História Desejo Proibido - A Festa de Sarah

Vamos todos nos divertir e nós vamos te fazer perder a cabeça, vamos todos nos divertir a agitação da festa está no pedaço hoje, vamos todos nos divertir e nós vamos te fazer perder a cabeça nós queremos ver só você!  mais uma dose para nós, outra rodada por favor, encha o meu copo não zoe por aí. 

Party Rock Anthem, (Feat. Lauren Bennett, Goonrock) LMFAO

Victória Dickens

Encarava o meu reflexo no espelho tentando encontrar algum erro em meu rosto que pudesse estragar a minha aparência. Eu havia passado pó compacto em todo o meu rosto inclusive em meu pescoço, os meus olhos ficaram ainda mais chamativos com a sombra branca que estava em minhas pálpebras. Abri o gabinete do banheiro e peguei o gloss labial rosa claro da maybelline e abri o mesmo, levei o pincelzinho até meus lábios e fui passando o mesmo diversas vezes até cobrir todo o cantinho da minha boca. Coloquei o gloss dentro do armário do banheiro e fechei o mesmo, caminhei até a porta do banheiro enquanto tentava me equilibrar nos saltos agulha que Britanny havia comprado para mim. Passei pelo lado de fora do banheiro adentrando no corredor da casa e fui andando até a sala de estar pronta para ir para a festa de Sarah, estava muito ansiosa pois aquela seria a primeira festa que eu não entraria de penetra e sim de convidada.

Adentrei na sala de estar e dei de cara com Brad, ele estava parado perto da porta com os braços cruzados. Ele olhava ao redor da casa como se aquela fosse a primeira vez que ele vinha na mesma. Assim que ele notou a minha presença ele me olhou de cima a baixo e deu um sorriso expressivo enquanto olhava diretamente em meus olhos, ele parecia ter gostado do meu vestido e de meus sapatos novos pelo modo que ele me olhava. 

— Você está muito linda — comentou Brad assim que parei perto dele, ele me olhou de cima a baixo novamente admirando o meu novo vestido e sapato — Você comprou roupa nova só para ir numa festinha de uma colegial? — Brad sorriu mostrando seus dentes. Os dentes de Brad eram tão brancos que dava até para ver o reflexo dos meus olhos neles.

— Esse vestido aqui? — perguntei apontando para o vestido preto de rendinha — estava jogado em meu guarda-roupa, faz muito tempo que não uso então resolvi usa-ló para ir na festa de Sarah. Você gostou? achou que ele parece um vestido novo? 

— Sei — murmurou ele desconfiado — até parece que você me engana Victória Dickens, você acha mesmo que eu não sei que esse vestido é novo. Eu sei quando você está mentindo querida e agora você está mentindo — insistiu ele enquanto arqueava as sombrancelhas.

— Tudo bem então, você me pegou — disse me rendendo as alegações de Brad — eu comprei quero dizer a Britanny comprou para mim — confessei enquanto reparava na blusa cor vinho que Brad usava — A Britanny que me chamou para ir com ela ao shopping, eu não consegui dizer não a ela, é difícil dizer não a ela.

— Vamos para a festa Victória — comentou Brad enquanto olhava para o seu relógio de pulso. Ele abaixou o pulso e olhou em meus olhos. — Está ficando tarde e a festa já deve ter começado.

Passei pelo Brad e caminhei até a porta da sala de estar, ouvi passos atrás de mim e pressumi que era Brad me acompanhando, eu estava prestes a abrir a porta quando ouvi alguém pigarreando. Virei meu corpo para trás e fiquei ao lado de Brad, coloquei meu braço em volta do dele e fiquei encarando o meu padrasto Brandon, que estava parado perto da televisão. Brandon olhava para mim e depois para Brad de um modo sério e assustador, Brandon segurava uma garrafa em sua mão esquerda que com certeza era uma garrafa de cerveja.

— Aonde você pensa que vai garotinha? — a voz de Brandon soou raivosa e séria. Quem aquele merda pensava que era para perguntar aonde eu iria, ele não tinha nenhum direito sobre mim.

— Eu vou para a minha festa com o meu namorado — respondi rudemente — agora dá licença que eu tenho uma festa para ir.

Assim que eu estava prestes a virar as costas para Brandon ele começou a falar.

— Seu namorado? — perguntou ele rindo — como se eu tivesse contado alguma piada — esse menino é o seu namorado? — perguntou ele novamente olhando para Brad de cima a baixo, ele olhava para Brad com uma cara de nojo. — Esse garoto não deve não ter aquilo grande como você pode namorar esse menino? 

Pelo jeito como ele falava parecia que ele estava debochando de Brad e pelo o que entendi. Brandon não tinha nenhum pingo de vergonha na cara dele, ele adorava me perturbar e perturbar as pessoas a minha volta. Minha mãe que sofria nas mãos daquele crápula.

— Olha senhor não gosto que ninguém comente sobre as minhas intimidades — falou Brad do modo mais educado possível, Brandon semicerrou os olhos e cruzou os braços. 

— Que playboyzinho esse seu namoradinho hein, você realmente não tem bom gosto para escolher namorados em Victória  — disse Brandon debochando de Brad. — e esse vestido ai? — perguntou Brandon olhando para o meu vestido de rendinha. — está parecendo uma piranha com esse vestido, se alguém vir dar em cima de você, você estará ferrada esse garoto ai não vai te defender.

— Brandoon — a voz dela soou meia distante então com certeza ela gritou diretamente do quarto — Venha aqui no quarto eu preciso que faça uma coisa para mim!

— Se vira mulher, você tem duas mãos e dois braços perfeitos — gritou Brandon de volta.

— Mas eu sou muito magra e preciso da ajuda de um homem, pode vir aqui no quarto por favor  — gritou minha mãe em resposta. Brandon bufou e deu as costas para nós e foi caminhando em direção ao quarto de minha mãe enquanto resmungava algo que não consegui  identificar.

Virei meu corpo em direção a porta da sala e abri a mesma, passei pelo lado de fora  e virei meu corpo e dei de cara com Brad fechando a porta. Assim que Brad terminou de fechar a porta, fui  caminhando em direção ao carro de Brad que estava estacionado em frente  a minha casa o carro dele era um porsche cinza que parecia ser bem espaçoso por dentro, aquele carro deve custar mais do que todos os meus órgãos juntos. Brad sinalizou com as mãos para eu caminhar até seu carro e eu o obedeci indo até o mesmo em passos lentos com aqueles saltos eram enormes e a última coisa que eu precisava naquele  momento era atropeçar e melecar todo o meu vestido. Brad abriu ligeiramente a porta do carro e adentrou no mesmo com a maior agilidade, ele abriu a porta para mim e adentrei no veículo me sentando no banco do passageiro ao lado do banco de motorista, onde Brad estava. Assim que adentrei no veículo, Brad deu partida no mesmo e começou a fazer o caminho até a festa                                                   

                                                                   • • •

Adentrei na casa de Sarah Stangard reparando o quão grande era a mesma e era de se esperar já que a família Stangard era bem rica e podia comprar a cidade toda se quissessem. Britanny estava caminhando em minha direção assim que notou a minha presença dentro da casa, ela agarrou meu braço e me levando para longe de Brad, virei meu rosto para trás enquanto eu caminhava e vi o mesmo parado na calçada conversando com Frank Vanderbilt. Britanny começou a fofocar sobre o quanto achava Ethan um fato e o quanto tinha certeza de que rolava um clima entre eles. Enquanto ela falava eu observava ao redor da casa de Sarah, tinha um casal dentro da piscina aos beijos e havia um grupo de pessoas fumando perto da piscina. 

A festa de Sarah realmente estava uma loucura e minha mãe iria me matar se visse todas aquelas loucuras que acontecia ali. Pessoas fumando, se beijando, se drogando, ela iria me colocar para rezar até eu não ter mais voz. Britanny e eu paramos perto  um grande balcão de bar, o garçom logo veio até nós e perguntou o que queríamos beber.

— Que tal uma margarita? — Britanny havia se virado para mim e perguntado, ela pegou aos gritos por causa da música que tocava no ambiente. Confirmei positivamente com a cabeça. Nunca havia bebido aquilo mas eu estava a fim de experimentar. — Garçom trás duas margaritas — pediu Britanny para o moço de pele morena e cabelos escuros.

— Minha nossa a casa da Sarah é muito grande — comentei tentando competir com a música alta que tocava no local.

— Menina nem me fale — respondeu ela aos gritos, o garçom deixou duas taças em cima do balcão. — Nossa como ele é rápido — comentou Britt se referindo ao garçom, ele deu um sorrisinho de lado e ela sorriu de volta para o garçom. 

Ele andou para o outro lado do balcão para atender outros pedidos e eu me senti a vontade para comentar o que vinha a minha mente.

— Minha nossa você estava paquerando o garçom — abri a boca incrédula e ela sorriu. — o garçom sério? Se ele fosse médico ou jogador de futebol pelo mesmo.

Britanny gargalhou e eu acabei gargalhando junto, tomei o resto do meu drink e Britanny pediu mais dois drinks e rapidamente o garçom foi trazendo. Conforme eu e Britanny terminavamos um drink ela pedia o mesmo para o garçom. Olhei para o relógio e vi que já passava da meia-noite, eu havia tomado vários drinks e já havia perdido a conta de quantos foram. Me levantei dali e senti uma tontura, Britanny me perguntou arrastada para onde eu ia, disse a ela que eu deveria sair dali logo antes que minha mãe percebesse que eu não havia voltado para casa ainda.

Andei para fora da casa de Sarah e senti que andava numa velocidade reduzida da qual eu realmente ando, eu estava tonta. Acabei esbarrando com algumas pessoas que dançavam na festa e consegui desviar delas e acabei dando de cara com Brad ele segurou meus dois braços e me perguntou se eu estava bem.

— Eu estou bem, só preciso ir para casa logo, mas está tudo bem sim — respondi.

— Minha nossa eu vou te levar para casa, não pode ir para casa nessas condições, está super bêbada e está falando estranho. Deixa eu só pegar a minha jaqueta que acabei esquecendo no sofá da Sarah. — Dito isso, Brad caminhou para fora dali e eu continuei seguindo o meu caminhou.

Eu não iria esperar Brad porcaria nenhuma, eu tinha que estar em casa logo. Caminhei até o portão da casa de Sarah e passei pelo mesmo saindo da residência, meus sapatos estavam começando a ficar apertados e estavam me incomodando na hora de andar mas continuei caminhando mesmo assim. O vento começou a ficar forte e conforme eu andava eu percebia que não tinha ninguém na rua. Ouvi o som de um galho se quebrando e comecei a correr bem depressa assustada com o barulho. Acabei dando de cara com o chão e senti uma dor imensa no joelho, tentei me levantar mas a dor que eu sentia no queixo e no joelho me impedia de conseguir levantar. Senti uma picada de agulha no meu braço e minha visão foi ficando turva.