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História Despertar De Um Amor - Reybar - Capítulo 2


Escrita por: LuSeokjin

Notas do Autor


Olá, meus amores!!
Bora ler mais um capítulo? Espero que gostem...

Capítulo 3 - Capítulo 2


Âmbar caminha de um lado para o outro em seu quarto, se perguntando o que havia passado em sua cabeça para esconder o resultado de seu teste de gravidez dentro do vaso na sala da mansão ao invés de ter colocando dentro de sua bolsa. Estava tão envolta em seus pensamentos que na hora que escutou passos se assustou e por instinto e costume acabou por fazer uma besteira, por outro lado sabia que ninguém iria mexer no vaso, a não ser Amanda quando for fazer a limpeza, mas como a empregada só limpava a sala em dois em dois dias Âmbar sabia que daria tempo dela pegar o exame sem que ninguém visse antes da próxima limpeza.

Âmbar também está ciente de que uma hora teria que contar para a sua madrinha que está gravida, mas antes teria que dar um jeito de contar para o Simón primeiro. Ele está em outro país e ela não sabe se o guitarrista possui o mesmo contato, e só havia uma única pessoa que poderia ajuda-la e que mesmo ainda ressentida com a morena de olhos verdes teria que colocar seu orgulho ferido de lado e ir perguntar a ela se tem o número do celular do Simón. No entanto, também havia a Delfina que por ser namorada do Pedro amigo de Simón, poderia ver com ela se caso Pedro lhe passasse o número, porem teria que dar muitas explicações e atrairia suspeitas. E mesmo não sendo mais amiga de Delfina ainda gostava da morena porque agora com a distancia percebeu o quanto foi injusta com a garota não lhe ouvindo e respeitando suas opiniões e seus quereres, mas o seu orgulho ainda impede de procura-la e tentar reatar sua amizade com a morena. Todavia Âmbar não queria contar o que aconteceu entre ela e Simón, sentia vergonha do que fez ainda que aconteceu involuntariamente... E contar a Delfina que fez sexo com um dos rapazes por quem criticou como o cara nada ideal para nenhuma delas se relacionar, como também convenceu Jazmín no passado de se aproximar do moreno, não obstante quase acabou com a futura relação de Delfina com Pedro, portanto, revelar o que aconteceu entre ela e Simón é o mesmo que confessar que falhou como elas... Por outro lado, seja o que iria acontecer todos logo iriam ficar sabendo que ela está grávida de Simón e seja como fosse ainda sim preferia buscar o que precisa com alguém neutra que iria acreditar em qualquer desculpa que daria para lhe dar o que quer.

Nesses pensamentos, Âmbar decide sair do quarto e verificar se a sala já está vazia e poder pegar o seu exame, mas assim que desce a escada dar de cara com Rey sentando numa das poltronas verificando alguns documentos... Ele está sem o paletó usando somente a gravata e camisa. Por alguns segundos a loira observou que o moreno possui músculos em seus braços deixando claro que tem muito mais além por debaixo de suas roupas sociais. Ela mordeu o lábio inferior se recriminando por estar pensando aquelas coisas já que sua mente está cheia de problemas, como por exemplo, recuperar o seu teste de gravidez.

-Se tem algo a dizer diga logo. Não gosto de ficar sendo observado por alguém que não tenha nada a me dizer. – Rey falou friamente despertando a loira.

Âmbar abriu seus olhos surpresa por perceber que não havia se dado conta de que haviam se aproximado da sala e que Rey mesmo com toda a sua atenção nos papeis em suas mãos havia notado sua presença. Na verdade Rey sempre a ignorava o quanto podia e só lhe dirigia a palavra quando ela se dirigia a ele ou quando estava próximo a sua madrinha em momentos que a mesma dava broncas ou conversava por algo banal com ela, fora isso se dependesse dele manteria a distancia dela o mais longe o possível. Âmbar não se importava com isso, até porque partilhava do mesmo desprezo com relação ao homem por ela. No entanto, naquele momento Rey não parecia alheio a ela, e sim bem atento a seus movimentos.

Âmbar lembrou-se da ameaça que ele a fez mais cedo quando a viu sentada na sala após ter escondido seu exame. De alguma maneira Rey desconfiava dela e deixou claro que ficaria de olhos em seus passos, sendo assim está claro o porquê a notou ali mesmo tendo chegado a passos felinos.

A loira endireita sua postura adotando a mesma altivez, Rey que ainda não olhava para ela arrumou os papeis em suas mãos e os colocou em cima da mesa de centro para olha-la.

-Eu não tenho nada para dizer a você. Não! Espere... Tenho sim. A sala não é lugar de ficar trabalhando... Deveria usar o escritório ao invés da sala que é exclusivamente para relaxar ou receber visitas...

Rey ergue a sobrancelha pelo incomodo de Âmbar dele está ali... Nunca se manifestou contra com a sua presença em nenhum cômodo da mansão ainda que para trabalho.

-Senhorita Âmbar, como assistente pessoal de sua madrinha sabe muito bem que tenho liberdade de ficar trabalhando onde bem entender. Não tenho interesse em ficar trancafiado em um escritório, prefiro ficar aqui em um lugar que me da bastante visão do que está à volta e certos acontecimentos.

Mantendo a seriedade e irritação por ele ter dado aquela resposta, Âmbar sente a garganta seca por ver que Rey está realmente de olhos nela. Teria que ser menos obvia e esperar que ele esteja distraído com algo para poder fazer o que veio fazer ali. Se Rey pretende ficar o dia todo na sala estacado somente para vigiá-la teria de arrumar um plano para tirá-lo dali o mais rápido que puder.

Sedo assim, para não trazer mais desconfiança Âmbar decide não dar uma resposta desaforada para o moreno e sim dar de ombro.

-Está bem então... – ela disse saindo rapidamente na intenção de ir à cozinha. Como o enjoou havia passado estava sentindo fome, então iria pedir a Monica para lhe preparar algo para comer e um suco.

Rey observa a loira sair pisando fundo... Não entendia porque a senhora Sharon não colocava limites em sua afilhada, pois ele muitas vezes revelou a mulher o que poderia ser feito para por limites a garota, mas a resposta era sempre para que ele cuidar de seus próprios assuntos e não se meter na educação de Âmbar dando palpites o obrigando a se calar, mas Rey não era o tipo que se deixava a receber ordens da garota e sempre a colocando em seu lugar mesmo que algumas vezes ela dizia o que bem entendesse e dava as costas como suas palavras fossem as ultimas.

No entanto, Rey não havia desistido de continuar a vigiar Âmbar e pela reação dela de vê-lo ali significava que sua presença na sala a incomoda, mas o que ainda não sabe é o porquê e o que é?

Na cozinha Âmbar não encontra ninguém, mas como estava faminta decidiu ela mesma ver se havia algo na geladeira que poderia comer. Dentro do eletro domestico havia água, sucos, itens para preparar um sanduiche e os canapés de sua tia. Não iria pegar a iguaria porque mesmo que comece todos pela fome que está sentindo ficaria ainda com fome. Então pegou uma jarra de suco de laranja e os itens para preparar seu próprio sanduiche. A loira não era de preparar sua própria comida e dadas as circunstâncias seria a primeira vez e não se importava com isso, não quando está morta de fome.

Ela coloca as coisas na bancada e vai até o armário procurar pão de forma para o sanduiche.

-Senhorita Âmbar, precisa de alguma coisa? – Monica perguntou entrando na cozinha e achando estranho por ver a garota ali mexendo nos armários.

Âmbar encara a mulher, mas não se sente constrangida.

-Er... Não. Quer dizer, eu estou procurando o pão de forma. Como não tomei café pela manhã estou com fome agora e quero preparar um sanduiche.

Monica franziu a testa e pelo que vê Âmbar estava prestes a preparar sua própria refeição. A loira nunca fez isso e sempre chegou até a chefe de cozinha ordenando que preparasse sua alimentação e lhe aborrecendo com as mesma duvidas do que quer comer.

-Bom, poderia ter me pedido que eu preparo. – a mulher falou se aproximando.

-Sim, mas como você não estava e estou realmente faminta, resolvi eu mesma fazer.

Meio incrédula pelo que acaba de escutar, Monica força um sorriso gentil para Âmbar.

-Tudo bem, eu preparo o sanduiche para a senhorita... Assim que estiver pronto eu peço para Amanda levar para seu quarto...

-Não. – Âmbar interrompeu a mulher. - Eu vou esperar aqui mesma e comer... Não quero comer no meu quarto, e nem na sala de jantar e ficar olhando para a cara do Rey que está trabalhando na sala ao lado.

Monica fica surpresa por Âmbar querer esperar e comer ali na cozinha, pois sempre mostrou tão superior que não poderia se misturar com os empregados.

-Bom, tudo bem... Sente-se, por favor, que vou preparar rapidinho. – Monica falou indo até o armário pegando o pão. Âmbar assente com um sorriso e atende ao pedido da mulher. – A senhorita deseja que faça alguma pasta ou molho especial para adicionar no sanduiche?

Âmbar pensa um pouco, mas se lembra de que da ultima vez vomitou bastante quando sentiu o gosto do molho que sempre gostou em seu sanduiche, por sorte estava em seu quarto e por ter um banheiro para sua melhor comodidade não teve que dar explicações a ninguém por está passando mal quando mal engoliu o primeiro pedaço do seu lanche.  Nesse dia Âmbar não só vomitou quase suas tripas, como também jogou fora o resto de seu lanche no vaso dando descarga.

-Não, não... Não quero molho nenhum... Somente o sanduiche puro.

-Nenhum pouco de maionese ou Ketchup?

-Não, sem nada... Só os recheios necessários e que estão ai na bancada.

Monica assente e começa a fazer o sanduiche... Âmbar observa a cozinha já que não tinha nada a dizer, mas acaba se lembrando de algo e voltou a falar.

-Monica... Onde está a Luninha? Não a vi hoje...

-Ah, ela foi para o Roller mais cedo a pedido da Tamara. Por quê?

-Não, eu só perguntei por perguntar. –Âmbar dar de ombro, até porque não iria dizer que precisava falar com a garota, e se ela está no Roller a veria lá quando fosse.

-A senhorita não vai para o Roller? Hoje é sábado e não tem escola...

-Sim, eu vou mais tarde... Tenho umas coisas para fazer antes.

O silencio voltou a instalar na cozinha e Monica rapidamente preparou o sanduiche para a garota e levou para ela até a mesa junto com o jarro de suco. Como não havia copo na mesa a mulher foi pegar um, mas assim que voltou se deparou com Âmbar devorando o sanduiche sem se importar o quanto está sendo deselegante... Parecia que a garota estava sem comer a dias...

-Está gostoso senhorita?- ela perguntou ainda surpresa pela forma como Âmbar devora o sanduiche.

Âmbar naquele momento não estava se importando se parece uma esfomeada mal educada, na verdade estava adorando comer o sanduiche e já sentia vontade de comer outro.

-Sim, e acho que vou pedir que me faça outro por favor. – contente por ela não está agindo com prepotência, Monica assente colocando o copo na mesa e indo preparar outro sanduiche.

-Faço sim... Fico feliz que esteja gostando.

Âmbar da um meio sorriso já que está de boca cheia e não podendo falar.

Minutos depois já estava devorando o outro sanduiche que Monica preparou. Como seu marido Miguel e mordomo da mansão havia lhe chamado para ajuda-lo a pegar as encomendas que havia feito no mercado, Âmbar voltou a ficar sozinha, mas não demorar muito para o silencio do lugar ser quebrada pelas vozes irritantes de Tino e Cato com suas asneiras.

Âmbar rolou os olhos por ver que sua tranquilidade acabaria com a presença da dupla, porem seus olhos abrem quando surge uma ideia em sua cabeça e talvez a presença dos homens não fosse tão ruim assim.

-Tino, já sei o que fazer!

-Fazer o que?

-Fazer para conquistar o coração da minha Panda Amanda. – Cato anunciou com orgulho.

-Ai, que lindo e emocionante. – Tino parecia comovido chorando mesmo sem saber que ideia Cato teve. – Mas o que é lindo?

Ignorando a burrice de seu amigo, Cato continua a falar.

-Eu vou desenhar uma mensagem e coloca-la numa garrafa e enterrar no jardim. Assim ela vai saber o quanto a amo.

Tino adquire uma expressão confusa e coloca uma mão em sua cintura e a outra no queixo de maneira avaliativa.

-Tá, mas como ela vai saber do seu amor se você enterrou a garrafa com a mensagem? Ela não deveria pelo menos ver antes de enterrar?

Cato rolou os olhos e olha para seu amigo querendo argumentar.

-Tino isso é uma metáfora. A mensagem é símbolo do meu amor por minha Panda Amanda...

Âmbar balança sua cabeça não suportando mais escutar tanta burrice em dose dupla.

-Ei! Vocês dois. – ela chama atenção deles que a olham rapidamente.

-Tino acho que ela escutou a nossa conversa. – Cato sussurrou para o amigo, mas dava para Âmbar escutar o que ele dizia.

Tino assente ao cochicho.

-Senhorita... Meu amigo aqui disse que não vai escrever mensagem alguma... Não existe nenhuma Panda Amanda.

-Como não! Eu vou escrever uma mensagem e eu a amo mais que a lagarta vira uma tartaruga, e uma borboleta vira um elefante. Ou é o contrario?

-Oh já chega. – Irritada, Âmbar os interrompeu deixa a metade do seu sanduiche e levanta da cadeira indo até eles. – Não me interessa nada de mensagem ou qualquer idiotice que faça... E se minha madrinha descobrir sabem que vão ir pro olho da rua.

Tino e Cato arregalaram seus olhos com medo da possível demissão. Vendo que não falariam nada Âmbar continuou a falar.

-Nesse momento só preciso que me faça um favor. Podem fazer?


Notas Finais


Gostaram?
Até o próximo capítulo, pessoal!!


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