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História Destilando Neurônios - A vida e eu, não nos damos bem


Escrita por: Sixxwins

Notas do Autor


Depois de tantos pedidos por um cap novo, eu resolvi ceder s2
Bora lá!
Ignorem os erros!
Boa leitura!

Capítulo 17 - A vida e eu, não nos damos bem


Fanfic / Fanfiction Destilando Neurônios - A vida e eu, não nos damos bem

 

É acordando cedo para ir para o colégio que aprendemos a dar valor à cama que temos. Ali estava eu, em mais um dia naquele martírio, eu andava com um pouco de desconforto devido a minha depilação, meus ovos ainda ardiam. Fui abordado no corredor por Deidara, ele estava sacudindo um vidro na minha frente.

– Não vai perguntar por que eu saí de casa mais cedo? – perguntou ele.

– Não me interessa.

– Ah, qual é? Isso aqui não te lembra algo?

Eu estreitei os olhos naquele vidro.

– Eu passei na casa do Sasori, e ele fez a poção, hmm.

– Caralho! – arranquei aquele vidro das mãos do Deidara. – Que da hora, é hoje que a gente salva o Sai das mãos da Ino.

– O que você disse Naruto? – Ino se aproximou. – Repita aqui na minha cara. – eu não disse nada. – E o que é isso aí que você está segurando? – ela apontou para o vidro.

– Não é nada. – eu respondi.

– Nada não é resposta.

– Eu mijei dentro do vidro e dei pra ele de presente. – respondeu o besta do Deidara. – Você quer que eu mije em um pra você também, hmm?

Ino ficou parada por um tempo, olhando para nós dois como se não nos reconhecesse, em seguida ela fez uma careta e saiu andando sem olhar para trás. Eu soltei um suspiro e me virei pro Deidara.

– Você é um idiota. Não se ofen... foda-se. Cadê o Sai?

– Acho que ele ainda não chegou. – Deidara começou a passear os olhos pelos corredores. – Ih... Alá.

– O quê? – me virei, dando de cara com Hinata vindo na minha direção.

– Aja naturalmente. – aconselhou Deidara.

– Como uma pessoa que come com os pés pode agir naturalmente? – sussurrei. Hinata parou em minha frente e sorriu. Eu sorri de volta e acenei, como se eu estivesse dando tchau para um avião. – Ooi! – cantarolei.

– Como você está?

– Bem e... – buguei naquele momento, e acabei dizendo: – queria te chamar para uma festinha de um amigo meu. Vai poucas pessoas e tal. Seria bom ter a sua presença, sabe? Para evitar que eu seja carbonizado de novo.

– Claro. Eu adoraria ir.

– Combinado então.

– Eu vou indo. – ela coçou a testa. – Tenho que ver a Temari. Estamos fazendo um trabalho juntas.

– Ah, claro, sem problemas, vai lá.

Assim que Hinata sumiu de nossas vistas, Deidara começou a me rodear como um urubu na carniça. Eu o encarei com o cenho franzido e ele grunhiu.

– Que amigo é esse que vai dar uma festinha? Não acredito que eu não fui convidado!

– Vai ser o Sasori!

– O caralho. Se ele fosse dar uma festa, ele teria me avisado antes. Ele sempre me avisa.

– Pois é, mas ele ainda não sabe. Eu inventei uma mentirinha e preciso transformá-la em uma verdade.

– Mentira é você dizer que nunca jogou os cabelos ao som de Calypso, isso aí que você disse não passa de uma filhadaputality, Sasori só está tendo dor de cabeça desde que te conheceu, hmm. Ajudaria um pouco se você tentasse ser mais humano. Foi mal, eu não ia reclamar, eu até tento não reclamar, mas tem coisa que pede para ser reclamada.

– Sasori vai adorar dar uma festinha. Pare de fazer drama, também não é pra tanto. Eu só disse aquilo porque eu não sabia reagir perto dela. Não estou sabendo lidar com a presença da Hina nessas últimas horas.

– Isso se chama amor, meu caro irmão, amor! O amor deixa as pessoas idiotas mais idiotas ainda. E você está fodido, para quem tem fama de rei dos idiotas, imagine agora todo apaixonado? Porque aquilo que você sentia pela Sakura era apenas fogo no cu. – eu ergui uma sobrancelha. – Mas, na próxima vez que cruzar com a Hinata, tente ocultar seu lado de burro, porque se você não conseguir ser uma pessoa equilibrada, vamos acabar te flagrando gritando com uma mosca. Imagine quão constrangedor deve ser isso, hmm?

– Você tem isso impresso? Preciso limpar a bunda.

Ele me ignorou, mas depois voou na gola da minha camiseta, quase derrubando o frasco das minhas mãos.

– Naruto! Você ouviu o que a Hinata disse?

– Sim. Ela disse que vai para a festa. Ou seja, teremos que avisar isso para o Sasori.

– Não. Ela disse que está fazendo um trabalho com a Temari. – ele acariciou o frasco. – Uma boa hora para você se enturmar e enfiar a poção na goela dela.

– Cara, eu ainda acho uma fria escolher a Temari. Ela não combina nem um pouco com o Sai. Desencana dessa aí. Não é melhor escolher outra pessoa? Podemos achar uma mendiga na rua.

– Vai ser a Temari e ponto final. Vai lá. – os olhos de Deidara queimaram. – Faça a sua parte, hmm.

– Eu vou levar na cara. – fui choramingando em direção ao refeitório. Hinata e Temari estavam ali, sentadas, conversando animadas. Mas não estavam sozinhas. Tenten estava ali, com aquela alegria de causar inveja na pessoa mais deprimente do mundo. Respirei fundo, criei coragem, contei até 10 e fui caminhando até elas. – Oi meninas. – cumprimentei.

– O que você quer? – perguntou Temari, soando agressiva.

Nossa, o que foi isso? Eu acabei de ter um dêjacu... dêjacu pra quem não sabe é aquela sensação de que você já tomou no cu e vai acontecer de novo.

– Quero falar com você.

– Comigo? – Temari arqueou uma sobrancelha. – E o que você iria querer comigo?

Hinata olhou para mim curiosa, e Tenten estava desconfiada.

– É um assunto meio que delicado. – ergui o frasco. – Eu estou fazendo uma experiência nova, sabe? Esse líquido pode ser capaz de esvair as espinhas da pele num piscar de olhos. E me parece que você anda irritada por aí porque está cheia de espinhas. Achei melhor te oferecer um pouco, basta você beber tudo. Me prometa que beberá tudo e não dará para ninguém?

As três garotas ficaram mudas, me olhando como se eu fosse uma espécie nova de animal. Eu sacudi o frasco, querendo trazê-las de volta a vida real. A única que se manifestou ali foi Tenten, que se levantou e pegou o frasco.

– Vai eliminar todas as espinhas? Eu quero!

– Ei, sua intrometida, vai se foder de trem, que você já tem o Neji. Não precisa dessa poção. Me devolve! – estiquei os braços e Tenten se afastou, mais desconfiada ainda.

– O que o Neji tem haver com essa situação?

– Bem, nada. Mas mesmo assim, passa pra cá essa porra!

– Não. – ela deu a volta na mesa e parou atrás de Temari. – Eu vou experimentar. Sempre quis sumir com as minhas espinhas. – e eu estava prestes a sumir com ela.

– Mantenham a calma! – Hinata ficou de pé e pegou o frasco das mãos de Tenten. – Podemos todas experimentar?

– Ta me zoando, Hinata? – esbravejei. –  Até você quer entrar nessa? Você não precisa dessa poção, você já tem a mim!

– O quê? – ela me fitou.

– Que conversa mais distorcida. – Temari se enfureceu, ficou de pé, tomou o frasco das mãos de Hinata, abriu a tampa e bebeu tudo de uma vez. Eu prendi a respiração, e quando a soltei quase peidei junto. – Pronto! – ela bateu o frasco vazio na mesa. – Satisfeito? Quais são os efeitos colaterais?

– Nenhum, eu acho. – bati palminhas. – E aí? Está sentindo alguma coisa?

– Está tonta? – perguntou Hinata.

– Quer se sentar? – Tenten a encarou preocupada. – As espinhas não estão sumindo não, ó Naruto.

– Ta achando que é assim tão rápido? Ela acabou de beber o treco aí. – cruzei os dedos. – Está sentindo alguma coisa de diferente Temari? Tipo, algum sentimento novo no ar? Uma vontade insana de procurar por alguém, que eu não vou dizer o nome, mas que se chama Sai?

– Sai. – Tenten riu. – O que o Sai tem haver com as espinhas da Temari?

– Sai? – Temari corou, parecia que já estava surtindo o efeito. – Você disse Sai?

– Isso aí, o Sai. Quer encontrar com ele e... sei lá... beijá-lo?

– Beijar o Sai? – Hinata se aproximou de mim. – Que ideia é essa, Naruto? Por que a Temari iria querer beijar o Sai se ela está se relacionando com outra pessoa?

Eu sacudi a cabeça, um pouco confuso.

– Espera, está me dizendo que Temari já tinha alguém em mente?

– Sim. O Shikamaru. Ela está afim dele, só não quis espalhar para todo mundo.

– Sabe de uma coisa? Eu acabei de me lembrar que tenho que esfolar os rins do Deidara. – eu disse, furioso.

– Sai! – Temari olhou em volta, deslumbrada.

– Ih Naruto – Tenten cruzou os braços. –, esse veneno que você deu pra ela é esquisito. Eu quero.

Sai apareceu no refeitório, ele coçava os olhos e andava tristemente, quando Temari bateu os olhos nele, o remorso bateu em mim. Se ela estava afim do Shikamaru, e eu com minha miserisse interferi, não vou conseguir pregar o olho a noite.

Eu imaginei que Temari iria pular no colo do Sai e beijá-lo. Mas o que ela queria fazer estava bem longe de algo romântico. Ela queria matá-lo! Mas que porra de amor é esse?

– Aí está você, seu filho da puta! – Temari correu até Sai e começou a socá-lo no meio de todo mundo.

Aloka! O que aconteceu aqui? – Deidara surgiu em meu lado. – Naruto, cadê a poção?

– Temari bebeu. – respondi.

– Poção? – Hinata nos encarou.

– Mas não é ela que está ali massacrando o Sai? Será que essa é a forma dela de amar alguém? – Deidara parecia confuso.

– A não ser que ela curta uma necrofilia e adore um cadáver, porque vai ser exatamente nisso que o Sai vai se transformar se ninguém se intrometer na briga. – avisou Tenten.

 – Temari! – Shikamaru abriu espaço pelos alunos até parar perto dela. – Pare com isso antes que algum professor veja! Você ficou doida?

– Temari! – Gaara apareceu pelo outro lado do refeitório e puxou os cabelos da irmã. – Pare de me envergonhar, sua desgraça. – ele a jogou no chão, ela caiu rolando. – Você nunca brigou na escola, que ideia anormal foi essa?

– Caraaa... – Sai se sentou e esfregou a testa. – O que deu nessa maluca?

– Temari. – Shikamaru se aproximou dela. – Você está bem?

Ela se sentou e balançou a cabeça.

– O que aconteceu? Por que todos estão me olhando? – ela olhou tudo ao redor. – Que sensação estranha.

– Vem comigo. – Shikamaru a puxou. – Vamos conversar na enfermaria.

– Sai, você está bem? – Tenten se aproximou dele. – Ta com umas marcas vermelhas na cara.

– Essa garota é louca! – esbravejou ele, ficando de pé. – O que deram pra ela?

– Naruto deu um treco pra ela. – respondeu Tenten.

Sai olhou furioso para mim. Caramba, eu acho que se pegar minha vida e tirar tudo que deu errado, não sobra meia hora.

– O que você deu pra ela? – perguntou Sai meio irritado.

– Isso aqui. – Deidara pegou o frasco, mas quando ele leu o rótulo, ficou amarelo na hora.

– Ei, que cara de bunda é essa aí? – me aproximei dele e li o rótulo também. – Deidara, você é um idiota sem limite! Isso aí não é a poção do amor, seu desgraçado estúpido. – dei um cascudo nele.

No rótulo dizia “liberte sua fúria por 5 minutos.”

– Foi mal. Eu estava com dois frascos na minha mochila. Acabei te dando o errado.

– E cadê sua mochila? – perguntei. – Me dê o frasco certo agora!

– Deixei minha mochila na sala.

– Vamos lá pegar.

Quando nós nos viramos, trombamos em Sasuke. Eu ia arregaçar minhas mangas invisíveis para dar uma coça nele, caso fosse preciso, mas ele me empurrou da sua frente e se aproximou de Sai.

– Sai. Oi. Quanto tempo.

Por que eu estou sentindo que isso vai dar bosta?

– Sasbin. – saldou Sai. Querendo bancar um de Sasori.

– É Sasuke.

– Saskin?

– Sasuke.

– Sasuki?

– Sasuke!

– Então, Cleber, o que você quer?

O sorriso de Sasuke só comprovou minhas suspeitas.

– Eu quero você.

– Mas o que está dando nessa gente? – Tenten jogou os braços para cima. – Naruto, pode ir parando com suas experiências.

– Deidara, o Sasuke mexeu na sua mochila. – alertei. – Ou seja, a culpa é sua.

– Me quer? – Sai riu. – Olha, sei que as vezes eu sou meio feminino, mas eu gosto de mulher. Então não adianta você querer, porque não vai ter chances!

– Eu demorei perceber isso, Sai. – Sasuke tentou pegar nas mãos dele. – Eu amo você.

– Que porra tinha naquele frasco? – Sakura gritou quando entrou no refeitório. – Deidara, que macumba é essa?

– Pergunte ao Sasori. – respondi.

– Quem é Sasori? – ela parou em meu lado.

– Um feiticeiro. – respondeu Tenten.

– O quê?

– Me explica uma coisa, sua mosca de padaria, quem mandou você xeretar na minha mochila? – ralhou Deidara para Sakura com as mãos na cintura.

– Tinha algo vazando de lá. – respondeu ela. – Eu apenas fui ver o que era, e Sasuke estava comigo. Ele achou o cheiro daquele negócio muito bom e quis experimentar pra ver como era o gosto. Mas aí ele se empolgou e bebeu tudo.

– Bebeu tudo? – eu quis gargalhar em pânico.

– Ah – Deidara colocou as mãos no peito e quase desmaiou em cima de Hinata. – o que eu faço agora?

Sai saiu correndo do refeitório, Sasuke foi atrás do Sai e Sakura foi atrás do Sasuke. O sinal tocou, mas quase ninguém foi para suas salas. Todo mundo resolveu seguir o Sasuke. Deidara fez uma rápida ligação enquanto corria, mas antes que pudesse colocar o celular no ouvido, Sasori já estava ali no corredor, com um frasco na mão.

– E aí pessoal! – ele foi atropelado por uma cambada de gente curiosa, caiu no chão e piscou confuso. – Isso são modos de receber um visitante no colégio?

– Que bom que você veio! – me aproximei dele.

– Imaginei que fosse dizer isso. Eu vim trazer essa poção de retrocesso aqui, porque algo me dizia que vocês iam fazer merda de novo. E parece que eu acertei em minha suspeita, não é? Quem é o doido correndo pelado lá fora?

– Me dá isso aqui. – Deidara arrancou a poção de retrocesso dele e saiu correndo furiosamente para fora.

– Nossa, nem um “obrigado”? – Sasori se levantou e tirou a poeira da sua capa preta. – E aí, Naringo, eu tenho um conselho, que vai servir para o seu próprio bem. – ele se aproximou. – Se me procurar para pedir poção de novo, eu te transformo em um rato, empalho, e ponho na minha sala.

Ele me deu as costas e começou a andar.

– Espera Sasori!

Ele parou e se virou.

– O que é?

– Vai ter festa na sua casa hoje, não esquece.

...

Depois de duas aulas seguidas do professor punheteiro, eu estava jogado no refeitório feito um trapo humano, Deidara devorava um sanduíche super animado. Ele conseguiu enfiar o retrocesso no Sasuke, e o coitado foi embora logo depois. Estava com vergonha por ter corrido pelado atrás de outro macho na rua. Sai não entendeu absolutamente nada, e aqui estava ele, olhando para mim e para Deidara, esperando uma explicação.

– Uma poção do amor? – ele disse. – Sério isso?

– Para o seu bem. – respondeu Deidara. – E pro nosso, hmm. Mas agora voltamos a estaca zero. 

– Por que não deram para a Ino? Eu iria adorar. – seus olhos brilharam . – Podem fazer de novo?

– Não me envolvo mais com poção. – avisei. – Fui ameaçado.

– Eu posso ajudar. – afirmou Deidara. – Sem problemas, hmm.

– Obrigado, cara! Não sei como te agradecer.

– Aceito dinheiro.

– Hinata! – saltei do banco e corri até ela quando a avistei. – Como a Temari está?

– Bem. Ela foi chamada na diretoria, algum aluno a dedurou. Ela pegou apenas uma advertência. Esse amigo de vocês, o Sasori, ele é muito esquisito. E faz umas coisas bizarras, não é?

– As bizarrices dele não se comparam com a minha. Mas e aí, vamos mesmo para a festa? É hoje!

– Chamarei Neji e Tenten para irem também, pode?

– Mas é claro que pode. Só não chame o Kiba.

Ela riu.

Quando o sino tocou, fui para a sala. Era aula de sociologia, da professora Shizune. Ela entrou na sala e começou a distribuir papéis apenas para os meninos. As meninas ficaram curiosas. Assim que ela entregou o meu, peguei imediatamente para ler.

 

Inscrições abertas – Vagas ilimitadas.

Devido à complexidade e  dificuldade  de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de 08 (oito) participantes por sala. As inscrições estarão abertas durante todo o mês de novembro.

SERÃO OS SEGUINTES TEMAS:

TEMA 01 - Como se enche as fôrmas de gelo. (Passo a Passo, com apresentação de slides).

TEMA 02 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (Mesa redonda).

TEMA 03 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (Práticas em grupo)

TEMA 04 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (Desenhos e gráficos esclarecedores).

TEMA 05 - A louça do almoço: levita sozinha até a pia? (Exemplos em vídeo).

TEMA 06 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto? (Debate com um psicólogo).

TEMA 07 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (Iniciação lúdica).

TEMA 08 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos gritos? (Passo a passo, e exercícios de memorização).

TEMA 09 - Oferecer flores à esposa não é prejudicial à saúde. (Gráficos e montagem audiovisual).

TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (Depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência).

TEMA 11 - O homem no lugar de co-piloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (Palestra e meditação em grupo).

TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (Aula virtual com prática presencial).

TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings, sem protestar. (Exercícios de relaxamento e autocontrole)

TEMA 14 - Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa. (Dinâmica em grupo)

Ao término do curso haverá a entrega de diplomas aos sobreviventes.

 

Eu acho, sinceramente, que essa professora – queridinha da diretora – anda fumando.

– Ó professora?

– Não.

Tentei não me estressar, afinal, eu tinha uma festa para ir mais tarde.

E quando esse “mais tarde” chegou, eu apareci lá vestido de mendigo. Cumprimentei os poucos conhecidos na entrada e comecei a procurar por Hinata. Pisquei atônito e dei um sorriso. Ela disse que viria, e eu espero que venha, porque, apesar do meu jeito errôneo de dizer as coisas, eu estava programando de pedi-la em namoro aqui. Eu só não comentei nada com o Sasori e Deidara, para eles não cagarem com tudo.

– Naruto. – a voz de Hinata se instalou em meus ouvidos. Girei nos calcanhares e olhei para ela. Ela estava ao lado de Neji e Tenten, mas eu só tinha olhos para ela. Meu pau de selfie, como eu fui trouxa de não ter notado essa menina antes. Estou tendo uma queda descomunal por ela agora, daqui a pouco vou ter que andar de muletas.

– Hina. – eu estava me sentindo um gay ali.

– Vem Neji. – Tenten começou a puxar o namorado. – Vamos pegar umas bebidas.

Neji ergueu uma sobrancelha para mim.

– Se não cuidar bem dela, eu boto fogo em você. – disse ele, antes de ser guiado pela Tenten.

Fiquei pálido enquanto eles se afastavam. Hinata tossiu falso e eu olhei para ela.

– Então – ela corou. –, estou aqui.

– É. Eu também tô. Você está bonita, sabia?

– Obrigada. Você também está.

– Estou fazendo cosplay de um mendigo. Isso não é bonito.

– Mas é para mim.

– Tenho que te dizer uma coisa! – exclamei animado, enquanto ainda tinha coragem. Mas toda a minha animação se esvaiu quando eu senti aquela vontade descomunal de ir ao banheiro. Não acredito que isso está acontecendo agora! Justo agora? Por quê? Isso sempre acontece comigo! Tomar no meu cu! Eu nem comi doces, cara!

Hinata me olhou com as sobrancelhas erguidas esperando que eu continuasse, eu não continuei, ao invés disso, eu sorri forçado e saí feito um louco, não dava pra segurar, não mesmo! Entrei no banheiro, ele ficava perto da sala, era um banheiro pequeno, porém bastante útil para mim e minha dor de barriga momentânea. Quando sentei no vaso, um alívio maravilhoso tomou pose de todo o meu corpo. Parecia que o Osama tinha chegado na casa, eu tentei me segurar para não fazer barulho, bem, funcionou, o silêncio reinou ali.

Eu suei frio e balancei a cabeça simultaneamente e de pouco a pouco fui soltando uns peidos altos carregados de cocô, será que alguém ali de fora era capaz de ouvir meu escândalo aqui dentro?

– Naruto – chamou Deidara na porta. –, ta fazendo o quê?!

– Estou mijando, sai! – respondi quase em um grito. O suor escorria da cabeça até pingar dentro do vaso.

Um cocô daqueles ressecados nordestinos apareceu de penetra na caganeira, ardeu que nem perfume no cu, ele parecia um guaraná antártica de 350ml, ok, eu até fiquei orgulhoso com o tamanho da criança. Isso é nojento, eu sei, mas fiquei orgulhoso mesmo assim. Quando o cocô caiu do meu cu na água do vaso, pareceu bomba atômica no mar: SPLAAAASH!

Deidara gargalhou escandalosamente ali do outro lado, parecia uma foca morrendo.

– Naruto, você está cagando uma hora dessas?! – ela exclamou, bem alto, autentico filha da puta.

– E tem hora pra cagar, desgraça? – retruquei. – E não, eu tô mijando, já disse pra sair porra!

Ouvi a risada dele de novo.

– Ó Sasori, Naruto ta apodrecendo o seu banheiro aqui, ó!

Peguei o papel higiênico, furioso demais para responder o Deidara com suas gracinhas lá fora. Passei o papel higiênico na bunda tão forte que limpou de primeira, dando o acabamento completo, tipo Bombril na panela. Eu estava irritado, nervoso e cansado e queria sair logo do banheiro, aqui dentro estava um fedor horroroso, e estava me deixando sem ar.

Dei uma descarga só, toda a bosta mole desceu, mas para a minha desgraça a garrafa pet de bosta estava lá, brilhando de tão grande, igual a um submarino na espreita para atacar um navio. Se eu der duas descargas, eles iam ter provas que eu caguei. Então eu tive uma brilhante e genial ideia: pegar a pet de bosta e jogar pela janela da casa dele.

Encarei aquele submarino, engoli em seco e então peguei, pesava cerca de 1,5kg. Vou dar um nome pra criança. Vou chamá-lo de George Pet!

Me aproximei da janela e coloquei George Pet lá, e por fim joguei. Meteoro abaixo! Dei um sorriso de alívio e lavei minhas mãos bem lavadas e saí do banheiro, quando cheguei à sala, todos olharam para mim. Eu sorri timidamente para ambos e me remexi com a música que tocava.

– Voltei. – me sentei ao lado de Hinata no sofá e cruzei minhas pernas. – Onde é que a gente estava?

Ele me olhou de soslaio e me ofereceu um pouco de limonada. Aceitei.

Ok, Deidara não riu mais e muito menos perguntou que barulheira foi aquela no banheiro. Isso foi uma maravilha, tudo estava correndo como o planejado. Eu estava amasiando a Hinata para poder fazer o pedido.

– Hinata, eu estava pensando – coloquei o copo na mesa. –, se você gostaria de...

A campainha tocou insistentemente. Sasori estava sem camisa sentado no sofá com uma entidade não identificada pendurada nele, ele se levantou e revirou os olhos.

– Mais convidados? – perguntou Deidara, percebi aquele arzinho de ciúmes.

– Não, acho que não. Vou ver quem é. – Sasori coçou a nuca e caminhou até a porta, quando abriu, olhou para nós por cima do ombro. – É um guarda.

– Caramba, é um policial, se esconde Deidara! – brinquei.

– Muito engraçado, aqui pra você. – ele me ergueu o dedo do meio.

– Em que posso ajudar, seu guarda? O volume do meu som está baixo, acredito que não está incomodando ninguém. Quem fez a denúncia deve estar de recalque!

O guarda sorriu, entrou na casa e olhou com os olhos estreitos para todos ali e em seguida olhou para Sasori de novo.

– Pode desligar o som por um momento? – ele pediu e o Sasori obedeceu. Quando o som foi desligado, todos prestaram a atenção no guarda. – Sinto muito interromper a festinha de vocês, mas tinha uma criança brincando no seu quintal. – ele olhou para Sasori.

Oloco, uma criança no meu quintal! Será que é filho de algum dos meus convidados? – ele olhou ao redor, mas ninguém se manifestou.

– Enfim – continuou o guarda. –, eu gostaria de saber por que alguém daqui desta casa arremessou um tijolo de cocô lá fora. Esse “tijolo” acertou a cabeça da criança e ela apagou. – ele torceu a boca. – Ela ta lá fora desmaiada.

Deidara olhou para mim, eu olhei para o Deidara, depois olhei para Hinata.

Tudo em minha mente se esvaiu, mas se me fizessem 3 perguntas agora, eu teria a resposta na ponta da língua!

1. Um inimigo? Sasuke Uchiha.

2. Uma garota? Hinata Hyuuga.

3. Hotel? Trivago.

 



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