: Tudo bem – Entra com uma bandeja nas mãos - Wally me disse que não quer comer nada. Eu me ofereci para trazer sua comida. 

Jay: Pode colocar na mesa de cabeceira – Fala olhando para outro lado com as cobertas puxadas até a altura do pescoço. 

Carlos: Está doente? - Pergunta ao depositar a bandeja no local – Quer que eu traga um remédio? 

Jay: Não preciso de remédio - Puxa as cobertas até o nível do nariz. 

Carlos: Tem certeza? - Se senta na cama – Se quiser eu posso... - É interrompido. 

Jay: Eu só quero ficar sozinho por um tempo – Diz rispidamente. 

Carlos: Certo – Respira fundo – Eu entendi a mensagem – Se dirige para a porta, mas algo passa pela sua cabeça - Não - Bate a porta e a tranca. 

Jay: Me deixa quieto – Resmunga se cobrindo totalmente com as cobertas. 

Carlos: Não - Puxa as cobertas de cima dele com rispidez – Para com isso. 

Jay: Me deixa quieto – Cobre a cabeça com as mãos - Eu quero curtir minha dor de cotovelo em paz. 

Carlos: Que história de dor de cotovelo é essa? – Se senta sobre ele com os joelhos na altura do quadril do moreno – Tá com inveja de quem, do Kurt? - Começa a ri. 

Jay: Para de rir de mim – Tampa o rosto envergonhado - Você disse que ia ser meu amigo. 

Carlos: Disse sim – Para de ri – Eu serei. 

Jay: É melhor sair de onde está - Pede – Senão não será fácil manter a amizade. 

Carlos: Ah – Debocha - Então está com problemas lá em baixo? - Zomba. 

Jay: Para de rir e sai logo daí – Empurra os ombros de Carlos. 

Carlos: Coitadinho do Jay – Deita sobre ele – Quer ser só meu amigo, mas não consegue. 

Jay: Isso é tortura – Choraminga – Eu não vou aguentar – Ele perde a paciência – Sai! - Empurra Carlos com força, que dá um giro sobre a cama e cai no chão - Desculpa, amor? 

Carlos: Eu não brinco mais com você - Se levanta sério. 

Jay: Me desculpa amor – Pede – Eu não medi minha força, por favor querido. 

Carlos: Para de me chamar de amor – Pede rispidamente – Eu não sou mais seu namorado. 

Jay: Eu sei – Suspira - É que é força do habito. 

Carlos: Mas que merda é essa? - Não consegue destrancar a porta. 

Melinda: Eu tranquei ela – Surge numa nuvem de fumaça azul, com os olhos tampados e explica rapidamente a situação para os dois - Então é isso. Só devem se beijar. 

Jay: Pode abrir os olhos – Ri dela - Não estamos pelados. 

Melinda: Sério? - Espia com um olho só. 

Carlos: Verdade – Bufa cruzando os braços. 

Melinda: Certo – Abre os olhos - Não estava a fim de ver o Carlos dando uma de peão de rodeio. 

Carlos: Ei – Cora intensamente. 

Jay: Não estamos mais juntos – Ri com o comentário de Melinda. 

Melinda: E aquilo de você subir no colo dele agora pouco? - Cruza os braços - Foi uma encenação de Brokeback Mountain? 

Carlos: Que exagero linda – Sacode a cabeça em negação - Nós não estávamos fazendo nada. 

Jay: Eu nem tenho uma latinha de feijão ou ovelhas aqui – Debocha, mostrando debaixo dos lençóis. 

Carlos: Isso não tem graça - Diz irritado – Podem parar com isso os dois, eu não estou achando a menor graça. 

Jay: Parei já - Ergue as mãos em rendição. 

Melinda: Você é muito fofinho quando está bravo – Aperta a bochecha do amigo com se ele fosse um bebê - O feitiço da porta só se abrirá quando se resolverem e derem o beijo de amor verdadeiro – informa - Até mais tarde – Some numa nuvem de fumaça azul. 

Carlos: Espera aí – Chama em vão. 

Jay: Me beija logo e vamos sair daqui – Diz. 

Carlos: Não - Olha feio para ele – Eu não vou te beijar só pra sairmos daqui. 

Jay: A gente combinou que ia continuar amigo – Lembra. 

Carlos: E vamos continuar – Vira de costas e começa a examinar a porta – Tem que ter uma brecha nesse feitiço - Fica de joelhos, se curva para frente e olha pelo vão da porta. 

Jay: Não faz isso – Respira fundo, olhando para a bunda de Carlos. 

Calos: Isso o que? - Questiona sem entender. 

Jay: Ficar me torturando – Cruza os braços. 

Carlos: Mas o que eu fiz? - Fica em pé. 

Jay: Fica arrebitando essa bunda maravilhosa – Morde os lábios - Isso é tortura. 

Carlos: Eu não tenho culpa se é um tarado – Fica na ponta dos pés e examina a parte de cima da porta. Sua camisa escorrega para cima e a parte de cima de sua bunda fica a mostra. 

Jay: Ai Meu Deus – Puxa Carlos para si – Chega disso. 

Carlos: Chega do... - Não consegue terminar. Jay enfia a língua dentro de sua boca. Uma onda de energia positiva se espalha pelo navio. 

Jay: Eu não quero ser só seu amigo – Se afasta ofegante – Quero você só pra mim. 

Carlos: Eu não quero mais ficar sem você - Passa os braços no pescoço dele – Eu já cansei de brigar. 

Jay: De agora em diante vamos confiar mais um no outro – Sugere – Eu não vou duvidar mais de você. 

Carlos: Tudo bem. Eu também não duvido mais de você, moreno – Olha para a porta aberta e a fecha – Eu não quero essa porta aberta agora – Sorri - Alguém pode entrar - Entrelaça as pernas na cintura do moreno, que o joga na cama e se deita sobre ele. 

Jay: Essa vai ser uma noite bem longa – Tira a própria camisa. 

Carlos: É o que eu espero – Sorri ao distribuir beijos por seu abdome. 

 

Na manhã seguinte, Melinda e Wally convocam todos na parte superior do navio. 

 

Wally: Obrigado por estarem todos aqui hoje – Agradece – Queremos dizer que não desistiremos de chegar ao mar mais antigo desse universo, mas devemos tomar muito cuidado. 

Melinda: Coisas espreitam nesses mares – Informa - Não só monstros. A magia de Úrsula e Morgana nos tentou recentemente – Conta – Embora nem todos os problemas tenham sido resolvidos – Olha para Kurt, Maeve e Alec – Podemos tentar resolve-los mais tarde. 

Carlos: Pelo menos as coisas melhoraram um pouco – Sussurra de mãos dadas com Jay e vestindo sua jaqueta vermelha. Kurt os observa e se afasta, se sentindo muito triste. 

Jay: Melhoraram muito – Dá um selinho nele e passa o braço por seu ombro. 

Wally: Oferecemos a vocês esse café da manhã - Explica – Como o sinal de que estamos todos cientes dos perigos e que vamos enfrenta-los – Todos aplaudem e depois tomam o café da manhã. 

 

No covil de Úrsula... 

 

Morgana: Que droga – Bufa insatisfeita – Eles quebraram a maldição da nossa tempestade. 

Úrsula: Nem toda ela – Lembra – Kurt ainda tem um amor não correspondido por Carlos. Maeve e Alec ainda estão brigados, assim como Lotte e Lou. Isso sem falar que Melinda e Wally ainda não sofreram os efeitos da maldição - Sorri – Ainda há muita água para rolar sob essa ponte.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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