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História Destined Souls - Simba


Escrita por: Bovaryz

Capítulo 4 - Simba


Fanfic / Fanfiction Destined Souls - Simba

Lauren Jauregui point off view

     Após a manhã cansativa trabalhando no coffee que estava com um movimento grande de clientes como todas as manhãs. Passei na farmácia onde comprei os remédios de Becca seguindo as instruções da doutora Ferrer, eu teria que encontrar mais um emprego o quanto antes, só as despesas médicas e remédios já era metade do salário que eu recebia trabalhando no coffee, poderia conseguir algum serviço que esticasse até a noite e assim poderia ter uma renda maior. Passei em casa para tomar um rápido banho e segui até a escola de Becca, pelo o que conhecia da minha filha, ela deveria está muito ansiosa e animada para conhecer o seu cachorrinho.

        Estacionei o carro bem atrás de um carro que eu bem conhecia, Sai do carro e visualizei a mãe de uma coleguinha de Becca, a sua filha frequentava bastante a minha casa para brincar com Becca assim que a vi sair do carro acenei para mesma que respondeu com outro aceno. Atravessei a rua indo em direção a entrada da escola, no pátio já pudia avistar Becca sorridente sentada em um dos bancos ao lado dos seus amiguinhos, ela balançava seus pequenos pezinhos, assim que a mesma me viu sorriu mais ainda fazendo o meu coração dar leves palpitadas, era assim que ele mostrava o quanto eu amava aquela garotinha. A professora liberou a mesma assim que me viu caminhar em direção a elas, Becca ajeitou a mochila em suas costas e correu até mim, parei de sorri e olhei séria para ela, a mesma notou e parou de correr mas ainda sim tinha um sorriso de orelha a orelha com suas presentes covinhas.

- tá eu já sei, não posso correr por que faz mal ao meu coração. - a mesma falou assim que se aproximou de mim, imitando o meu possível sermão, sorri fraco e ajudei ela pegando sua mochila.

- e além disso você pode cair e se machucar. - reforçei enquanto segurava sua pequena mãozinha que já estava estendida para mim, caminhamos até o carro onde a mesma sozinha abriu a porta do carro e entrou, enquanto isso coloquei sua mochila no banco de trás e me ajeitei no banco de motorista, verifiquei se ela estava com o cinto.

- Mamãe eu já sei qual nome vou dar ao cachorrinho - Falou animada enquanto eu colocava o seu cinto. - o nome dele vai ser simba.

- Simba filha? Mas ele nem é um leão. -murmurei enquanto me afastava dela e colocava o meu cinto. Eu não estava tão surpresa com esse nome, pois não era segredo pra ninguém o amor que Becca tinha por rei Leão, ela me fazia assistir os filmes toda hora eu já até havia decorado as falas.

- Mamãe, nem tudo é oque parece ser...por exemplo,eu sei que papai Noel não existe e que fada do dente também não. -Ela deu de ombros me deixando totalmente incrédula com suas palavras, as vezes eu achava que Becca era muito evoluída para a idade dela. - Você é uma péssima fada do dente, faz muito barulho para entrar no meu quarto e pegar o dente debaixo do meu travesseiro, mas eu fingi está dormindo pra te deixar feliz. - Ela piscou para mim me fazendo rir, eu realmente estava surpresa com as confissões de minha filha.

- Ok, simba então. - Sorri enquanto ligava o carro tendo como resposta uma risada gostosa de Becca no banco ao meu lado, como eu gostava da sua risada.

        O Caminho todo foi resumido a seu cachorrinho e como ela iria brincar com ele e aproveitar suas férias que já estavam próximas. Todos os anos aproveitamos as férias de Becca para irmos a casa dos meus pais, em Santa Mônica um cidade próxima a Los Angeles e que levava ums trinta minutos de carro,  Becca adorava ir junto de seus primos Noah e Harry ao Píer da cidade e o parque que era principal atração, vê ela brincar com seus primos no parque me fazia lembrar de quando era criança e me empolgava na roda gigante com minha irmã Taylor. Muitas vezes tinha pensando em mudarmos para lá de vez, ficar próximo a minha família mas por outro lado me sentia tão ligada a Los Angeles, foi nessa cidade que conheci Olivia e em muitos cantos da cidade eu conseguia sentir sua presença, era como se ela pudesse me ver com Becca e está feliz por tudo que construímos.

- Chegamos, Chegamos, Chegamos - Becca cantarolou enquanto se libertava de seu cinto, ela estava empolgada demais que nem falei nada. Sairmos do carro e nos direcionamos a entrada do prédio, que era bem grande e estava com um número grande de pessoas no local. Becca apertou minha mão e então a vi apontar para um cachorrinho em uma das tendas que estavam ali. Sorri e assenti sendo puxada pela a mesma até a tenda. Apesar de ser uma ONG aberta para todos, se concentrava um grande número de pessoas ricas ali, percebi pelas as vestimentas e o ar superior que alguns tinha.

- Boa tarde - A mulher atrás na bancada anunciou ao me entregar um panfleto, com a divulgação da ONG e o cronograma de atividade do evento.

- Boa tarde... - Antes que pudessse falar algo, Becca me interrompeu com seu intusiasmo.

- Eu quero aquele cachorrinho - Becca falou animada enquanto apontava para um cachorro de raça lhasa Apso,  a mulher sorriu para minha filha e me entregou um papel que vi ser uma ficha; enquanto eu preenchia a mesma a mulher foi até o cachorro onde pegou o mesmo no colo e trouxe até nós, Becca pulava empolgada para pegar o cachorinho no seu colo, assim que prenchi a ficha eu entreguei a mulher que agradeceu.

- Se o cachorinho precisar de atendimentos, no panfleto tem o número da nossa melhor veterinária...ela estará a disposição. - a mulher me avisou enquanto eu lia o nome da tal veterinária no panfleto.

          "Véterinaria Sra Cabello +213 8675 - 9021"

       Guardei o panfleto no meu bolso e agradeci a mulher antes de sair com becca e o seu novo amiguinho, ela sorria enquanto abraçava o cachorro até demais me causando um certo receio.

- Filha não aperta ele...pode machucar, ele é filhote. - Avisei enquanto saímos do prédio, os latidos estavam presentes no local com a empolgação dos cachorros e alguns miados também dos gatos receosos com cachorros.
              
- Desculpa mamãe eu estou tão feliz com ele - Ela falou assim que abri a porta do carro para a mesma entrar enquanto segurava o cachorro em seu colo.

             [...]

       Enquanto eu me vestia no quarto podia ouvir as risadas de Becca na sala, havíamos passado em um pet shop e comprando alguns brinquedos para simba e comida apropriada para filhote como ele. Daqui há algumas horas seria o meu encontro com Alexia e eu não decidia nem que roupa ir, eu nunca tinha ido para uma ópera e pra falar a verdade não era isso que estava me deixando nervosa e sim, sair com ela. Eu não fazia idéia do que falar para ela, não saía com alguém há anos, bem antes de conhecer Olivia na qual me apaixonei e me casei e nunca me arrependi disso. Lucy havia se disponibilizado para cuidar de becca enquanto eu estivesse fora, ela e Verô fizeram questão de que eu iria a esse encontro a qualquer custo.  Tirei minha blusa do The 1975 e olhei para a pilha de roupas jogadas na cama, uma peça de roupa me chamou atenção, puxei o tecido vermelho e coloquei a minha frente enquanto observava o meu reflexo, um vestido vermelho  com um decote minimo em baixo e alças finas, deixei o tecido sobre a cama e desabotoei minha calça jeans para então tirar do meu corpo, vesti o vestido e então me olhei no espelho, até que não ficou nada mal.

- MAMÃE!

      Escutei o grito de Becca e  rapidamente sai do meu quarto, corri até a sala observando a mesma encarar de forma apavorante o cachorrinho que tremia no chão, Becca estava com a respiração pesada e sua boca estava quase branca me fazendo ficar assustada. Fui até ela me abaixando para falar com minha filha.

- Becca calma...respira, olha pra mim e fala com calma. - peguei seu rosto em minhas mãos, a mesma parecia está em estado de pânico me fazendo ficar mais apavorada.

- O simba, ele está tremendo - Becca falou com a voz fraca denunciando que logo ela choraria. - Mamãe cuida dele, cuida dele por favor.

- Ok fique calma... - Levantei e fui até o cachorinho que continuava a tremer e não abria os olhos, eu não fazia idéia do que fazer além de leva- lo a um veterinário. - vamos leva-lo até um veterinário.

       Becca assentiu enquanto voltava a repirar normalmente, me trazendo tranquilidade. Pedi que a mesma pegasse uma manta para enrolar o cachorro enquanto eu pegava as chaves do carro e o celular, assim que a mesma voltou do quarto, eu a ajudei a enrolar o simba e leva- lo até o carro.

        Não fazia idéia para qual veterinário ir, o que me veio a mente foi a tal veterinária do panfleto então segui para o prédio em que estive horas antes. O trajeto foi rápido e eu não aguentava mais ver a angústia de Becca ao meu lado, o cachorrinho ainda tremia e ela pedia que ele se acalmasse assim como eu fiz com ela em casa.

        Estacionei o carro em frente ao prédio que agora não estava como mais cedo não tinha sequer uma pessoa próximo a ele, os postes nas ruas já iluminava com a noite chegando. Ajudei Becca a descer do carro e então entramos no prédio, não tinha mais tendas e nem alguém que eu pudesse perguntar sobre a veterinária.

- Ele vai morrer mamãe... - Becca encheu seus olhos d'água, mordi o lábio inferior e então avistei um guarda vir em nossa direção, ele segurava um saquinho de pipoca em mãos.

- Desculpem mas o evento já acabou...preciso que se retirem. - o homem falou deixando algumas pipocas cair no chão. Ótimo, talvez a veterinária já estivesse ido e eu não sabia como dizer isso a minha filha que chorava ao meu lado.

- Não tem nenhum veterinário no prédio? O cachorinho da minha filha está precisando de atendimento.

- Sinto muito senhora, mas todos já terminaram o horário de trabalho. Sugiro que procure outra clínica se der sorte terá algum aberto.  - o homem voltou a colocar uma grande quantidade de pipoca na boca. Eu estava com uma vontade de socar a cara daquele homem por não ter sequer uma empatia mas ao invés disso olhei para minha filha que tinha o cachorinho em seus braços e respirei fundo para falar que teríamos que procurar outro lugar.

        "Holly?"

      Ouvi uma voz feminina e então olhei uma mulher de cabelos longos se aproximar de minha filha, ela tinha seus olhos focados totalmente a Becca que se esquivou dos seus toques. Só oque me faltava uma louca atrás da minha filha. Me aproximei delas ficando a frente de Becca que correu para trás de mim, a mulher olhou para mim e só então pude perceber a cor dos seus olhos, um castanho intenso que realsava bastante como a cor de seu cabelo. A mulher pareceu sair de um transe e voltou a olhar minha filha , a cor dos seus olhos pareceu mudar.

- Desculpa...Eu pensei que fosse outra pessoa. - Ela falou em um tom de voz baixo mais para si mesma. ela parecia adimirar Becca e então seus olhos focaram em simba. - O que ele tem? - Ela perguntou preocupada e se aproximou mas Becca deu um passo para trás. - Desculpa se eu te assustei...mas posso ajudar seu amiguinho, sou veterinária. - Becca olhou para mim e então eu assenti em resposta , Becca deu um passo a frente e a mulher abriu a manta que cobria o cachorro então pegou no cachorro, ela parecia avaliar o mesmo. - Não posso saber sem os meus equipamentos mas podemos ver na minha clínica, posso? - Ela perguntou a Becca se podia segurar simba, minha filha assentiu e então lhe entregou o cachorrinho a mulher a sua frente.

- Sra Cabello eu já pedi para elas irem embora, não precisa se preocupar com esse cachorro a senhora já fez demais por hoje. - O segurança voltou a falar me fazendo revirar os olhos. A mulher olhou para o  homem e sorriu, um sorriso gentil e meigo.

- para fazer o bem nunca é demais Karev, não se preocupe eu irei atender elas...- Sra cabello a tal veterinária, me olhou - E vocês duas me acompanhe. - Ela falou enquanto se direcionava ao lado esquerdo do salão que mesmo distante podia ver uma parede com diversos animais desenhados. Becca segurava minha mão enquanto seguiamos a Sra cabello, pela a arquitetura e decoração da sua clínica, podia ver uma personalidade bem divertida da mulher, Becca pareceu amar a decoração pois tinha um olhar curioso ao avaliar os animais desenhado. A veterinária abriu a porta da clínica e colocou Simba na maca, vestiu seu avental que tinha o desenho de uma girafa bordado no canto do tecido branco, ela colocou suas luvas e começou a examinar o cachorinho.



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