História Descobertas do coração de uma adolescente perdida.-Bubbline - Your first time

Sentia meu corpo ficar quente, arrepiar-se a cada toque dela, a cabeça apenas em um lugar onde somente me importava naquela hora. O que me preocupava era a presença de meus pais em casa, qualquer ruído podia chamar a atenção deles, talvez seria melhor avisar para eles? O que aconteceria se fôssemos pegas? Nada daquilo parecia importar naquela hora para Marceline.

-Marcy… - empurrei ela de leve, o suficiente para ela fazer contato visual comigo.

-O que?

-Não podemos aqui, meus pais estão em casa - apesar eu ainda me importava com a segurança da Marcy. Não quero metê-la em outra bola de neve.

- Prometo não fazer um ruído que desperte a atenção deles, eu só quero ficar perto de você -ela me roubou um selinho demorado.

-Mas e se formos pegas?

-Isso não vai acontecer, eu prometo.

Eu sabia que ela não estava ligando para a presença de meus pais em casa, mas quando eu vou ter a chance de tê-la assim de novo? Não posso arriscar desse jeito, já a perdi uma vez, não vou deixar acontecer de novo.

-Mas..

-O que?

-Você já fez isso antes? É que… é a minha primeira vez entende? - falei sem jeito.

E é verdade, eu ainda sou virgem. Apesar de ter namorado com Finn por quase um ano, nós nunca tivemos a chance de transar porque Finn era bobo demais e eu pensava que ele não era maduro o suficiente para assumir uma responsabilidade dessas, não queria ficar grávida na minha primeira transa com um garoto. Mas agora que estou com a Marcy as coisas são completamente diferentes, minha preocupação nunca seria a gravidez, e sim as DSTs.

-Eu já fiz, umas 4 vezes talvez.

- … - fiquei pensativa por um momento - Você foi a ativa ou a passiva?

-Ativa nas duas primeiras e passiva nas outras duas.

-Versátil - brinquei rindo.

Ela sorriu passeando levemente a língua nos seus lábios claramente provocando-me, as mãos dela se encontraram com as minhas dando início a um novo beijo mais intenso. Na minha mente aquele momento iria demorar muito a acontecer, ou algo no meio do caminho ia me tirar essa oportunidade, mas naquele momento eu sentia que era agora.

O choque de nossos corpos me faziam suspirar durante os beijos, o toque de Marceline me fazia enlouquecer, tudo o que eu queria era mais e mais.

Após tirar a minha camisa, ela destribuiu beijos pelo meu pescoço e abdômen, na parte do pescoço variou com mordidas indolores seguidos de beijos carinhosos e chupões atrevidos.

-Ah.. - gemi quando ela aventurou sua boca em meus seios seminus no sutiã.

A observei enquanto ela tirava meu sutiã, com os seios expostos, senti vergonha de não agrada-la porque eu mesmo não me achava atraente. Porém esses pensamentos foram pela chaminé quando ela brincou com meus mamilos com beijos delicados e profundos tirando-me suspiros e arrepios, está bom, está quente e girando. Uma chama dentro de mim.

No decorrer do tempo, eu já estava nua e ela ainda vestida explorava cada canto de meu corpo. Peguei em sua nuca e a puxei para mais um beijo molhado, agora era a minha vez de inverter os lados então rapidamente, enquanto a beijava, desabotoei sua blusa e calça jens revelando assim uma langerie azul escura. Sexy, devo admitir.

Sua língua explorava cada canto de minha boca com vontade, ela as vezes mordia meus lábios para dar uma “pausa” para recuperar o fôlego só para iniciar outro beijo eletrizante. Sua mão desceu pelo meu corpo até chegar em minha intimidade, lá ela massageava meu clitóris de maneira intensa e ela não poupava forças para timidamente aperta-los de maneira gostosa, meus gemidos ficavam mais constantes durante o beijo fruto de algo muito excitante. Eu definitivamente estava excitada e adorando a sensação, por isso comecei a provoca-la também em sua intimidade de maneira tímida porque nunca tinha feito aquilo antes.

Seu gemido rouco foi escutado pelos meus ouvidos, aparentemente ela estava gostando, Marcy me inclinou para frente até eu ficar sentada na cama. Eu queria mais contato então tirei minha mão de dentro da sua calcinha e sentei em seu colo com as pernas em volta de sua cintura, o beijo foi quebrado pelo meu gesto, mas logo foi retomado instantes depois. Não enjoavamos dos lábios uma da outra, era incrível como só o beijo de Marceline me excitava.

Ela com a mão ainda dentro da minha calcinha introduziu um dedo dentro de mim, isso fez com que eu me libertasse do beijo para soltar um gritinho de dor baixo, aquilo doía, mas sabia que era apenas o hímen prestes a se romper.

-Bonnie, você está bem? - perguntou preocupada enquanto continuava com os movimentos devagar.

-S-sim.. não se preocupe, continue e rompa esse maldito hímen - apertei os olhos mostrando claramente um desconforto.

Ela logo tratou de acelerar os movimentos tirando-me gritinhos de dor, para tentar aliviar a dor ela destribuia beijos pelo meu pescoço e ombro.A sensação que eu sentia era que tinha uma parede de vidro bem fino dentro de mim e que quando quebrasse revelaria o tão esperado prazer. Para me acostumar com aquilo, comecei a “cavalgar” em seu dedo a ajudando a romper o hímen. Segurei firmemente em seu pescoço para buscar apoio.

-Ah… - eu sentia o prazer me invadindo a cada segundo, finalmente.

Senti ser introduzido outro dedo e agora eram dois, a dor diminuía cada vez mais e o prazer se tornava mais forte então procurei por seus lábios iniciando um beijo de língua, assim deixando as coisas fluírem. Entre gemidos e suspiros meus, os nossos movimentos eram agora mais intensos e ousados porque com o passar do tempo eu fui me libertando da timidez, agora era eu e Marceline gemendo juntas uma no ouvido da outra. Sim, eu me atrevi a introduzir meus 2 dedos nela. No começo senti que ela estava bem “apertada”, mas com o tempo ela se revelou quente e molhada. Ela também estava excitada.

-Marcy… ah… - sai do beijo e mordi levemente seu queixo.

-Ah… ah… - ela apenas gemia enquanto tirava o meu cabelo do rosto porque eu ainda “cavalgava” em seus dedos.

Enquanto gemia, ela sorriu atrevida e me deitou na cama já levando seu rosto até minha intimidade. Eu já imaginava o que ela iria fazer. Logo tirei meus dedos de dentro de Marceline apertando fortemente o lençol branco e tombei minha cabeça para trás assim que senti minha intimidade sendo estimulada por sua boca, ela não tirou os dedos.

Aquilo me fez lembrar um acontecimento constrangedor da minha infância. Eu tinha apenas 12 anos quando meu pai deixou por acidente o canal para adultos desbloqueado, abri por acidente o canal e vi o tão famoso “sexo oral”. O sexo era hétero, mas me lembro de ter jurado para mim mesma que eu nunca iria deixar alguém fazer aquilo em mim. Só agora percebo o quanto eu estava errada e como aquilo era bom.

Sua língua fazia movimentos lentos em meu clitóris tirando-me gemidos baixos porque eu não podia gemer alto por causa de meus pais, por isso me controlei para não gemer alto. Era praticamente impossível. Delirei quando ela começou a chupar o meu clitóris, aí eu não pude me conter, gemi seu nome um pouco alto e mordi meu lábio inferior. Céus, aquilo era muito bom, que sensação gostosa e arrepiante…

-Marcy… ah… ah… - meus dedos apertaram o seu coro cabeludo.

Já algum tempo depois, ela havia parado com aquilo e continuado nos beijos carinhosos. Durante isso, eu havia finalmente gozado em sua mão e pude descansar no travesseiro dando um suspiro de cansaso. Ela retirou seus dedos e se apoiou em seu braço esquerdo e ficou me encarando, virei-me para ela para fazer contato visual. Sua expressão era de curiosidade, provavelmente ela iria perguntar como foi.

-E então… o que achou? - não falei?

- Dolorida, mas gostoso.

-Relaxa, foi a sua primeira vez e era óbvio que ia doer.

Dei um riso curto e ajeitei meu cabelo.

-Sim, eu sei. Fico feliz que você tenha sido a primeira, e espero que tenhamos mais. - pisquei para ela.

-Pode ter certeza.

Ela me roubou um selinho e descansou a cabeça no travesseiro. Me levantei e tranquei a porta de meu quarto, aparentemente a técnica dos gemidos baixos havia funcionado porque meus pais não nos interromperam, voltei para cama e descansei minha cabeça em seu pescoço.

Conversamos por um tempo e depois dormimos abraçadas, é engraçado que alguns digam que a primeira vez é uma merda. É verdade que doeu, mas quando se acostuma é um prazer sem fim.

A primeira vez é uma hora especial e que eu sonhava perder com alguém especial, bom, meta realizada.