História Desejos incontroláveis - Ameaças do destino

Os dias de férias passaram-se rapidamente, e as aulas já voltariam. Kiba tinha desaparecido e Hinata estava mais calma e modo que ela já caminhava pelas ruas, sozinha. As semanas que passaram juntos se tornaram preciosas, e divertidas.

A cada segundo eles se conheciam melhor, e o laço que eles formavam se tornavam ainda mais evidente aos olhos das pessoas. Tanto para os familiares quando para as pessoas que os viam juntos.

Naruto terminava seu mestrado e estaria se formando em algumas semanas, claro, estava muito feliz.

Naruto estava sempre com um sorriso nos lábios, e seu coração serem estava palpitando inexplicavelmente. S sentia bem ao lado dela, e sempre que seu rosto via-lhe a mente ele sorria.

Observava-a do escritório de seu pai, estacionando o carro em frente ao prédio e sair do carro, entregando a chave ao manobrista.

Algumas horas depois eles desceu até o laboratório para vê-la. Ela trabalhava concentrada em um desenho. As mãos movimentavam com leveza, deslizando a caneta sobre a mesa digitalizadora.

_Está trabalhando duro... –Naruto comentou, assustando-a.

Após recuperar-se do susto ela sorri.

_Estou quase lançando outro jogo. –Ela respondeu, voltando á sua tarefa.

Naruto ficou fazendo companhia até ela se retirar, indo para casa, já que jantaria com a família. Naruto ficou um pouco apreensivo, mas acenou ao vê-la partir.

Em casa Hinata tomou um banho rápido e desceu, vendo a mesa posta e todos á sua espera. Sentou-se no lugar de costume, ao lado do pai, de frente par a Neji.

O jantar foi feito em silêncio, e um ar pesado se formava sobre a mesa. Os Hyuugas mais novos sentiam-se sufocados pela tensão, e até mesmo Neji sentia-se desconfortável.

Sabiam que a relação entre Hiashi e Hinata estava cada vez mais abalada. O pai ainda não aceitava a relação da filha com o Uzumaki.

O jatar terminou e Neji e Hanabi se levantaram se retirando. Antes que Hinata se levanta-se, Hiashi a encarou friamente.

_Fique. –Ele ordenou e ela suspirou. Após alguns minutos Hiashi terminou o chá e fitou-a por alguns segundos.

Hinata suspirou pesadamente e segurou firme a xícara de chá.

_Recebi este envelope hoje pela manhã... –Hiashi colocou um envelope pardo sobre a mesa, e estranhamente em sues lábios se formavam um pequeno sorriso.

_O que é? –Hinata em um momento suspirou aliviada. Por causa de seu envolvimento com Naruto, seu pai andava meio afastado e nervoso.

Pegando o envelope, Hinata o abriu rapidamente retirando de lá algumas folhas de papel. Lendo-a rapidamente, mesmo sem entender nada ou até mesmo o que aquilo tinha haver com ela. Terminando de ler Hinata colocou de lado e fitou o pai.

_Isso é documento de uma filial... Mas, o que eu tenho haver com seus negócios? –Hinata indaga.

_Neji está indo para New York para administrar essa filial, e quero que você vá com ele. –Hiashi responde, com calma depois de bebericar o chá.

_O que? –Atordoada Hinata segura o tampo da mesa de mármore e olha novamente para o envelope.

_Isso mesmo... –Hiashi responde. –Estive com Namikaze Minato á dois dias atrás e tivemos uma conversa interessante.

_Minato-san? O que vocês falaram? –Hinata perguntou, ainda confusa por não saber o motivo desse encontro nada normal entre seu pai e se chefe.

_Fique sabendo que seu último trabalho atingiu uma meta extraordinária para uma principiante de designer, que nem mesmo frequentou a faculdade ou teve instruções avançadas...

_Hun... Sim... –Hinata gaguejou lembrando-se dos gráficos com a quantidade enorme de lucros que ela e a empresa e Minato obtiveram.

_Fiquei sabendo também que está escrevendo um livro sobre esse jogo, contando os princípios e a história de cada personagem...

Hinata concordou com um leve aceno de cabeça. Tinha começado a escrever o livro quando fez o jogo, mas por medo de não dar certo acabou por desistir no meio do caminho, mas por insistência de Minato, depois da Pré-venda bem sucedida do jogo, ela voltara a  escreve o livro.

_Junto também com uma autobiografia. –Hiashi olhou-a em seguida desviou o olhar para a xícara.

_Huh... A Autobiografia já está terminada, mas planejo fazer o lançamento em conjunto com o livro. –Hinata respondeu. –Inclusive conversei com Kakashi-san e ele concordou em ser meu editor...

_Ok... Kakashi é um bom editor, escolheu bem... Mas, a questão é que quero que você  vá para EUA, e faça lá um novo lançamento de seu jogo... Assim como também faça o lançamento de seu livro e a autobiografia.

_Espere... –Hinata respirou fundo e fixou o olhar no pai. –O senhor está me deixando seguir a carreira de designer?

_Sim... Mesmo que eu não goste muito do que você escolheu, eu vou deixar que faça... Mas... Com uma condição... –Hiashi levanta a mão, e Hinata segura a respiração.

_Mesmo que você possa continuar com sua carreira, termine a faculdade de Letras, e trabalhe na empresa por 1 ano. Faça as contas... Com 23 anos você será livre para fazer o que quiser.

_1 ano? Somente 1 ano?! –O sorriso de Hinata surge e ela sente o coração palpitar no peito.

_Sim... Meu desejo era que você um dia me assumisse, mas eu ainda estou longe de meu tempo de morrer, até á posso convencê-la... E isso trará grande lucro tanto para  a Games Namikaze’s quanto para a Editora. Seu jogo tem uma quantidade absurda de fãs, e creio que eles também terão curiosidade em seu livro... Quem sabe futuramente eu abra uma sessão de games na editora. –Hiashi resmunga essa última frase, mas sorri minimamente para a filha mais velha. –O que acha da proposta?

Com empolgação Hinata sorri abertamente e se levanta de repente abraçando o pai pelo ombro.

_Obrigado papai... –Ela sorri empolgada, e beija-o na bochecha.

_Faça seus planos e decida quando vai partir... Avise-me o mais breve possível. –Hiashi fala depois que Hinata se afasta.

_Ok... –Hinata novamente beija-o e sai da sala de jantar correndo, enquanto subia os degraus de dois em dois.

No quarto ela se joga na cama e como uma criança que acabou de ganhar um doce ela balança as pernas no ar, enquanto colocava o travesseiro no rosto para abafar a risada.

Acalmando-se um pouco ela vira-se, deitando de barriga para baixo e olha para o porta retrato sobre a mesinha de cabeceira. Olhou para a foto de sua mãe e sorriu. Alcançando o celular ela digitou a senha rapidamente e deparou-se com a foto de Naruto.

Foi o suficiente para ela se lembra que teria que ir para EUA e que Naruto ficaria no Japão. Mordiscando o polear ela ficou pensativa por alguns minutos, até se assustar com o telefone tocando em suas mãos.

Ao ver a foto de Naruto no indicador de chamadas ela suspirou pesadamente e atendeu.

_Naruto-kun...

­_Senhor Namikase, it's been a long time since we have no contact ... –Uma voz masculina soou no telefone em viva voz.

_Yes ... How will Peters? The wife is still good? –Minato sorriu.

_ah ... Clarie is as always ... How's business? Some interesting news? –Recebeu em resposta.

_ Have you received my fax yesterday right? –Minato perguntou cruzando os braços e girando na cadeira giratória.

_Yes ... Very interesting for a girl of only 20 years old ... –Neste momento a porta de Minato é aberta e Naruto entra na sala, recebendo um sinal para ficar calado.

_Espero That concidere her ... Even still novice she has blood in his veins and inherited his mother's pontencial ... –Minato franze a sobrancelha ao ver o filho se sentar na poltrona á frene e parecer interessado na conversa.

_Yes ... It is my understanding that she's older daughter Hyuga lady. I am interested in this Minato girl, so told me she will lançameto a book in pouos months ... We will see .... If the pre-sale is a good profit, I agree with your proposal... –Foi a resposta de Peters.

_Thanks Peters ... Soon we will have counted, and tell you the opinion of the newcomer...

_Okay ... See you soon...

O bip de encerramento da ligação soou e Naruto encarou o pai, exigindo uma explicação do por que um produtor de animação estava interessado em Hinata.

Depois de Minato explicar sobre a ligação, contou também sobre a reunião com Hiashi.

_Se ela aceitar em fazê-lo, os lucros para ambas as empresas serão consideráveis. Tivemos 68% de lucros com a produção dos games, e algumas empresas estão pedindo licenciamento para fazer a produção em outras línguas, disponibilizando em outros países.

Naruto ainda parecia pensativo, e escutava o pai atentamente.

_Mas... Ela terá que ir para EUA, e trabalhar na empresa do pai por 1 ano...

_Esse foi o proposto pelo pai, e ele ainda quer que ela termine a faculdade de Letras... Será aproximadamente 3 anos no EUA... –Minato resmunga.

 _Se a pré-venda do livro tiver bom rendimento Peters estaria interessado em produzir um filme?

_Foi isso que ele disse. –Minato concordou vendo o filho passar a mão pelos fios loiros.

_Tudo bem... –Naruto suspirou e levantou-se da poltrona despedindo-se do pai com um aceno.

Assim que saiu do edifício entrou no carro, ele pegou o telefone e discou para Hinata.

_Naruto-kun... –A voz dela soou leve do outro lado da linha e Naruto sorriu minimamente.

_Como foi o jantar?

_Foi bem... –Percebendo um pouco de hesitação na voz dela, Naruto concluiu eu ela já deveria ter conversado com o pai.

_Vamos sair hoje? –Naruto perguntou com a voz um pouco arrastada.

_Tudo bem... –Ela respondeu. –Mas nada de álcool... Por sua causa estou quase virando alcoólatra...

Naruto riu, mesmo sem animo e de partida no carro.

Alguns minutos depois Hinata estava á espera no portão de casa. Vestindo uma calça jeans e uma jaqueta de couro com a touca felpuda cobrindo os cabelos. Nas mãos calçava uma luva, e nos pés uma bota.

Entrando no carro ela sorriu colocando a mão em frente ao aquecedor, e dando um selinho em Naruto.

_Está com frio? –Naruto sorri tocando-a de leve na ponta do nariz. –Está gelada...

Hinata sorri corando levemente.

Não demorou muito e eles estavam em uma praça nas partes altas da cidade. Apenas alguns casais ainda estavam por ali, mas mesmo assim estavam dispersos pelo amplo pátio. Alguns metros, tinha uma barraquinha que vendia bebidas quentes, e Naruto foi comprar algo para eles.

Voltando com copos de capuchino ele deu um á ela, e bebericou o outro.

Sentados em balanços eles observavam o céu estrelado em silêncio, enquanto bebiam o café. Minutos depois a praça estava quase vazia, exceto pelo dono da barraquinha que a fechava.

Naruto empurrava levemente o balanço de Hinata e sorria ao ver a expressão serena dela. Naquele momento não queria pensar na possibilidade dela ir embora, apenas curtir estar ao lado dela.

_Sua palestra será quando? –Hinata de repente pergunta, girando a cabeça para vê-lo.

_Daqui é uma semana... Ficarei em Okinawa por alguns dias...

_Tão longe... –Hinata fez uma careta, fazendo-o sorrir minimamente. Pensando na distancia entre Tóquio e EUA.

_Apenas alguns dias, e estarei de volta... –Ela garantiu.

_E se você conhecer outra garota lá? –Hinata faz um bico de forma infantil, e para o balanço.

_Só se for uma sósia sua... –Naruto riu, e deu a volta, ficando de frente a ela, agachando-se para ficar na altura dela. –Não vou me apaixonar por outra garota nunca... Apenas você...

Naruto sorri levemente, fitando-a nos olhos. Em seguida depositando um suave e demorado selinho nos lábios dela.

Após se afastar Hinata sorri levantando-se.

_Duvido... –Em seguida ela faz uma careta. –Se você não me tivesse por perto, tenho certeza que arrumaria outra namorada...  

A expressão de Hinata torna-se distante e  ela se afasta alguns passos.

_Está falando sobre ir para os EUA? –Naruto pergunta levantando-se também e colocando a mão nos bolsos.

_Huhn... Já está sabendo? –Ela resmunga sem se virar. –Não se preocupe... Eu ainda não decidi... Talvez eu não vá e...

Antes que terminasse de falar, Naruto lhe abraça por trás e apoia o queixo na cabeça dela.

_Você é baixinha... –Ele sorri levemente saindo do assunto.

Hinata limita-se a uma careta, e um sorriso mínimo. Depois de alguns segundos Naruto vira-se e a abraça forte. Sentindo os braços dela evolvendo-lhe ele sorri.

_Você não precisa ficar presa á mim... –Ele fala próximo ao ouvido dela. –Eu não vou á lugar algum... Estarei sempre aqui. Mesmo que você vá para longe... –Naruto suspira pesadamente olhando para o céu, piscando algumas vezes, para impedir que as lágrimas caíssem. –Estarei esperando...

Ficaram abraçados por alguns segundos até que Naruto se afastou um pouco para olhar para ela. Sorriu gentilmente limpando o vestígio de lágrima com as pontas dos dedos.

_Vamos entrar... Está ficando mais frio... –Naruto sorri, passando o braço pelo ombro dela, e guiando-a para o carro.

Sentaram no banco de trás, e Naruto pegou um cobertor no porta-malas. Depois de ligar o aquecedor, acomodou-se ao lado dela e abraçou-a pelo ombro, fazendo-a deitar a cabeça sobre seu peito puxando o coberto sobre eles ele fechou os olhos e escutou-a suspirar pesadamente.

Com algumas lágrimas teimosas caindo Hinata adormeceu. Acordando horas depois. Olhou para Naruto e viu que ele dormia. Levantou a cabeça, e isso o acordou.

_Naruto-kun... –Ela falou sonolenta, e ela endireitou-se. –Por que não me acordou?

Ele sorriu, e acariciou-a nos fios azulados.

_Você fica ainda mais bonita quando dorme... –Ele balbuciou fazendo-a corar.

_Que horas são? –Ela pergunta ajeitando os fios rebeldes.

_Quase seis da manhã... –Ele respondeu olhando no relógio de pulso.

_Ai... Desculpa Naruto-kun... –Ela suspirou. –Você tem que dar aulas daqui á algumas horas, e eu faço você ficar acordado... –Ela resmunga um pouco triste fazendo-o sorrir.

_Está tudo bem... –Ele beija-lhe na testa e sorri. –Vou deixá-la em casa, e depois nos vemos na escola...

Já era quase duas horas da tarde quando a aula terminou, e Hinata tinha o pensamento longe, e fitava sem fome alguma o lanche á sua frente.

_Não está com fome? –Sakura pergunta, olhando-a brincar com os hashis.

Em respostas Hinata apenas balançou a cabeça e resmungou.

Procurou com o olhar Naruto pelo refeitório e o avistou junto de alguns professores.

No fim do dia Hinata estava encerrando seu horário de serviço após uma reunião Minato. Naruto estava em casa, ensaiando para a palestra de modo que Hinata decidiu não incomodá-lo.

Desceu até o estacionamento no subsolo, mesmo não sendo de costume estacionar ali, durante a manhã novas mercadorias tina chegados e o caminhão estava estacionado em frente, de modo que não teve escolha a não ser estacionar ali.

Caminhou rapidamente pelo pátio, e as luzes acendiam assim que o sensor detectava seu movimento. Não foi difícil encontrar seu carro, já que estacionara em um lugar bem fácil. Destravando o alarme ela abriu a porta do carro e jogou a bolça no banco de trás. Antes que entrasse no carro alguém lhe puxou com força, e tampou lhe a boca com a mão enluvada.

_Shhh... Quietinha... –A voz conhecida, lhe causou arrepio, e as lágrimas caíam pelo rosto. –Não chore gatinha... Não vou lhe machucar...

Hinata debateu-se tentando empurrá-lo, mas ele era mais forte e a segurava firme.

_O que foi que eu lhe disse sobre aquele professor de merda? –A voz dele soou como um rosnado e Hinata encolheu-se. –Eu lhe disse que era para se manter longe... Você é minha, minha... Mas se atreveu a compartilhar a cama com aquele merda...

Com uma força, que não sabia de onde tinha tirado Hinata empurrou Kiba e este cambaleou para trás.

_Não fale assim do Naruto-kun... –Ela suspirou, enxugando as lágrimas com a costa da mão. –Você não é metade do homem que ele é...

Com um sorriso sarcástico Kiba se aproximou novamente e cercou-a quanto ela ia entrar no carro.

_Agora é Naruto-kun? –Ele sorriu de canto. –Cadê o Professor?

Hinata encolheu-se.

_Mesmo que eu não goste... Espero que me mostre tudo o que ele te ensinou na cama... –Kiba segurou o rosto dela pela bochecha apertando-a, beijando-a a força. Hinata debateu-se, tentando-se livrar, mas ele segurava-lhe com força ainda maior.

Mordendo-o no lábio inferior, Kiba empurrou-a com força, e deu-lhe um tapa na face esquerda.

_Vadia... –Ele passou a mão pelo lugar sangrava, e olhou-a vendo a expressão de medo no olhar dela. Aproximando ele segurou-a pela franja e a fitou nos olhos. –Se quiser que aquele merda continue vivo... É melhor que se afaste dele...

Depois de dizer isso Kiba deu-lhe outro tapa e desapareceu no meio dos carros.

Chegando em casa, Hinata trancou-se no quarto e ali ficou. As batidas na porta eram frequentes e Hinata respondia com resmungos... O telefone tocava insistentemente e ela não respondia.

Mesmo tento se passado um dia, ela ainda tremia, e chorava sem parar. Seu corpo não se movia, apenas ficava parado. O suor era frio, e Hinata sentia-se cansada.

Já passava de meia-noite do dia seguinte quando Hinata escutou bater na porta com força.

_Hinata... Abra a porta... –Naruto falou aflito.

_Ela não vai sair... Deus... Essa menina me deixa louco... –Neji esbravejou segurando os fios castanhos entre os dedos.

_Hinata... –Agora era a voz de Hiashi, mas mesmo assim Hinata não se levantou.

_Vão embora... –Ela disse com voz arrastada.

_Hinata... Hinata... Abra a porta... Abra a porta e vamos conversar ok? –Naruto pediu acalmando-se. –Foi alguma coisa que eu disse?

Naruto franziu a sobrancelha confusa, não se lembrando de nada que ele disse para magoá-la. Mesmo quando ela foi machucada por Kiba, ela abriu-lhe a porta...

_O que aconteceu? –Hiashi perguntou olhando para Naruto.

_Não sei Senhor... Nada aconteceu entre nós dois... –Ele respondeu.

Um barulho de algo se quebrando lá dentro soou, e isso foi o bastante para que os três homens empurrassem a porta com força.

A porta cedeu e a visão do corpo de Hinata no chão surgiu em meio a escuridão.

Naruto correu até ela, e ajoelhou ao seu lado, mas algo cortou lhe a palma da mão.

Hanabi acendeu a luz, e Naruto viu o sangue escorrendo sob Hinata, assim como também alguns cacos de um abajur quebrado.

_Rápido... Chame uma ambulância... –Neji gritou á Hanabi, e estava ainda estava trêmula quando pegou o celular.

_Hey... Hinata... –Naruto não se importou com a mão machucada, e segurou-a pelo ombro. Com a outra mão tirava os fios de cabelo colados á testas, dela. –Ela está suando... Está com febre também...

O corpo de Naruto tremeu e ele tirou-a do chão com cuidado. Descendo as escadas com cuidado, e até que chegou á sala, a ambulância já estava chegando.