História DESCONHECIDO SOB MEUS OLHOS - JJK E PJM - Jikook - Quase 365 dias;

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DIA 25

Jimin sobe no pequeno palco no centro daquele grande sofá redondo, onde eu estou sentado junto a pessoas que não imaginaria dividir álcool ou risadas, mas estou eu.

Não estou achando nada daquilo totalmente desagradável e aproveito minha noite, até ela mudar totalmente de atmosfera.

Quando o garoto toca as barras de ferro e respira fundo, eu pareço respirar junto, não sabendo exatamente o que esperar daquilo, mas é inegável...

Eu estou tenso.

Minhas mãos suam frio e eu não faço ideia de onde deixá-las, então apenas repouso-as sobre minhas coxas que tremulam levemente.

Uma nova música começa e aquilo parece ser o combustível que Jimin precisa pra começar a dançar.

Todos param o que fazem para assisti-lo.

Eu paro até minha respiração.

Com aquela camisa parcialmente aberta, é fácil notar que Jimin tem músculos no peito que desenham um peitoral bonito ao ponto de me fascinar. Não são exagerados, mas são o suficiente para adornar sua pele pálida exposta.

Tão bonito quanto o mais caro licor de pêssego, que adorna as garrafas caras no topo da vitrine do bar...

Ele segura o pole dance e sobe nele, cruzando as pernas enquanto roda devagar, joga a cabeça pra trás, aumentando ainda mais a abertura de seu peitoral.

Quando seus movimentos se tornam mais firmes, Soojin, ao meu lado, larga a menina que beijava até agora e o olha com atenção, parecendo estar tão hipnotizada quanto eu estou.

Como se não tivesse ideia do que causa nas pessoas, Jimin coloca apenas um pé no chão e estende a mão o máximo que consegue pra cima, ondulando seu corpo contra o pole dance, em movimentos tão eróticos que, eu não percebo quando faço, mas estou mordendo meus lábios com violência.

Eu nem sei se meus pulmões ainda funcionam.

Meu coração parece ter parado.

O Maître me prova, com muita facilidade, que só não é o dançarino principal daquele boate porque não quer, pois sua dança é tão acertada quanto o seu corpo é sensual para captar, não só a nossa atenção em torno do sofá, mas de várias pessoas ao longo da boate que ainda estavam ali.

Ele chama a atenção porque é bom.

Porra, ele é bom pra caralho...

— Puta que pariu... — a voz espantada de Soojin soa ao meu lado, expressando uma pequena parte do que eu sinto no meu interior — Ele é melhor do que eu. — ela diz, mas não há inveja nem raiva em sua voz.

Ela está igualmente petrificada pela imagem sensual do cara que, até ontem, achava ser uma criança inocente, desprovida de qualquer traço devasso.

Mas o que Jimin faz com seu corpo me faz delirar e não é difícil perceber o quanto eu estou quente.

Minha pele queima, minha testa soa, minhas mãos tremulam por cima das minhas coxas.

Meu lábio inferior é tão castigado pelos meus dentes que sei que ficarão doloridos depois.

E ele gira no pole dance mais uma vez, ficando perfeitamente de costas pra mim. 

Então prende suas coxas com força na barra de ferro, até se segurar com os braços, que se mostram mais fortes do que eu imaginava, e desce a cabeça lentamente pra trás, numa linha perfeita que encaixa o encontro de nossos rostos de forma calma e tortuosa.

Até que seus olhos capturam os meus.

O tempo para, enquanto seu corpo ondula sutilmente sobre a barra de ferro, me fazendo imaginar coisas que deveriam estar longe de meus pensamentos, enquanto nosso olhar permanece conectado.

Então, eu cruzo as pernas, tão sutil quanto consigo ser, porque eu entendo o que está acontecendo.

E são quase 365 dias trabalhando nessa boate.

Quase 365 dias vendo corpos nus lambuzados por óleo, fazendo performances tão ousadas que deixam as pessoas enlouquecidas apenas por estarem olhando.

Quase 365 dias não sentindo porra nenhuma, além de admiração pelas técnicas praticadas em todas aquelas danças, por todas aquelas pessoas.

Ainda assim...

Aqui estou eu.

Fodidamente duro por Park Jimin.