História Destinados - Die...

POV Rafael 

O policial me perguntou diversas coisas, se eu tinha algum inimigo, se Isabella e eu estávamos sendo ameaçados ou algo do tipo, não conseguia entender porque alguém faria isso, mas ao longo das perguntas, algo me veio a mente, uma única pessoa tem feito coisas para me provocar, mas não.. ele não iria a tanto só por competição masculina.. 

- então senhor Rafael, por enquanto é só, se houver mais informações entraremos em contato, obrigado pela sua atenção - o policial se despede de mim e sai 

Eu ainda fico com tudo martelando, mas resolvo deixar pra lá, preciso me concentrar em algo mais importante. Decido ver meu filho, pra recarregar as energias. Aviso a enfermeira e ela então me ajudou a chegar lá, ele já não tinha aparelhos e estava em um berçário. 

- posso pegá-lo hoje? - eu peço anioso

- Claro que sim papai, venha sente-se aqui - a moça me guia a uma poltrona e eu sento esperando ela me entregar meu filho e de Isabella

- Oi pequeno, como você está hoje meu amor ? - então ele abre os olhinhos ficando em mim é possível amar tanto ? - papai te ama tanto filho - ele segura meu dedo anelar e eu o observo e cheiro sua cabecinha. Ele começa a se remexer e puxa meu dedo, querendo começar a chorar. Fico meio inseguro 

- calma Papai, eu acho que esse meninão está com fome - então entendo seu nervoso, eu acho que de mim ele só puxou os cabelos, dou risada mentalmente. - quer dar de mamar ? - a mulher me pergunta e eu não sei bem o que fazer, mas ela me entrega uma pequena Chuquinha e me orienta como fazer 

Eu no começo me desentendo com aquele objeto, mas logo que meu filho suga o bico com força, sinto-me no controle e então o vejo mamando calmo e tranquilo, sem nem ter ideia do mundo em que se encontrava.

Após ver meu filho, vou para o quarto ver minha bellinha. Chego ao local e não encontro nada. Saio o mais rápido atrás de alguém que me diga onde está Bellinha. 

- por favor onde está a Isabella? - pergunto a todos 

Por fim já sem forças encontro com o médico que está com roupas cirurgicas e me olha com carinho. 

- Rafael.. a Isabella .. bem ela teve uma complicação no quadro, um coágulo se desprendeu e parar na veia do pescoço, tivemos que opera-la o mais rápido, - o médico me fala do modo mais calmo

- Doutor, eu posso vê-la, me diz que ela está bem, que ela vai ficar bem - e já não sei o que pedir 

- infelizmentee não, o quadro agravou e tememos que ela não passe dessa noite - o médico me fala e eu já não escuto nada. 

Apenas quero correr, ver Isabella e esquecer tudo ao redor. Sinto meu coração parar de bater e meus olhos escurecerem, meu corpo cede e sinto as mãos de alguém, antes da escuridão me consumir.

Fim POV Rafael

- Ele está acordando - a enfermeira o monitora e da os comandos para a outra 

- onde eu estou ? - Rafael pergunta

- bem o senhor teve uma queda brusca de pressão e foi trazido para o CTI devido ao blackout.- elas dizem Simplesmente

Rafael queria que fosse pesadelo, mas lembrou das palavras do medico e não hesitou em perguntar

- A Isabella.. eu preciso ver como ela está.. me diz por favor..  - já se levantando ele fala rapidamente

- senhor Rafael, calma... A senhorita Isabella está sedada na UTI se recuperando da cirurgia - as enfermeiras tentam segurá-lo a todo custo 

- não me façam ficar aqui, porque eu não vou - Rafael as empurra e se levanta mancando, elas ate tentam para-lo, mas não adianta com sua teimosia

Rafael manca com dor até o quarto da UTI. Ele chega suando com dor até lá e vê Isabella ainda mais pálida e magra que tinha visto anteriormente. 

- O que fizeram com você bellinha.. meu amor.. eu não consigo viver sem você.. - raafel já soluçava 

Sentou-se na beira da cama e ficou chorando sobre o corpo da loira por horas a fio, implorando pra que ela não morresse. Mais tarde o médico foi ver Isabella e apenas fez um sinal em negativo para Rafael indicando que não tinha tido melhora. O que fez o moreno chorar mais ardentemente. 

O corpo de Rafael se posicionou prostado ao lado da cama da loira. Sua voz mal saía.

- Bella... Bellinha.. meu amor - ele suplicava, chamando seu nome - por favor.  Não me deixe.  Não me deixe.. volta pra mim amor.  Por favor 

Rafael segurava a mão firme e gelada de Isabella. Quando de repente, um som o faz gelar.

Piiiiiiiiiiii

Uma linha reta cortava a tela do marcador de batimentos, foi como um filme, os enfermeiros entrando e Rafael sendo posto de lado e um desfibrilador sendo ligado. Pessoas tentando dar pulso ao coração. Ele só escutava sons de aumenta para 220... 360... Aumenta para 400 joules... Chega, não adianta mais.. ela se foi.. ela se foi..se foi.......foi... 

Se o inferno existia, aquele era o local.

Rafael nem esperou as pessoas saírem, correu até o corpo dela e gritou. Um a um deixaram o rapaz se despedir. Mas ele não desistiu. Não queria acreditar.

- você não tá morta.. não está - ele batia contra o peito dela e a chamava gritando.

- você não pode estar.... Eu te amoooooo Isabella... Não vai embora, não me deixa - mais uma batida no peito dela e um beijo e colocado nos lábios frios e ressecados da loira, com as lágrimas de Rafael  que o umideciam. 

Rafael segurou a mão de Isabella e colocou sua testa na dela com os olhos fechados inalou o ar fundo com dor.

- Eu queria tanto respirar por você meu amor - ele sussurrou sem nem ele mesmo conseguir ouvir.

Apos longos cinco minutos, no exato momento. Podem dizer, milagres existem, mas o poder do amor é tão grande que chega a ser maior que a própria morte. Um Bip soa e uma voz rouca e muito baixa termina dizendo

- você fez isso.. você é o ar que eu respiro - 

To be continued kkk

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