História Destino versus Amor. - Capítulo 2

A cama batia freneticamente na parede e gemidos ecoavam pelo quarto, os corpos já suados pelo sexo prazeroso, iluminado pela luz da lua, chegavam ao clímax. Sasuke deu sua última estocada e derramou todo seu sêmen dentro de Sakura. Saiu de dentro dela deitando ao seu lado e a puxou, aninhando-a em seu peitoral. Os cobriu e logo dormiram.
Sasuke se levantou vendo que ainda era de madrugada. Foi ao seu quarto, tomou um banho gelado e após alguns minutos desligou o chuveiro, pegando a toalha. Se enxugou e foi até o closet colocando uns de seus ternos caros. Saiu do quarto e parou olhando a porta fechada se lembrando da noite que teve e assim foi direto para o serviço. Abriu a porta de seu escritório, sentou-se em sua cadeira vendo os papéis e bufou irritado. Assustou-se com a porta sendo aberta com força e um loiro escandaloso aparecer em sua frente.
— O quê você quer, Naruto?
— É assim que fala com seu amigo, é? — disse, se jogando no sofá negro — Como vai Sakura? Ela já sabe da notícia?
Sasuke se irritou e bateu a caneta na mesa — Não te interessa, Dobe.
Naruto era seu melhor amigo e sabia do seu relacionamento com a Sakura, sempre desconfiou desde a adolescência os sentimentos do Uchiha, mas o que ele poderia fazer? Sempre viu Sakura com outros olhos desde a primeira vez que a viu, diferente de Itachi que a via como irmã caçula. Se encantou por aqueles olhos esmeraldinos e sua inocência, no entanto com o tempo foi crescendo e ficando linda. Odiava quando outros homens vinham com segundas intenções.
Sakura era sua e ninguém podia tocá-la.
Despertou-se quando ouviu Naruto lhe chamando para almoçar.
— Boa tarde, mãe. — deu um beijo em sua testa e logo sentou-se no sofá entre Mebuki Haruno, que lhe deu um aceno de cabeça e sua mãe, que estavam com alguns álbuns de fotos, lhe irritando de imediato — Diga o que quer, mãe.
— Isso é jeito de tratar sua mãe? — Mikoto se ajeitou no sofá cruzando as pernas, como uma dama deve se portar — Quero saber se está tudo certo para o jantar à noite.
— Está tudo nos conformes, Sakura vai preparar tudo e…
— Como ela está se saindo? Já que está terminando a faculdade e logo vai começar a trabalhar?
Sasuke lhe olhou com fúria. “Quem pensa que é para se intrometer desse jeito?”. Passou a mão no cabelo e encarou a loira — Não tenho do que reclamar. Sakura trabalha muito bem.
— Que bom. — respondeu sínica.
Mebuki nunca apoiou Sakura de ir trabalhar e morar com ele. Não sabia se desconfiava de alguma coisa, mas quando descobriu tudo ficou furiosa e não admitia Sakura ir trabalhar, mas sua mãe apoiou e falou que prefere Sakura pra cuidar dele assim ficaria calma sabendo que tem alguém de confiança cuidando de seu bebê.
A empregada avisou que o jantar estava pronto.
O jantar era puro silêncio, pois Mikoto sabia que Mebuki não apoiava e não sabia o porquê disso. Sasuke olhou no relógio da parede e levantou-se dando um beijo em sua mãe. Saiu, estava na hora de buscar Sakura.
Saiu do carro em direção a dupla na porta da faculdade dela. Como sempre aquele ruivo ficava em cima da rosada, será que não percebia? Sakura era somente dele e nada mudaria isso. Parou em frente aos dois, pigarreando e viu olhos verdes arregalados.
— Vamos Sakura. — se aproximou da dupla impaciente.
— Nos vemos amanhã e não se esqueça do que lhe disse, pense nisso. — Sasori tentou dar um beijo na bochecha de Sakura, mas ela o cortou.
— Ok. — respondeu, corada.
Sakura me encarou e foi em direção ao carro sem ao menos me olhar. Quem ela pensa que é pra falar com aquele ruivo idiota? Ela é minha e sabe que não gosto que converse com ele.
O caminho todo foi aquele silêncio. Sakura olhava pelo vidro do carro o movimento das pessoas e quando chegamos, saiu batendo a porta do carro, entrou em casa e foi direto pro quarto.
Tenho coisas mais importantes para resolver. O jantar é a noite e não sei como ela vai reagir, e isto mudará tanto a minha vida quanto a dela, mas Sakura sabe que não pode se intrometer, não temos nada, ela foi avisada e concordou quando veio conversar comigo.




Tanta coisa ainda pra fazer.
Caminhos que eu preciso escolher.
Tantas emoções que ficaram no ar,
perdidas ou então não vividas,
esperando para começar.

Mas o inverno foi forte.
A chuva cessou.
Agora o vazio me ocupou.
Rasga meu peito, não me deixa sonhar.
Eu perco meu chão e fico sem ar...

Sentimentos que no verso preciso descrever.
Palavras que preciso rimar.
Dizer que a vida me serve de inspiração.
Cada caminho me leva para uma direção.

Eu sou um poeta e preciso do amor.
A inspiração é quem lhe dirá quem eu sou.
O amor me fará descobrir meu lugar.
Preciso me perder para poder me achar