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História Desejo Proibido - Mentiras


Escrita por: LomaSant

Capítulo 16 - Mentiras


— Ariana! — vi Foquinha na beira da piscina acenando para mim. Lucas estava perto dela, mas sentado em uma espreguiçadeira laranja. Quando ouviu meu nome, ele se sentou e tirou os óculos de sol do rosto, pousando seus olhos em mim. Depois de segundos me analisando, ele coloca os óculos e volta a se deitar. Por alguma razão, estar no mesmo ambiente que ele me deixa nervosa. Talvez tenha relação com o episódio da cozinha. Balanço levemente minha cabeça a fim de fazer essa lembrança ir embora.

— Com licença, senhora. Precisando é só me chamar — Cláudia falou, me fazendo notar sua presença no local.

— Traga três copos de suco de laranja — Foquinha ordenou, mas antes de Cláudia sair para fazer o que lhe havia sido ordenado, Lucas falou que não queria o suco e que já estava de saída.

— Para onde você vai? — Foquinha perguntou, estranhando a saída dele.

— Vou correr um pouco — ele falou e vestiu uma camiseta regata que estava na espreguiçadeira ao lado.

— Não sabia que você corria — Fernanda estranhou, franzindo a testa.

— Você não sabe muitas coisas sobre mim. Até mais tarde — ele deu um beijo na  bochecha de Fernanda e saiu, a deixando confusa. E eu não podia ter ficado mais aliviada com a saída do Lucas.

Lucas P.O.V 

Entrei na cozinha e encontrei Cláudia espremendo laranjas para fazer o suco que Fernanda havia pedido.

— Você não sabe como me chateia ver uma mulher como você aí, tendo que obedecer ordens de outras pessoas — me aproximei dela e falei junto ao seu ouvido, mas rapidamente me afastei para que ninguém visse.

— O senhor quase me matou do coração — Cláudia falou e sua mão em seu peito indicava que ela havia realmente se assustado.

— Não morra, eu preciso de você pra me ajudar — falei em tom bem humorado, apesar do assunto ser sério. — Me encontre aonde combinamos — sussurrei para que só ela ouvisse.

— O que eu falo pra dona Fernanda? — Ela falou sem olhar para mim, apenas continuou espremendo suas laranjas.

— Se vira, inventa qualquer coisa. Só não me deixe esperando — quando eu já havia me virado para sair, ouço sua voz chamar pelo meu nome.

— Seu Lucas, eu não sei se devo fazer isso, e se nos descobrirem?

Me aproximo dela e com a boca próxima ao seu ouvido, digo:

— Você não pode desistir agora, Cláudia. Você não iria gostar das consequências. Te dou trinta minutos pra chegar lá — digo e saio da cozinha.

Ariana P.O.V 

— Fernanda, você ainda está nesse planeta? — Digo e estralo os dedos na frente do seu rosto para chamar sua atenção.

— O que foi? — Ela perguntou após retomar sua atenção.

— Você tava aí viajando, o que aconteceu?

—  É que eu ainda tô pensando no que o Lucas falou! Como assim eu não conheço muita coisa sobre ele?

— Desencana, Fernanda. Não significou nada, tenho certeza.

— Será? — ela me perguntou, sem ter confiança no que eu havia dito. Na verdade, até eu havia ficado desconfiada, mas não falei nada para não alimentar suas paranóias.

Vi Cláudia chegando com o suco, o que me deixou aliviada, já que estava muito calor e eu estava morrendo de sede. Apesar da minha sede, notei pela sua expressão facial que ela estava preocupada, então após o suco ser entregue,  perguntei se havia algo de errado.

— Minha irmã Maria, ela acabou de sofrer um acidente e está no hospital. Não é grave, mas ainda assim estou muito preocupada.

— O quê? Maria está no hospital? — perguntei desesperada.

— Você a conhece? — Fernanda perguntou.

— Ela cuida da minha casa às vezes e cuidou de mim quando eu era criança! Eu preciso ir vê-la, agora! — falei e me levantei, mas fui rapidamente impedida por Cláudia.

— Não se dê o trabalho, dona Ariana! Não é nada grave, e eu gostaria de pedir permissão para a dona Fernanda para saber se posso ir vê-la no hospital.

Me virei para Fernanda e quase a implorei para que ela deixasse Cláudia ir.

— Você pode ir, mas esteja de volta ainda hoje — Fernanda ordenou. Às vezes ela parecia sua mãe falando.

— Estarei, não se preocupe.

— Me mantenha informada, por favor — pedi e ela assentiu, logo em seguida saiu, deixando Fernanda e eu a sós.

— Então Ari, o que sua mãe falou quando você contou que nós viajariamos?

— Droga, eu esqueci! — falei ao lembrar que eu não havia contado sobre a viagem pra minha mãe.

— Vinte e três com memória de sessenta! — Fernanda brincou.

— E eu ainda tenho que arrumar minhas malas — falei com desânimo. A ideia de arrumar malas para ficar quatro semanas fora não me animava nada.

— Eu pedi pra Ana, uma funcionária do meu pai, me ajudar a escolher as roupas. Ela é ótima. Depois pedi pra uma das empregadas arrumar a mala pra mim — Fernanda falou e eu me lembrei que o Chris dormiria em casa hoje, o que significa que ele seria obrigado a me ajudar a arrumar minhas coisas.

— Te contei que o Figueiredo vai dormir lá em casa hoje? Aí a gente vem junto pra cá — comentei com Fernanda.

— Ele vai dormir na sua casa depois daquele beijo forçado que ele te deu? Toma cuidado — ela falou e tomou um gole do seu suco de laranja. Eu até havia esquecido de beber o meu.

— Não viaja, Fernanda! O Chris não é assim e você sabe disso — falei brava. — Aliás, eu vou embora, há bastante coisa pra ser feita. Tchau, amanhã o dia será longo — falei pensando na viagem que faríamos amanhã e no que poderia acontecer durante ela.


Notas Finais


Gente, comentem mais, por favor! Se vocês gostaram, não custa nada deixar um comentário pra me apoiar ;)


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