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História Destinados - Surpresa?


Escrita por: PriscilaCochito

Notas do Autor


Eu tô amando os que interagem. Agora aguenta com os forno.. que ainda tem mais kkkk rlxem e leiam

Capítulo 26 - Surpresa?


POV Isabella

Duas semanas atrás eu perdi tudo, agora estou aqui, como uma garçonete durante o dia todo. Meus estudos não estavam indo bem, mas eu não podia desistir da única coisa que me dava futuro. Indo aos trancos e barrancos, assim eu vou seguindo. 

A Bruna tem falado pouco sobre o trabalho, uma vez ou outra eu a ouço falando com Guilherme sobre assuntos do escritório. Eu vejo os dois tão felizes, não sinto inveja dela, de maneira alguma, apenas como ela tem sorte por poder amar quem ela quer. Eu nunca mais quero sentir isso. Ontem  Ricardo fez insinuações estranhas. Ele mantém uma proximidade nada agradavel, eu sempre desvio qualquer assunto ou investida, mas tem ficado cada vez mais constante. Não sei até quando eu vou conseguir evitar.

.....

Hoje é sexta feira, finalmente o fim de semana vem chegando, eram 15 pras 6, estava no final do meu turno e eu não teria aula nesse dia, pois a turma viajou para uma cidade vizinha, fazendo pesquisas de arte. Eu não estava afim de ir, queria ficar no meu apartamento sozinha. Quando estou pendurando meu avental na parte de cima dos armários, sinto uma mão na minha cintura. Solto um grito, mas a mão vai direto para a minha boca. 

- Calma meu doce, assim você chama a atenção - as mãos de Ricardo Cobreloa me seguram firmes e me sinto sufocada, o que ele estava pensando.?

- eu só quero conversar um pouco baby, você tem fugido tanto.. por que heim Bella, tá com medo de não resisitir? - ele me apertava mais ainda, causando desconforto na região.

Fim POV Isabella

- Ricardo, você tá me machucando, poderia me soltar - Isabella com os arregalados tenta se soltar do aperto. 

Ricardo percebe que ela está assustada e muda a tática, solta a cintura dela, mas antes de se afastar ele diz.

- Você ainda vai ceder, bela Bella-

Sai deixando Isabella ofegante de medo. Até quando ele continuaria com isso. Ela teria que pensar em outra solução ou abandonar o trabalho, o que seria horrível, pois não saberia como conseguir  seu sustento.

POV Rafael

Essa semana parece um inferno. Todos me olhando com pena, já está me irritando. Sento a minha mesa pra começar meu dia, quando ouço batidas na porta. 

- entre - bufo

- Bom dia, bom humor - Guilherme entrava na sala 

- o que você quer? - não estava com paciencia para papo furado.

- OK, senhor Rafael - Guilherme levanta as mãos em rendição - vim apenas saber como você está. - meu amigo senta na minha frente e me olha com uma sobrancelha arqueada.

- não entendi a pergunta, Guilherme ? - Respondo sério

- Rafael, fala sério, você só trabalha e nem sequer sai mais, não fala comigo. E sinceramente, tô começando a ficar preocupado - Gui disse condolente com um sorriso triste.

Fim POV Rafael

Rafael suspira derrotado.

- o que quer que eu diga ? É claro que eu não estou bem, mas não tenho tempo pra pensar, eu cansei de sofrer. Eu vou seguir a minha vida - Rafael disse tão sério, os olhos impassíveis, mas no fundo a dor era palpável 

Guilherme sabia que não tinha o que debater, o amigo sabia o que fazia ou pelo menos pensava. 

- Se quer fazer papel de parede e fingir que não sente, tudo bem, mas eu vou estar aqui quando estourar a bomba. Você sabe que uma hora ou outra, vai ter que conversar com ela. - 

Assim que Guilherme sai da sala, Rafael vira a cadeira e só da ínfima possibilidade de ver Isabella, fazia seu coração sangrar novamente. 

- mas que droga... - bate a mão na mesa - quando é que vou esquecer ? 

Rafael tenta se recompor, não podia fraquejar. Ele sabia que tinha que falar com Isabella, mas saber que o seu sangue corria nas veias da loira, impedia-o, pois seu coração a amava de uma forma totalmente imprópria.

.....

POV Isabella

Meu apartamento está quieto quando entro. Subo para o meu quarto. Tiro as roupas para tomar banho, deixo-as no cesto e entro na ducha, permitindo que a água quente tirasse as coisas ruins de mim. Saio a contragosto, me enrolando em uma toalha e paro em frente ao espelho do banheiro. Me observo minuciosamente. Estou estranha, com olheiras grandes, mas pareço horrível, e inchada. Meus olhos focam em uma parte do armário. O brilho bate na íris, demonstrando o que era. O anel de noivado. 

Eu havia tirado ele quando descobri tudo semanas atrás. Agora ele estava na minha frente, como um carrasco e me lembrando de tudo o que não tenho mais. As memórias voltam pra machucar ainda mais...

"- Amor da minha vida, meu anjo, meu céu azul, lua minha, a vida vale a pena se você estiver nela e quero você sempre, no infinito dos meus dias – Ele então se ajoelhou e abriu a palma da mão onde havia uma caixinha azul, abriu-a onde continha um anel com uma safira azul no centro do mesmo..."

Sinto a lágrima escorrer e com a visão embaçada, jogo o anel contra o espelho, causando uma rachadura de fora a fora no mesmo. Sento no canto do banheiro e procuro respirar.

" Isabella, você consegue, você consegue" quem eu quero enganar, eu sou um monstro que transou com o próprio irmão e ainda o ama. Eu não aguento mais sentir culpa e dor. Não dá. 

Ouço Bruna me chamar para jantar. Penso em quanto tempo fiquei ali, droga. Será que não sei mais controlar meus impulsos. Coloco uma roupa qualquer e desço até a cozinha, não tenho comido muito ultimamente, também pudera. Muita coisa, pressão demais. 

- E aí belinha, como você está hoje ? - olho para Bruna e suspiro, sei que ela tenta, mas eu preferia que não tivesse o olhar de pena que carrega 

- Bem, Bruna. Eu tô bem - não olho diretamente, pois sei que vou desabar. - 

- é que escutei um barulho vindo de cima e achei que tinha acontecido algo - ela questiona colocando uma porção de lasanha em seu prato. 

- dei.deixei cair um perfume, nada demais - me esquivo do meu surto de mais cedo e ela começa a colocar uma porção no meu prato enquanto fala.

- Então Bella, eu sei que não falamos mais disso... Só que, maninha.. você sabe que tem que falar com...  com.... Ele - ela diz pausadamente esperando as minhas reações. 

É quase como um raio, sem eu conseguir formular alguma resposta, meu estômago revira, assim que pego a primeira garfada. Corro até o banheiro social e o que nem havia no estômago, sai. 

Bruna para atrás de mim, pegando meu cabelo. Passando a mão nas minhas costas. 

- você não está bem Bella. Vem vamos lavar esse rosto - ela me ajuda e eu seco meu rosto.

- Eu tô bem Bruna, é só a correria que me deixa assim. - 

Sei que não estou sendo sincera, eu tenho tido episódios frequentes de tontura, não consigo comer de tanto que meu estômago embrulha. Eu não posso ficar doente, era só isso que faltava.

Bruna não me rebate, não me questiona. Meu celular toca e na tela o nome me faz respirar novamente de modo profundo.

(MAMÃE)

Alguém tem fórmulas para resolver um caso desses? Atendo de uma vez, não tenho mais como fugir.

- alô? 

- Isabella, eu estou SURTANDO AQUI, você sumiu. Quer que eu morra? - ouvia a voz da mulher que me criou, fecho os olhos e respondo

- Ma.. mãe, precisamos conversar e não posso adiar, você tem que vir pra cá - eu digo secamente

O surpreendente é a reação a seguir de minha "mãe "

- eu sei, sabia que isso um dia aconteceria. Estou indo amanhã mesmo - ela suspirou 

Ficamos em silêncio alguns segundos e eu apenas quero encerrar logo essa chamada

- ok, até amanhã então, boa noite - desligo antes de escutar, meu coração já não estava bem, partiu em milhares de pedaços. 

Me coloco na sala e ligo a tv, apenas para não ter que conversar com Bruna que me olha, ficamos assim. Até que ela diz algo sobre Guilherme e saída. Não focalizo, então ela sai. Ótimo estou sozinha. Acho que é melhor assim..(não é sua idiota) mas eu mando minha consciência pro inferno.

Fim POV Isabella

POV Rafael

Guilherme me chamou para sair, sinceramente não estou nenhum pouco afim. É só papo de namorado e eu não quero ter que socializar. Eu estou só e na minha mente os momentos com Isabella voltam a todo instante. Os beijos.. AA os beijos, os abraços. A primeira vez .. 

Rafael, você..não pode ficar assim.. 

Decido sair, pra algum bar.. algo que me deixe menos irritado ou depressivo. 

Chego em um barzinho intimista, ótimo. Vou ao balcão e peço uma dose. Viro de uma vez, sentindo ela arder na garganta. 

Chamo o garçom e peço uma atrás da outra. Em determinado horário, já estou com a garrafa e sinto que começo a ficar com a mente anuviada. Tão anuviada que começo a enxergar alucinações. 

Foco em um canto e vejo Isabella...

Fim POV Rafael 

POV Isabella

Depois de tanto zapear nos canais, decido tomar um ar, prefiro ir caminhando,  me dá tempo de pensar e estou passando vagarosamente pelas calçadas, quando escuto uma voz, aquela voz..

Fim POV Isabella

Rafael cambaleia até conseguir se segurar em um dos pilares do bar.. vê os fios loiros ao vento..

Começa a gritar.

- Isabella..... ISABELLA.. -  fala enrolando a língua

A moça de cabelos loiros parece ouvir e se volta pra ele. Era ela. Isabella estava mesmo ali. 


To be continued










Notas Finais


Façam suas apostas, o que rola agora? Kkkkkkk enfim.. volto só daqui uns dois dias kkkk eu acho, mas comentem viaadas kkkkk tem coisa pra rolar bejjoooooooos


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