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História Destino, Coreia! - Bangtan Boys (BTS) - Sempre juntos.


Escrita por: NatiVIP

Notas do Autor


Depois de um pouco de tristeza merecemos um pouco de carinho, não é mesmo?!

Capítulo 48 - Sempre juntos.


Fanfic / Fanfiction Destino, Coreia! - Bangtan Boys (BTS) - Sempre juntos.

Ponto de vista do Jin.

- O que a senhora está assistindo vó? – Cheguei na sala e sentei no sofá ao lado da minha avó.

- É um drama querido, um tipo de novela. – Ela explicou.

- Daí que veio sua inspiração para nos ajudar aquele dia? – Eu falava prestando atenção na televisão.

- Sim, cadê sua irmã? Já não está ficando tarde?

- Saiu com o namorado. – Respondi normalmente.

- Namorado? – Minha avó me olhou surpresa. – Eu não sabia que a S/N estava namorando, é algum garoto da escola? Você conhece?

- É está, não, não é da escola, ainda não conheço, é meio recente, e o cara tem uma agenda muito cheia aí não rolou oportunidade de conhecer, mas se durar, uma hora eu conheço. – Eu falava despreocupadamente.

- Agenda cheia? Ele é mais velho? – Minha avó parecia preocupada.

- Sim, ele é um idol vó, parece que faz parte de um grupo aí, não lembro o nome.

- Idol? – Agora minha avó estava surpresa. – Sua irmã, minha neta, está namorando um idol?

- É.

- Nossa, eu realmente não entendo como a vida de vocês segue esses caminhos, quando seu pai descobrir ele não vai gostar.

- Ele não tem que gostar vó, é a vida da S/N, e outra sinceramente – olho para minha avó sorrindo. – Eu sou a única pessoa que pode falar alguma coisa sobre esse tipo de coisa para a S/N.

- Meu deus. – Minha avó me olhou surpresa. – Sabe querido, eu acho muito bonito o relacionamento que você e sua irmã tem, quando seu pai morava com vocês ele nunca comentou que vocês eram tão próximos.

- Não éramos, tipo, normal sabe, acabamos nos aproximando mais depois. – Respondi voltando a prestar atenção na televisão.

- É realmente admirável o que vocês fizeram.

- O que a gente fez? – Pergunto sem entender.

- O divórcio dos pais de vocês deve ter sido algo difícil para ambos, ainda mais quando seu pai resolveu voltar para a Coreia, vocês eram muito novos, eu particularmente não concordei com a atitude do pai de vocês, mas eu também não podia fazer nada, eu não achava certo ele deixar os filhos tão novos, ainda mais sabendo que a rotina da mãe de vocês sempre foi muito agitada.

- É, acho que não foi legal da parte dele fazer isso mesmo, mas fazer o que. – Eu dou de ombros e continuo prestando atenção ao que passava na televisão.

- Porém, eu não sei como, eu até gostaria de saber na realidade, a mãe de vocês fez um trabalho incrível para cria-los, eu admiro a mãe de vocês.

- Minha mãe é legal, quando ela avisou que o nosso pai tinha ido embora, tipo embora para muito longe, ela falou que agora éramos só nos três, mas ela explicou que ela tinha que trabalhar, porém, ela garantiu que enquanto eu estivesse perto da S/N e a S/N perto de mim nós nunca estaríamos sozinhos, acho que deu certo. – Dou uma risada discreta enquanto comento.

- Deu muito certo, vocês levaram isso para a vida de vocês, eu posso não concordar com algumas atitudes de vocês, porém, eu também tenho que admitir ter um pouco de inveja da relação que vocês.

- Como assim? – Olho para minha avó surpreso.

- Eu sou parte da sua família, e eu sou mais velha, para mim o natural seria nas horas de dificuldade meus netos, por serem mais novos e inexperientes, buscarem ajuda comigo, e vocês até andam fazendo isso, andam me incluindo mais na vida de vocês, eu adoro, porém, eu sei que nos momentos mais complicados, vocês não vão se socorrer a mim, ou ao pai de vocês, ouso dizer que talvez, nem a mãe de vocês, vocês vão se socorrer um com o outro, é bonito, mas é um pouco frustrante, será que você entende?

- Acho que sim, mas não fazemos isso de propósito, não queremos excluir ninguém das nossas vidas, sei lá. – Tentei explicar.

- Eu sei querido, vocês aprenderam a ser assim, por mais que eu sinta uma invejinha, eu não quero que vocês mudem. – Minha avó sorriu, e voltamos a assistir televisão, ela me explicava algumas coisas, principalmente sobre os comerciais, não passou muito tempo e escutamos um carro parando na frente de casa, viramos para ver se seria meu pai ou a S/N, e assim que a porta se abre podemos ver a minha irmã, a mesma estava chorando. – Querida você ...

- Baixinha .... – Ela apenas nos ignorou, subiu as escadas correndo e se trancou no quarto, ver minha irmã chorando era uma das coisas que eu mais detestava, eu nem sabia o motivo pelo qual ela chorava, mas eu também tinha vontade de chorar, respirei fundo e voltei a prestar atenção na televisão.

- O que será que aconteceu? Ela brigou com o namorado? Não é melhor você ir ver se ela está bem? Ela parecia muito triste. – Minha avó falava enquanto olhava na direção do quarto da S/N.

- Deixa ela vó, seja lá o que for, agora ela quer chorar, se eu for tentar falar com ela agora eu não vou entender nada, uma vez que ela vai explicar no meio de choro e soluços, daqui a pouco eu subo e vejo o que aconteceu. – Falo tentando parecer calmo.

Eu sabia que a S/N precisava de um tempo para apenas chorar, conhecia minha irmã, porém, eu queria muito saber o que aconteceu, para mim era bem óbvio que ela brigou com o namorado, mas eu queria saber o que tinha acontecido. Fiquei mais um tempo com a minha avó na sala, a mesma parecia aflita com relação a S/N, eu insisti para ela ficar tranquila, e a mesma entendeu, depois subi para o meu quarto, peguei minha carteira e saí de casa, fui até a conveniência, comprei algumas coisas e estava voltando para casa.

- Ei Jin, vai fazer o que hoje, está afim de jogar? – Yoongi me abordou na frente da casa dele, o mesmo parecia apenas estar tirando o lixo da casa.

- Hoje não vai rolar. – Expliquei um pouco desanimado.

- O que foi? – Ele percebeu. – O que é tudo isso? Você vai ter uma overdose de doce?

- Isso? – Mostrei a sacola que estava de fato cheia de doces e guloseimas. – É para a S/N.

- Aconteceu alguma coisa? – Yoongi me olhou preocupado, eu normalmente não dividiria nenhuma informação da nossa vida com ninguém, porém, depois dos últimos dias eu notei que o Yoongi era um bom amigo, uma pessoa que se importava com a S/N, e tratava a mesma com respeito e carinho.

- A S/N deve ter brigado com o namorado, algo assim, entrou em casa chorando, vou ficar com ela essa noite, e eu sei que toda vez que ela está triste ela gosta de doce. – Expliquei.

- A S/N estava chorando? – Yoongi me olhou surpreso e preocupado.

- É cara, a S/N chora. – Eu dou risada desanimada. – Ela é durona, mas também chora.

- É claro, só é estranho imaginar, na realidade não é estranho, é apenas ... – Yoongi parecia ter dificuldade de explicar.

- Eu entendo cara. Bom vou indo nessa. A gente se vê amanhã. – Eu passo por ele e vou para casa. Ele se despede, eu tinha acabado de ver algo no Yoongi que me surpreendeu, o mesmo ficou triste de saber que a S/N estava chorando, mas não um triste convencional, eu sabia que ele tinha dificuldades para demonstrar qualquer reação, o mesmo agora parecia realmente preocupado com a S/N, talvez eu não devesse pegar tão pesado com ele em relação a S/N. Entro em casa e vou em direção ao quarto da S/N e bato na porta. – Ei baixinha sou eu.

- Vai embora. – Ela fala em uma voz triste.

- Eu trouxe chocolate. – Nesse momento escuto a porta sendo destrancada, eu abri e vi a S/N sentada na cama com os olhos inchados de tanto chorar, entrei no quarto e fechei a porta. – E aí vai me dizer o que aconteceu?

- Não. – S/N respondeu triste, eu via que ainda escorria lagrimas pelo rosto dela. – Quero chocolate.

- Aqui. – Entreguei a sacola para ela e sentei ao lado dela na cama. – Me conta vai baixinha, o que te fez chorar?

- Não quero falar sobre isso. – Ela limpava o rosto e olhava o que tinha dentro da sacola, escolhendo algo para comer.

- Ok, então vamos assistir alguma coisa. – Peguei o notebook dela e comecei a escolher um filme, escolhi um que eu sabia ser o preferido dela, me ajeitei ao lado dela para assistirmos ao filme, ela me abraçou e ficamos assistindo o filme por um tempo.

- Jin, você acha que eu sou muito criança? – Ela perguntava em um tom de voz baixo, sem olhar para mim.

- Não, acho você normal, por que a pergunta? – Respondo normalmente, também sem olhar para ela, apenas assistindo ao filme.

- Por que sei lá, me diz, com quantos anos você transou pela primeira vez?

- Hum. – Pensei por um tempo. – Acho que foi com 15 anos, por que?

- Você sabe que sou virgem ainda né?

- Sei. – Não estava gostando do rumo que a conversa estava seguindo, porém, tentava agir como calma e tranquilidade.

- Acha que sou infantil por ter 16 anos e ainda ser virgem?

- Não, acho que para as garotas isso é algo que leva mais tempo, não sei o porquê exatamente, a minha primeira vez foi com uma mulher mais velha, não foi com uma garota da minha idade. – Ela falou que era virgem ainda, aquilo me deixou um pouco mais tranquilo.

- Hum, você já transou com uma garota sabendo que era a primeira vez dela?

- Já.

- E como foi?

- Foi normal, tipo eu tentei ser gentil com ela, a mesma estava meio nervosa, todo mundo fica inseguro na primeira vez, é normal, então eu tentei deixa-la tranquila. – Expliquei. – Mas por que está me perguntando essas coisas baixinha?

- É que comigo não foi assim. – Ela falou com voz de choro novamente.

- O que aconteceu? – Eu não queria parecer tão preocupado como, de fato, estava, se não iria assustar ela.

- Achei que hoje seria minha primeira vez, só que quando comentei com o JB que ainda era virgem o mesmo ficou indignado e bravo. – Ela estava chorando.

- Ele ficou bravo? Como assim? – Olhei sem entender para ela.

- Não sei, ele falou que não imaginava que eu fosse virgem, que ser virgem não combinava comigo, falou que não gostava de mim o suficiente para ser o meu primeiro.

- E o que aconteceu? – Não tinha como disfarçar minha reação de ódio que estava sentindo desse cara.

- Aconteceu que a gente brigou, eu peguei minhas coisas e vim para casa.

- Mas vocês transaram ou não? – Olhei para ela preocupado.

- Não, isso foi antes, quando ele foi pegar a camisinha eu resolvi contar, e foi aí que começamos a brigar, primeiro eu não entendi a reação dele, depois comecei a ficar irritada e com vergonha, parecia que eu tinha feito algo errado, mas eu não sei o que eu fiz de errado. – Ela soluçava de tanto que chorava.

- Ei baixinha. – Olhei para ela. – Você não fez nada de errado. – Ela desviava o olhar. – Ei olha para mim, escuta você não fez nada de errado, o cara é um total babaca, não precisa se envergonhar de ser virgem.

- Mas... – Eu odiava mesmo ver minha irmã chorando, me controlei para não chorar junto, agradeci de não conhecer esse cara, se não, eu juro que o mataria, se tinha algo que eu tinha certeza, era que pela S/N eu seria capaz de qualquer coisa.

- Escuta aqui, não tem nada de mais você ser virgem, só significa que ainda não aconteceu, e quando acontecer vai ser com alguém que goste de você e te respeite, e não esse cara, que claramente é só um idiota.

- O que tem de errado com a minha aparência? Por que ele falou que ser virgem não combinava comigo?

- Não tem nada de errado com a sua aparência, imagina, você é a garota mais linda que eu conheço, e olha que eu conheço muita garota, e de longe você é a mais linda, já falei baixinha o cara é um idiota, ignorante, acha que só porque você é uma garota linda e bem resolvida não pode ser inocente, que visão machista e ridícula, pelo amor de deus.

- Ser inocente e insegura em relação a isso é um defeito?

- Claro que não é, baixinha, todo mundo, absolutamente todo mundo já foi virgem um dia, e foi inocente na sua primeira vez, ninguém veio ao mundo já tendo experiência, e sinceramente até para os que não são mais virgens, sempre quando você vai transar com uma pessoa que você gosta pela primeira vez, sempre tem um sentimento de insegurança.

- Mesmo?

- Sim, confia em mim, esse cara que você estava namorando é só um idiota covarde. Imagina se isso é atitude de homem, tratar uma garota desse jeito, brigar com ela por que a mesma falou que era virgem, meu deus, sério que esse cara tem fãs?

- Muitas. – Ela falava enquanto limpava as lagrimas do rosto.

- Certeza que nenhuma delas sabe o cretino que ele é. – Sorri ela. – Olha baixinha, você vai ter a sua primeira vez com um cara que vai te tratar com o carinho e respeito que você merece, só que eu digo uma coisa, o cara que for o seu primeiro tem que ser muito homem para isso, porque você é uma garota incrível, e ser o seu primeiro vai ser uma grande responsabilidade, esse cara aí só provou de todas as formas que não merecia você.

- Você acha? – Ela sorriu um pouco tímida.

- Tenho certeza, e sinceramente, mantenha-o longe de mim, se não, eu juro que eu o mato, e se você voltar com ele eu mato você também, porque irmã minha não vai ser tratada assim por homem nenhum, você é superior a isso, eu sei que é.

- Obrigada Jin. – Ela sorriu de verdade agora e me abraçou apertado. Ficamos abraçados assistindo o resto do filme, depois resolvemos por assistir alguma série, passamos a noite assim.

Ponto de vista da avó, senhora Kim.

- Oi filho, já chegou. – Cumprimentei meu filho que tinha acabado de entrar na cozinha.

- Oi mãe, tudo bem com a senhora? – Ele me cumprimentou.

- Tudo bem, já vou terminar de colocar os pratos na mesa.

- Onde estão as crianças? – Ele falou se sentando a mesa.

- Estão lá em cima, eu vou chama-los. – Subi as escadas e fui até o quarto do Jin, o mesmo estava vazio, olhei para a porta do quarto da S/N, fiquei pensando se devia ou não abrir, provavelmente o Jin estaria lá com ela, talvez os dois estivessem conversando já que a S/N chegou em casa tão triste, eu não queria atrapalhar, me aproximei da porta e só escutava barulho do que deveria ser um filme, resolvi abrir a porta discretamente, e assim que olho para o quarto vejo que os dois estavam dormindo.

Ver aquela cena encheu meu coração de alegria, eu tinha netos lindos, não por serem fisicamente bonitos, mas porque eles eram lindos juntos, os dois tão novos aprenderam sozinhos como sobreviver e superar as dificuldades que a vida trás, eu entendi naquele momento exatamente o que a mãe deles falou para o meu filho “confie neles, confie que um vai confiar no outro”, ela estava certa, eu que sou a mais velha, podia dizer que em anos vi poucas vezes esse tipo de relação, tinha orgulho dos meus netos, tinha orgulho de saber que apesar do que acontecesse na vida deles, eles nunca estariam sozinhos, e juntos eram fortes o suficiente para superar os obstáculos que teriam na frente deles ao longa da vida. Sorri, fechei a porta e voltei desci as escadas indo para a cozinha.

- Ué, eles não vêm? – Meu filho me encarou sem entender.

- Não, eles já estão dormindo, afinal acordaram cedo para a escola. – Falei sorridente enquanto servia uma tigela de arroz para o meu filho e sentava para fazer companhia para o mesmo.

- Por que está sorrindo assim mãe? – Ele me olhou curioso.

- Porque filho, eu tenho netos incríveis.

- Incrivelmente complicados né. – Meu filho riu.

- Não filho, aqueles dois juntos são incríveis aos meus olhos, você devia mesmo pegar mais leve com eles.

- Eu tento mãe, mas é difícil, eu queria me aproximar deles, mas parece ser impossível, eles são muito fechados.

- Eu sei filho, mas não veja isso como um defeito deles.

- Como não, eu sou o pai deles, e eu pareço ser mero expectador da vida de ambos, isso está errado.

- Em qualquer outra situação eu concordaria com você, concordaria que os pais que devem ser os guias dos filhos, mas não aconteceu assim, a mãe deles sempre foi muito ocupada e você acabou sendo extremamente ausente, aqueles dois fizeram a melhor coisa que podiam, eles se uniram para não se sentirem sozinhos no mundo, e hoje depois de anos, você tem que apenas aceitar isso, que de fato, você é um pai expectador, assim como a mãe deles aceitou.

- Eu sei disso, eu me arrependo de tê-los abandonado, sei que não fui um bom pai, as vezes acredito que nem pai mesmo eu cheguei a ser, tenho medo que isso tenha prejudicado de mais a vida deles.

- Poderia sim ter prejudicado e muito a vida deles, porém, para a sorte de vocês, sua e da mãe deles, vocês têm filhos inteligentes que souberem lidar com a situação da melhor forma possível, e quando eu digo isso, eu não acho que foi fácil para eles, apesar de agora parecer que tudo foi simples e fácil eu aposto que não foi para eles, então filho, conselho de mãe, comece a olhar para os seus filhos com orgulho, por que os dois são incríveis. – Encarei meu filho o mesmo sorriu para mim, acho que ele tinha entendido.


Notas Finais


É gente, hoje como eu disse, não garanto mais de um capítulo.

Espero que estejam gostando.

Deixem sempre seus comentários, adoro ler e respondo sempre todos.

Obrigada <3


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