História Destino - Você é minha.

E como se não tivesse domínio de meus próprios atos, me entreguei a quem eu sempre pertenci. Como posso ultrapassar meus próprios limites ao ponto de jogar tudo para o alto, sem se importar com o fato de que esse "tudo" um dia irá cair, e pesar? Com ele, não existe eu, somos nós. Nos entregamos um ao outro de alma e desejo, viajando juntos para um mundo que só pertence a nós dois. 

  "Henrique?" - sussurrei deslizando as pontas de minhas unhas em suas costas, com leveza, o arrepiando. Ele estava deitado sobre mim com a cabeça em meus seios, quieto demais. 

"Hum?" - ele murmurou contra minha pele e levantou a cabeça para me olhar, esse olhar... Meu ponto fraco, e ele sabe. - "Se arrepiou por que Argentina?" - ele riu baixo passando a mão em meus braços e sem conseguir evitar sorri junto. 

 "Preciso de um banho" - falei me mexendo para tira-lô de cima do meu corpo e me espreguicei na cama sentindo seu olhar em meus seios. Me levantei indo até o banheiro antes dele dar início ao seu jogo de sedução, do qual eu sempre acabava gemendo jogada em sua cama. 

Faz apenas duas semanas que nos reencontramos, e como eu imaginei, o desejo e a saudade gritaram mais alto que a razão apartir daquele maldito beijo no estacionamento. Ele é casado, tem filho, tem uma vida Paola! Minha razão insistia, e ao mesmo tempo que quero ouvi-lá, sinto minha alma o chamar sempre que está por perto. 

"Mais linda que a luz do sol" - fechei os olhos sentindo seus braços em volta do meu corpo, suas palavras me arrancaram um sorriso acordando as borboletas em meu estômago. Após um generoso chupão no pescoço ele me virou de frente para si e me empurrou até encostar na parede gelada do banheiro.

Nos beijamos com calma, sentindo as línguas dançarem em um ritmo lento e intenso. Na intenção de aprofundar o beijo senti sua mão se enfiando entre meus cabelos o segurando com uma força que me fez gemer.

 "Aposto que já está molhada..." - ele sussurrou levando a mão livre até meu sexo, me mantendo na mesma posição enquanto segurava meu cabelo. Mordi os lábios ao sentir seu polegar massagear meu clitóris e cravei as unhas em suas costas o arranhando de cima para baixo com força. "Porra Paola!" - ele soltou um som que me fez estremecer, adorava quando ficava bravo e ao mesmo tempo excitado, isso o deixava ainda mais viril.

 "Cala boca e me fode logo!" - soltei um tapa em seu rosto e recebi seu olhar de fúria e desejo, a céus, eu poderia gozar apenas com seu olhar. 

"Você ta querendo ser castigada, né Carosella?" - gemi ao sentir ele segurar os fios do meu cabelo com mais força inclinando minha cabeça para trás. Sem dó mordeu o vão entre meu ombro e meu pescoço e me segurei para não gritar de dor. 

 "Você vai me deixar marcada, desgraçado!" - falei entre gemidos sentindo seu polegar apertar com força meu clitóris. Estava prestes a gozar quando ele parou de me tocar, o olhei com raiva enquanto ele sorria se afastando. 

 "Quero te ver se tocando, agora!" - ele ordenou se afastando totalmente de mim, desci o olhar para sua box preta molhada vendo o quanto estava duro e me arrepiei levando minha mão até a boca, e em seguida para meu sexo o massageando até encontrar meu clitóris. Como isso é bom. 

Ele tirou sua box e começou a se masturbar enquanto me olhava, seria tão mais fácil estarmos fazendo isso um no outro. Mas Henrique sempre fez questão de prazer, gosta de sentir e dar prazer, e consegue, como ninguém ele consegue. Quando eu estava prestes a gozar ele se aproximou pegando meus pulsos e os prendendo a cima da cabeça, e sem dar tempo me penetrou com força me fazendo gritar de dor e prazer ao mesmo tempo, esse homem é minha perdição, maldito Fogaça.

 "Onde quer que eu goze?" - ele parou de se mover em mim, bufei frustrada - "Abra os olhos e me responda! Onde quer que eu goze?! Dentro de você ou na sua boca?!" - ele perguntou com aquela voz rouca perto do meu ouvido, o mordendo em seguida. 

 Abri os olhos e movi meu quadril tentando senti-lô em mim, mas o filho da mãe se moveu junto comigo me impossibilitando de senti-lô. Sorri com seu joguinho. 

 "Quero que goze dentro de mim e na minha boca, agora!" - sussurrei entre seus lábios e o mordi com força. Ele sorriu e voltou a estocar com força, segurando meus braços com apenas uma mão ele levantou minha perna com a outra facilitando seus movimentos e em questão de segundos gozei gemendo seu nome. 

Senti minhas forças se esgotarem e me segurei nele para não cair. Ele apoiou as duas mãos na parede em que eu estava encostada e com mais alguns movimentos senti seu líquido quente me preencher. Ele respirou fundo enfiando o rosto no meu pescoço e me segurou, me ajudando a ficar em pé. "Você é só minha." - ele disse baixo sorrindo comigo.