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História Desta Vez Não Resisti - A Conversa


Escrita por: fuckershipper

Capítulo 1 - A Conversa


Pego meu celular em cima da mesa e dou uma olhada na hora mais uma vez: onze e dez da noite. Não haviam passado dois minutos desde a ultima vez que olhei. Stella está dez minutos atrasada, e isso está me deixando um tanto quanto ansiosa, e quando fico ansiosa o nervosismo vem junto. Mas tudo bem. Não, não está nada bem. Pra ser sincera estou nervosa desde o momento em que decidi ligar para ela, não sei se fiz a coisa certa, mas precisava vê-la, conversar um pouco...

Olho a minha volta e vejo pessoas conversando, sorrindo e gesticulando enquanto esvaziam seus copos. O bar está cheio, mas tive sorte de encontrar uma mesa afastada quando cheguei. Ficava de canto e isso dava um pouco de privacidade para quem a ocupasse. Não que eu estivesse buscando privacidade ao escolhê-la, estou aqui apenas para conversar com uma amiga. Não é mesmo?

Dou um gole em minha bebida — Scoth. Não costumo beber whisky, sempre peço algo mais suave, sou fraca com bebida. Mas eu precisava de algo forte para me deixar relaxada. Ainda continuo sem entender porque esse nervosismo está tomando conta de mim.

Olho para frente e, de repente, sinto meu coração parar — É ela! Stella vem vindo. Ela tem passos firmes e um jeito em seu caminhar que dá sensualidade a seus movimentos. Está usando uma blusa de seda vermelha, a manga é longa e o decote V bem generoso. A calça é de um tecido confortável na cor preta, e seus sapatos de salto acompanha na mesma cor. Resumindo: Ela está uma tentação!

Senhor... Que mulher! Meus sentidos gritam.

Sorrio timidamente quando ela se aproxima da mesa.

— Oi. — ela me cumprimenta sorrindo e senta ao meu lado. — Desculpa o atraso. Recebi uma ligação quando estava saindo.

— Trabalho? — pergunto.

— Sim. — Stella acena para um dos garçons. — Mas nada importante. O que você está bebendo? — ela pergunta ao ver o garçom se aproximar. Eu respondo e ela pede a mesma bebida que a minha.

Ela volta a me olhar quando o garçom se afasta. Seu olhar inquisidor me intimida.

— Você deve estar se perguntando porque te convidei para beber algo...

— Estou? — ela olha diretamente em meus olhos.

Alguém me socorre por favor?!

Stella Gibson e sua mania diabólica de olhar as pessoas nos olhos e encarar aquele com quem fala. Porque isso sim é coisa do capeta, é assim que consigo definir. Não tem como sair ileso desse olhar, alguma parte de seu corpo irá responder a ele, não importa de que maneira. Eu perco o raciocínio toda vez que ela me encara desse jeito. Sorrio, preciso de dois segundos para me recompor. Recorro ao meu copo, dou mais um gole e tento disfarçar a confusão que seu olhar provocou em mim.

— Sei que já faz alguns dias, mas... Queria me desculpar por ter fugido daquele jeito. — tentei encará-la até terminar de falar, porém, não consegui.

— Não precisa. — ela diz gentilmente. — Foi uma noite agradável, poderia ter sido bem mais divertida... Mas seria um erro de minha parte.

Nesse momento o garçom volta trazendo o Scoth de Stella e o coloca sobre a mesa. Ela pega o copo e molha sua garganta dando-lhe um longo gole e volta a colocá-lo na mesa.

Ah, tenho que comentar uma coisa: Como Stella cheira bem, meu Deus... Seu perfume é suave e marcante. Ela podia ir embora, mas o perfume iria continuar em você, inundando sua mente por horas, mexendo com seus sentidos, despertando seus desejos... Stella é um tipo de mulher que exala sexualidade e sensualidade sem fazer um mínimo esforço sequer. Por mais que você não estivesse pensando em sexo, ao olhá-la, algo sexual vinha à sua mente.

— Ultimamente eu tenho pensando sobre esse... erro. — fiz questão em dar ênfase na ultima palavra.

Stella volta a me encarar, prendendo-me com seus olhos. Mordo meu lábio, minha timidez é palpável. Ela se aproxima um pouco mais e coloca seu braço por trás de mim. Move seu quadril para o lado e cruza a perna, ficando mais confortável no assento.

— E... — ela incentiva. Captura seu copo novamente, mas apenas o mantém na mão.

Seu olhar pousa em minha boca por alguns instantes, tão intenso e poderoso que me sinto beijada. Se fechar meus olhos posso sentir a maciez de seus lábios e lembrar da sensação maravilhosa de como é ser beijada por Stella Gibson. Seus olhos estão sob os meus de novo, sinto como se a qualquer momento ela fosse me devorar.

Me devora, Stella! Me devora!

Santo Deus! Eu só posso estar louca. O que estou pensando em fazer?!

— E... — hesito e desvio meu olhar para a mesa. Meu copo já está vazio, eu preciso de mais bebida. Cadê a porra da bebida! Respiro e então continuo. — Não paro de pensar em você. — digo de uma vez e a encaro sem medo pela primeira vez esta noite.

Foda-se o depois. A quem estou tentando enganar? Eu quero isso. Eu desejo isso.

Stella entorna o copo e o descarta na mesa completamente vazio. Nossos olhares se encontram novamente, estamos pertinho uma da outra. Olho para a boca de Stella no mesmo instante em que ela passa a língua nos lábios. Acho extremamente sexy o sinal que ela tem próximo à boca, sinto uma vontade imensa de beijá-la, mas não o faço. De repente, sinto a mão de Stella sob minha saia curta e, extremamente nervosa, pergunto:

— O que você está fazendo?

— Você está linda. — ela sussurra em meu ouvido.

Puta merda! Estou morta! Mortinha!

Sua voz me deixa excitada, me fazendo perder os sentidos e meu coração está a ponto de sair pela boca. Acho que vou ter um treco!

Não sei o que fazer, estou paralisada com o calor de sua mão em minha perna. Quer me masturbar ali? Ela deve está apenas me provocando, não é possível. Sua mão não vai avançar, lógico que não!

As pessoas ao nosso redor riem, se divertem e bebem margaritas, enquanto conversam ao som da música ambiente. A mesa nos dava cobertura, só daria pra ver algo se chegassem até onde estávamos. Sinto que a mão dela chega na minha coxa. Traça pequenos círculos e logo alcança minha calcinha.

Oh, Céus! Ela fez. Puta que pariu! Ela está fazendo isso mesmo. Ela não vai parar.

Ela sorri perigosamente. E eu me excito mais ainda. Num fiozinho de voz, digo:

— Stella...

— Shh.

Sorrio, toda nervosa. Jesus! Que mulher é essa?!

Disfarçando, olho para os lados. Cada um na sua, ninguém presta atenção na gente.

Stella, aproxima-se mais de mim, cochicha brincalhona:

— Ninguém está olhando, Reed.

— Stela...

— Calma.

Afasta o tecido fino da calcinha, e rapidamente as pontas de seus dedos tocam minha vagina. Fecho meus olhos, e minha respiração fica mais profunda.

Minha nossa, o que estamos fazendo... Isso é ousado demais, pelo menos para mim, não sei se para Stella também. Não sou do tipo exibicionista, e pelo pouco que conheço de Stella, creio que ela também não seja. Mas a sensação do proibido me excita. E descobri que me excita muito. Quando Stella move levemente seus dedos, fico ofegante. Ao abrir os olhos, me deparo com seu sorriso sensual.

— Isso tudo é pra mim? — Stella pergunta, e eu quero morrer de tanta vergonha. Realmente, eu estava muito molhada. Gostaria de poder sentir se Stella estava também.

Aceno que sim, enquanto meu estômago se desfaz em mil pedacinhos de prazer. Ela sorri, orgulhosa ao sentir o poder que exerce sobre mim e as pessoas, alheias ao nosso excitante joguinho, se divertem ao redor.

Que sem vergonha ela é! Mas o pior de tudo é que estou gostando. Gostando até demais. Devagar, ela retira sua mão debaixo de minha saia, e aproximando sua boca da minha, sussurra, extremamente excitada:

— Minha calcinha está no mesmo estado que a sua.

Deus, santo Deus, que tesão!

Ela passa a ponta de seus dedos em meu lábio inferior, e em seguida, o suga com vontade.

— Vamos continuar em outro lugar. — digo, desesperada para ficar a sós com essa mulher, e deixar ela fazer comigo tudo o que bem desejar.



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