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História Desejos do Passado -Jeon Jungkook - Amigos que se apoiam


Escrita por: Admminpuk

Notas do Autor


Ótimo sábado

Capítulo 27 - Amigos que se apoiam


Fanfic / Fanfiction Desejos do Passado -Jeon Jungkook - Amigos que se apoiam


Acho que eu estava mais nervoso do que o Jin. Alguém tinha levado uma garrafinha de uísque para ajudá-lo a se acalmar, mas meu amigo não aceitou nenhum gole. Como o Jimin e o Suga também não estava mais bebendo muito, sobramos eu, Tae, Nam e o Hobi para dar conta do recado. Nós éramos os padrinhos. O Jimin ia andar até o altar com a Ana, óbvio, então fiquei de par com a Sam. Fiquei zoando o Nam sem dó porque já tinha visto a mulher dele com o vestido azul-claro lindo que a Royal escolheu, e ela estava gata demais. Foi engraçado, mas deixei a bola quicando, e o Nam jogou na minha cara que eu tinha ido ao casamento com a Sakura. Não sou do tipo que aparece com uma mulher a tiracolo num evento como aquele. Levando em consideração que a festa tinha, no máximo, cinquenta convidados, não teria como despistar nem escapar dos olhares curiosos vindos de todos os lados. Mesmo ela sendo amiga das meninas, mas todos sabiam que ela tinha ido comigo, já que chegamos juntos ao local e já estavam todos lá.

O lugar era dramático e especial. Bem no alto da cidade, dava para ver o horizonte ao fundo, as luzes de Natal. A Royal quis que tudo fosse em tons frios e pastéis. Disse que queria ter a sensação de estar no meio de uma tempestade de neve. Todo mundo que conhece os noivos sabe que a noiva é louca pelo Jin, e ele é apaixonado por contos de príncipes e princesas e essa merda toda. E, é claro, que esse foi o tema da decoração do casamento. Eu e os meninos estávamos usando a mesma roupa: calça preta, camisa branca e gravatas da cor do vestido idêntico das meninas. O Jin também, só que tinha um blazer preto risca de giz por cima. Estávamos no maior estilo rebelde, muito mais legal do que os trajes típicos de casamento, e não acreditei no quanto meu amigo estava tranquilo. Nunca imaginei que ele fosse se casar, e agora parecia que era isso que mais queria da vida. Fiquei com um pouco de inveja, o que me deixou chocado.

– E a enfermeira? – perguntou Jimin, me dando uma olhada e passando a garrafinha para mim.

Resmunguei e tomei um gole do líquido ardente cor de âmbar.

– Não gosta muito de mim. Estou tentando fazê-la mudar de ideia.

O Suga não parava de mexer na gravata e de mandar torpedos para Ana. Quanto mais a data do parto se aproxima, mais ele fica paranoico com o bem-estar da minha amiga. Acho que se aquele foguetinho moreno deixasse, ele a teria colado no próprio corpo ou a amarrado na cama se o Jimin deixasse.

– Ela veio com você. Não pode te odiar tanto assim. acho que ela está começando a abaixar a guarda com relação a você, também pudera, já teve tempo de te observar há algum tempo agora.

Verdade, veio. Mas parecia que ia vomitar ou que tinha chupado um limão o caminho inteiro. Não que não ficasse maravilhosa mesmo com a expressão de incômodo naquele rostinho lindo. Não era a primeira vez que eu a via sem a roupa do trabalho mas, nossa, a garota ficou muito bem de vestidinho preto e saltos altíssimos. Era uma roupa simples, nada espalhafatosa, mas com aquele cabelo espetacular e aquela pele perfeita, parecia uma rainha.

Tinha uma elegância que poucas meninas de hoje têm, mas que nosso grupinho de mulheres esbanja com muita facilidade. A Sakura tem uma beleza clássica. Tipo assim, que nem o meu carro. Tenho o pressentimento de que, se ela me deixasse dar um passeio, a viagem seria igualmente incrível. 

A Sakura não me deixou ir buscá-la, fez questão de me encontrar na minha casa. Quase tive que, literalmente, torcer o braço dela para concordar em ir no meu carro até o centro. Depois de eu ter vencido essa discussão, falou umas cinco palavras até a gente chegar na festa. Deixei a Sakura com o Phil, que só me deu uma olhada com cara de “sei, sei” e sorriu pra ela. Ele está segurando bem as pontas, considerando a situação, e não ia perder o dia do Jin dizer “sim” de jeito nenhum.

– Veio comigo a contragosto – respondi, sorrindo para o Jimin. – Não entendo essa mulher.

O Suga soltou uma risadinha e tirou aquele cabelo azul dos olhos.

– Mas você está a fim? De entender a menina, quero dizer.

Resmunguei de novo e falei:

– Você olhou pra ela? É claro que eu quero, mas a Sakura está me mandando uns sinais negativos bem fortes. Não quero abusar da sorte.

Isso não era cem por cento verdade. Quero abusar muito da sorte, mas acho que isso não vai me levar a lugar nenhum. Vou deixando as coisas continuarem um mistério. Essa mulher sempre me deixa na dúvida. Tenho certeza de que a conversa poderia ter continuado, mas o pai do Jin apareceu na sala onde a gente estava, sorriu para o filho e disse:

– As meninas estão prontas para começar o show. Estou muito orgulhoso de vocês.

O Jin assentiu, vi seu peito inchar e desinchar. Os meninos deram um tapinha nas costas dele e saíram.

Só nós três ficamos para trás.

– Você está bem? – perguntou o Tae, batendo no ombro do irmão.

– Estou bem pra caralho!

Nós demos risada e nos cumprimentamos com um soquinho.

– Você está bem pra caralho, e ela também. Isso vai ser demais.

O noivo levantou a sobrancelha, e sorri para ele. Não é por acaso que a gente é tão amigo.

– Vamos lá. Está na hora de você casar – falei, surpreso com o tom emocionado da minha voz.

O Tae arrumou sua roupa já impecável e olhou por Jin:

– A mãe da Royal apareceu?

Meu amigo sacudiu a cabeça e respondeu:

– Ãhn, ãhn. Liguei para a mãe dela e falei tudo o que penso dessa situação e logo mandei ela ir para o inferno. Acho que a Royal está levando numa boa. O Dom vai entrar com ela de qualquer forma.

Isso fazia sentido pra mim. Os dois sempre foram a família de verdade. Esperamos no fundo da sala, enquanto o Jin dava o braço para a sua mãe e caminhou até onde estava o celebrante.



Notas Finais


Play list: because happy


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