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História Descobrindo O Mundo Bruxo - Minha Mais Louca e Genial Ideia


Escrita por: GabrielSalm

Notas do Autor


Essa é minha primeira fanfic, então, por favor, não sejam muito severos nas críticas, leitores e amantes de Harry Potter.
Os capítulos serão mais focados na história e seus fatos, sem muita enrolação nos detalhes e descrição de ambiente, tornando-se assim mais curtos, para maior agrado dos meus amigos que não costumam ler.
Ah, e deixem seus comentários, por favor.

Capítulo 1 - Minha Mais Louca e Genial Ideia


Inglaterra, Dezembro de 2011.

Kingsley Shacklebolt andava sozinho por um corredor. A cada passo que dava, mais receoso ficava. A ideia que estava prestes a apresentar ao Primeiro Ministro da Inglaterra era considerada extremamente radical. Ainda não consultara seus conselheiros; pretendia falar primeiro com o seu sócio, de ministro para ministro.

Chegando ao fim do corredor, o bruxo abriu a porta de seu gabinete e entrou, dirigindo-se diretamente para uma gaveta em sua escrivaninha. Tirou uma chave do bolso de sua capa púrpura, e abriu o cadeado que protegia uma gaveta – Kingsley não podia saber se estava sendo rastreado; usar a varinha seria perigoso. Dentro da gaveta, encontrou um saquinho de areia, onde podia ler: “Pó de Flu para trouxas e abortos, de A. P. W. B. Dumbledore”. Não era o ideal para bruxos usarem, pois o conteúdo era de uso trouxa, ou seja, um homem sem Magia no sangue, ou de uso aborto, que para os bruxos é um nascido trouxa de pais bruxos. Porém, como sabia Kingsley, se o conteúdo fosse misturado a um simples copo de água, formar-se-ia uma substância líquida avermelhada pelo hidrogênio, capaz de transportar um bruxo quando aquecida pelo fogo. Kingsley pegou um copo com água que havia sido deixado em sua mesa por sua secretária, a seu pedido. Jogou no copo um pouco do pó de Flu, que parecia areia cinza, e esperou a mistura se tornar homogênea com a cor desejada. Então andou até a lareira e jogou o líquido no fogo, que logo adquiriu a cor verde.

Cores. A vida de um bruxo é cheia de cores, com seus feitiços multicoloridos e suas poções. Kingsley parou por um segundo, respirou fundo e entrou no fogo, com o saquinho e o restante do pó em seu bolso. As línguas do fogo o lamberam sem queimar, enquanto ele dizia com a voz alta, lenta e com bastante clareza: “Gabinete do Ministro dos Trouxas”. Então as chamas verdes o engoliram e, quando baixaram e readquiriram o tom normal, Kingsley havia desaparecido.

Aconteceu o seguinte: o pó de Flu é um instrumento mágico que leva os bruxos de uma lareira para outra, por uma via chamada Rede de Flu. Ora, foi o que aconteceu com Kingsley Shacklebolt nesse momento, quando apareceu na lareira do Ministro trouxa. Este o ajudou a sair rastejando pela lareira apertada, não projetada para esta função.

Infelizmente, meus queridos leitores, não posso contar a vocês detalhadamente o que foi dito naquele confronto político, pois é assunto sigiloso, e nem alguém como eu pode soltar a língua do Ministro dos Trouxas cabeça-oca, isto se chegar até ele. Mas posso dizer que Kingsley saiu triunfante do conflito, com a autorização do ministro para retirar um de seus funcionários de serviço para sempre, mostrar a ele que Magia é real e mandá-lo diretamente para um poço de loucuras, para um “País das Maravilhas”. Bem, é aí que eu entro: eu sou o grande sortudo, o funcionário. Um jovem inocente que acaba de sair da faculdade prematuramente (tenho 19 anos e idade mental de seis, como diz minha irmã) e que está prestes a ter o mundo virado de cabeça para baixo, numa aventura com altos e baixos. Ah, e quase me esqueci: meu nome é Peter, e o resto você descobrirá em breve.

Agora, como não queremos que os leitores mais jovens desistam de ler (ah, eu gosto de ser sincero!), chega de ministros sem graça, mudemos o nível do linguajar e falemos de um assunto mais interessante: Eu!

Lá estava eu, no trabalho, no escritório, naquele devaneio que temos quando estamos muito entediados. Estava sonhando, e foi sonhando que tudo começou.

Sonhei com Harry Potter. Sonhei com meu mundo mágico de fantasia, meu refúgio para os problemas e as preocupações da vida real. Foi quando vi, com meus olhos quase totalmente fechados, aquela sombra que passou sozinha, sem dono. Rapidamente levantei minha cabeça que antes estivera apoiada na mesa, com o coração disparado ao máximo. Como poderia ter visto uma sombra, ainda mais a sombra de um homem, sem que ninguém tivesse passado por lá? Era impossível, mas eu tinha certeza do que vi.

Depois de ter levado o grande susto, percebi que naquele instante uma ideia havia entrado profundamente em minha cabeça. A ideia mais louca e ao mesmo tempo mais genial que eu já tive em toda a minha vida.

Meu relógio tocou o alarme. Era hora de voltar para casa.

 

 

- Boa tarde, família! Cheguei!

Você deve saber algo sobre mim: eu ainda morava com minha querida mãe e minha irmãzinha de 17 anos, Melissa.

- Boa tarde, Peter. Como foi no trabalho?

- O de sempre, Mel. Como foi a escola?

- A mesma chatice de sempre.

- Bem, na verdade, eu queria contar algo a você e mamãe. Uma ideia que surgiu há poucos instantes, sobre Harry Potter.

- Lá vem ele!

- E se o mundo de Harry Potter fosse real? E se, naquele trem, onde a autora dos livros teve a ideia básica da série, houvesse um bruxo implantando toda a ideia na mente dela? - E se um bruxo tivesse feito isso comigo também. Aquela sombra... Disse para mim mesmo.

- Ah, mano, para com isso. É muito “e se”, e por que um bruxo faria uma coisa dessas?

- Talvez algum bruxo quisesse tirar seu mundo da clandestinidade de alguma forma, e visse em J.K.Rowling uma possibilidade para isso! Por isso implantaram nela a ideia dos livros! Por isso ela escreveu sobre Harry Potter! Ou talvez ela saiba de tudo e finja que é ingênua...

Não disse que a ideia era louca?

- Vai sonhando! Você ficou tão obcecado pela série que acredita que tudo é verdade! Ou talvez você só queira acreditar!

- Bem, você pode não acreditar, mas eu acredito fielmente nisso, e não vou descansar até provar ao mundo que estou certo!

Mas também é genial. Vocês verão.
CONTINUA


Notas Finais


Se eu acredito no que escrevi? Talvez. Mas vou dizer algo que voces vão achar engraçado: do mesmo modo que toda a ideia surgiu na mente de J.K.Rowling em um trem, a minha ideia surgiu enquanto eu estava fazendo minhas necessidades, no banheiro. ???
Brincadeirinha
Desculpem pelo capítulo pequeno, vou tentar fazer algo maior nos próximos capítulos.


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