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História Desejos incontroláveis - O novo professor


Escrita por: hyugadada

Notas do Autor


Essa fic, é dedicada á minha queria amiga Pan-sama!
Ela bolou a ideia, e pediu para que eu escrevesse!
Obrigado Pan minha diva! Obrigado por todos os elogios e apoio que tens me dado aqui no SS.
Espero que goste da fic.
Irei escrevê-la com muito amor e dedicação! <3<3

Capítulo 1 - O novo professor


 

“Às vezes o mundo parece girarão contrário... E nada da certo...”

Ela pensava tranqüila, olhando o ninho de pardal em um dos galhos do enorme carvalho em frente à janela.

Quando pequena sempre pensava que cursaria um curso de designe de jogos. Criaria inúmeros jogos para que as pessoas se divertissem... Mas... Aqui estava... Presa em uma sala de Cursos de Letras. Tudo por que seu pai assim queria. Assumir a editora da família já estava nos planos do pai, mesmo antes que ela nascesse.

Mas... Sua paixão sempre foi, e sempre serão os jogos. Quando se sentava de frente ao enorme telão de seus computadores, e entrava naquele mundo virtual, tudo á sua volta parecia ganhar um tom colorido.

_Acorda... O professor chegou. –Ela sentiu ser cutucada nas costa pelo melhor amigo.

Despertando do transe, ela piscou duas vezes, clareando as vista para logo em seguida olhar pra o loiro que adentrava a sala de aula. Sua respiração se desregulou e sentiu um calafrio percorre-lhe o corpo.

_Boa tarde... Eu sou Uzumaki Naruto, estagiário aqui na Instituição de Konoha. Serei professor nas áreas de ortografia e redação nos próximos três meses.

A sala estava em silêncio, fitando o jovem se apresentar. Suspiros de admiradoras era ouvidos.

Usando uma blusa social laranja justa, que marcava perfeitamente os músculos definido, uma calça social preta, os olhos tão azuis como o oceano e o maior e mais lindo sorriso, Os suspiros apaixonados das alunas eram mais que de admiração... Desejo.

 _Por favor... Abram as apostilas na página trinta e sete. Hoje estudaremos sobre dissertação. –O loiro olhou em todos os alunos, demorando-se mais um tempo na morena de olhos perolados. Ao encontrar o olhar com o dela, e desvia rapidamente e começa a ler algo na apostila.

Vagando outra vez, em um mundo distante, Hinata pensava em como sua vida seria assim que assumisse a maldita editora da família. E novamente foi despertada do transe por seu amigo que lhe chamava. Passando um pequeno papel.

“Aconteceu alguma coisa?” - A caligrafia claramente masculina estava rabiscada no canto da folha. Hinata pegou um lápis e rabiscou uma resposta

              “Não é nada para se preocupar... Só mais alguns problemas com meu pai”. –Ela respondeu passando o papel para ele.

“Outra discussão? Sério mesmo? Quando é que vão se resolver?” - O amigo perguntou, novamente passando papel.

Antes que ela respondesse sentiu o peso de um olhar sobre si, e levantou os olhos devagar, deparando-se com os azuis intensos do professor, á lhe encarar. O rosto começou a corar e uma estranha sensação passou pó seu corpo.

Porque se sentia nua, diante os olhos dele? Porque ele tanto lhe fitava com aqueles olhos que parecia enxergar através dela? Seu corpo reagia espontaneamente diante daquele par de olhos intensos.

Guardou o bilhete dentro da apostila e levantou a mesma, escondendo o rosto corado. Mas... Ainda sentia aquela sensação estranha que os azuis lhe provocavam.

O professor lia o tópico na apostilas, mas seu olhar parecia perdido em algum lugar especifico na sala. Os alunos pareciam não notar, e as alunas, estavam ocupadas demais olhando pra o peitoral dele. Não percebiam que ele olhava para a morena com intensidade. Os olhos dele ardiam em desejos.

Os lábios dele moviam-se graciosamente de acordo ele dizia as palavras, e Hinata pegou-se imaginando ser beijada por aqueles lábios tentadores. Os lábios fortemente colados com os seus, descendo pela sua pele...

O rosto corou intensamente diante de tal pensamento. “Por que estou assim? Por que pensaria isso de meu professor? Por que aqueles olhos me intrigam?”

Era isso que Hinata pensava. Balançando a cabeça ela tentou desviar tais pensamentos impuros, e concentrar-se na apostila.

Mas nada adiantava... Seu corpo estava em chamas, vertigens lhe apossavam o corpo a todo instante. Sentia-se ser tocada onde nunca tocaram. Sentia os lábios ardendo...

Seu olhar se encontrou com o dele novamente, e uma vertigem forte a fez ofegar e gemer baixinho. Ele sorriu malicioso, gostando das expressões que ela fazia.

Os lábios entreabertos, ela tentava regularizar a respiração descompassado.

_Por hoje é só... –Naruto anunciou, e Hinata suspirou aliviada. –Mas... Gostaria de conversar a sós com todos. Estarei em minha sala de segunda á quinta de 09 horas da manhã, ás 20 horas da noite. No décimo primeiro andar na sala 325.

Outro arrepio lhe percorreu o corpo. Suspirando pesadamente para regularizar os batimentos cardíacos, ela saiu apressada para a porta. Com a pressa não viu que uma loira vinha suspirando, com o olhar perdido em Naruto.

Ela acabou colidindo com Shion, e várias folhas que a morena carregava foram espalhadas dele chão da sala. Resmungando mentalmente por este desastre e murmurou um desculpe e se agachou para pegar as folhas.

_Olhe por onde anda esquisita... –Shion retrucou com desdém e saiu da sala a passos duros, mas antes lançou um olhar de luxúria ao loiro, que fitava a Hyuuga pegar as folhas no chão.

Pegando as folhas Hinata deu falta de outra. Procurou em volta, e rezando mentalmente para que estivesse bem longe do loiro.

Mas Kami não lhe atendeu as preces.

A folha estava caída aos pés dele.

Com os braços cruzados, á altura do peito, ele a encarava sério, e parecia se divertir com a situação.

Com o rosto corado, e tentando ao máximo não fazer contato visual com ele, ela se abaixou perto dele e pegou a folha.

_Deveria ser mais cuidadosa. –A voz soou grave, e um leve tom de sacarmos manava dela.

_Desculpe... Boa tarde... –Hinata levantou-se rapidamente e saiu correndo da sala.

Dali ela foi direto para o banheiro. Lavando o rosto na água fria, ela tentava clarear os pensamentos e acalmar o coração acelerado.

Os olhos azuis viam em sua mente e causavam vertigens.

 

(...)

Na sala de aula ele ainda estava parado, olhando o lugar que ela passara correndo. Ainda sentia o corpo reagir pela presença dela.

Sabia muito bem quem ela era, e não se importava com isso. E não gostava de pessoas como ela. Mimadas, ingratas e fúteis... Pessoas que jogam dinheiro fora e não se importam com as pessoas a sua volta.

Mas então... Por que sentir tanto desejo por aquela criatura? Já não bastava o noivado desastroso? Ainda era possível sofrer mais do que já havia sofrido?

Limpando a garganta ele virou-se para a mesa e juntou seu material. Abaixando o olhar para um ponto debaixo de sua mesa, ele pode ver uma folha de papel branca.

Pegando a folha, ele imaginou ser da Hyuuga, já que... Em desenhar, ele era uma negação.

_Então era isso que você estava rabiscando? –Ele perguntou baixinho, se lembrando de vê-la distraída rabiscando algo no caderno.

Dando um sorrisinho abafado ele guardou o papel dentro da pasta, e foi para sua sala.

Sentando-se na poltrona, ele se acomodou e olhou para o retrato á sua frente. Dando um sorriso bobo ele voltou ao trabalho, corrigindo alguns trabalhos.

Daria orgulho ao pai... Iria provar que não precisava do dinheiro dele.

Quando criança, ele sofrera muito por causa do dinheiro do pai. Era feito de saco de pancadas nas escolas, roubavam seu lanche, era ignorado.

Saiu de casa aos dezesseis anos, e trabalhou para pagar a faculdade. Dinheiro não tinha nenhuma importância para ele, e nunca teria.

E agora, com apenas 22 anos já estava se formando na faculdade de letras.

O pai ainda insistia para que ele voltasse para casa e deixasse ajudar nas despesas, mas como sempre... Era recusado.

Acordando de um transe pelo toque do celular, ele resmungou um palavrão e atendeu ao telefone.

_Alô...

_Oi filho! –A voz da mãe soou do outro lado da linha.

_Oi mãe... –Ele suspirou pesadamente, já imaginando o que a mãe queria com ele.

_Sabe... Eu te liguei para avisar que deixei seu convite para a festa de lançamento com o porteiro do prédio onde você mora. –Ela falou eufórica.

_Mamãe... Eu já disse que odeio essas festas. –Naruto resmungou afundando-se mais ainda na cadeira.

_Você vai. –Ela rebateu decidida. –Quero que conheça uma pessoa.

_Já lhe disse que não quero compromisso com ninguém. –Fechando os olhos ele contava até dez, para se acalmar.

_E quem disse que é para isso? –A mãe ri dou outro lado da linha.

Conhecendo sua mãe, ele já imaginava o porquê que ela queria que ele fosse até essa festa.

Será que ela nuca cansaria de arrumar pretendentes para ele?  Já não fora o bastante o noivado, e o termino deste?

_Não sei... –Ele respondeu incerto.

_Você vai... Nem que eu tenha que ir à sua casa e lhe puxar pela orelha. –Ela resmungou séria.

Não vendo alternativa ele acabou concordando com ela.

 

(...)

Chegando em casa, Hinata foi direto para o quarto, deitando-se na cama e tentando afastar as imagens do loiro de sua mente.

Mas nada adiantava, tudo que pensava acabava trazendo o loiro junto. Bufando irritada, ele pegou um enorme bloco de papel, debaixo do travesseiro e passou a desenhar, mais um de seus personagens.

Movendo o lápis, ela formava o corpo do rapaz. De acordo com que a imagem ia ganhando forma, ele ia embarcando em um mundo onde tudo era perfeito. Com o lápis e o papel na mão, ela sonhava e isso era confortante para ele.

Quando em fim o desenho já estava pronto, ela voltou a si, e observou o desenho.

“Porque diabos tinham três riquinhos na bochecha e os cabelos eram arrepiados?”

Quando a imagem  do loiro veio em mente, ela amassou o desenho e jogou-se com a cara no travesseiro e deu um grito de frustração.

_Está tudo bem? –Ela virou-se para fitar a irmã mais nova entrando no quarto.

_Não... –Ele respondeu voltando o rosto para o travesseiro.

_Chegou algo para você. –A mais nova estendeu um pacote.

Hinata abriu um sorriso e se sentou na cama, pegando o pacote das mãos da irmã.

_Vou sair com o Konohamaru, avise ao velho que chegarei tarde. –A mais nova disse saindo do quarto.

Nem prestando a atenção á irmã, de tanta que era a empolgação, Hinata abriu o pacote, e de lá tirou o conteúdo e um papel colorido, com imagens dos personagens, do mais novo jogo que lançava.

Finalmente tinha chegado!

Levantando-se  apressada ela pegou o celular e ligou para  o amigo.

_Sasuke... Preciso de sua ajuda. –Ela foi logo dizendo, assim que foi atendida.

_Ah... Oi Hinata, aqui é o Itachi. –A voz do irmão mais velho soou do outro lado.

_Ah, desculpe Itachi. Onde está o Sasuke? –Ela se desculpou corado levemente.

_Ele... Bom, ele e Sakura estão se atracando no sofá, e eu estou de vela. –Itachi riu.

_Se não gostou cai o fora... Você está atrapalhando... –Hinata ouviu a voz de Sasuke. –E passa pra cá esse telefone maldito!

Sasuke pegou o celular da mão do irmão.

_O que foi Hinata? –Sasuke perguntou.

_Pode deixar... Você está ocupado. –Hinata disse sem graça.

_Não... Pode falar. –Ele disse.

_É... Que, eu bem... eu... –Hinata gaguejou.

_Fala logo menina... –Sasuke disse.

_Não sei com que roupa eu vou à festa de lançamento. –Ela respondeu tudo de uma só vez.

Sasuke começou a rir do outro lado da linha.

_Olha Hinata... Eu sou homem... Não sei de nada sobre roupas.

_Eu sei... Mas é que você sempre freqüenta essas festas, deve ao menos ter uma idéia do que eu tenha que usar. –Ela disse aflita. –Não posso pedir ajuda á minha irmã... Você sabe disso.

_Tudo bem... Mas vou levar a Sakura comigo. Ela vai te ajudar melhor. –Ele por fim concordou.

_Obrigado Sasuke. –Hinata sorriu, e despediu-se do amigo.

Correndo até o guarda-roupa ela vestiu uma calça jeans, e uma regata, e colocando uma sapatilha.

Sasuke passou na casa da amiga juntou com a namorada, e segui as meninas até as lojas.

_Qual é o tipo de festa? –Sakura, a namorada de Sasuke perguntou.

_É... Promete que não conta pra ninguém? –Hinata corou, desviando os olhos.

Sakura olhou com curiosidade para ela e concordou.

_É uma feta de lançamento, do primeiro jogo que criei... –Hinata cora.

_Nossa! Que legal... Parabéns... Não sabia que criava jogos. –Sakura sorriu surpresa.

_Bom... Só o Sasuke que sabe.  Por favor... Não conte a ninguém. Meu pai iria pirar. –Hinata disse sem graça.

_Ah! Ok! Então tem que ser uma roupa perfeita... Afinal, é um momento muito importante pata você não é?! –Sakura piscou um olho e sorriu.

Sakura parou em frente á uma loja, e entrou. A loja estava cheia de roupas para festas... Eram tantas, que não dava nem para escolher uma só.

Sakura separava os vestidos, e mandava Hinata experimentar.

E era sempre... Muito curto, Muito ousado, Muito justo.

Sasuke sentado em um pequeno sofá, já quase dormia.

Ao sair do vestiário, vestindo um vestido preto, com lantejoulas decorando o busto, dois palmos acima dos joelhos, e um decote generoso, Hinata chamou por Sakura.

_Está perfeito! –Sakura exclamou.

Mas Hinata parecia não estar acompanhando o que a rosada estava falando. Seu olhar estava perdido, em algum lugar, na sessão masculina.

“Isso não pode estar acontecendo... Impossível...”

Hinata pensava, sentindo o rosto ficar quente.

Quando seus olhos se encontraram com os olhos azuis, uma vertigem passou por seu corpo.

O olhar surpreso, e malicioso lhe fitando, era desconfortante.

“O que ele está fazendo aqui? Kami... O que é isso que estou sentindo?”

Os lábios do Professor se curvaram um sorriso malicioso, olhando para ela dos pés a cabeça. 


Notas Finais


Espero que tenha gostado!
Comentem viu?!! ;D


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