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História Destinados - I need you


Escrita por: PriscilaCochito

Notas do Autor


oiiiiiiiiii, sei que demorei, mas já estou de volta, na correria, mas to aqui kkkkkk pessoal, antes do capítulo, gostaria de dizer que não revisei o capítulo e não tá do jeito que eu esperava, porque na verdade achei uma bosta kkkkkk enfim, espero que gostemm.
ouvi Never gonna be alone escrevendo, se quiserem escutar também....:D
boa leitura amores

Capítulo 13 - I need you


Fanfic / Fanfiction Destinados - I need you

“Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara 
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...”

Vinicius de Moraes

 

Lábios, Corações, Toques, sensações, fôlego ou a falta dele, era assim que estavam Isabella e Rafael no presente momento. Eram tão complementares naquele momento que não sabia onde um começava e outro terminava. O momento mágico e inesperado por ambos, foi se quebrando pela recente necessidade de se respirar, os olhos ainda permaneciam fechados, os lábios apenas se tocavam sem se moverem. Aos poucos Isabella e Rafael abriram os olhos e  estes se entraram em um mistura de palavras mudas, ao som do barulho estridente do silêncio, mas não um silêncio desconfortável ou constrangedor, um silêncio libertador, reconfortador e principalmente esclarecedor. Tanto para Rafa quando para Bella.

Ele por finalmente admitir que a ama, ela por perceber que não amava sozinha. Se afastaram ainda sentindo o calor presente no ar e se parassem um minuto a mais, era possível inclusive escutar o som acelerado das pulsações que as correntes do sangue faziam nos corações pulsantes dos dois. Aquele momento poderia durar para sempre, mas nada do que se sonha ou idealiza é realmente realidade, algo os puxa para a direção firme da Terra, voltando as mentes entorpecidas e das palavras mudas. Batidas incessantes na porta faz com que Rafael quebre o contato visual de até então, e se vira em direção ao som da grande porta de madeira. Os dois então voltam ao posto de ambos, sem ao menos dizer nada, pelo menos não audivelmente, mas apenas com as palavras dos olhares. Rafael então permite a entrada da pessoa que batia insistente. Era Guilherme

- Nossa Rafael, achei que não estava, pois bati e não estava obtendo resposta – Guilherme foi entrando e dizendo tudo como sempre

- Desculpe Gui, eu não ouvi – Rafael disse comn sorriso o rosto iluminado pelo momento anterior

- Hmm... tá estranho.. aconteceu algo – Gui disse e virou os olhos pela sala e viu isabella com a mesma cara de Boba

- Um Administrador que trabalha arduamente, não pode sorrir de vez em quando? – Rafa dizia e olhava de modo discreto para a direção de Bella, arrancando olhares ainda mais curiosos de Guilherme

- Tá, você do nada resolve ter um dia ótimo de humor assim do nada? Rafael conta outra – Gui disse rindo e recebeu um olhar reprovador de Rafael

- Guilherme, diz o que você quer logo, tenho muito o que fazer – Rafael disse já cansado das ironias de Gui

-Ahh, viu, sabia que não era bom humor – Gui disse rindo freneticamente – tá Rafa, parei, vim aqui porque recebi um e-mail da construtora que pediu uma reunião urgente conosco na próxima semana.

- Até que enfim o assunto de fato, pra que dia ? – Rafa disse direto

- Eles marcaram pra quarta feira que vem, as nove, tudo bem ?- Gui disse

- Claro, agora se não tem mais nada, poderia me dar licença meu caro amigo, pois tenho muito pra resolver hoje e mais tarde quero uma reunião com o todo o conselho e você – Rafa disse encerrando

- Reunião? Qual a pauta? – Gui perguntou curioso

- Uma proposta um tanto quanto tentadora de negociação, mas que vem com o demônio incluído – Rafael falou baixinho para si mesmo a ultima parte, mas Guilherme ouviu

- Demônio, que raio de negociação é essa? – Guilherme disse com ar de risada

- Guilherme só faça o que eu mandei e pare me amolar – Rafael disse se virando para o computador

- Tá, marco e te aviso – Guilherme então disse e ia saindo até que para no batente da porta e diz – Acho que o mesmo bicho que picou o Rafael, picou você Isabella – Disse isso deixando a mocinha loira da cor de escarlate na mesa pelo comentário indevido.

Assim que Guilherme saíra do local e fechou a porta, Rafael olhou para Bella por alguns minutos, mas não aguentando, se levantou em um súbito movimento e caminhou até ela que continuou sentada em sua cadeira.

- Bella, eu sei que parece loucura.. – Rafael tentava dizer, mas estava nervoso

- Sim, Rafa, diga – Bella o encorajou se levantando

- Eu, eu acho que precisamos conversar – Ele disse rapidamente

- Também acho – Ela disse suspirando

- Eu não quero que fiquemos nesse clima, não podemos ... – Antes de Rafa terminar Bella o interrompe a sua fala entendendo o que ele estava tentando falar de forma errada

- Eu sei bem, Rafael, sei que o que estamos fazendo, bemm.. é errado – Ela disse corando

- Errado? – Ele falou com um tom surpreso e decepcionado

- Sim, eu sou sua funcionária e isso é totalmente antiético – Ela dizia mais para si mesma que para ele

- Oh, sim, claro, se você pensa assim, bem é realmente errado – Rafael disse com desgosto

- Então acho que esclarecemos tudo, não é mesmo? – Ela disse com um meio sorriso forçado

- Sim – Disse Rafael, mas a voz da razão o empurrou e ele então voltou a dizer – Quer dizer não, acredito que devamos conversar em um lugar apropriado que não seja aqui.

- Não sei se isso é uma boa idéia, Senhor Vitti – Isabella disse receosa

- Por favor Isabella, vamos tentar chegar a um consenso, mas sem retaliações – Rafael disse sério

- Tudo bem, quando o expediente terminar, vemos o que fazer – Ela disse dando a entender que o assunto estava terminado

- Ok – Rafael disse com um leve sorriso e retornou a sua mesa

Ambos queriam mais, queriam se entregar, mas o orgulho e o medo os privavam disso. Mas a crescente paixão que ambos estavam sentindo era maior que a própria teimosia de ambos.  O dia passou arrastado para eles, pois Rafael queria muito ter essa conversa franca com Bella, pois pela primeira vez depois de anos ele se permitiu, muito mais do que deveria, sim, mas ele precisava ver o que isso de fato significava. Isabella se levantou de sua mesa, após terminar a última tarefa do dia, assim como Rafael que já estava de pé também.

- Bem, acho que agora podemos ir – Rafael disse sorridente

- Ainda acho que isso não é algo que devamos fazer, mas vamos – Bella disse retribuindo com outro sorriso

- Se você não se importa de irmos até minha casa, a essa hora não tem ninguém e podemos ficar mais tranquilos – O moreno disse

- Por mim tudo bem – Ela disse – Mas sem gracinhas, ok – Ela falou fazendo um movimento com as mãos indicando pra ele ficar de olho

- Tudo bem mocinha, não irei fazer ou tentar nada – Rafael disse – Só se você pedir – Disse rindo e recebeu um olhar tedioso dela

- Nem em sonho, Vitti – Disse e saiu pela porta sendo seguida por ele.

Passaram pela recepção, receberam os olhares de Bruna que estava encerrando as atividades do dia também.

- Bru, eu não vou direto pra casa hoje, preciso resolver um assunto, assim que eu terminar vou para casa.

- Vai aonde? – Disse desconfiada

- já disse, resolver umas pendencias – Bella disse vagamente

- Hmm, ok – Bruna apenas concordou

- Então até daqui a pouco, chegando em casa a gente conversa e vamos para a universidade – Bella disse finalizando e seguindo para o elevador, juntamente com Rafael que já a esperava em frente ao mesmo. Eles entraram no pequeno espaço de metal, as portas finalmente se fecharam.

Bruna que ficou na recepção com uma súbita inveja no peito, estava tão irritada com a situação que começou a falar sozinha em tom alto.

- Ah, eu não acredito nisso, denovo – Bruna disse e nem percebeu que Guilherme a observava com um sorriso no rosto

- Você e essa sua mania de falar sozinha – Gui disse se aproximando

- Oh, senhor Guilherme, já é a segunda vez só essa semana – Bru disse envergonhada pelo flagra

- Não se preocupe, faço isso de vez em quando também – Disse já próximo a ela

- que bom, assim não me sinto uma maluca sozinha – Disse soltando uma risada que contagiou o  chefe que também sorriu

- Então, Bruna, se quiser me contar mais sobre seu pequeno problema de esquizofrenia, podemos sair para conversar – Gui disse sugestivo

- Está me convidando para sair:? – Bruna disse em tom surpreso

- Bem, sim, tecnicamente, então, aceita?? –

- uma saída não vai fazer mal, até que eu estou precisando mesmo – disse sorrindo

Ambos estavam descontraídos e Guilherme então combinou de encontra-la depois da faculdade. A noite reservava surpresas para ambos os lados dessa moeda. Isabella e Rafael, estavam dentro do elevador, um do lado do outro e sentiram novamente a corrente elétrica percorrer os seus corpos, as mãos quase se tocavam como ímas. Apesar de querer muito, Bella ainda não tinha certeza se poderia fazer o que seu coração pedia, Rafael estava do mesmo modo, mas tinha que desvendar seus próprios mistérios a cerca dos assuntos do coração.

A porta finalmente se abriu e ambos seguiram para o carro do Moreno. Dentro do veículo, Rafael entrou sendo seguido por Bella que se sentara ao seu lado. Ele deu partida no carro e seguiu seu destino, enquanto o silêncio quase ensurdecedor estava presente, e começando a incomodar, as mãos dos dois seguiram para a mesma direção, o som do carro. Tocaram-nas e o pequeno choque de antecipação os reverberou pelo corpo.

- Sente isso – Rafa disse para a loira

- Simm... – Bella disse sem olhá-lo

Os dois então chegaram ao destino, o apartamento de Rafa. O mesmo estacionou e ambos seguiram o caminho. Chegaram na porta de Rafael e enquanto ele abria a porta, Bella batia as mãos incessantemente pelas pernas em sinal de nervosismo. Os dois enfim entraram no local e Rafael deixou suas coisas na mesa da sala.

- Fique à vontade Bella, vou ali na cozinha pegar algo para bebermos –Rafa disse cavalheiro

Ela então se sentou no confortável sofá enquanto esperava Rafael. Ele se aproximou poucos minutos depois e entregou uma taça de vinho branco para ela. Agradeceu o gesto e tomaram o primeiro gole. Ela então segurou a taça nas mãos e ficou olhando para o liquido como modo de não encarar as perolas carameladas de Rafa. Ele por sua vez parecia estar tentando formular como começar a dizer, o que sua consciência e coração queriam gritavam em silêncio

- Bella, eu tenho tanto pra te dizer – Disse ele a encarando

- Rafa.. -  Ela disse o nome dele em suspiro

- É algo que eu venho tentando entender e não posso mais adiar – Dizia e analisava as reações da moça –

O coração de Isabella começou a acelerar, pois por mais que ela soubesse qual o assunto, não fazia ideia se seria algo bom ou não.

- Bem, eu vou ser direto e mais claro possível – Ele disse e pausou para dar continuidade – PRECISO DE VOCÊ e não sei mais se consigo me afastar e mesmo minha cabeça esteja confusa, eu não tenho dúvidas de que é isso que eu quero e o que eu quero é você Isabella Santoni.

 

“Amor, que o gesto humano n'alma escreve,
Vivas faíscas me mostrou um dia,
Donde um puro cristal se derretia
Por entre vivas rosas e alva neve.

A vista, que em si mesma não se atreve,
Por se certificar do que ali via,
Foi convertida em fonte, que fazia
A dor ao sofrimento doce e leve.

Jura Amor que brandura de vontade
Causa o primeiro efeito; o pensamento
Endoudece, se cuida que é verdade.

Olhai como Amor gera, num momento
De lágrimas de honesta piedade,
Lágrimas de imortal contentamento.”

Luís de Camões


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, JÁ DISSE QUE NAO GOSTEI DO CAPÍTULO, ENTÃO ACEITO CRÍTICAS USAHUAHS, AMORES CAPÍTULO QUE VEM, VAI TER MAIS DE HAMUCEK E ÓBVIO QUE SANTOVITTI, vai ter Rafa e o caso da procura do irmão e por fim a resposta da dona Isabella.. Amo vocês, não me matem por demorar
beijoooooooos da pri


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