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História Destino Inesperado - Terceira Semana - Desafio do Laço: Segunda Noite


Escrita por: MiojoAssado

Notas do Autor


Boa noite! (Morrendo de sono rsrsrs).

Primeiramente, me desculpem a demora. Estive pensando em postar esse capítulo quando estiver das outras fics também, mas decidi não esperar. Realmente, eu sinto muito a demora. Esse semestre foi muito corrido. Não posso entrar em detalhes porque posso acabar expondo minha identidade. Hahaha. Mas foram dias de cão, mas estou vencendo. Sério, era rir pra não chorar. Kkk

Gostaria de agradecer o carinho e o apoio de vocês, bem como a compreensão. Recebi mensagens e apoio e foram muito importantes para mim. (Não se acanhem em me chamar no pv!). Vocês são maravilhosos! 💕💕💕💕💕💕

Peço também paciência porque estou enferrujada na escrita narrativa, pois ultimamente só tenho escrito dissertações e materiais científicos - um dos motivos do meu atraso.

Enfim...

Obrigada a todos e espero não demorar para postar nas outras histórias.

Desculpem os erros.
Espero que gostem. ^^
Boa leitura!

POR QUESTÕES DE VÍCIOS DE ENREDO, A HISTÓRIA FOI EDITADA NO FINAL POR VOLTA DAS 1H DA MANHÃ DE 21.12.2019. OBRIGADA PELO AVISO ELIOENA 13! 😊 💕

E PERDOEM-ME O DESLEIXO! ESTOU MUITO ENFERRUJADA! 😣💔

Capítulo 11 - Terceira Semana - Desafio do Laço: Segunda Noite


    Diante de Ayame, Yona estava sendo arrumada pela garota que não se importava em invadir o espaço pessoal físico do recém-casado, como era com as demais servas.

 

  Enfeitando-a com fitas de seda no kimono e fazendo-lhe pentiados, a bela jovem fazia aquela ação com um sorriso no rosto enquanto Hak, preso a esposa, sentava na cama ao lado e apenas encarava entediado.

 

   - Vocês vão demorar muito? O velhote já está esperando com outros. Ou vocês querem esperar o festival terminar para irem? - provocou o moreno.

 

  - Pelo visto alguém está emburrado. - disse Ayame. - Não é, Princesa Yona? - sorriu, mas a garota estava avoada. - Princesa Yona?... Princesa?

 

  - Sim...?! - acordou corada.

 

  - Não é nada. - desistiu Ayame confusa. - Você está bem distraída hoje. E por falar nisso... seu rosto me diz que você não dormiu esta noite. O seu também Hak. 

 

  - Hã? - soltou Hak.

 

  - O perfume deu certo, então? - insinuou Ayame brincalhona. - Pelo visto acho que sim. Que bom que ajudei.

 

   Com essas palavras, veio a tona a mente da ruiva os momentos da noite anterior. A forma como Hak a encurralara na cama e aspirara sua fragrância no pescoço a arrepiou por inteiro. Num rubor envergonhado, a princesa congelou cerrando os olhos. Algo que não passou despercebido pelo esposo.

 

  - Errado. - disse Hak jogando uma almofada nela. - Só atrapalhou.

 

  - Não acredito. - disse Ayame fazendo birra. - Àquele perfume é infalível.

 

  - Não se pode dar esse tipo de coisa para as pessoas sem explicações das suas reais intenções. É quase crime. - retrucou Hak.

 

  - Que malvado. Só estava tentando ajudar o casal de recém casados a aproveitarem a lua-de-mel. Tenho certeza que a sua esposa deve querer usufruir bastante dos efeitos. Já que o casamento com o Lorde Hak deve ficar gradativamente insuportável. - brincou ela. - Não é, Princesa Yona?

 

  Encarando a ruiva, encontraram apenas uma estátua vermelha ao qual mostrava-lhes apenas as costas.

 

  - Olá? - insistiu Ayame.

 

  - S-sim... você está certa... - disse Yona e Hak surpreendeu-se. 

 

  Virando um pouco o rosto para mostrar a face tímida, completou:

 

  - Apenas na parte do Hak ser insuportável. Com brincadeiras que me tiram do sério e bagunçam a minha cabeça.

 

   Desviando o olhar, Hak suspirou fundo. "Não foi uma brincadeira... aquilo de ontem..." pensou o homem relembrando do qual seduzido sentiu-se pelo perfume da esposa. Eram palavras do pensamento que não poderia externalizar, então conteve-se em ficar calado.

 

  - Eu perdi algo...? - confudiu-se Ayame.

 

  - Não... - respondeu Hak.

 

   Era o segundo dia no desafio e Yona passou a manhã inteira evitando olhar o marido por conta da noite passada. De certa forma, não estava zangada de verdade, apenas acanhada por ter presenciado um lado desconhecido de Hak, mesmo pensando ser brincadeira. Já o moreno agia como se nada tivesse acontecido e apenas dava o espaço da esposa para que essa não se sentisse desconfortável novamente.

 

  Por fim, para quebrar o gelo que estava transparecendo para quem tinha bons olhos, o Velho Ancião sugeriu uma visita ao festival que ocorreria cidade abaixo; motivo que Ayame penteava Yona.

 

    Ao final do penteado, os três foram para a entrada do Castelo se encontrarem com os demais e logo partiram para a cidade.

 

  Aquela noite estava agradável. Estaria ainda mais bonita se não houvessem nuvens pelo céu que encobriam a Lua e as estrelas.

 

  Ainda assim, as luzes das lanternas da cidades deixavam o local adorável. 

 

  Chegando ao local, Yona ficou maravilhada com o local.

 

  Músicas, danças, comidas e produtos à venda, era tudo encantador naquela cidade em que passeavam.

 

  As velas iluminavam as lanternas enfeitadas com delicados desenhos os quais davam um destaque belo. As pessoas com seus amigos e familiares sorriam lindamente, expondo felicidade naquele momento de lazer. Já os comerciantes faziam a suas festas com as vendas fartas de seus produtos que agradavam os clientes pela qualidade e pelo preço.

 

   Pelos corredores da cidade iluminada, havia um clara o no final ao qual levava ao centro do festival. Lá havia uma enorme fogueira que abrigava adultos e crianças. Os menores brincavam e os mais velhos se entrosavam na dança e no namoro. Casais eram o que não faltavam.

 

   Caminhando até o centro, Yona olhava para todos os lados. Ela, porém, mantinha-se quieta querendo evitar seu marido. Logicamente, ele percebeu.

 

  - Você está bem, minha criança? Está tão calada. - perguntou Mundok à ruiva enquanto carregava nos ombros o pequeno Tae-Yeon.

 

  - Sim... Estou...

 

  - Parece pálida. Quer desmaiar? - indagou Han-Dae.

 

  - Não... - continuou negando. - Eu estou bem.

 

  - Tem certeza? - perguntou Tae-Woo. - É só você pedir que haverá várias pessoas à disposição da esposa do Lorde Hak. 

 

  - Obrigada, mas estou bem. Sério. - sorriu gentil pela preocupação deles.

 

  - Ah, que bom. Já ía pensar que esse empalidecemento e vontade de desmaiar era um sinal de um bebê chegando. - soltou Han-Dae.

 

  De repente, a ruiva saltou de vergonha e os demais encararam Han-dae com reprovação.

 

  - Essa coisas a gente tenta ser discreto, Han-Dae. - repreendeu Saki.

 

  - Pra quando vai ser o nascimento? - já indagou Ayame animada.

 

  - Por que não diz isso à sua namorada, Saki? - replicou Han-dae.

 

  - Isso me lembra uma pergunta que o senhor nunca me responde vovô... de onde vêm os bebês? - perguntou Tae-Yeon inocentemente.

 

   Todos paralisaram com a pergunta, mas o velho recobrou a compostura. Ou tentou.

 

  - Bom... é... você sabe. Quer dizer... eles vem... eles... simplesmente vem! 

 

  - Quê? - confundiu-se o menino.

 

  - A culpa é sua, Han-Dae. - repreendeu Tae-Woo socando o amigo.

 

  - Foi mal... - tentava se defender.

 

  Nessa confusão, a princesa chegou ao limite do acúmulo de vergonha em seu peito, expondo tudo pra fora numa voz tímida de protesto:

 

  - N-Não... não tem bebê algum!

 

  Nesse quase grito, seus olhos umideceram em constrangimento, bem como pela saudade de um sonho não vivido ao ser despedaçado. Todos a olhavam com semblante abatidos e souberam na hora que haviam chutado uma ferida que era melhor terem deixado quieta. Arrependeram-se.

 

  - Nunca vai ter... - sussurrou para si.

 

  Inclinou o corpo querendo sair dali, mas logo foi impedida tanto pela fita quanto pela mão do esposo que tentava proteger o desafio.

 

   Num silêncio constrangedor e dolorido, Hak quebrou-o sério.

 

  - Voltamos logo.

 

  E pegou na mão da esposa encaminhando-a por outro caminho. Esta deixou-se ser guiada pelo marido como uma boneca entristecida.

 

  - Tá... - soltaram preocupados.

 

  Após alguns minutos caminhando ruas abaixo pelo centro das festividades.

 

   De repente, Hak sentiu um puxão. Era a Yona que havia parado de andar.

 

   - Não tem bebê... 

 

  Olhando para trás, Hak viu o rosto baixo da esposa.

 

  - Nunca vai ter um bebê...

 

  - Eu sei. - disse preciso, apesar da melancolia, mas ela pareceu não ouvir.

 

   Com os olhos marejados, ela prosseguiu sua fala trêmula pelo gelo do ambiente e do coração:

 

   - Sinto muito decepcioná-lo, pois sei que você me trouxe pra pra essa viagem apenas para cumprir seus deveres conjugais nessa "lua-de-mel". Mas não importa o lugar, a hora ou a época, não haverá um bebê. Eu não posso... eu simplesmente não consigo... 

 

   Aquele olhar frágil e debilitado da esposa despedaçou as muralhas da força que Hak guardava para si.

 

  Yona sentiu a garganta doer e os olhos arderem anunciando o choro. Tentou segurá-lo para não parecer ridícula ou fraca, ainda mais tão em público. De repente, em seu rosto gelado sentiu a mão quente do marido.

 

  - Eu sei disso. De tudo isso, antes mesmo de nos casarmos. - levantando o rosto dela, prosseguiu. - Eu não me casei com você por isso e "cumprir meus deveres conjugais" não é o motivo de estarmos aqui. - abraçando-a para esconder o rosto dela, continuou. - Então não se preocupe com isso, eu nunca vou farei nada contra sua vontade. Nunca. E não permitirei que ninguém faça isso com você.

 

   Ouvindo aquelas palavras, Yona surpreendeu-se novamente com a postura do marido em relação ao casamento. Encolhendo-se suavemente no esposo, ela permitiu-se chorar com o rosto escondido no peito dele.

 

  Sentiu as mãos dele apertarem seu braço, acolhendo-a, mas logo soltou-a para enrolar sobre a esposa o seu manto.

 

  - Você está um gelo. Deve ser a noite. - disse sereno, enrolando-a.

 

   - Hak... - cortou-o com o rosto fundo em seu peito. - Então por que se casou comigo? Por que estamos aqui?

 

  Mexendo um pouco nos cabelos dela, Hak olhou para cima apreciando as nuvens que escondiam o que deveria ser uma noite estrelada. 

 

  Haviam respostas duras demais para responder e fora de época para contar. Talvez nunca teria coragem para confessar. "É para protegê-la..." pensou tentando se isentar da dor da culpa. Mesmo assim, tentou desconversar.

 

  - Bom... estamos aqui para que você se sinta em casa e veja que agora faz parte dessa família. E gostaria que isso pudesse te fazer feliz mesmo que só um pouquinho. Sei que às vezes vão ter brincadeirinhas como a que acabamos de fugir, mas... também haverá muito risos...

 

   Aquelas palavras preencheram o peito dolorido da ruiva com esperanças de momentos menos piores. Apertando a roupa das costas do marido, balbuciou:

 

   -...casa...?

 

  - Sim. Casa. Um lar. Mas... talvez não se sinta assim ainda não, é? O que posso fazer para mudar isso? - sorriu triste.

 

  Foi quando a luz de uma barraca ao lado chamou sua atenção. E então teve uma ideia do que poderia fazer pela esposa.

 

    - Poderia  fechar os olhos? - perguntou Hak.

 

  - Por que? - perguntou confusa.

 

  - Só fecha. - respondeu confiante, pegando o manto que estava sobre ela e levantando-o até sua cabeça. - Confie em mim. 

 

  Relutante, ela acenou com a cabeça e logo foi guiada pelo marido.

 

 Com o manto do dele, ela privou-se a andar de olhos fechados enquanto sentia a mão quente do marido a proteger.

 

   "... gostaria que isso pudesse te fazer feliz mesmo que só um pouquinho..." relembrou, apertando o manto de seu marido, bem como sua mão. Sentiu ele acariciar sua mão de volta, sendo tentada a abrir os olhos, mas não o fez. "É só minha imaginação." convenceu-se.

 

  Logo pararam e Yona sentiu o agradável cheiro do incenso de uma barraca. Ouviu também Hak conversar com alguém, mas distraiu-se completamente em seus próprios pensamentos, distraindo-se da fala de Hak.

 

  "Tem o cheiro dele..." pensou retendo lágrimas nos seus olhos cerrados. "Tem o cheiro dele... tem o cheiro dele..."

 

  - Hak... Hak...? - chamou-o achando a escuridão desconfortável.

 

  Estranhamente, queria ver o seu rosto. Não queria ficar naquela escuridão sozinha.

 

  Ouvia as famílias, os amigos, as crianças, mas não mais a ele. 

 

    - Hak...? - continuou sussurrando.

 

  Em resposta, este apertou a não dela suavemente.

 

  - Estou aqui. Espere só mais um pouco.

 

  - Certo...

 

  Após um breve silêncio, voltaram a caminhar com a ruiva ainda de olhos cerrados.

 

   - Hak...! - reclamou, esbarrando-se acidentalmente nele.

 

   "Duro..." resmungou passando a mão pelo rosto.

 

  - Você está bem? - indagou ao ver que ela passava a mão pelo rosto.

 

  - Sim. Mais ou menos, na verdade. Onde estávamos? - questionou frágil apalpando-o cega.

 

  - Já pode abrir os olhos. Não quero ser molestado em público. - permitiu e ela obedeceu corando pela piada.

 

  - O que é isso? -  perguntou analisando um objeto na mão de Hak.

 

   - Como vê, é um presente. - respondeu sucinto 

 

   Com um sorriso suave, Hak abriu a mão mostrando o motivo de sua saída.

 

  Era um lindo adereço plumado e alvo. Sua brancura demonstrava delicadeza e beleza nos detalhes frágeis. Uma peça extraordinariamente bela, feita de penas das mais finas garças e pequenas pérolas.

 

  Pelas plumadas era frequentementes vistas pela tribo, mas essa tinha um toque especial.

 

   - Com licença. - disse Hak.

 

  Sem dizer mais nada, aproximou-se e com precisão tentou colocar a presilha fracassando, mas logo conseguiu, pegando Yona de surpresa.

 

   A pureza daquela pena em contraste com a ardência dos cabelos ruivos propiciavam uma beleza única a sua esposa no qual admirou por alguns segundos.

 

  - Não é uma joia como as que você está acostumada, mas essa tem o charme da Tribo do Vento.

 

  - Sim... tem... - disse parando de chorar. - Tem mesmo... - repetiu soltando um leve riso ao vislumbrar as demais pessoas utilizando adereços plumados.

 

   - Para te ajudar a se sentir mais em casa.

 

   - Mas e você? Você também usava penas quando nos conhecemos, não lembra? Por que deixou de usá-las? Não gostaria de usar penas também?

 

   Um pouco reflexivo, Hak respondeu com um sorriso:

 

  - Não... não preciso das penas para saber que meu lar é aqui. Não importa aonde eu esteja, aqui ou no Castelo Hiryuu, eu nunca vou esquecer essas pessoas, essa familiaridade e esse acolhimento. - disse nostálgico admirando o festival junto com a esposa. - Mas quanto à você, acho que combinou apesar do seu cabelo ser incomum.

 

 Apesar da brincadeira, Yona sorriu fraco com as palavras do marido, parando de chorar.

 

   - Eu também... não quero esquecer desse lugar... - sorriu fracamente, porém sincera.

 

    Olhando às pessoas, Yona teve a certeza de que iria querer se lembrar sempre daquele lugar. Seria uma lembrança calorosa para uma vida inteira e ao seu lado, o sorriso de Hak observando o festival, por mais estranho que parecesse a ela, também iluminava aquele local de pura alegria.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! 😊💕💕
Estou só esquentando já que faz tempo. Vai melhorar.
Nos vemos no próximo capítulo! ^^

POR QUESTÕES DE VÍCIOS DE ENRENDO, A HISTÓRIA FOI EDITADA NO FINAL POR VILTA DAS 1H DA MANHÃ DE 21.12.2019. OBRIGADA PELO AVISO ELIOENA 13! 😊 E PERDOEM-ME O DESLEIXO!


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