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História Desejo Noturno - Capítulo Único


Escrita por: JustAFujoshi17

Notas do Autor


Essa one-shot devo ter escrito em 2015, há dois anos.
Viva Stucky!
Espero que gostem. Pequena, porém intensa. Se você é menor de idade, não leia.
Yaoi = boy + boy
sexo gay (lemon);
um pouco de angst;
one-shot.
spoiler de Os vingadores.
Nem o Capitão América nem os Vingadores me pertencem, escrevo por diversão.
Divirtam-se!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Primeiro de Janeiro de 2013, 2h00 da manhã.

Desde que voltara de seu longo sono, estava tentando adaptar-se aos novos tempos, tentando se recolocar no mundo. Pensava ainda se não seria melhor que jamais tivesse sido tirado daquele bloco de gelo, que o conservara por tanto tempo.

Enquanto golpeava valentemente com socos aquele saco de boxe, Steve Rogers pensava em tudo o que perdera, em tudo o que ficara pra trás.

Sim, Nick Furry havia lhe contadado há algum tempo para fazer parte do projeto Vingadores, e ele estava se sentindo útil e importante, pois seu lado altruísta sentia que mais uma vez poderia fazer algo para o bem da humanidade.

Mas e seu lado humano? Como se sentia?

Havia passado um tempo desde que aquele lunático irmão de Thor havia tentado destruir a Terra ou parte dela, munido do Tesseract.

Haviam conseguido detê-lo, mas por quanto tempo? Por quanto tempo teria tempo para cuidar de si? Por quanto tempo a humanidade ficaria tranquila?

Não se sabia.

Enquanto todos os outros comemoravam ainda a passagem do famigerado ano de 2012 ou iam dormir, Steve Rogers preferiu dirigir-se a seus aposentos, para repensar sua vida.

Cansado de golpear aquele saco de areia, deitou-se de barriga para cima em sua cama, olhando o teto, como se visse nele reminiscências de seu passado distante.

***

EUA, 1938.

Steve Rogers e James Buchanan Barnes escutavam alguns discos na vitrola, no quarto de Rogers.

Ambos estavam deitados de barriga para cima, olhando o teto, exaustos de tanto atacarem um ao outro numa guerra de travesseiros.

– Sabe, Bucky. – Disse Steve, chamando o amigo carinhosamente pelo apelido. – Eu não faço ideia do que seria de mim sem você...

Bucky olhou de forma terna para o amigo, prestando atenção no que ele estava dizendo.

Steve tinha o lindo olhar azul naquele momento distante, sonhador. Sua expressão queria dizer muitas coisas, e Bucky se comprazia em tentar decifrá-lo.

– ... quero dizer, você e sua família praticamente têm tomado conta de mim durante este tempo todo, e fazem isso desinteressadamente, sem pedir nada em troca, desde que meus pais morreram.

– Por qual motivo pediria algo em troca? Você é meu amigo e... bem, eu gosto de você.

Steve sorriu ao ouvir aquilo, a terna amizade de Bucky aquecia seu coração. De certa forma, era como se o amigo já fizesse parte dele.

Mas para Rogers, aquilo não era o bastante. Precisava fazer parte do amigo de maneira mais íntima, queria ser aquecido por seu abraço, ser abrasado pelo calor de seu corpo. Não sabia como Bucky se sentia em relação a isso, mas o importante era que tinham um ao outro.

***

Tempo Presente

‘’Ainda quando eu não tinha nada, eu tive Bucky’’, pensava Steve em seu quarto, sem conseguir dormir.

***

Lembrança de Steve – 1938

– Hoje está chovendo muito, estou com frio. – Disse o jovem louro. – Caía, de fato, um aguaceiro.

– Eu... eu te aqueço se você quiser. – Bucky tomou coragem e disse, olhando firme para o amigo. O lindo lourinho parecia tão frágil usando uma camiseta branca, e um short curto, que chegava até a metade das coxas... e ao mesmo tempo, Bucky sentia emanar dele uma volúpia que nem sabia explicar. Por Deus, estava sentindo tesão pelo seu amigo magricela? Onde estava com a cabeça?

O louro parecia não ter entendido as intenções do amigo.

– Como?

Sem explicar, Bucky aproximou-se dele lentamente, olhando em seus olhos, a boca entreaberta, quase sufocado pelo desejo que sentia.

Steve começou a sentir uma espécie de receio. Bucky estava estranho. Geralmente ele era meigo, calmo, gentil. Agora Bucky o olhava de um jeito lúbrico, de alto a baixo, e pior: olhava de um jeito estranho para suas coxas! Sentiu-se tentado a correr, mas o pior de tudo é que no fundo estava gostando de ser olhado pelo amigo daquela maneira. A tensão sexual naquele quarto era grande, e como se temendo ser interrompido pela presença súbita de mais alguém naquele quarto, Bucky fechou a porta com duas voltas na chave, sem suspeitar que não havia perigo. Os pais de Bucky dormiam profundamente, achando muito bonita a amizade dos dois.

Steve estremeceu quando ouviu a porta sendo trancada, mas ao mesmo tempo um calor delicioso espalhou-se pelo seu corpo, e entreabriu também a linda e carnuda boca, olhando de um jeito provocativo para o amigo, que sorria.

Steve deitou-se de maneira sensual na cama, as costas apoiadas na cabeceira.

Bucky sorria, estimulado. Aproximou-se da cama. Sentou-se.

Passou de leve a mão máscula nas coxas de Steve, que soltou um gemidinho e fechou os olhos, entreabrindo a boca, como havia visto certa vez uma artista de filme fazer.

– Está calor, Bucky... de repente me deu vontade de ficar todo nu aqui... você sente o mesmo, Bucky? Oh... acho que vou tirar essa camisa... está me sufocando...

Bucky mal conseguia respirar. O torso de Steve era magro e apesar disso, sua pele era acetinada, com pouco ou quase nenhum pelo no peito.

– Esse calor está me tirando o ar... ai, sente meu coração... – E o louro tomou a mão de Bucky e a colocou em cima de seu peito. Ao sentir o contato da palma com a pele do amigo, Bucky não conseguiu se controlar mais. Tocou o rosto de Steve e enfiou a língua na boca dele, de maneira bruta, mas Steve adorou aquilo. Oh, como gostava de homens rudes!

Beijaram-se, as línguas se roçando uma na outra durante 10 minutos. Bucky, enlouquecido, tirou também a própria camisa e deitou-se em cima do louro.

Os dois tiraram os shorts que usavam, e ficaram só de cuecas. Riam muito, bem safados.

Bucky levantou-se, agarrou Steve pelos cabelos, e encostou-o na parede, perto da janela. Disse bem no ouvido do loiro: - Quero fazer em pé, depois vamos pra cama.

– Sim, sim. – Sussurrava Steve, os olhos fechados de tanto prazer.

– Sim, o quê, soldado? Não ouvi. – Disse Bucky junto ao ouvido do louro, puxando com certa força o cabelo dourado dele.

Steve disse, quase perdendo o fôlego: - Sim...senhor.

– Assim que gosto... como foi um bom menino, eu... – e Bucky tirou sua cueca, abaixando-a. - ... vou deixar que me chupe. Mas chupe bem gostoso, e talvez eu faça o mesmo em você. Vai rápido...

Tomando aquilo como uma ordem, imediatamente Steve se abaixou e abocanhou o membro do amigo.

Bucky, hipnotizado pela cena lindamente erótica, e acima de tudo, hipnotizado pela beleza majestosa do amigo, disse:

– Olhe pra mim, soldado. Olhe. Quero que me olhe e me mostre o quanto gosta de me chupar.

Steve ao ouvir aquilo, esboçou um sorriso, ainda com o membro do amigo na boca. Começou a chupar, com ritmo, violência e desejo, a cabeça engolindo o membro, indo pra frente e pra trás, freneticamente.

– Oh Steve... oh... ooooh...

E uma volumosa e espessa rajada de esperma espirrou na boca de Steve, que tentou engolir o que pôde, embora tenha caído um pouco no seu tórax.

Bucky limpou o esperma que havia caído no peitoral de Steve com a própria boca, lambendo tudo.

Depois os dois se olharam nos olhos e se beijaram mais uma centena de vezes, gemendo cada vez mais alto, com certo medo de serem ouvidos pelos pais de Bucky, mas o desejo falava mais alto.

Caíram na cama, a esta altura completamente nus, esfregando as ereções uma na outra, furiosamente. Bucky gostava de ouvir Steve gemer:

– Oh Bucky...

– Está gostando, soldado?

– Sim senhor... oh sim...

– Gosta de sentir meu pau roçando no seu, gosta?

– Ohhhh sim... sim... senhor...

– Pois agora vai sentir minha boca te chupando todo... lourinho safado!

Fazendo uma trilha de beijos pelo corpo de Steve, a boca de Bucky foi descendo até chegar ao membro intumescido do amigo, e abocanhou-o furiosamente, primeiramente lambendo, depois mordiscando de leve, e finalmente, chupando, até que Steve também gozasse na sua boca.

Depois de tudo, os dois adormeceram, e no dia seguinte, se vestiram. Pareciam estar mais amigos e cúmplices ainda depois daquela noite. Mas depois... depois veio a Guerra... e depois a suposta morte de Bucky... depois de tanto tempo, Steve ainda não conseguia se recuperar da perda.

***

Tempo Presente

Ao cair em si, depois de acordar daquelas lembranças, o pobre Steve percebeu que suas calças brancas do pijama estavam arruinadas pelo gozo abundante que a lembrança da boca de Bucky em seu membro havia lhe causado.

‘’Oh Bucky... Por qual motivo tinha que me deixar só’’?

E lágrimas fartas rolaram pelo rosto do lindo vingador.



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