História Destino, Coreia! - Bangtan Boys (BTS) - Chegando com utilidade.

Ponto de vista do Sehun.

- Sinceramente, eu não entendo porque estamos voltando, eu gostava de estudar na Europa. – Kai comentou enquanto brincava com controle que controlava o vidro que dividia o banco do motorista do nosso.

- Eu gosto de estar de volta na Coreia. – Chany falou olhando o trânsito.

- Você nunca vê problema em nada, que novidade. – Kai implicava bastante com o Chany.

- Para com isso. – Falo irritado me referindo ao vidro que descia e subia toda hora.

- O que você tem? Devia estar feliz, foi você que insistiu para voltarmos. – Kai comentou fechando o vidro e deixando o controle de lado.

- Eu sei que insisti, esse é nosso lugar, você acha que eu engoli só a gente se suspenso naquela época? – Respondi calmamente.

- É eu devo admitir que não foi justo mesmo, só nós fomos suspensos, praticamente expulsos, eles ficaram aí tranquilamente. – Chany comentou.

- E agora? Será que não vamos ser expulsos de novo? – Kai comentou.

- Não, dessa vez não, mas eu não vou deixar eles nos esquecerem, se é que vocês me entendem. – Sorri para ambos.

Os dois pareceram entender e sorriram de volta. Eu estava voltando para a escola que me expulsou a quase dois anos atrás, para a escola de Kim Namjoon, só de falar o nome do mesmo me enjoava, o garoto era patético, ele e o amigo Jung Hoseok, eram insuportáveis, se achavam melhores que os outros e sempre se auto proclamavam os herdeiros mais importantes do país, eu não via problema nisso, até o momento que o Namjoon ofendeu a minha família, diminuindo a mesma, como se fossemos meros cães, desde então eu atormentei ele sempre que possível.

Park Chanyeol que eu chamava de Chany, era meu melhor amigo desde sempre, o mesmo vinha de uma família importante, assim como o Kai, o mesmo era o mais novo de nós três, quando éramos crianças acabamos nos aproximando, ambos éramos excluídos do “clube” dos herdeiros tradicionais, já que minha família não era exatamente querida por ninguém, e a família tanto do Chany como do Kai, eram de pessoas que trabalharam para chegar onde estão, diferente dos outros que vinham a gerações de família ricas, essas que sempre nos olharam torto, eu acreditava ser inveja, já que em questão monetária eu podia afirmar com certeza que tanto a família do Chany como a do Kai tinham fortunas muito maiores que essas famílias tradicionais.

O importante é que eu fiz questão de voltar para essa escola, escola essa que só os melhores estudavam, eu não iria abrir mão de estudar aqui. Assim que o carro parou eu abri a porta e desci, estávamos na frente do portão da escola, muitos alunos nos encaravam, muito provavelmente pelo fato de temos chego de limousine, ou também por já nos conhecerem, atrás de mim desceram Chany e Kai, sem nos importar para os olhares que nos escoltavam começamos a caminhar até a escola, apenas um olhar me chamou atenção, ele vinha do canto do portão. Antes que pudesse analisar melhor percebo que nossos olhares se cruzaram, desviei o olhar e continuei meu caminho, quem será que era aquela garota?

Ponto de vista da S/N.

Todas as manhãs era a mesma coisa, o Jin me apressando para eu ir mais rápido, minha avó nos desejando boa aula, e nós indo para escola acompanhados do Yoongi e o do Kook, as conversas eram sempre variadas, algo que mudou foi o fato de que agora eu sempre esperava o Jimin com eles no portão, de resto era tudo sempre a mesma coisa.

- Uau, que carro é esse? – Kook comentou sobre uma limousine que tinha acabado de parar na frente do portão da escola.

- É uma limousine. – Respondeu o Jin.

- Por que alguém viria de limousine para a escola? – Yoongi perguntou.

- Sei lá, as vezes vêm mais de duas pessoas, aí o banco de trás de um carro normal pode ser apertado. – Expliquei.

- Do jeito que você fala parece ser a coisa mais normal do mundo. – Kook me encarou.

- Não é anormal poxa, só estou falando. – Dei de ombros. Quando vimos quem saiu do carro vi que saíram três garotos eu sorri. – Viu meu raciocínio estava certo, são três. – Nesse momento meu olhar cruzou com um dos garotos que saiu, tive uma sensação diferente, mas apenas ignorei.

- Não acredito que eles voltaram. – Yoongi parecia chocado e surpreso.

- Você conhece? – Jin perguntou confuso.

- Sim, eles garotos já estudaram aqui antes, foi no meu primeiro ano aqui, o Kook nem estudava aqui ainda. – Yoongi explicou.

- E o que que tem? – Perguntei sem entender qual era o motivo de tanta surpresa por parte do mesmo.

- O que que tem, é que eles foram expulsos no mesmo ano que eu entrei, nunca imaginei que eles voltariam.

- Um momento. – Kook olhou para o irmão sério. – Esses são os caras daquela história que me contou?

- Foi.

- Que história? – Jin parecia perdido, e eu também estava.

- Vou explicar, aqueles três ali, são digamos assim, o grupo rival do Namjoon e Hoseok, eu tinha acabo de chegar na escola, todos os dias esses dois grupos estavam se matando, se não fosse com brigas físicas era sempre um bate-boca, provocação dos dois lados, era bem tensa a situação.

- Por que? – Perguntei sem entender.

- Acho que é um lance de família, a família do Sehun é muito rica, talvez até mais rica que a do Namjoon, o problema é ninguém reconheci muito isso, pelo fato de ser uma família de mafiosos.

- Oi? – Jin ficou surpreso. – Mafiosos? Tipo Poderoso Chefão?

- É, são famosos no país todo. – Yoongi comentou. – E até fora do país também, dizem que em qualquer lugar do oriente é possível procurar local onde a família dele atua no crime organizado.

- Nossa. – Fiquei impressionada e intimidada.

- E esses caras agora estudam na nossa escola? – Kook perguntou.

- É o que parece. – Yoongi parecia desanimado.

- Isso não tem nada a ver com a gente, porém, pode ser bastante útil para nós. – Jin comentou e eu entendi o que ele quis dizer, mas o Yoongi e o Kook não. – Se eles voltarem a brigar sempre e tudo mais como você disse, eles vão chamar atenção e talvez parem com a investigação da bomba.

- Verdade. – Yoongi ficou pensativo.

- Isso é bom, espero que se matem. – Kook riu.

Todos concordamos com o Kook, assim que o Jimin chegou fomos para a sala, no caminho contamos para ele sobre os novos alunos, ele ficou tão surpreso quanto, a gente, porém o mesmo teve já o raciocínio de pensar no lado bom que o Jin tinha comentado. Chegamos na sala de aula e contamos para a Jisoo, a mesma falou que já tinha ouvi falar sobre essas histórias, mas ela também não estudava aqui nessa época. O Tae pareceu curioso sobre o assunto então contamos para ele também, o mesmo não ficou surpreso como todos, ele parecia mais preocupado que qualquer coisa, o Tae era uma pessoa diferente, ao mesmo que as vezes parecia ser dono de uma confiança incrível, as vezes parecia um estudante tímido e preocupado, era bastante contraditório.

- Alunos, atenção, hoje vamos receber um novo aluno. – O professor Suho chamou nossa atenção. – Quero que deem as boas-vindas a Kim Jongin.

Nesse momento vemos um daqueles três alunos que saíram da limousine, o mesmo foi encarado com bastante surpresa e curiosidade pelos alunos da sala, ele parecia ser um aluno normal, dono de uma certa arrogância talez, concordava que era muito bonito, porém, para mim ele e os amigos tinham apenas uma função, serem os famosos encrenqueiros que sempre foram.

- Oi, pode me chamar de Kai, eu prefiro. – Ele se apresentou. – Espero que possamos nos dar bem. – Ele se curvou, ele tinha um sorriso malicioso.

- Ótimo Kai, pode se sentar atrás da S/N. – O professor apontou para mim e sorriu, sorri para o professor, quando o garoto passou por mim eu apenas ignorei e voltei a fazer o que estava fazendo.

A aula começou normalmente, porém, eu sentia um olhar pesado atrás de mim, devia vir desse aluno novo, olhei sério para ele e confirmei que o olhar vinha dele, o mesmo me encarou com um sorriso meio debochado, eu revirei os olhos e voltei minha atenção para a aula, no resto da aula eu sabia que o mesmo continuava a me encarar, é algo que sentimos, nem sabia explicar como, porém, eu apenas ignorei, para mim ele podia ser filho do próprio Michael Corleone, ou amigo do filho dele, tanto faz, para mim não fazia a menor diferença.