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História Deslocação púrpura - Ruiva atrevida!


Escrita por: nagaqf

Notas do Autor


Esse capitulo é uma introdução suave , e mostra algumas coisas importantes sobre o personagem. :p

Capítulo 2 - Ruiva atrevida!


Fanfic / Fanfiction Deslocação púrpura - Ruiva atrevida!


Enquanto isso...
Abigail acordou com o som de cavalos caminhando e o sacolejo da carroça, sentiu suas 
mãos e pernas amarradas. A última coisa que se lembrava e de estar estripando um mercador na beira da estrada e então tudo ficou escuro. Olhou e viu soldados, porém, não ouviu sons de conversa, ao seu lado passou a galope um mago com vestes luxuosas e logo atrás um homem que se parecia muito com um pirata das ilhas do norte.
 Ela tenta observar as pessoas ao redor, Estava confusa, Tentava alcançar o lugar que normalmente ficava sua adaga com suas mãos. 
Abigail desvencilha-se das cordas nas pernas com com um preciso movimento de sua adaga, o soldado que guiava a carroça percebe a movimentação --- Comandante! ela acordou senhor --- Gritava para alguém enquanto parava a carroça na beira da estrada. Outros dois soldados em cavalos pararam juntos e ficaram observando a mulher se contorcer com a adaga na mão.
" Ah, Ótimo, Era tudo o que eu precisava. "  ela coloca a adaga entre os pés, Tentando segurar a adaga para um lugar onde conseguisse cortar algo, Ela aproxima a mão dos pés e tenta cortar a corda. *
Abigail ouviu o comboio marchando lentamente, não estavam com pressa. Sentou-se na carroça com mãos e pés soltos esperando o que quer que viesse até ela. Sor Melchaya surgiu do meio das tropas que marchavam, fitou a mulher de cima a baixo, olhava com um ar de admiração -- Outra ruiva, sou mesmo um cara de sorte, ha ha ha -- Falou rindo, os soldados não riram, permaneceram com seus rostos inemotivos e suas armaduras exageradamente polidas. Desceu do cavalo, subiu na carroça ignorando a adaga da mulher -- Continuemos viagem sargento, vou conversar um pouco com nossa prisioneira. -- O guia da carroça assentiu e voltaram para a estrada, os dois soldados atrás foram guiando o cavalo de Sor Melchaya. A carroça era de grãos, então o mercador acomodou-se em um canto da melhor forma possível,pois, sua armadura o impedia de ter movimentos livres --Muito bem mulher, me diga, por que estava estripando aquele pobre mercador? -- Sorriu abrindo um cantio e tomando um gole.
-- Mas ele me pediu para fazer isso.  ela sorri, De maneira meio psicótica --Dava pra ver em seu rosto, Ele estava tendo uma vida monótona, Então fiz o que ele implorava, Dei a maior emoção que se pode sentir, Dei a ele o desespero.
Ele a olhava, ainda sorrindo -- Você é mais maluca que o pirata ha ah -- Falou --Bom,  de qualquer forma, eu tenho uma vaga no meu exército, preciso de alguém para cortar gargantas, suponho que seja esse o tipo de trabalho que você goste de fazer, a outra opção é virar brinquedo dos meus homens durante a noite, você decide. -- Bebeu mais um gole do cantio.  
-- Tenho outra proposta, Vamos fazer uma aposta, Quem consegue beber mais sem desmaiar, Se eu ganhar, Você vai ter que fingir que eu nunca estive por aqui, Se eu perder, Você pode decidir o que fazer comigo, Como uma escrava, E eu não faria nada contra...* ela parecia desesperada, Como se essa fosse sua unica chance *-- Acho que é fácil me vencer, Mas é melhor que nada.
O mercador olhou para ela por um instante e abriu um sorriso enorme -- Tem certeza disso? Será minha escrava se perder? -- Falou sorrindo.
-- Eu cumpro com o que eu digo.
--- Acamparemos aqui hoje homens! --- Gritou o mercador --- E teremos um pequeno campeonato de bebidas mais a noite, preparem o vinho da serpente, ha ha ha. --- Os homens gritaram em coro, Sor Melchaya desceu da carroça e subiu em seu cavalo -- Espero que me sirva de todos os modos que eu quiser -- Falou e saiu galopando.
" Ele caiu direitinho." * ela tenta não sorrir, Ela fica na carroça enquanto procura pelo resto dos equipamentos. *
A noite caiu, o acampamento estava montado e os soldados começavam a fazer barulho, colocando em ordem todas as conversas do dia. Abigail estava sentada a beira de uma fogueira, estranhamente ela não foi amarrada novamente, provavelmente por que sabiam que ela não tinha chance de escapar. Não muito longe dali Sor Melchaya estava sentado em uma mesa com alguns homens, levantou-se repentinamente --- Vamos começar! --- Gritou, rapidamente os homens se organizaram em uma enorme roda, deixando Abigail no centro, apagaram a fogueira e colocaram uma mesa nem sua frente. Dois homens enorme trouxeram dois barris grande e colocaram um em cada lado da mesa. Sor Melchaya aproximou-se e disse -- Quer começar ou quer que eu comece ? ---
-- Pode começar.  ela tenta parecer meio com medo de perder. *
O homem pega uma caneca, mergulha no barril ao seu lado e entorna todo o conteúdo, solta um grito --Ah, eu adoro esse vinho, uma pena não poder beber o tempo todo -- Falava enquanto enxugava a boca.
Ele volta-se para ela -- Conhece o vinho da serpente ruivinha? é uma receita especial da minha familia, vamos, sua vez -- Falou.
ela faz o mesmo, Pegando do mesmo barril que o homem. -- Aprecio mais outras bebidas, Como hidromel.
Abigail bebe o caneco inteiro, sente uma sensação estranha, parecia um vinho normal mas o gosto era ácido. O mercador observa a cara feia da mulher, enche outro caneco e vira -- Sente-se bem menina? -- Fala ele sorrindo.
Ele faz cara feia no final do sorriso e gesticula para ela continuar.
-- Otima, E você?  ela pega mais uma caneca do barril dele e toma *
Os soldados gritava, gesticulavam e urravam, no meio deles Sor Melchaya conseguiu ver Elizabeth, ele olhou a mulher caminhar com seu andar gracioso que somente um homem como ele admiraria, encheu mais um caneco e virou.
Soltou um urro -- Eu amo essa bebida -- falou.
 -- Não vá perder a concentração, Pode ficar muito fácil * ela dizia num tom confiante, E toma mais uma vez. *
O homem ainda olhava para Elizabeth caminhando em volta da multidão e sentando em um banco, sua expressão era a mesma de sempre, ele adorava aquela expressão, encheu mais um caneco e virou.
O homem fechou os olhos por um momento, a dor era muita mas o prazer era maior --Sua vez -- Disse ele.
" Todos acabam caindo."  ela toma mais um gole da bebida *
Ele via que a mulher começara a sentir os efeitos tóxicos do vinho, virou mais um caneco cambaleando já.
Sorriu olhando ela tremer -- Mais um? -- falou.
ela somente toma mais uma vez, Estava tentando manter a calma *
Sor Melchaya observa o sorriso forçado no rosto dele, vira mais uma vez.
Bate o caneco na mesa e seus soldados vibram ao seu favor.
-- Que foi? Vai perder para uma mulher? * ela toma mais um gole da bebida, Agora confiante *
Olha para ela, a vê quase caindo, pega o caneco e entorna mais uma vez.
Ele engasga mas consegue virar tudo, volta-se para ela e diz -- Vamos, sua vez, não caia agora --
-- Só caio depois de você.  ela toma o gole da bebida *
A mulher cai ao tomar o caneco, os soldados gritam e urram --Levem-na para minha tenda, chamem alguém pra retirar o veneno dela -- Fala Sor Melchaya, ele se vira e encara Elizabeth.
Ela levanta a cabeça, reparando no modo como ele a olhava. Era desesperador para se dizer o mínimo, principalmente considerado o quando havia bebido.
Sor Melchaya caminha cambaleante até Elizabeth, olha-a por algum tempo esperando reciprocidade --Posso te acompanhar até sua tenda linda donzela? -- Diz por fim.
-- Ahn... claro, porque não. Ela respondia após um momento de silêncio, e um longo suspiro de resignação. Os sacrifícios que tinha que fazer pela luz.
O dá seu braço para Elizabeth que o acompanha, caminham por alguns minutos e Elizabeth percebe o sorriso triunfante no rosto dele. Chegam a tenda dela, ele se senta em sua cama a olhando -- Você é a mulher mais linda que eu já vi -- Fala com um olhar diferente no rosto.
-- Obrigada, eu acho. Falava, parecendo um pouco desconfortável. Ele estava a deixando nervosa outra vez.
Ele tirou os sapatos -- Adoraria te ver sem armadura mais uma vez, me dá a honra? -- Falou.
"Máscara... você não pode tomar o controle e fazer isso por mim? Eu realmente não sei como lidar com isso." Pensou, realmente  apavorada, aquela situação inteira fugia e muito da sua capacidade.
O homem a olhava em pé em sua frente estática -Eu não controlo meu portador, além do mais, você pode matar abominações mas não pode se deitar com um homem? não se preocupe, vou deixar vocês dois sozinhos - Sussurrou. --Eu acho que vou ter que te ajudar então -- Falou levantando-se e indo para trás dela para liberar os feixes.
Apenas ficava paralizada, em pânico, não  sabia o que fazer. Mesmo com todo seu treinamento e tudo mais, e toda sua fé na Luz, nunca havia  estado em uma situação como aquela. Apenas deixava ele fazer o que queria.
Ele a ajudou a tirar a armadura, por baixo estava vestindo uma camisa comum e calças de algodão, tocou seu cabelo, beijou seu pescoço -- Você é a mulher mais linda que existe -- Falou novamente. 
Apenas suspirava, uma última vez, pensando bem a situação poderia ser pior, pelo menos estava se entregando aquele homem em prol da Luz. Um sacrifício, que teria que estar diposta a passar.
O dia amanheceu, Sor Melchaya saiu da tenda de Elizabeth com um enorme sorriso, caminhou para a sua própria logo ao lado, tinha que tratar de sua nova escrava. Entrou e a encontrou ainda desacordada, um de seus magos a estava vigiando, fez reverência quando ele entrou e logo em seguida saiu. --Acorde mulher, eu ainda nem sei seu nome-- Falou sorrindo.
continua desacordada, Onde quer que estivesse *
Ele se aproxima dela em sua cama, agarra pela coleira recém colocada e a derruba da cama --Acorde, não tenho o dia todo -- Falou.
ela acorda num susto, Mas logo passa *-- O que que é? * depois de pensar um pouco melhor *-- O que é para eu fazer? 
Ele se senta em uma de suas poltronas -- Sei que alguém como você não iria cumprir a palavra, portanto, meu mago lhe deu esta coleira de presente, se tentar fugir vai sofrer mais do que consegue imaginar. Bom, suponho que eu tenha sido claro, agora, pegue suas coisas, esta região tem muitas vilas, pegue 2 soldados e traga um nascido da Luz para minha amada Elizabeth sacrificar, volte antes do anoitecer -- Falou enquanto abria uma carta.
-- Bela coleira.* ela aponta para o mago *-- Posso levar ele? Ouvi dizer que é mais fácil identificar um nascido da luz com magos por perto " Com a parte da dor, Acho que seria otimo. "
-- Se não, Praticamente impossível. 
Ele a olhou por alguns segundos --Não, preciso dele aqui, tome este broche treme na presença da energia da Luz. Mais uma coisa, sem assassinatos desnecessários, vá -- Jogou seu broche para ela, levantou-se com a carta na mão e saiu da tenda.
Longe dali, em algum lugar no norte, uma pequena sala era iluminada por cogumelos azuis, sentado no chão um homem vestindo maltrapilhos brincava com uma adaga de gelo, jogando-a para cima e pegando. Pela escuridão da porta entrou uma pessoa, seus passos barulhentos indicavam estar vestindo uma armadura muito pesada --Então? -- Falou o homem sentado -- Conseguimos mestre --
 


Notas Finais


"Nimguém sabe o que o futuro reserva para Abigail" Ahh, não pera ai , eu sei!


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