1. Spirit Fanfics >
  2. Destinos >
  3. Capítulo 28 Gaia

História Destinos - Capítulo 28 Gaia


Escrita por: milenamcm

Capítulo 28 - Capítulo 28 Gaia


Os quatro já se encontravam na parte de baixo auxiliando os três funcionários, a morena se mantinha atenta ao celular, pois, sabia que a qualquer momento receberia uma mensagem da equipe de restauração, sendo assim a hora de colocar seu plano em prática, tendo que tirar a funcionária baixinha da parte da frente, para assim a equipe de restauração levar a moto dela sem nem uma suspeita. A ruiva auxiliava o irmão, mantendo os olhos sempre na porta da cozinha, esperando o sinal da morena.

 

— Dá para você sossegar? – o rapaz ruivo sussurrou para a irmã. 
— Eu não consigo, eu estou tão ansiosa que não consigo ficar quieta. – a ruiva fez uma careta. 
— Assim Sam vai perceber que estamos aprontando algo, tente se aquietar um pouco. – o rapaz sussurrou. 
— Desculpa. – a ruiva respirou fundo, tentando se acalmar. – Vou lá na cozinha com a Laur, ela sempre me acalma. – a ruiva sorriu. 
— Isto, vai lá, pois só ela tem o dom de te aturar. – o rapaz revirou os olhos. 
— Idiota. – a ruiva revirou os olhos e saiu andando deixando o irmão falando sozinho. – Laur? – a ruiva falou ao entrar na cozinha.
— Ei, ruiva, o que foi? – a morena perguntou assim que levantou os olhos e olhou para a ruiva. 
— Nada, só estou ansiosa. – a ruiva fez uma careta. 
— Tudo bem, também estou ansiosa para o que vai acontecer, mais procure respirar fundo. – a morena sorriu, já conhecendo a amiga, a ruiva respirou fundo fazendo o que a morena pediu. – Vem aqui. 
— Eu vou poder ficar aqui com vocês? – a ruiva perguntou já que geralmente não era permitido ficar ali, já que a morena procurava manter todos os cuidados. 
— Claro que você pode ficar, ruiva. – a morena se inclinou beijando a bochecha da ruiva. 
— O que vocês estão fazendo de bom? – a ruiva sorriu já mais calma. 
— Estamos terminando de confeitar e embalar os biscoitos de natal, Oliver está me ajudando a confeitar, enquanto Vic está embalando-os. – a morena explicou. – Você quer ajudar?
— Eu posso? – a ruiva sorriu animada. 
— Claro que pode, vamos fazer assim, você e Vic vão embalando, enquanto eu e Oliver vamos acabando de confeitar. – a morena explicou. 
— Tá. – a ruiva bateu palmas animada. 
— Tia, primeiro você tem que colocar o avental para não se sujar, e depois, prender o cabelo, depois tem que lavar bem as mãos e esterilizar. – o menino falou sério, assim que viu a ruiva se aproximar da assistente da morena. 
— Claro, desculpa, pequeno chefe. – a ruiva sorriu do jeito do menino. 
— Cadê a Soph? – a morena perguntou sentindo falta da loira. 
— Estava no celular com a Scarlet. – a ruiva avisou. 
— A confraternização do escritório dela está dando mais trabalho do que ela imaginava. – a morena fez uma careta. 
— Você conversou com a Rafaella, para poder ver se tinha um dos salões do restaurante disponível? – a ruiva voltou a se aproximar, depois que já havia realizado todo o procedimento de higienização. 
— Sim, ela tinha um disponível, ela até tinha algo na data, mais como não era certo, ela deu preferência para o escritório de Soph, disponibilizando para ela, muitos dos advogados que trabalham lá é clientes da Rafaella então, ela deu preferência a eles. – a morena contou. 
— Soph chamou o tio Charlie e tia Ellen. – a ruiva contou mesmo sabendo que a morena já sabia. 
— É um evento pequeno, só para os advogados do escritório e para seus familiares, como a mãe de Soph nunca participa e o pai dela já faleceu, ela chamou meus pais, já que eles que assumiram o papel de pais para ela. – a morena sorriu. 
— Tio Charlie e tia Ellen sempre serão os pais de todos nós. – a ruiva sorriu. 
— Eles são os melhores. – a morena sorriu. 
— Tia, seu celular está vibrando. – o menino olhou para sua tia apontando o celular. 
— Eles chegaram. – a morena falou assim que viu o que se tratava. 
— Temos que fazer Sam sair lá da frente. – a ruiva falou animada. 
— Vic, chame Sam para te ajudar em algo, assim ela sai da parte da frente e não vê nada. – a morena avisou. 
— Certo, chefe. – a assistente falou e logo começou a se afastar. 
— Ruiva, avise os clientes que estão aqui o que vai acontecer, para eles não acharem que nós somos uma gangue ou que aqui é um ambiente perigoso. – a morena se lembrou, já que todos viriam o que eles estavam fazendo. 
— Tá.
— Vem, vamos. – a morena chamou os três.

 

Os três seguiram para parte da frente e logo viram a assistente da morena levar a baixinha para a parte de dentro, a morena saiu da confeitaria, vendo o pessoal já se aproximar dela.

 

— Ei, Laur. – o homem da equipe se aproximou. 
— Ei, Ken. – a morena sorriu. 
— Minha equipe já está pronta, é só você dar as ordens. – o homem sorriu. 
— Então, já podem levar, não se esqueçam de colocar as máscaras, mesmo sendo um roubo falso, eu tenho câmeras de segurança, e tudo tem que parecer o mais real possível. – a morena se lembrou. 
— Certo, entre que daqui uns cinco minutos nós iremos pegar a moto, um dos meus funcionários irá entrar e avisar do roubo, para assim você saber que foi concluído, não se preocupe, ele sabe do plano e o que tem que fazer. – o homem avisou. 
— Certo, obrigada Ken. – a morena sorriu. 
— Por nada, aqui é você que manda. – o homem piscou para a morena e saiu.

 

A morena voltou para a parte de dentro e avisou os outros. Não demorou nem dez minutos e um rapaz entrou pela porta da frente.

 

— Moça acabaram de roubar uma moto aqui em frente. – o rapaz falou meio desesperado, assim como seu chefe havia pedido, chamando a atenção dos cliente. 
— Como? – a morena falou fingindo surpresa. 
— Uma moto, acabaram de roubar, eu não sei de quem era, mais como estava aqui na frente, imaginei que poderia ser de alguém daqui. – o rapaz usou o mesmo tom. 
— Pandora está lá fora. – a morena falou fingindo desespero. 
— O que foi, Lauren? – a ruiva se aproximou da morena e da loira, já que a mesma estava ao seu lado. 
— Parece que roubaram uma moto aqui em frente. – a morena informou já começando a andar para a porta de saída.
— MAIS O QUE? – a ruiva falou desesperada, fazendo a loira ter que segurar a risada para não rir do exagero da ruiva. – Snow está lá fora. – a ruiva saiu quase correndo para parte de fora. 
— O que está acontecendo aqui? – a assistente da morena se aproximou, junto com a baixinha. 
— Parece que alguma moto foi roubada aqui na frente, e Lauren e Lucy foram ver se não é a Pandora ou a Snow. – a loira explicou. 
— Ainda bem que a minha é velha e ninguém quer. – a funcionaria baixinha sorriu. 
— Eu vim de carro, nem moto eu tenho. – a assistente da morena falou dando de ombro. 
— Pessoal, eu gostaria de um minuto de atenção. – a morena falou assim que voltou a entrar na confeitaria, chamando a atenção de todos. – Desculpa atrapalhar vocês, mais é só um minuto, como a moto roubada estava na frente da confeitaria, gostaria de saber se alguém aqui veio de moto e a quem pertence este capacete? – a morena mostrou o capacete velho que estava em sua mão. 
— Este... este capacete é meu. – a baixinha sussurrou em choque. 
— Sinto muito Sam, levaram sua moto e só deixaram o capacete para trás. – a morena se aproximou dela.
— Não, não pode ser, quem iria querer a minha moto velha. – a baixinha pegou o capacete, e começou a andar até a saída. 
— Sam? – a morena chamou, vendo a funcionária seguir em direção a saída. – Sam? – a morena voltou a chamar, mais não sendo atendida pela baixinha, que saiu dali. 
— Se mantenha firme, é por uma boa causa. – a ruiva falou assim que viu que a morena iria acabar fraquejando e contando o plano. 
— Eu sei. – a morena respirou fundo e olhou para a ruiva que sorriu. 
— Vamos lá para frente. – a loira avisou. 
— Vamos. – todos falaram, seguindo para parte de fora. 
— Baixinha? – o rapaz ruivo falou, vendo a garota sentada na calçada, em frente aonde sua moto estava estacionada. 
— Eu não entendo, porque roubaram ela? Olha a moto da sua irmã Lucy, olha a moto da Laur, por Deus a Laur tem uma Ducati, todo mundo sonha em ter uma Ducati, porque levaram uma moto velha, a minha moto velha. – a baixinha falou deixando as primeiras lágrimas descerem. 
— Talvez seja porque ela é uma peça rara, mesmo velha. – o rapaz falou se sentando ao lado da baixinha. 
— Ei Sam, não se preocupe, nós já ligamos para a polícia, logo eles estarão aqui, e tenho certeza que não iram demorar para eles encontrar ela, afinal, não deve ter muitas delas por aí. – a morena se sentou ao lado da baixinha, sentindo seu coração pesar por saber que era a responsável pelas lágrimas da funcionaria. 
— Ela foi a coisa mais valiosa que minha avó já me deu. – a baixinha se lamentou, passando a mão dos olhos tentando secar as lágrimas. 
— Não se preocupe, nós iremos achar ela, e se a polícia não conseguir, pediremos para Stella, ela consegue achar qualquer coisa. – a ruiva se abaixou ficando na altura deles. 
— Eu não entendo, ela é velha, tem dias que mal consigo chegar aqui, porque foram levar ela. – a baixinha se lamentou. 
— Não se preocupe, você vai ter ela de volta. – a morena sorriu, tentando amenizar a tristeza da baixinha, já que o roubo era falso. 
— Olha, a polícia vem chegando. – a loira avisou.
— Eles foram rápidos. – a baixinha falou estranhando. 
— Já tinha uma viatura aqui perto. – a morena explicou apressada. 
— Vamos nos levantar e falar com eles. – o rapaz ruivo falou se levantando e ajudando a baixinha se levantar. 
— Boa tarde, foi aqui que fizeram o comunicado de um roubo de moto? – o cabeleireiro falou assim que desceu da viatura, engrossando a voz, fazendo a ruiva e a morena terem que se segurar para não estragar a surpresa. 
— Sim, foi aqui mesmo, senhor policial. – o rapaz ruivo falou, já imaginando que a morena e a ruiva não iriam aguentar segurar a risada. 
— Garcia, policial Diego Garcia. – o cabeleireiro sorriu e piscou para o rapaz ruivo, fazendo ele revirar os olhos. – Bem, como eu ia dizendo, nós recebemos o comunicado de um roubo de moto, isto conferi? – o cabeleireiro voltou para o seu personagem. 
— Sim, foi minha moto que foi roubada. – a baixinha se manifestou. 
— Certo. – o cabeleireiro tirou um bloco de notas e olhou sua parceira de encenação se aproximar. – Esta é a policial Esposito. 
— Boa tarde. – a policial cumprimentou todos apenas com um aceno de cabeça, automaticamente os olhos da loira se pararam nela. 
— Bem senhora, a senhora falou que roubaram sua moto, você viu algo ou sabe me informar se alguém viu, ou se deixaram algo para trás. – o cabeleireiro olhou para a baixinha. 
— Eu não vi nada, eu estava trabalhando, só deixaram meu capacete. – a baixinha falou mostrando o capacete velho. 
— Que horror. – o cabeleireiro falou com a voz afeminada ao ver o capacete velho, fazendo sua parceira dar uma cotovelada na lateral do seu corpo, chamando sua atenção. – Digo, lamentável. – o cabeleireiro voltou a engrossar a voz. – Algum de vocês viu algo que possa nos ajudar? – o cabeleireiro voltou ao personagem. 
— Não, estávamos todos na minha confeitaria. – a morena explicou, vendo que a loira olhava muito para a policial. 
— E como vocês perceberam o roubo? – a policial falou. 
— Um homem que passava aqui na rua nos avisou. – a morena informou. 
— Vocês poderiam me informar se ele ainda se encontra aqui, e se sim, quem seria? – o cabeleireiro falou sério. 
— Claro, é aquele ali. – o rapaz ruivo mostrou o homem que se mantinha mais afastado, só observando eles. 
— Boa tarde, o senhor poderia me informar o que viu? – a policial perguntou.
— Eu não vi muita coisa, estava somente passando por aqui quando vi uns caras de capuz levando a moto velha. – o homem informou. 
— O senhor reparou algo de diferente neles? – o cabeleireiro perguntou. 
— Não, estavam todos de preto e com capuz. – o homem deu de ombro. 
— Senhora, a senhora falou que é a dona daqui, a senhora poderia me fornecer as filmagens aqui da parte de fora? – a policial perguntou apontando para as câmeras do lado de fora da confeitaria, já que as mesmas eram visíveis, diferente das da parte interna. 
— Claro. – a morena concordou. 
— Enquanto elas olham as filmagens, a senhorita poderia me responder algumas perguntas? – o cabeleireiro perguntou para a baixinha. 
— Claro. – a baixinha fungou, tentando conter as lágrimas que desciam lentamente. 
— Bem, senhora policial, por favor, queira me acompanhar, eu irei te levar até a sala com as gravações das filmagens. – a morena chamou a policial, sendo seguida pela mesma. 
— Bom, você poderia começar a me dar as descrições da sua moto? – o cabeleireiro falou. 
— Ela era branca ou bege, eu não sei muito bem, ela estava bastante desbotada e enferrujada. – a baixinha tentou explicar, sem muito sucesso. 
— Você teria uma foto dela para mim poder ver? – o cabeleireiro anotou as coisas que a baixinha falou, procurando ser bem realista. 
— Tenho. – a baixinha falou retirando o celular do bolso do avental. – Aqui. – a baixinha mostrou a foto para o cabeleireiro assim que encontrou. 
— Que velharia. – o cabeleireiro falou com a voz afeminada fazendo uma careta. – Digo, ela realmente está com uma cor indefinida, mas ela é realmente uma relíquia. – o cabeleireiro voltou a engrossar a voz. 
— Eu acho que foi por isto que ela foi roubada. – a loira sugeriu, cutucando a ruiva que segurava a risada. 
— Eu não entendo, como ela pode ser uma relíquia se estava tão velha. – a baixinha voltou a se lamentar, sendo abraçada de lado pelo rapaz ruivo. 
— É por isto que ela é uma relíquia, você não vê mais modelos iguais a ela na rua, mesmo a sua estando bem gasta. – o rapaz ruivo explicou.
— Rapazinho, eu acho que você pode se afastar dela um pouco, para mim poder recolher o depoimento dela direito. – o cabeleireiro falou, puxando o rapaz ruivo de perto da garota, o trazendo para seu lado, mantendo sua mão no braço do rapaz, fazendo o mesmo rolar os olhos com a atitude do cabeleireiro. – Alguma vez alguém mostrou interesse nela ou na compra dela? – o cabeleireiro voltou a perguntar sem soltar o rapaz ruivo.
— Não, como o senhor pode ver, ela está em um estado bastante gasto, ela foi da minha avó, eu pretendia arrumar ela aos poucos, mais ainda não tenho dinheiro suficiente para isto. – a baixinha suspirou derrotada. 
— Ei, vai dar tudo certo, eu tenho certeza que eles iram encontrar ela, e assim você poderá arrumar ela como sempre falou. – a loira falou se aproximando da baixinha, a abraçando. 
— Faremos o nosso melhor para recuperar a sua moto velha, senhorita. – o cabeleireiro falou sensibilizado ao ver a tristeza da baixinha. 
— As câmeras não mostraram muita coisa, só realmente o que aquele homem havia presenciado. – a policial voltou junto com a morena. – Teremos que investigar em outros estabelecimentos e avisar nas centrais rodoviárias, para caso alguém veja algo.
— Faremos isto. – o cabeleireiro concordou. 
— A senhorita poderia me passar seus dados ou alguém aqui, para assim eu poder registrar a queixa. – a policial pediu, indo até a viatura e pegando um tablet. 
— Pode deixar que eu passo os meus dados para eles Sam, você pode ir para sua casa, você não tem mais condições de trabalhar, e nada mais justo que você ir para casa depois disto. – a morena pediu carinhosamente, sabendo que a baixinha não conseguiria fazer mais nada. 
— Mais ainda não terminou meu horário de trabalho. – a baixinha se lembrou, olhando para a morena se afastando da loira. 
— Não tem problema, vai para sua casa, eu sei o quanto aquela moto valia para você, então sei que você não está com cabeça para mais nada, e já estamos quase na hora de fechar. – a morena se aproximou da baixinha ficando na frente dela. 
— Obrigada, Laur. – a baixinha abraçou a morena, que apertou seus braços em volta da dela. 
— Por nada, meu bem, agora vai lá dentro e vai buscar suas coisas. – a morena beijou a cabeça da garota. 
— Tá. – a baixinha se afastou, dando um pequeno sorriso e limpando o rastro das lágrimas. 
— Ben, você a leva para casa para mim, sei que ela irá apreciar isto, e também sei que você tem prova e precisa estudar um pouco mais, então já pode ir para casa. – a morena pediu. 
— Obrigado, Laur. – o rapaz sorriu. 
— Você não quer me levar para casa também, gracinha. – o cabeleireiro falou no seu tom normal, acariciando o braço do rapaz, na qual ele ainda segurava, fazendo o rapaz e os outros revirarem os olhos. 
— Bicha, volta para o personagem. – a ruiva riu, negando com a cabeça. 
— Desculpa. – o cabeleireiro voltou a engrossar a voz. 
— Você pode me passar seus dados? – a policial pediu, mesmo sabendo que aquilo era uma farsa. 
— Claro. – a morena concordou.

 

A policial anotou os dados da morena, mais sem realmente finalizar a queixa, somente para dar mais ar de realismo para o assalto.

 

— Laur, eu já peguei minhas coisas e já vou indo. – a baixinha voltou já sem o avental e com a mochila com seus pertences. 
— Ben irá levar você, assim você não irá precisar pegar nem um ônibus ou taxi. – a morena avisou. 
— Não precisa, não quero incomodar, fora que você ficará sem dois funcionários. – a baixinha falou sem graça. 
— Não se preocupe, Lucy e Soph me ajudam e Vic está lá dentro trabalhando. – a morena falou. 
— E não é incomodo nem um levar você. – o rapaz ruivo sorriu. 
— Obrigada Laur, obrigada Ben. – a baixinha sorriu pela primeira vez depois do ocorrido.
— Agora se não for muito incomodo senhor policial, você pode soltar meu irmão, que ele vai levar ela. – a ruiva falou puxando o rapaz, recebendo um olhar mortal do cabeleireiro. 
— Não é incomodo nem um. – o cabeleireiro olhou para a ruiva com a cara fechada. 
— Eu só irei buscar minhas coisas. – o rapaz informou. 
— Senhorita Jones, assim que tivermos alguma pista sobre o roubo da sua moto entraremos em contato, estarei deixando o meu número e do meu parceiro caso precise de algo. – a policial anotou o número dela e do cabeleireiro em um papel.
— Obrigada. – a baixinha pegou o papel olhando o número. 
— Continuaremos com a investigação e não se preocupe, iremos achar sua moto. – a policial sorriu confiante para a garota. 
— Obrigada, senhora policial.
— Vamos, Sam? – o rapaz falou assim que voltou com suas coisas. 
— Vamos. – a baixinha deu um pequeno sorriso.
— Não se preocupe senhorita Jones, logo você terá sua moto de volta. – o cabeleireiro piscou para a baixinha. 
— Eu espero. – a baixinha suspirou.
— Tchau gente, até a manhã, e mana te vejo mais tarde. – o rapaz desejou. 
— Tchau. – todos falaram ao mesmo tempo. 
— Boa prova e até mais tarde. – a ruiva desejou.
— Obrigado. – o rapaz sorriu. – Vamos? – o rapaz perguntou para a baixinha, levando sua mão até as costas dela. 
— Vamos, tchau gente, até amanhã, e obrigada novamente senhores policiais. – a baixinha acenou. 
— Não se preocupe pequena anã... digo, senhorita Jones, iremos recuperar sua moto. – o cabeleireiro sorriu. 
— Tchau. – o rapaz ruivo falou novamente, acenando para todos e já começando a andar, guiando a baixinha até seu carro.

 

Todos acompanharam os dois seguirem até o carro, vendo o rapaz ruivo dar partida e sair dali em direção à casa da garota.

 

— Bicha, você é um péssimo ator. – a ruiva riu alto. 
— Eu não posso fazer nada se seu irmão é gatinho e eu acabei me desconcentrando do meu personagem. – o cabeleireiro fez um bico cruzando os braços.
— Não se preocupe, Sam ficou tão abalada que nem percebeu suas falhas, Diego. – a morena suspirou, mesmo sabendo que era por uma boa causa, a morena não deixava de se incomodar com a tristeza da garota.
— Ei vida, eu sei que você não gostou de ver Sam chorando, mais é por uma boa causa. – a loira se aproximou mais da morena, envolvendo ela em um abraço. 
— É verdade sapa alfa, logo ela terá aquela moto velha de novo, muito me admira aquela coisa andar. – o cabeleireiro falou inconformado, fazendo a morena revirar os olhos e sorrir. 
— Bem, já que não fomos apresentadas e você está nos ajudando, eu sou Lauren Johnson. – a morena saiu do abraço da loira e estendeu a mão para a policial. 
— Melanie Esposito. – a policial sorriu cumprimentando a morena. 
— Você é filha do juiz Carter. – a loira se manifestou. 
— Sim, você é Sophie Mitchell, não é? Eu me lembro de você quando éramos crianças, você sempre estava lendo ou estudando, era quieta e esquisita. – a policial se lembrou. 
— E você ficavam mexendo comigo ou me provocando. – a loira revirou os olhos. 
— Infelizmente tenho que alegar que sou culpada. – a policial sorriu. 
— Você está bem diferente do que eu me lembrava, você sempre foi toda princesinha e cheia de frescura, que eu até demorei um pouco para ter certeza, só tive a certeza agora, quando você falou seu nome, você está usando o sobrenome da sua mãe, e você mudou muito do que era antes. – a loira analisou melhor a policial. 
— Meu pai achou melhor assim, como juiz ele acaba adquirindo alguns inimigos, então, para não colocar minha vida em risco, por causa da minha profissão, ele achou melhor eu usar o sobrenome da minha mãe, e bem, vamos dizer que quando eu fui crescendo eu fui me descobrindo e entendendo porque eu sempre provocava as meninas e ao mesmos tempo queria ficar perto demais delas. – a policial sorriu. 
— Sai daí, você já conhece ela, agora é minha vez. – o cabeleireiro empurrou a policial que revirou os olhos negando com a cabeça. – Eu sou Diego, seu maior fã, espero que você me ensine seu truque para segurar um boy, no teu caso, uma sapa. – o cabeleireiro se aproximou da loira, dando dois beijos no rosto da mesma, que riu com a sua atitude afobada. 
— Sophie. – a loira se apresentou, depois que o cabeleireiro se afastou. – Bem, eu não sei porque você acha que sei este truque, mais creio que você irá se desapontar, pois, o posto de minha fã número uma é da Samantha, já que ela tem uma certa idolatração por mim. – a loira fez uma careta, mais logo sorriu. 
— A pequena anã? – o cabeleireiro fez uma careta.
— Ela mesmo. – a ruiva falou.
— Deus, anã participa das orgias de vocês? Porque, ela é sua maior fã, e a sapa alfa está restaurando a moto dela. – o cabeleireiro falou exagerado, aumentando o tom de voz. 
— Por Deus, bicha, nós não fazemos orgia nem uma, jamais deixaria alguém relar na minha mulher, pare com esta história de orgia, Sam sonha em fazer direito e se espelha em Soph, que é a melhor advogada de New York. – a morena falou indignada.
— Nunca se sabe, você tinha uma vida duvidosa antes, e uma incontável lista de mulheres já passou por ela. – o cabeleireiro deu de ombro. 
— Mais nunca fiz orgia, e faz muito tempo que abandonei esta vida, e não pretendo voltar para ela nunca mais, agora se vocês não se incomodarem, vamos entrar, pois, Vic e Oliver estão lá dentro, e Oliver anda sendo um verdadeiro dono e gerente da confeitaria, já que anda tendo que trabalhar, e ele só tem 10 anos. – a morena fez uma careta, já que em algum momento da farsa o menino e a auxiliar haviam entrado novamente na confeitaria. – Terei que contratar mais alguém. – a morena falou pensativa.
— Vamos, eu quero ver meu príncipe em crescimento e quero comer algo, já vou avisando, não irei pagar. – o cabeleireiro falou animado. 
— Venha Melanie, você também está convidada para comer algo por conta da casa. – a morena sorriu. 
— Não poderei negar então. – a policial sorriu. 
— O meu também é por conta da casa. – a ruiva falou animada. 
— Lucy, os seus sempre são por conta da casa. – a loira revirou os olhos. 
— Eu sou irmã e tia dos donos, tenho que ter meus benefícios. – a ruiva sorriu travessa.

 

Todos voltaram para a parte de dentro e logo se acomodaram enquanto a morena voltava a trabalhar, sendo auxiliada por sua assistente, a loira e o garoto.

 


[...]

 


Demorou cerca de 40 minutos para o carro do rapaz ruivo parar em frente ao apartamento aonde a baixinha morava, o apartamento da família da garota não tinha uma aparência ruim, o que fez o garoto olhar satisfeito, pois, assim ele tinha a certeza que a baixinha não vivia em condições ruins, mais estava longe da aparência do apartamento onde o rapaz e a irmã moravam.

 

 

— Está entregue. – o rapaz sorriu desligando o carro. 
— Obrigada por isto, Ben, você realmente não precisava fazer isto. – a garota deu um pequeno sorriso. 
— Não foi nada, eu amanhã irei passar aqui para te pegar. – o rapaz falou. 
— Não precisa, eu posso pegar um ônibus. – a baixinha se apressou a falar. 
— Nada disto, eu passo aqui amanhã, se você for de ônibus com certeza terá que levantar uma hora mais cedo para conseguir chegar a tempo na confeitaria. – o rapaz explicou. 
— Ben, nós nem moramos perto, nossas casas são em caminhos totalmente opostos, seu apartamento é perto da confeitaria, não tem nem logica você vir me buscar. – a baixinha protestou. 
— Logica não tem é você protestar, eu irei vir te buscar e pronto acabou. – o rapaz falou firme, dando um ponto final na história. 
— Tudo bem. – a baixinha suspirou derrotada. – Mas eu irei pelo menos ajudar com o combustível. – a baixinha sorriu, ao perceber que havia achado uma solução para não explorar do garoto, mesmo ele querendo ajudar por conta própria. 
— O que? Nada disto, eu estou fazendo isto de coração. – o rapaz falou sério. 
— Mais Ben... – a baixinha começou a protestar.
— Sem mais, eu estou fazendo isto porque quero, você não precisa ajudar, você só tem que entrar no carro a hora que eu chegar aqui e pronto, isto vale para a hora que sairmos da confeitaria. – o rapaz argumentou.
— Obrigada por isto, de coração. – a baixinha sorriu. 
— Não precisa agradecer. – o rapaz sorriu. 
— Eu já vou entrando, você tem que ir para a faculdade, e não pode se atrasar, pois, tem prova. – a baixinha se lembrou. 
— Não se preocupe, eu ainda tenho tempo. – o rapaz deu de ombro.
— Ben, eu posso perguntar algo que eu sempre tive curiosidade? – a baixinha falou meio envergonhada, antes de sair do carro. 
— Claro. – o rapaz sorriu.
— Porque você tem este carro velho? Eu sei que seus pais têm condições, e a família da Lauren tem mais dinheiro do que eu posso imaginar, e eu tenho certeza que eles te dariam qual carro você quisesse, mas olha o carro que você tem, você anda com este carro velho, com a pintura queimada, de um modelo antigo, eu não intendo. – a baixinha perguntou confusa. 
— Tenho certeza que tio Charlie e tia Ellen me daria o que eu quisesse, mais se tem algo que aprendi com eles, e que valorizo muito, é que tudo que conquistamos com nosso esforço é mais valioso e mais gratificante, eu comprei este carro com meu salário da confeitaria, e foi assim com minha irmã, Lauren e Jacob, os três nunca usaram o dinheiro do meus tios, todos sempre trabalharam, meus tios sempre ajudaram eles, mais minimamente, todos conquistaram tudo com seus esforços, e eu também quero ser assim, e sobre meus pais, eu nunca aceitaria algo que viria deles. – o rapaz tinha um tom orgulhoso, fazendo uma careta na última parte ao falar dos pais. 
— Isto é realmente incrível e difícil de se encontrar. – a baixinha sorriu. 
— Tio Charlie e tia Ellen são pessoas maravilhosas e sempre mostrou para nós o que realmente temos que valorizar. – o rapaz sorriu. 
— Minha avó também é assim, apesar te não termos tanto dinheiro, minha avó sempre mostrou que temos que dar valor ao que temos e conquistamos. – a baixinha suspirou, desviando seu olhar para baixo, contar para sua avó que a moto dela tinha sido levada não seria algo fácil, ainda mais sabendo que a senhora iria ficar triste. 
— Ei. – o rapaz levou sua mão ao queixo da garota fazendo ela olhar para ele. – Eu tenho certeza que a polícia irá recuperar sua moto, e qualquer coisa temos a Stella para achar. – o rapaz sorriu. 
— Obrigada por estar me animando, você não precisava. – a baixinha agradeceu, com um leve sorriso. 
— Claro que eu precisava, você é especial e eu gosto de você, e não quero ver você triste ou desanimada. – o rapaz sorriu carinhoso para a baixinha. 
— Obrigada, novamente, eu já vou entrar, você precisa estudar e tem que ir a faculdade. – a baixinha se lembrou. 
— Não me lembre, tenho que ir bem nesta prova, se não minha irmã e Lauren me mata. – o rapaz fez uma careta. 
— Eu já vou entrar então, não quero que Laur e Lucy fiquem bravas com você. – a baixinha sorriu se afastando e abrindo a porta. – Obrigada pela carona e até amanhã. – a baixinha agradeceu e começou a sair do carro. 
— Não foi nada, até a manhã. – o rapaz sorriu. 
— Ben? – a baixinha chamou abrindo a porta do carro novamente antes mesmo de fechar.
— Oi? – o rapaz olhou confuso para a baixinha, que voltou a entrar no carro.

 

A baixinha sem aviso aproximou os rostos, levando uma mão ao rosto do rapaz, trazendo-o para mais perto do dela e uniu seus lábios com os dele, fazendo o rapaz arregalar os olhos, a baixinha deu um selinho demorado, que logo foi correspondido pelo rapaz.

 

— Para dar sorte. – a baixinha falou assim que se afastou dando um leve sorriso e saindo do carro, deixando o rapaz paralisado no mesmo lugar, com cara de bobo. – Até amanhã. – a baixinha acenou se afastando do carro.

 

O rapaz viu a baixinha entrar no prédio e antes de entrar acenar mais uma vez para ele, o rapaz ainda ficou alguns segundos ali parado com a cara de bobo, sem acreditar no que havia acontecido, depois de perceber que já estava tempo demais parado ali, o rapaz voltou a dar partida e saiu dali, com um imenso sorriso no rosto.

 


[...]

 


Na confeitaria a morena acabava de arrumar tudo com a ajuda dos outros, sua auxiliar já havia ido embora, já que já havia dado o horário de fechar.

 

— Bem, vamos Diego, eu tenho que devolver a viatura na delegacia, e já está ficando tarde. – a policial avisou. 
— Ah não! Vamos ficar mais um pouco, daqui a pouco a sapa alfa vai começar a fazer o jantar e faz tempo que eu não como algo dela. – o cabeleireiro fez um bico. 
— Infelizmente eu não posso ficar mais, tenho que devolver a viatura. – a policial se explicou.
— Fiquei Diego, depois eu posso te levar, não moramos muito longe um do outro mesmo. – a ruiva falou.
— Ótimo, você já pode ir. – o cabeleireiro sorriu vitorioso para a policial, que revirou os olhos. 
— Melanie, porque você não deixa a viatura na delegacia e volta para cá, você está ajudando a Lauren em seu plano, mesmo sem nem conhecer ela, então, nada mais justo que pelo menos você jantar aqui, é uma forma de agradecimento. – a loira olhou para a policial. 
— Bem, se Lauren não se incomodar, eu aceito. – a policial olhou para a morena, já que a mesma volta e meia olhava a interação dela com a loira. 
— Não é incomodo nem um, como Soph já falou, você está me ajudando sem nem me conhecer, então nada mais justo que pelo menos você jante aqui, e Sophie também é dona de tudo aqui, então, todos os convidados dela são bem-vindos. – a morena sorriu de lado, apesar de avaliar a policial a todo momento, a morena havia se simpatizado por ela. 
— Obrigada então. – a policial sorriu. 
— Chegamos. – a japonesa falou entrando na confeitaria, junto com a jornalista. 
— Niki! Stella! – a ruiva falou animada. 
— Oi ruiva. – a japonesa sorriu e se aproximou da ruiva. 
— Como vai Lucy? – a jornalista sorriu para a ruiva cumprimentando-a com dois beijos no rosto.
— Eu vou bem. – a ruiva sorriu.
— Mel? Que surpresa te encontrar por aqui. – a jornalista sorriu assim que viu a policial ali com eles. 
— Ei ratinha, que surpresa boa te encontra aqui. – a policial sorriu enorme. 
— O que faz por aqui? – a jornalista se aproximou mais. 
— Vim ajudar um amigo. 
— Vocês se conhecem? – a ruiva olhou confusa. 
— Sim, Mel é uma das minhas fontes na polícia. – a jornalista sorriu. 
— Bem, eu queria ser mais que uma fonte dela, mas ela não me dá bola. – a policial piscou para a jornalista que revirou os olhos e negou com a cabeça.
— Oferecida. – a japonesa sussurrou revirando os olhos, já não se simpatizando com a policial. 
— Falou alguma coisa Niki? – a ruiva perguntou ao ouvir o sussurro da japonesa. 
— Falei que mundo pequeno, não? – a japonesa sorriu amarelo. 
— Muito pequeno. – a ruiva sorriu para a japonesa, piscando para ela, mostrando que havia ouvido o que ela tinha falado antes. 
— Gente, este é o Diego. – a morena apresentou o cabeleireiro. – Diego, esta japa é a Niki e esta é a Stella. 
— Mucho placer, niñas. – o cabeleireiro se aproximou das duas, beijando seus rostos.
— O prazer é todo meu. – a jornalista sorriu. 
— Bem, nós viemos para saber como foram as coisas aqui com a visita da assistente social? – a japonesa se lembrou. 
— Oh, você perdeu o senhor tenho um animal vivo na cabeça. – a ruiva riu. 
— O que eu perdi? – a japonesa perguntou sabendo que algo havia acontecido. 
— Bem, primeiro, não era a assistente social e sim o assistente social – a morena deu ênfase no O – E segundo, ele usava peruca, e da pior qualidade, a peruca parecia que tinha vida própria. – a morena fez uma careta. 
— Eu tenho certeza que aquilo na cabeça dele era uma taturana viva. – a ruiva riu novamente. 
— Oh meu Deus, e eu perdi isto. – a japonesa falou inconformada. 
— Ainda bem. – a loira revirou os olhos. 
— Bem, tirando a parte da peruca, não consigo te dizer se fomos bem, infelizmente ele questionou muitas coisas da forma que vivemos e também da forma que crio Oliver. – a morena fez uma careta. 
— Eu acho que atrapalhei um pouco – o menino tinha um tom triste – Ele me viu ajudando minha tia, então, começou a acusar ela de me colocar para trabalhar. – o menino suspirou derrotado. 
— Você não atrapalhou nada, meu príncipe, é o trabalho dele acusar as pessoas, não se preocupem, é um procedimento normal este, geralmente eles questionam tudo mesmo, é um processo normal, para realmente ver se a pessoa está disposta a cuidar de uma criança. – a japonesa informou tentando tranquilizar eles. 
— Eu tenho certeza que arrasamos. – a ruiva sorriu. 
— Eu nem acredito que nossa família está aumentando e eu ainda nem conheci a nova capetinha da família. – o cabeleireiro falou dramático, fazendo a morena revirar os olhos. 
— Não chame minha filha de capetinha, ela é um anjo, o meu segundo anjo. – a morena sorriu. 
— Lara é quase uma copia fiel de Soph, mais com o estilo da Laur, se fossem mães verdadeira dela, não iria parecer tanto. – a ruiva riu. 
— Oh meu Deus, eu preciso conhecer ela. – o cabeleireiro falou dramático novamente. 
— Infelizmente só podemos pegar ela nos fim de semana, é uma das regras do orfanato, nós nem poderíamos pegar ela na frequência que nós pegamos, mais como Lara sofre de alguns problemas de saúde, e como somos responsáveis pelo tratamento e a cirurgia, a dona do orfanato nos libera para pegar ela com mais frequência. – a morena informou. – Nós visitamos ela todos os dias, e se você quiser pode ir com a gente hoje, já que você vai jantar aqui. – a morena sorriu.
— Com certeza eu vou com vocês. – o cabeleireiro sorriu.
— O que ela tem? – a policial perguntou curiosa. 
— Lara tinha uma espécie de tumor nos dois pulmões, causado por inalação de fumaça tóxica, mais Ellen, mãe da Lauren, a operou, e hoje ela está livre dos dois nódulos, mais ainda segue tratamento, e logo já começara a fazer fisioterapia. – a loira sorriu. 
— Tia Ellen é a melhor medica que eu conheço. – o cabeleireiro falou emocionado. 
— Sim, ela é, e graças a ela agora Lara está quase 95% curada. – a morena sorriu. 
— Bem, eu vou ir para delegacia buscar meu carro, e depois eu volto, e vou querer saber mais da história desta garotinha, e se vocês não se importarem eu gostaria de ir também com vocês visitar ela. – a policial sorriu. 
— Nós não nos importamos, eu até agradeço por isto, vai lá buscar seu carro que todos nós estaremos te esperando. – a loira sorriu. 
— Eu não. – a japonesa sussurrou, revirando os olhos. 
— Eu não o que, Niki? – a jornalista perguntou confusa, já que havia escutado o sussurro da japonesa, já que a mesma havia se aproximado novamente dela.
— Eu não... – a japonesa falou rápido arregalando os olhos. – Eu não estou mais me aguentando de fome. – a japonesa falou a primeira desculpa que veio na mente. 
— Então vamos subir que irei preparar algo para você, até que o jantar fique pronta. – a morena sorriu e piscou o olho para a japonesa, já que a mesma havia percebido que ela não havia ido muito com a cara da policial e tinha quase que certeza que ela havia reclamado algo sobre.
— Eu realmente agradeceria se você fizesse algo, não almocei hoje por falta de tempo e realmente estou morrendo de fome. – a japonesa sorriu, afinal não era mentira que estava com fome. 
— Péssimo habito. – a morena negou com a cabeça. – Me ligue quando for ficar sem almoço, que mando algo por Soph. – a morena avisou. 
— Ei, pode parar de ficar dando mais benefícios de amizade para esta daí. – a ruiva reclamou.
— Obrigada. – a japonesa sorriu agradecida e mostrou a língua para a ruiva. – Eu posso te ligar se tiver precisando de outras coisas também? – a japonesa piscou para a morena.
— Niki, porque você não fica quieta. – a loira fuzilou a japonesa com os olhos. - Ligue para ela para outras coisas para você ver o que te acontece. – a loira ameaçou. 
— Agora ta explicado porque Lauren sossegou, está loira é brava. – o cabeleireiro riu.
— Você não sabe o quanto Diego. – a ruiva riu. – Niki, não provoque minha cunhada, pois, ela vai envenenar sua comida. 
— Não duvido disto. – a japonesa riu.
— Parem de ficar rindo da minha mulher, Niki pare de provocar ela. – a morena revirou os olhos, se aproximando da loira e beijando sua bochecha. – Não ligue para eles meu anjo. – a morena sorriu, já que a loira estava com um bico no rosto. 
— Eu já vou indo para a delegacia, logo estarei de volta. – a policial avisou. – Lauren, você precisa que eu compre algo?
— Não, obrigada Melanie, tenho tudo que preciso aqui, agora caso você queira algo com álcool você terá que comprar, não temos bebidas alcoólicas em casa, por causa das crianças. – a morena avisou. 
— Eu não bebo, então não vejo problema algum nisto. – a policial sorriu. 
— Mas eu vejo, eu quero um vinho, então passe em algum lugar e traga um para mim. – o cabeleireiro pediu.
— Beber algo seria realmente bom. – a jornalista falou. 
— Nada de álcool para você, você está dirigindo aquela coisa. – a japonesa falou séria. 
— Não chame minha moto de coisa, eu já falei isto para você. – a jornalista revirou os olhos. – Cancele o álcool, eu prefiro suco mesmo. – a jornalista sorriu para a japonesa. 
— Só Diego vai querer algo? – a policial perguntou. 
— Quer beber algo, meu anjo? – a morena se virou para a loira. 
— Eu estou bem assim, prefiro os sucos do Oliver. – a loira piscou para o garoto que sorriu. 
— Acho que só o Diego mesmo que vai querer beber algo. – a morena avisou.
— Então estou indo. – a policial sorriu e já começou a andar. 
— Até daqui a pouco. – a loira desejou.
— Até. – a policial acenou antes de sair. 
— Vamos subir? – a morena perguntou e todos acenaram.

 

Assim que chegaram na parte de cima, o cabeleireiro começou a olhar tudo, já que o mesmo não sabia que a casa seria reformada, arrancando risada de todos a cada escândalo que ele fazia. A morena havia ido para cozinha junto com a japonesa, enquanto os outros ficaram com Diego que queria conhecer tudo.

 

— Você quer conversar sobre este teu ciúme em relação a Stella e a policial? – a morena perguntou com calma, olhando para a japonesa.
— Não é ciúmes, só não fui com a cara da policial. – a japonesa deu de ombro. 
— Você acabou de conhecer ela, vocês não passaram nem 10 minutos no mesmo ambiente. – a morena revirou os olhos, percebendo que a japonesa era cabeça dura para tudo que era ligado a si própria. 
— Você também não foi muito com a cara dela, deu para perceber você olhando para ela e para Soph conversando. – a japonesa acusou. 
— Sim, não posso negar, mais isto tem haver com o fato da minha mulher ter olhado muito para ela, mas isto não quer dizer que não fui com a cara dela, eu também tenho ciúmes, apesar de demostrar menos que Soph. – a morena deu um leve sorriso.
— Eu nem tenho nada com a Stella para ter ciúmes dela, fora que mesmo que fosse ciúmes, eu duvido que Stella teria algo comigo, nem a policial fodona ela quis, imagina eu, fora que acho que ela não fica com mulheres. – a japonesa fez uma careta. 
— Sophie também nunca se relacionou com uma mulher ou mostrou interesse, e olha só, hoje ela mora com uma e está construindo uma família com ela, a gente não manda no coração Niki. – a morena sorriu carinhosa. 
— E isto é uma bosta. – a japonesa suspirou derrotada. – E mesmo que eu sentisse algo por ela, você acha que ela iria me querer, a policial mostrou interesse nela, você acha que ela iria me escolher. – a japonesa fez uma careta apontando para si própria.
— Você é maravilhosa, e não é só da beleza física que eu estou falando, você também é maravilhosa aqui. – a morena falou se aproximando e apontando para o coração da japonesa, antes de deixar um lanche rápido que ela havia feito para ela. 
— Obrigada. – a japonesa sorriu envergonhada. 
— Não se negue ou se diminua, você é tão fodona quando a policial topetuda. – a morena sorriu. 
— Mas mesmo que eu tenho uma chance, não sabemos se Stella fica com mulheres. – a japonesa fez uma careta. 
— Mas também não sabemos se ela não fica, se arisque, conquiste ela, será a único jeito de saber a verdade. – a morena deu te ombro. 
— E como eu vou conquistar ela? – a japonesa olhou confusa.
— Isto é o mais fácil, você é mulher e sabe o que toda mulher gosta, e o melhor, você conhece ela, então você sabe o que fazer, não tem como errar. – a morena piscou para ela. 
— Oh meu Deus, eu já estou velha para isto. – a japonesa suspirou. – Certo, eu irei tentar, mais se eu sofrer com a rejeição é aqui que virei chorar minhas magoas, e é bom você me dar muitas coisas com chocolate. – a japonesa sorriu travessa. 
— Você será muito bem-vinda. – a morena sorriu. – E Niki, antes que eu me esqueça, se você perder Jazmin, eu irei te dar uma surra. – a morena olhou séria para a japonesa. 
— Eita mulher brava. – a japonesa riu. – Se bem que eu adoraria levar uma surra sua. – a japonesa piscou para morena. 
— Você sabe que vai ter que parar com estas brincadeiras, né? – a morena negou com a cabeça rindo. 
— Mas eu gosto de provocar a general. – a japonesa sorriu travessa. 
— Você é uma idiota. – a loira falou entrando na cozinha. – O que vocês estão aprontando? Se Lauren está pedindo para você parar de me provocar, algo tem? – a loira olhou as duas e se aproximou da morena. 
— Niki vai conquistar a Stella. – a morena sorriu. 
— E porque ela irá conquistar ela? – a loira falou pegando um avental, mostrando que iria ajudar. 
— Porque Niki está gostando dela. – a morena sorriu para a loira. 
— Espera aí, eu não falei que estou gostando dela. – a japonesa protestou. 
— Não precisa nem falar. – a morena revirou os olhos. – Não mude o assunto, Soph me contou que conversou com você, sobre você adotar Jazmin, e que você não se acha boa o suficiente para isto. – a morena olhou séria para a japonesa. 
— Como eu vou criar uma criança, Jazmin é uma criança especial, precisa de atenção e de alguém com tempo, eu não tenho como fazer isto para ela, eu trabalho demais, não teria como ficar com ela, não levo jeito para ser mãe, nem nasci para isto, Jazmin merece mais do que eu. – a japonesa suspirou, desviando o olhar de onde estava as duas mulheres. 
— Jazmin mesmo inconsciente escolheu você, ela espera você aparecer lá todos os dias, e quando você se atrasa, ela fica olhando para a porta de minuto a minuto, ninguém nasce sabendo ser mãe, antes de Oliver eu não me imaginava sendo mãe ou tento uma vida assim, eu fui aprendendo dia a pós dia como é ser mãe e ter uma pessoinha totalmente dependente te você, eu podia ser a tia dele e ser presente, mais nada se comparava a ter o papel de mãe dele, a primeira vez que ele ficou doente, eu endoideci, e quando ele machucou braço andando de bicicleta, eu chorei enquanto ele fazia os exames, e Jessie teve que me acalma, pois eu achava que havia falhado com o pedido da minha irmã, ninguém nasce preparado, isto é algo que aprendemos dia a pós dia, você pode até morar sozinha naquele apartamento, mais agora você tem nós, e nós sempre iremos te ajudar a cuidar daquela pequena gatinha, só não perca a chance de ser completa por medo ou por não se achar capaz, você é capaz de tudo, só tem que acreditar nisto para poder. – a morena sorriu carinhosamente para a japonesa. 
— Droga, eu não acredito que Sophie teve a sorte de te encontrar primeiro que eu. – a japonesa olhou para a morena com os olhos cheios de lágrimas. 
— Desculpe Niki, mais mesmo que eu tivesse encontrado você primeiro, meu destino ainda sim seria Sophie, pois, eu sei que o destino iria fazer nós duas se encontrar de algum jeito. – a morena sorriu e a loira puxou ela para um rápido selinho. 
— Vocês são tão melosas. – o cabeleireiro falou entrando na cozinha, junto com o resto do pessoal. – Mais pode continuar, pois, eu amo isto. 
— Ei, o que foi? – a jornalista perguntou assim que se aproximou da japonesa, podendo assim ver seus olhos.
— Não é nada, é só Lauren sendo incrível. – a japonesa sorriu, passando a mão nos olhos, para evitar que suas lágrimas escorresse.
— Geralmente esta fala é da Sophie. – a jornalista se aproximou mais da japonesa. 
— Bem, temos que reconhecer que ela está certa. – a japonesa piscou para a loira. 
— Espero que ouça ela, e faça o que ela te falou. – a loira sorriu. 
— Eu irei fazer. – a japonesa sorriu. 
— Ótimo, amanhã mesmo já entrarei com o pedido, e irei conversar com a senhora Consuelo. – a loira piscou. 
— Calma aí, o que vocês estão tramando? – a ruiva perguntou já suspeitando de algo. 
— Eu irei adotar Jazmin. – a japonesa anunciou com um enorme sorriso no rosto. 
— Eu sabia. – a ruiva falou animada, batendo palmas. 
— Você está falando sério? – a jornalista perguntou com um leve sorriso no rosto. 
— Sim. – a japonesa sorriu para a jornalista. 
— Fico realmente feliz por sua decisão. – a jornalista abraçou a japonesa meio desajeitado já que a mesma estava sentada, a japonesa se assustou inicialmente, mais logo retribuiu. 
— Obrigada, é realmente bom saber que você está do meu lado. – a japonesa falou assim que as duas se separaram. 
— Saiba que vocês podem contar comigo para qualquer coisa. – a jornalista sorriu. 
— Obrigada novamente. – a japonesa sorriu. 
— Eu não acredito que a família vai crescer novamente. – a ruiva falou animada. 
— Realmente estamos ficando para titia. – o cabeleireiro falou e cutucou a ruiva. 
— Você está ficando para titia, eu estou noiva, e com casamento marcado para a primavera. – a ruiva mostrou sua aliança, piscando para o cabeleireiro. 
— Pois saiba, que meu boy dos sonhos, deve estar em algum lugar, pronto para me encontrar. – o cabeleireiro mostrou a língua para a ruiva. 
— Diego, seu cupido deve estar morto em alguma vala, pois, desde que nos conhecemos você é encalhado. – a ruiva revirou os olhos. 
— Idiota. – o cabeleireiro cruzou os braços emburrado. 
— Não ligue para ela Diego, tenho certeza que você vai encontrar um cara maravilhoso quando você menos esperar. – a loira falou sorrindo. 
— Ai meu Deus, agora eu sei porque Laur caiu de amores por você. – o cabeleireiro sorriu para a loira. 
— Está mulher é impossível não cair de amores. – a morena sorriu. – Agora quem vai ser meus assistentes? Temos que acabar logo, para poder visitar meu pequeno anjo.
— Eu vou ajudar assim que acabar de comer meu lanche. – a japonesa avisou. 
— Mesmo com meus dotes limitados eu irei ajudar. – a ruiva sorriu. 
— Eu sou visita, fora que nestas mãozinhas só serve para fazer cabelos e maquiagens. – o cabeleireiro falou mostrando as mãos.
— Eu vou ajudar, tia. – o menino se manifestou. 
— Eu posso arrumar a mesa e lavar a louça, não sou talentosa nesta área. – a jornalista fez uma careta.
— Certo, eu vou dividir as tarefas então. – a morena falou, tirando o que iria utilizar da geladeira.

 

Logo estavam todos fazendo algo, enquanto a jornalista ia arrumando tudo, o cabeleireiro ficou sentado conversando, arrancando risada de todos, depois de uns 30 minutos a policial voltou, sendo recebida pela jornalista, para o desgosto da japonesa, já que os outros estavam ocupados. Não demorou muito e todos estavam na sala de jantar, comendo entre conversas.

 

— Este fettuccine está realmente maravilhoso, a massa está no pronto, e este molho e os camarões estão divinos. – a policial falou. 
— Obrigada. – a morena sorriu. 
— Gata, Lauren é a melhor chef de cozinha de New York, ainda não tem uma pessoa que possa negar, se ela não te ganhar pela beleza sexy dela, ela te ganha pelo estômago. – o cabeleireiro falou. 
— Ela não precisa ganhar mais ninguém, ela já tem dona. – a loira falou séria.
— Deus, ela é realmente ciumenta. – o cabeleireiro riu.
— Com todo respeito, Lauren realmente é linda e atraente, não precisava nem saber cozinhar para conseguir alguém, mais não faz meu tipo. – a policial olhou para a loira e piscou para ela de forma sugestiva. 
— Se eu fosse você, guardava seus galanteios para outra pessoa, de preferência uma que não é comprometida com uma mulher faixa preta em judô e que não se importaria que você é policial. – a ruiva alertou. 
— Desculpe, força do hábito. – a policial olhou para a morena realmente se desculpando. – Você realmente é faixa preta em judô? – a policial perguntou realmente interessada. 
— Sim, pratico judô desde os meus 10 anos. – a morena informou. 
— Isto é legal, eu pratico boxe desde quando decidi ser policial. – a policial informou. 
— Pratiquei boxe por 3 anos, mais acabei me dedicando só ao judô. – a morena informou.
— Uau, o que acha de qualquer dia, nós treinarmos juntas? – a policial sorriu.
— Por mim tudo bem. – a morena sorriu dando de ombro. 
— Eu aposto cem dólares que Laur dá uma surra nela. – a ruiva falou animada. 
— Eu também. – a japonesa, a jornalista e o cabeleireiro falaram ao mesmo tempo. 
— Eu aposto mil dólares nela. – a loira sorriu. 
— Vocês já estão fazendo um complô contra mim, sem nem antes ver como eu luto. – a policial falou inconformada. 
— Eu já vi Lauren derrubar homens três vezes maior que você, você vai ser fichinha para ela. – a ruiva sorriu. 
— Eu estou com Lucy. – o cabeleireiro deu de ombro. 
— Isto é desmotivador. – a policial revirou os olhos.
— Obrigada, pela confiança, mais sem aposta. – a morena olhou para cada um. 
— Estraga prazer. – a ruiva revirou os olhos. 
— Marque um dia Melanie, e um local, será um prazer praticar com você. – a morena sorriu. 
— Eu ajudo em um centro comunitário, se você não se importar ou se incomodar, será um prazer ter você lá, e mostrar para os alunos alguns golpes. – a policial sorriu. 
— Só me passe o endereço e o dia, que estarei lá, será um prazer ajudar.
— Obrigada, é sempre bom incentivar aquelas crianças para prática de esportes. – a policial sorriu. 
— A quanto tempo você ajuda em um centro comunitário? – a jornalista perguntou.
— Bem, já faz uns 4 anos, eu conheci ele devido o meu trabalho, ele vem ajudando a tirar muitas crianças e adolescentes das ruas e da criminalidade. – a policial informou. – La ensinamos arte, esportes, praticamos leitura e escritas, entre outras coisas. – a policial sorriu. 
— Isto é muito legal. – a jornalista sorriu.
— É, realmente muito legal. – a japonesa suspirou derrotada. 
— Bem, se todos já terminaram já podemos ir, está ficando tarde, e Lara já deve estar brava por estar nos esperando, já que costumamos ir mais cedo. – a loira falou. 
— Vamos, deixe eu só guardar as comidas, que a louça eu coloco na lava louça. – a morena falou se levantando. 
— Eu te ajudo, Laur. – a japonesa se ofereceu. 
— Obrigada, Niki. – a morena sorriu agradecida.

 

Não demorou muito para a morena e a japonesa arrumar tudo, assim que tudo pronto, todos desceram para parte de baixo.

 

— Quer ir comigo, Stella? – a policial perguntou assim que não viu o carro da jornalista. 
— Não, eu vim com minha moto. – a jornalista mostrou, já que a mesma estava do lado do carro da japonesa. 
— Achei que você só andava naquele besouro. – a policial se surpreendeu, tirando saro do carro da jornalista. 
— Não chame meu carro de besouro. – a jornalista revirou os olhos. – Eu o uso com menos frequência, sempre estou com a minha moto, se você olhasse mais para mim e não para minha bunda, você teria visto. – a jornalista reprendeu.
— Ok, esta doeu, não está mais aqui quem falou. – a policial levantou os braços em rendição, entrando no seu carro. 
— Tome cuidado nesta moto, se eu bem te conheço, você vai acompanhar a Lucy, e ela é louca pilotando. – a japonesa advertiu. 
— Pode deixar. – a jornalista piscou para a japonesa antes de colocar o capacete.

 

Logo todos deram partida e seguiram em direção ao orfanato, assim que chegaram lá, cumprimentaram algumas crianças e o pessoal que trabalhava lá. A loira avisou para responsável pelo orfanato que assim que visse a menina, retornaria para conversar com ela, já que a mesma iria avisar sobre o pedido da japonesa.

 

— Ei Jessie, o que faz aqui? – a morena perguntou assim que entrou no quarto, vendo a amiga examinar a menina loira, e o filho dela junto com a menina Síria. 
— Ei Laur, como vai? – a medica sorriu para a morena. – Senhora Consuelo me ligou, Lara teve febre alta. – a medica avisou. 
— O quê? Ela está bem? – a loira perguntou preocupada, se aproximando da menina loira. – Ei, meu amor, você está bem? Está sentindo algo? – a loira passou a mão nos cabelos da menina, dando um beijo na sua testa, que ainda estava quente. 
— Eu já estou melhorando, a senhora Jessie já me deu um banho e um remédio. – a menina sorriu. – Vocês demoraram hoje. – a menina fechou a cara fazendo um bico. 
— Desculpa, tivemos que resolver algumas coisas. – a loira sorriu. 
— Oh meu Deus, ela realmente é um pequeno anjo. – o cabeleireiro falou, se aproximando da menina. 
— Lara, este é Diego, ele é um amigo meu. – a morena apresentou. 
— O senhor é policial? – a menina perguntou curiosa.
— Não, sou cabeleireiro e maquiador, dono de um salão de beleza, estou com estas roupas só para ajudar Lauren. – o cabeleireiro sorriu. – Mas, ela é. – o rapaz apontou para a policial, que já não estava mais com sua farda. 
— Olá, pequena princesa. – a policial se aproximou da menina. 
— Oi. – a menina sorriu envergonhada. 
— Diego esta é Jessie, a mãe de Rob. – a morena apresentou. 
— Então você é a mãe do meu pequeno galã. – o cabeleireiro sorriu, dando dois beijos no rosto da medica. 
— Sim. – a medica sorriu. 
— Jessie está é Melanie, ela é amiga do Diego e está me ajudando na história do roubo de mentira. – a morena apresentou. 
— Prazer. – a medica sorriu estendendo a mão.
— O prazer é meu. – a policial sorriu pegando a mão da medica, a cumprimentando.
— Rob me falou do seu roubo falso, para restaurar a moto de Sam, isto é muito legal, Sam é uma pessoa maravilhosa. – a medica olhou para a morena. 
— Sam é, e por isto estou fazendo isto, ela merece. – a morena sorriu. 
— Você não quer restaurar minha vida não? – a medica sorriu. 
— Não. – a morena revirou os olhos.
— Grossa. 
— E quem é esta princesa? – a policial perguntou, se aproximando da jornalista, que estava com a japonesa, conversando com a menina síria. 
— Esta é Jazmin. – a jornalista apresentou sorrido. 
— Olá, princesa. – a policial falou, mais a menina continuou a olhar para a japonesa. 
— Meu amor, Melanie está te cumprimentando. – a japonesa avisou, falando de vagar e usando a linguagem de sinais. 
— Mel, Jazmin tem problemas auditivos, ela escuta bem pouco, então temos que sempre falar olhando para ela e devagar, para assim ela poder fazer a leitura labial, ou usamos a linguagem de sinal. – a jornalista explicou. 
— Desculpe. – a policial sorriu e olhou novamente para menina, se abaixando na altura dela. – Olá, princesa. – a policial falou devagar e olhando para a menina. 
— Oi. – a menina sorriu. 
— Como elas vieram parar aqui? – a policial se levantou.
— Jazmin é uma criança refugiada da Síria, mais infelizmente devido a uma explosão ela perdeu os pais e a audição. – a japonesa explicou. 
— E Lara veio quando tinha 3 anos, a mãe dela morreu devido a um câncer, e o pai dela era dependente químico, um dia acabou colocando fogo na casa, e em si mesmo, infelizmente Lara estava na casa, e acabou sofrendo algumas queimaduras e problemas respiratórios, já que o pai dela também produzia as drogas, fazendo uma fumaça toxica, que infelizmente foi inalado por Lara, causando o problema que já havíamos te contado. – a loira explicou. 
— Duas pequenas guerreiras. – a policial sorriu. 
— Esta pequena guerreira continua com um lindo bico. – a morena sorriu, olhando a menina loira ainda emburrada. 
— O que foi, meu amor? – a loira perguntou.
— As senhoras podem me levar para casa de vocês hoje? – a menina perguntou esperançosa. 
— Você sabe que não podemos levar você quando queremos, a senhora Consuelo só autoriza nós te levarmos, aos fins de semana. – a loira explicou.
— Mas eu não quero mais ficar no orfanato. – a menina loira pediu com os olhos cheios de lágrimas. 
— O que foi, meu pequeno anjo? Você nunca foi de reclamar de ficar aqui. – a morena perguntou se sentando na cama da menina.
— É que... Eu só quero ir para casa da senhora. – a menina loira suspirou derrotada. 
— Vocês podem vir aqui fora um minuto? – a medica perguntou para as duas mulheres.
— Claro. – a loira concordou, enquanto a morena somente acenou com a cabeça. 
— Lucy, fique com ela por favor, e meninos distraiam ela. – a morena pediu. 
— Tá. – os três concordaram.

 

As três mulheres saíram do quarto, fechando a porta a traz delas.

 

— Como eu havia falado para vocês, Lara teve febre alta, e esta febre foi emocional, e o que causou esta descarga emocional nela, foi a visita de três casais aqui hoje, que acabaram vendo ela. – a medica explicou. 
— E ela deve ter ficado com medo de alguém querer adotar ela. – a loira concluiu. 
— Sim. – a medica deu um sorriso triste. 
— Ela tem medo de ser adotada e não poder mais ficar com a gente, já que ela não sabe que estamos tentando adotar ela. – a morena lamentou. 
— Droga Lauren, a nossa escolha é o que fez ela ficar doente. – a loira esbravejou. 
— Mais esta escolha foi para o bem dela, apesar desta febre de hoje, Lara está se recuperando muito bem, e logo já estará totalmente boa, se ela ficasse ansiosa e agitada não iriamos conseguir uma recuperação tão rápida, a escolha de vocês foi a melhor para ela, por mais dura que está parecendo agora. – a medica falou. 
— Eu irei conversar com a senhora Consuelo sobre o pedido de adoção da Niki, e já pedirei autorização para levarmos Lara para casa hoje, não quero correr o risco de ela ter febre novamente. – a loira falou séria. 
— Niki irá adotar Jazmin? – a medica sorriu, já imaginando que seria a menina a ser adotada pela japonesa. 
— Sim. – a morena sorriu. 
— Isto é maravilhoso. – a medica sorriu mais ainda. 
— Acho que pedirei para levar Jazmin também, já que sei que Lara é a única criança que interage com ela. – a loira sorriu.
— Isto seria muito bom, as outras crianças ainda não sabem lidar com Jazmin e acabam excluindo-a. – a medica lamentou. 
— Irei falar com ela agora. – a loira avisou. 
— Já irei pedir para Niki arrumar a malinha da Jazmin enquanto faço a da Lara. – a morena avisou, vendo a loira descer as escadas, seguindo para a sala da responsável do orfanato. 
— E como você sabe que Sophie irá conseguir a autorização para as duas? – a medica perguntou confusa, entrando no quarto com a morena. 
— Ela é Sophie Mitchell, a melhor advogada de New York, além de ser minha mulher. – a morena piscou para medica, que negou com a cabeça com um leve sorriso no rosto. – Niki, arrume a mala desta pequena gatinha, iremos todos para minha casa. – a morena avisou. 
— Como? – a japonesa perguntou confusa. 
— Minha mulher foi conversar com a senhora Consuelo para levar as duas para casa. – a morena sorriu. 
— A senhora irá me levar para nossa casa? – a menina loira perguntou com os olhos brilhantes, nem percebendo que havia se referido a casa das duas mulheres como dela também. 
— Sim, nós iremos para nossa casa. – a morena sorriu percebendo a fala da menina. 
— Obrigada. – a menina sorriu pulando da cama pegando sua mochila de oxigênio e indo para perto da morena, se jogando em suas pernas. 
— Ai meu Deus gente, ela é literalmente um pequeno anjo. – o cabeleireiro levou a mão ao peito, fazendo drama. 
— Ela é meu pequeno anjo. – a morena sorriu, pegando a menina no colo e beijando seu rosto.

 


[...]

 


No andar a baixo a loira se encontrava de frente a sala da mulher responsável por ali, a loira respirou fundo antes de bater duas vezes na porta, recebendo a autorização da senhora para entrar.

 

— Senhora Consuelo! – a loira entrou na sala. 
— Já imagino que lhe traz aqui, senhorita Mitchell. – a senhora sorriu, apontando a cadeira para a loira sentar.
— Eu não vim aqui só para pedir a autorização para levar Lara para casa, também vim pedir para levar Jazmin. – a loira informou. 
— Você sabe que é contra as regras tirar as crianças daqui, sabe que Lara sempre tem minha autorização por causa do estado de saúde dela. – a senhora falou séria. – Mais Jazmin não se enquadra nesta situação.
— Sim eu sei, assim como sei que se levar Lara, Jazmin irá ficar sozinha. – a loira argumentou. 
— Não posso autorizar que você retire duas crianças daqui, mesmo Lara já sendo praticamente filha de vocês. – a senhora continuou no mesmo tom.
— Mesmo ela sendo praticamente nossa filha, ninguém nos informou sobre a saúde dela, se não fizéssemos visitas diárias a ela, não seriamos informadas. – a loira falou séria. 
— Bem, ela só teve uma febre, não era algo para se desesperar. – a senhora justificou. 
— Pode ser só uma febre para uma criança saudável, mais minha filha passou por um procedimento cirúrgico de alto nível, uma febre pode indicar muito mais coisas que a senhora acha. 
— A doutora Jessie veio examina-la, e não é nada demais. – a senhora colocou os dois cotovelos na mesa, entrelaçando os dedos.
— Por sorte sim, mais da próxima eu quero ser informada. – a loira tinha o tom sério. – Levarei Lara comigo hoje, pois, não quero correr o risco de ela ter febre novamente ou algo pior. – a loira informou. 
— Você sabe que tem a autorização para levar ela, mais Jazmin terá que ficar. – a senhora avisou. 
— Senhora Consuelo, sabemos que as outras crianças não se enturmaram com Jazmin, que até o pessoal daqui ainda tem dificuldades com a deficiência dela, sei que ela ainda não está matriculada em nem um escola, pois, devido o problema dela, vocês estão tendo algumas dificuldades, Lara é a única que se comunica com ela, e eu estarei levando ela para casa, nada mais justo que levar Jazmin também. – a loira argumentou usando um tom mais calmo, pois, sabia que não iria conseguir nada se acabasse discutindo com a senhora. 
— Tivemos poucas crianças com deficiências aqui, então o pessoal ainda está tendo que se adaptar, Jazmin é um doce de criança, mais ainda tem uma condição limitada, não posso deixar ela muito com as outras crianças, já que a deficiência dela as vezes a prejudica, as crianças ainda não entenderam que ela ouve muito pouco, que precisa saber conversar com ela, e isto está sendo difícil. – a senhora suspirou derrotada. 
— Deixe-me levar ela, já é quarta-feira, e a senhora sabe que todos os fins de semana levamos elas, são só dois dias a mais, a senhora sabe que cuidamos delas e sempre seguimos os pedidos da senhora. – a loira pediu. 
— Você é persistente. – a senhora suspirou. – Tudo bem, eu irei autorizar, já deu para perceber que você não desiste e sempre tem algum argumento, fora que estou cansada hoje para poder discutir.
— Eu sou advogada, sempre tenho argumentos. – a loira sorriu se levantando. – Eu irei avisar Lauren, para ela poder pegar roupas para Jazmin também, obrigada senhora Consuelo.
— Senhorita Sophie? – a senhora chamou assim que a loira abriu a porta.
— Sim? – a loira se virou novamente para a senhora.
— Você sabe que assim que a adoção de Lara for concluída, Jazmin irá ficar sozinha, né? – a senhora lembrou a loira.
— Bem, talvez eu deveria ter informado antes, já que era meu assunto principal, amanhã eu entrarei com a papelada de adoção de Jazmin. – a loira sorriu. – Niki finalmente viu o que eu via nela. 
— Você tinha razão, então. – a senhora sorriu. 
— Eu costumo muitas vezes ter a razão. – a loira piscou para a senhora e saiu da sala.

 

A loira subiu novamente para o quarto e encontrou todos conversando e as coisas das duas meninas já arrumada, o que fez a loira sorrir, por ver que a morena já sabia que ela conseguiria, assim que a loira avisou que já estava tudo autorizado, todos se encaminharam novamente para a casa das duas mulheres, onde a morena não tardou em fazer bebidas quentes e algo para comer, todos foram para sala de Tv, onde iriam fazer um mini campeonato de vídeo game, o que arrancou briga de todos e muita risada.

 


[...]

 


O resto da semana passou rápido, a japonesa levou e buscou a menina síria na casa da morena os dias que faltava para o fim de semana, já que a mesma tinha que trabalhar deixando ela na parte da manhã, antes de ir trabalhar, e buscando ela depois do expediente, a japonesa acabou almoçando o resto da semana com elas, para assim poder passar mais tempo com a menina, em uma das vezes acompanhada pela jornalista, a japonesa havia dado poucos passo em relação a jornalista, apenas se mostrando mais presente para ela, ligando e mandando mensagens sempre que podia. Já o irmão da ruiva já havia dados mais passos em relação a baixinha, que com o roubo falso da moto dela, os dois se aproximaram ainda mais, já que o garoto levava e buscava a menina todos os dias, o que estava fazendo o garoto pensar em ter algo mais sério com ela. Com as duas meninas em casa a morena acabou mudando sua rotina, as meninas sempre que quisessem brincar, podia, mais tinham a supervisão de Oliver, que por ser mais velho ficava com elas na parte de cima da casa, mais a morena sempre subia para dar uma olhada neles. As meninas sempre que possível desciam para ajudar a morena, o que arrancava grandes sorrisos delas, as meninas tiveram um encantamento instantâneo pela assistente da morena, assim como Oliver, o que ajudou muito. A morena depois do primeiro dia com a menina Síria decidiu aprender a linguagem de sinais, já que assim seria mais fácil de se comunicar com ela, mesmo que este aprender dela fosse pelo YouTube e pelo o que a menina ensinava. O que fez a japonesa ficar ainda mais grata e a loira admirar ainda mais ela. 
Já era terça-feira e a morena e a ruiva se encontrava a caminho de um abrigo de animais, a qual o cowboy havia passado para elas, já que o mesmo tinha um amigo que trabalhava lá.

 

— Eu achei que você daria o cachorro para Oliver no natal. – a ruiva falou confusa. 
— E eu realmente iria dar, mais depois eu me lembrei que vamos viajar um dia depois do natal, então achei melhor já adotar logo, assim da tempo dele pelo menos se familiarizar com a gente, afinal o natal é este fim de semana. – a morena se lembrou. 
— Jacob vem quinta-feira para o dia dos homens, e para Oliver comprar seus presentes de natal. – a ruiva se lembrou. 
— Nossos pais também vêm, para o jantar do escritório da Soph, irei aproveitar o mesmo dia para comprar os meus presentes e Soph irá aproveitar também comprar os seus. – a morena contou. 
— Eu já comprei o de todo mundo. – a ruiva sorriu convencida.
— Não tivemos tanto tempo estes dias, como temos que ir ver Lara todos os dias fica difícil. – a morena falou. 
— Logo o papel da adoção dela sai, aí vocês vão poder levar ela para casa. – a ruiva sorriu carinhosamente para a morena. 
— Ainda não tivemos a resposta do assistente social, e isto me deixa preocupada. – a morena fez uma careta. 
— Tudo dará certo, não se preocupe. – a ruiva levou a mão ao braço da morena, fazendo uma leve caricia. 
— Obrigada, por sempre estar comigo, em todos os momentos. – a morena desviou os olhos da rua por um segundo e olhou para ruiva, dando um leve sorriso. 
— Você é minha irmã, e eu sempre estarei ao seu lado. – a ruiva sorriu.
— Em falando de estar ao seu lado, depois do recesso de fim de ano, temos uma hora marcado na Reem Acra. – a morena olhou rapidamente para a ruiva e piscou para ela. 
— A estilista? – a ruiva perguntou confusa, mais com os olhos brilhantes em expectativa.
— Bem, eu acho que sim, já que ela é uma das desenhistas de vestidos de noiva mais renomeada. – a morena sorriu travessa, fazendo a ruiva arregalar os olhos. 
— Oh meu Deus, oh meu Deus, como você conseguiu um horário com ela? – a ruiva falou animada. 
— Nossa mãe conseguiu, não eu, então terá que perguntar isto a ela. – a morena riu da reação da ruiva. 
— Eu amo tia Ellen com todas as minhas forças. – a ruiva falou animada, sem conseguir tirar o sorriso do rosto. 
— Eu também amo ela. – a morena sorriu. 
— Ai meu Deus, eu nem acredito que terei o casamento que sempre sonhei. – os olhos da ruiva se encheram de lágrimas. 
— Ei ruiva não vai chorar, deixa para isto para o dia do casamento, ainda temos muita coisa para fazer, temos que escolher muitas coisas e começar a mandar os convites, daqui a pouco já chegou o dia e nem convidamos ninguém. – a morena se lembrou. 
— Oh meu Deus, isto é verdade, tia Ellen deixou poucas coisas para nós resolvermos, e até agora não fizemos nada, depois do recesso teremos que resolver tudo. – a ruiva falou.
— Iremos. – a morena sorriu. – Bem, chegamos, o endereço que Jake nos passou é este. – a morena falou estacionando o carro. 
— Você sabe que podia comprar um cachorro né? – a ruiva perguntou tirando o cinto. 
— Eu sei, mais tem tantos animais sem lar, que precisam de um dono que lhe de amor e carinho, que não acho justo comprar um, quanto tem tantos que precisam de uma chance, que acabam sendo sacrificados por esperarem demais. – a morena se lamentou. 
— O meu Deus, isto é tão triste. – a ruiva se lamentou. 
— Sim. – a morena suspirou. – Vem, vamos entrar lá e conhecer eles. – a morena sorriu. 
— Vamos. – a ruiva sorriu.

 

Assim que as duas entraram no local, já podia se ouvir o barulho dos animais, a morena conversou com a recepcionista, que avisou que chamaria o amigo do cowboy, que já estava avisado da visita delas. Não demorou nem dez minutos e um rapaz apareceu.

 

— Lauren, Lucy! – o rapaz sorriu para as duas a reconhecendo. 
— James, quanto tempo. – a morena sorriu. 
— Sim, desde que acabamos a faculdade. – o rapaz sorriu. 
— Eu lembro que você estava com casamento marcado quando nos formamos. – a ruiva se lembrou. 
— Sim, e eu me casei. – o rapaz mostrou a aliança. 
— Parabéns. – a morena sorriu. 
— Obrigado. – o rapaz sorriu. – Bem, vamos lá dar uma olhada nos animais. 
— Vamos. – as duas falaram ao mesmo tempo. 
— Tem algo em mente? – o rapaz perguntou começando a andar. 
— Bem, eu quero um cachorro. – a morena falou. 
— Ótimo, você tem preferência pelo tamanho ou porte? – o rapaz abriu uma porta, dando passagem para as duas mulheres. 
— Na verdade não, eu não pensei nestes detalhes quando decidi vir aqui. – a morena deu de ombro. 
— Bem, os nossos cachorros ficam aqui. – o rapaz falou adentrando em um grande pátio, onde havia várias casinhas feitas de tijolos separados por grades, mantendo os cachorro naquele local, tendo um cachorro em cada espaço, que tinha um pequeno local para andar. – A nossa quantia de animal anda aumentando todos anos, já que o numero de abandono e maus tratos são grandes. – o rapaz explicou. 
— E como vocês mantem isto daqui? – a ruiva perguntou olhando os cachorros. 
— O governo ajuda, e muitas pessoas solidarias também. – o rapaz sorriu.
— E com quantos animais vocês estão aqui? – a morena perguntou passando a mão em um dos cachorros, que havia se aproximado da grade. 
— Atualmente temos 38 cachorros, 25 gatos e alguns pássaros e outros pequenos animais. – o rapaz contou. 
— É uma quantia grande de animais. – a ruiva falou surpresa. 
— Sim, mais já tivemos um número maior, algumas semanas antes, fizemos uma feira de adoção e conseguimos lar para muitos. – o rapaz sorriu. 
— Eu não sei como tem pessoas que consegue maltratar ou abandonar seres tão preciosos como animais. – a morena falou inconformada, enquanto passava a mão em um dos cachorros que ela olhava. 
— Infelizmente temos pessoas ruins no mundo, que tem a capacidade de fazer mal a um ser que não é capaz da maldade. – o rapaz se lamentou. 
— Olha este Lauren. – a ruiva falou abraçando um cachorro, que lambia a ruiva feliz. 
— Este é Chaplin, ele é muito dócil e brincalhão, foi daí que demos seu nome, ele está a pouco tempo conosco, achamos ele em um terreno abandonado, ele estava desnutrido e com uma doença de pele, cuidamos da doença e da desnutrição, agora só esperamos por um lar novo para ele. – o rapaz sorriu.
— Ei rapaz. – a morena se aproximou do cachorro, passando a mão nele. 
— Podemos ficar com ele. – a ruiva falou com olhos pidões. 
— Ainda não, primeiro temos que ver todos, se mais nem um nos interessar podemos ficar com este garoto. – a morena sorriu recebendo uma lambida na mão. 
— Tá bom. – a ruiva sorriu, colocando o cachorro de volta no seu canil.

 

Os três voltaram a andar e a ruiva ainda sugeriu mais uns 15 cachorros para adotarem, o que fazia a morena revirar os olhos e o rapaz rir, o ultimo cachorro a morena parou e ficou olhando.

 

— Qual a história deste? – a morena perguntou olhando o cachorro sentado encolhido no canto da casinha, escondendo o rosto na parede, sem se aproximar deles. 
— O nome dela é Gaia, ela já foi adotada 4 vezes, mais as pessoas acabaram devolvendo, ela é extremamente dócil e amorosa, mais por causa do seu tamanho e porte físico as pessoas acabam devolvendo, já que ela precisa fazer exercícios diários para gastar sua energia, e muitos não a querem por preconceito pela raça, geralmente a raça dela é a menos adotada, infelizmente Gaia já está muito tempo conosco. – o rapaz explicou. 
— Ela é linda. – a morena sorriu. – Ei garota, vem aqui. – a morena chamou, fazendo a cachorra olhar para ela. – Vem aqui. – a morena chamou novamente e a cachorra se levantou. – Vem, pode vir, eu não te farei mal. – a morena chamou novamente, e desta vez a cachorra obedeceu, indo para perto dela bem devagar e desconfiada. – Boa menina. – a morena sorriu, levantando a mão para a cachorra cheirar e conhecer, para logo em seguida acariciar a pelagem dela. 
— Gaia foi trazida por causa de uma denúncia de maus tratos e de ringue de briga, o antigo dono dela usava ela e outros cachorros neste ringue, Gaia foi a única que restou deles, já que os outros eram muito raivosos e não dariam para colocar para adoção, mal conseguimos chegar perto, mais Gaia sempre foi diferente, achamos ela amarrada a um ferro no meio do tempo, ela estava bem machucada e desnutrida, quase achamos que iriamos perder ela, mais conseguimos salva-la, suspeitamos que ele maltratava ela por ela não brigar, já que Gaia sempre mostrou um comportamento muito dócil, diferente dos outros que vieram com ela. – o rapaz explicou. 
— É ela, eu irei ficar com ela. – a morena olhou para o rapaz e sorriu. 
— Lauren, podemos ficar com este. – a ruiva falou mais distante. 
— Eu já escolhi. – a morena sorriu se levantando. 
— O quê? – a ruiva olhou inconformada, se aproximando dos dois, já que a mesma havia ficado para traz. – Ela é um Pitbull? – a ruiva arregalou os olhos. 
— Sim, mas ela é dócil, e eu sei que é da natureza deles. – a morena sorriu vendo que a cachorra se aproximou mais dela, se sentando ao seu lado. 
— Sim, realmente é, apesar da fama, Pitbull é uma raça dócil e amorosa, ótima para crianças, mais infelizmente devido seu porte e condicionamento físico é uma das raças mais usadas para brigas, onde ganharam a fama que tem. – o rapaz explicou. 
— Olha Lucy, como ela é linda. – a morena sorriu voltando a acariciar a cachorra. 
— Tá, ela é linda. – a ruiva revirou os olhos e se aproximou do animal. – Ei, menina. – a ruiva sorriu. 
— Nós iremos adotar ela. – a morena olhou para o rapaz. 
— Espero que finalmente ela tenha achado seu lar. – o rapaz sorriu. 
— Ela achou. – a morena sorriu olhando para a cachorra, que mesmo com um ar triste olhou para a morena como se entendesse que falavam dela.
— Ai que menina mais linda da tia. – a ruiva falou com voz infantil, passando a mão por de traz das orelhas da cachorra. 
— Bem, você terá que assinar alguns papeis, Gaia já é castrada, então está é uma das normas que você não irá precisar cumprir, mais por causa do porte dela e da raça, você irá precisar comprar uma focinheira, mesmo ela sendo calma, você terá que colocar nela para andar em locais público, como você já estará assinando os documentos aqui, não irá precisar cadastrar ela, pois, isto nós já fazemos aqui mesmo, já que devido a raça eles tem um controle. – o rapaz sorriu. 
— Certo, terei que achar algum petshop para comprar as coisas que necessito. – a morena falou pensativa. 
— Irei passar o endereço do meu irmão, ele tem um petshop, além de ser veterinário. – o rapaz sorriu. 
— Obrigada. 
— Vem, vamos lá. – o rapaz chamou a morena. 
— Fique aí com ela Lucy, eu já venho. – a morena avisou. 
— Tá. – a ruiva sorriu, ainda acariciando a cachorra.

 

Assim que a morena assinou e resolveu a parte burocrática, pegando os papeis necessários e a carteira de vacinação da cachorra, ela voltou para onde a ruiva estava, que já havia se aproximado de outro cachorro.

 

— Vamos, ruiva. – a morena chamou se aproximando da cachorra.
— Laur, tem certeza que não podemos ficar com este também? – a ruiva perguntou passando a mão no primeiro cachorro que ela havia gostado. 
— Eu acabei de adotar um, ruiva, e Gaia já é grande, não posso adotar mais um assim. – a morena falou com pesar.
— Mas eu gostei tanto dele. – a ruiva se lamentou.
— Adote ele, ele também gostou de você, e nosso pai sempre fala que é os animais que escolhem a gente, não nós eles, então leve ele para casa. – a morena sorriu. 
— Mas eu não dou conta nem de mim, imagina de um cachorro. – a ruiva se lamentou. 
— Ei, você não é tão desastrosa assim, é um pouco desligada e não sabe cozinhar, mais é a melhor pessoa deste mundo, e tenho certeza que conseguira cuidar dele, assim como tenho que Jimmy também ajudará. – a morena sorriu.
— Ele realmente gostou de você, leve ele. – o rapaz incentivou.
— Eu posso ligar para meu noivo primeiro? Porque eu irei me casar daqui a poucos meses, então se eu for levar ele, terei que saber a opinião do meu noivo também, pois estarei aumentando a família. – a ruiva perguntou.
— Fique à vontade, leve o tempo que precisar. – o rapaz sorriu.

 

A ruiva sorriu e pegou o celular no seu bolso e logo procurou o número do noivo se afastando um pouco deles, quando os toques da chamada começaram.

 

— Amor? – o rapaz cabeludo perguntou confuso, já que não era de o costume da ruiva ligar nas horas que ele estava trabalhando.
— Baby, eu queria perguntar algo, na verdade queria saber o que você acha e se você concorda, porque como nós vamos casar, temos que fazer as coisas juntos, porque ... – a ruiva começou a falar sem parar, num sinal de nervosismo. 
— Ei meu amor, calma, me pergunte o que você quiser. – o rapaz sorriu do outro lado da linha, já que o mesmo conhecia a noiva.
— Você sabe que eu vim com a Laur adotar um cachorro. – a ruiva respirou fundo tentando tomar coragem. – Só que eu acabei me apaixonando por um... – a ruiva foi interrompida pelo noivo.
— E você gostaria de adotar ele, e quer saber se eu concordo. – o rapaz concluiu, sorrindo.
— Sim, você sabe que não consigo nem cuidar das minhas plantas, imagina de um cachorro, só que eu sei que se tiver você, eu irei conseguir, então eu liguei para saber se eu posso aumentar nossa família. – a ruiva falou esperançosa. 
— Você sabe que eu jamais iria negar algo deste tipo para você. – o rapaz falou carinhoso. – Então traga este garoto ou garota para casa. – o rapaz sorriu. 
— É garoto, e se chama Chaplin, e eu te amo, te amo muito, obrigada, obrigada. – a ruiva comemorou.
— Eu também te amo muito, agora vai buscar nosso garoto, que eu vou voltar a trabalhar. – o rapaz riu da ruiva.
— Tá. – a ruiva falou animada. – Até a noite, baby.
— Até a noite. – o rapaz encerrou a ligação 
— Eu irei adotar ele. – a ruiva falou animada, chamando a atenção de todos.
— Então vamos fazer a papelada deste rapaz também. – o rapaz sorriu. 
— Vamos. – a ruiva falou já seguindo o rapaz, andando saltitante, fazendo a morena dar uma leve risada e negar com a cabeça.

 

Não demorou muito para a ruiva resolver a parte burocrática da adoção do animal, já que o cachorro que ela iria adotar não necessitava de alguns documentos, iguais do dá morena. Depois de alguns minutos os dois voltaram onde a morena esperava, que já se encontrava junto com Gaia.

 

— Vamos. – a ruiva sorriu. 
— Vamos, obrigada novamente James. – a morena sorriu para o rapaz.
— Obrigado vocês por estar dando um lar para eles. – o rapaz sorriu, entregando uma corda, na qual ele havia amarrado no pescoço do cachorro da ruiva.
— Eu irei no seu irmão assim que saímos daqui, e já iremos comprar tudo que eles precisam. – a morena sorriu. 
— Então, vamos. – a ruiva falou animada começando a puxar o cachorro. – Vamos para casa Chaplin, você tem que conhecer seu pai. – a ruiva falou animada para o cachorro, que olhou para a ruiva sem entender nem uma palavra.
— Jimmy com certeza é o pai dele, nós vemos isto pela grande semelhança de pelo que eles têm. – a morena riu. 
— Idiota. – a ruiva revirou os olhos mais logo sorriu.

 

Os cinco se encaminharam para o lado de fora, se despedindo do rapaz.

 

— Lauren, obrigado por levar ela, Gaia sempre foi minha favorita aqui, mais depois de passar por quatro lares diferente ela começou a se isolar e ficar triste, eu infelizmente nunca pude adotar ela, é muito bom ver que ela conseguiu um lar, que pela primeira vez sinto que será de verdade. – o rapaz sorriu. 
— Meu pai sempre fala que é o animal que escolhe a gente, talvez os outros não haviam dado certo, porque ela estava me esperando chegar. – a morena sorriu e olhou para a cachorra. 
— Tenho certeza. 
— Vamos. – a morena olhou para a ruiva e abriu a porta de traz do carro.
— Vamos. – a ruiva sorriu. – Vai garoto, entra aí. – a ruiva pediu, e o cachorro ficou parado olhando para ela. – Certo, teremos que praticar isto. – a ruiva se abaixou pegando o cachorro no colo e colocando ele dentro do carro. 
— Ei garota, você consegue sozinha? – a morena olhou para a cachorra, que olhou para ela. – Vamos tentar, entra garota. – a morena sorriu ao ver a cachorra entrar e obedecer sua ordem. – Boa garota. – a morena cariciou a cachorra. 
— Certo, depois desta, teremos que praticar mais isto mesmo. – a ruiva fez uma careta.

 

As duas entraram no carro e acenaram para o rapaz, seguindo em direção ao petshop que o rapaz havia informado, 20 minutos depois, a morena estacionou no local, era um lugar grande, o que surpreendeu as duas.

 

— Nós vamos levar eles? – a ruiva perguntou já saindo do carro. 
— Claro. – a morena falou já abrindo a porta traseira. – Vem, garota. – a morena chamou a cachorra que desceu e parou ao seu lado. 
— Vem, garoto. – a ruiva chamou e o cachorro ao invés de descer, rolou no banco do carro. – Certo, eu vou ter que ensinar muitas coisas para ele. – a ruiva fez uma careta. – Vem Chaplin, temos que fazer umas compras para você. – a ruiva falou o puxando pela corda que estava amarrado em pescoço.
— Eu estava pensando em já mandar dar um banho em Gaia, ela não está suja, mais também não está cheirando limpo. – a morena falou adentrando no local. 
— Uau, isto parece um shopping de cachorro. – a ruiva falou olhando a quantidade de coisa. – Coitada da Gaia, mal entrou para a família e já vai ter que aguentar sua mania de limpeza. – a ruiva negou com a cabeça. 
— Duvido que Chaplin está cheirando bem. – a morena olhou desafiador para a ruiva.
— Tá, ele não está cheirando aquelas maravilhas, mais não está fedido. – a ruiva deu de ombro. 
— Banho para ele também. – a morena revirou os olhos. 
— Viu filho, sua tia já está impondo ordens. – a ruiva falou fazendo drama. 
— Com licença, eu gostaria de um banho para ela e para ele, e gostaria de saber se tem que ser agendado ou vocês dão agora mesmo? – a morena perguntou para uma das moças do local.
— Geralmente é agendado, mais por causa da baixa temperatura, tivemos três desistências hoje, então se for somente banho, nós podemos fazer agora. – a moça informou. 
— Então nós vamos querer. – a morena sorriu. 
— Certo, eu vou fazer um rápido cadastro, para assim quando eles estiverem prontos, nós ligaremos avisando e você vem buscar eles. – a moça informou. 
— Tudo bem. 
— Seu nome e o nome do animal? – a moça perguntou começando a mexer no computador.
— Lauren Johnson e o nome dela é Gaia. – a morena informou. 
— Gaia? – um homem que estava por ali perguntou. 
— Sim. – a morena olhou para o homem sem entender quem era. 
— Sou Gregori, irmão do James, ele havia me informado que vocês duas viriam. – o rapaz se apresentou. 
— Prazer Lauren, e esta é Lucy. – a morena sorriu. 
— Cassia, pode já ir levando-os para o banho, eu termino o cadastro delas. – o rapaz sorriu simpático para a moça. 
— Sim, senhor. – a moça se levantou. – Vamos. – a moça falou pegando as cordas que serviam de guia para os dois cachorros.
— Olha o nome dele é Chaplin, tome cuidado com ele. – a ruiva olhou ameaçadora para a moça.
— Pode deixar. – a moça sorriu simpática. 
— Cassia, eles foram adotados hoje, então eles podem estranhar. – o veterinário avisou. 
— Pode deixar, senhor. 
— Bem, vamos continuar o cadastro, que depois vocês estão liberadas para as compras, eles não vão precisar de nem uma vacina e nem nada do tipo, e também como todos os animais do abrigo são castrados, não irei precisar perguntar. – o rapaz sorriu.

 

Não demorou muito e o cadastro das duas foram feitos, quando terminado, as duas pegaram um carrinho de compra cada uma e saíram comprando as coisas necessárias, desde saco de ração, recipiente para guardar o mesmo, pegador, tigelinhas para comida e água, mudando só o modelo, já que a ruiva acabou pegando um eletrônico, para assim o seu cachorro não ficar com fome caso a comida do recipiente acabasse, diversos modelos de roupas, mochilas de cachorro, caixas de viagem, camas, coleiras, entre outras coisas, as duas estavam terminando de pagar quando anunciaram que os dois cachorros estavam prontos.

 

— Ei meu amor, mamãe comprou um monte de coisa para você. – a ruiva falou para o cachorro que se aproximou animado dela. 
— Ei menina, você se comportou? – a morena perguntou para cachorra que lambeu sua mão ao rever a morena. 
— Não se preocupem, nem um dos dois estranhou, além de terem sido muito educados. – a moça sorriu. 
— O meu neném lindo tá cheiroso. – a ruiva falou fazendo carinho no cachorro. 
— Obrigada. – a morena agradeceu. 
— Só fizemos o nosso trabalho. – a moça sorriu. 
— Agora vamos, logo meu noivo chega na minha casa, e sua mulher e Oliver também na sua. – a ruiva se lembrou.
— Vamos, eu quero que Gaia esteja lá antes deles chegarem. – a morena informou. – Ei menina, vamos trocar esta corda por uma coleira de verdade, assim vai ficar mais confortável para você, e olha, eu já até mandei gravar seu nome e as informações nossas. – a morena se abaixou na altura da cachorra, retirando a corda e colocando a coleira.
— Não fique com inveja, meu amor, eu comprei uma para você. – a ruiva mostrou a coleira, que eram o mesmo modelo do dá morena, só mudando a cor. 
— Bem, agora vamos. – a morena sorriu. – Obrigada novamente. – a morena virou para a funcionaria que ainda se encontrava ali. 
— Obrigada vocês, voltem sempre. 
— Nós voltaremos. – a morena sorriu e começou a guiar a cachorra e empurrar seu carrinho com as coisas compradas.

 

Os quatro seguiram para o carro da morena, e logo estavam organizando tudo no porta malas.

 

— Terei que pedir ajuda para o meu porteiro para elevar tanta coisa para meu apartamento. – a ruiva fez uma careta. 
— Nós enchemos o porta malas e tivemos que colocar coisas aqui no banco de traz, quase que não cabe eles. – a morena fez uma careta. 
— Este petshop é pior que shopping, tudo que você vê, você quer comprar. – a ruiva alertou. 
— Tenho que concordar. – a morena riu.

 

Logo os quatro estavam dentro do carro e a morena saiu em direção a casa da ruiva, assim que chegou lá, a morena ajudou a descarregar as coisas da ruiva, que com a ajuda do porteiro levou as coisas para o andar de cima, assim que tudo entregue a morena se direcionou para sua casa, onde primeiro deixou a cachorra em casa e depois começou a descarregar o carro. Depois de tudo na parte de cima, a morena começou a organizar as coisas.

 

— Bem, sua tigela de comida vai ficar aqui na cozinha mesmo, mais a ração irá ficar na lavanderia. – a morena falou com a cachorra que olhava para ela sem entender. – Temos que treinar você para não fazer suas necessidades em casa, por enquanto você poderá usar a lavanderia, mais iremos treinar para você fazer fora de casa. – a morena falou e olhou para a cachorra. – Certo, agora que já arrumei tudo, irei tomar um banho, para começar o jantar, você pode explorar a casa, ou deitar na sua cama, eu a deixei na sala. – a cachorra virou o rosto um pouco para o lado, mostrando que não estava entendendo nada. – Tá, você não está entendendo nada, mas eu gosto de conversar com você. – a morena sorriu e cariciou a cachorra. – Eu estou indo tomar banho. – a morena avisou se levantando.

 

A morena se encaminhou para o quarto sendo seguida pela cachorra, ao entrar no banheiro, a cachorra lhe seguiu, ficando deitada no tapete, enquanto a morena tomava seu banho, assim que de banho tomado, a morena se encaminhou para o closet, optando por vestir, calça de moletom, uma camiseta de manga, meias, uma blusa de moletom e chinelos. Assim que pronta a morena saiu do closet e encontrou a cachorra lhe esperando, a morena sorriu e voltou a acariciar o animal.

 

— Chegamos. – a loira anunciou. 
— Acho que está na hora de você conhecer o resto da família. – a morena sorriu para a cachorra se levantando. 
— Tia, foi tão legal no escritório da tia Soph. – o menino falou animado, de algum canto da casa. 
— Eu aposto que seu dia não foi mais legal que o meu. – a morena apareceu perto deles com a cachorra ao seu lado e um imenso sorriso no rosto. 
— De quem é esta cachorra? – o menino perguntou confuso. 
— Bem, pelos papeis que eu assinei, ela é nossa. – a morena sorriu. 
— A senhora comprou um cachorro. – o menino falou animado. – Obrigado, tia Laur. – o menino se jogou na morena, a abraçando forte.
— Não precisa agradecer, eu prometi que quando a casa aumentasse, nós poderíamos arrumar um cachorro, mas eu não a comprei, eu a adotei, seu nome é Gaia, e ela é a nova moradora desta casa. – a morena contou sorrindo mais ainda ao ver a felicidade do menino.
— Vem, menina. – o menino chamou a cachorra, que se aproximou dele ainda meia insegura. – Oi, eu sou o Oliver. – o menino olhou para a cachorra que lambeu seu rosto.
— Ela gostou de você. – a morena falou.
— Ei, menina. – a loira se abaixou, e a cachorra se aproximou dela. – Qual é a história dela? – a loira perguntou acariciando a cachorra. 
— O primeiro dono usava ela e outros cachorros para brigas, pelo o que o amigo do Jack falou, Gaia sempre foi dócil e ele acredita que ela sofreu por isto, já que encontraram ela em péssimo estado, ela já foi para quatro lares diferente, mais ninguém ficou com ela, por causa do seu porte. – a morena explicou. 
— Não se preocupe menina, você vai ficar com a gente para sempre. – o menino falou acariciando a cachorra junto com a loira. 
— Agora ela é uma Johnson e temos que cuidar dela. – a morena sorriu. 
— Você é uma moça muito linda. – a loira falou ganhando uma lambida da cachorra. 
— Lucy também adotou um cachorro, e seu nome é Chaplin, ele ainda tem que aprender algumas coisas, mais sinto que ele e Lucy iram se dar muito bem. – a morena sorriu. 
— Depois podemos ir conhecer ele? – o menino olhou para a morena.
— Podemos, mas hoje não, iremos combinar com sua tia, aí iremos. – a morena piscou para o garoto, que concordou com a cabeça. – Bem, eu irei começar a fazer o jantar. – a morena avisou. 
— Eu irei tomar banho. – a loira se levantou. – Depois vou lá te ajudar. 
— Chef, que tal você levar Gaia para conhecer a casa, ela não saiu de traz de mim ainda. – a morena falou para o menino que concordou com a cabeça.
— Vem, menina. – o menino falou e logo a cachorra seguiu ele.
— Eu vou ir tomar banho. – a loira avisou novamente, já começando a se encaminhar. 
— Rápido demais. – a morena puxou a mão da loira, fazendo seu corpo se chocar com o dela. – Oi. – a morena sorriu. 
— Oi. – a loira sorriu, passando seus braços em volta do pescoço da morena. 
— Como foi o dia de vocês no seu escritório? – a morena perguntou levando os braços em volta da cintura da loira. 
— Foi muito produtivo, Oliver é um verdadeiro cavaleiro, ele se comportou perfeitamente, ajudando não só a mim, mais Scarlet também, Niki quis até roubar ele de nós. – a loira sorriu. 
— Ele é meu terceiro anjo, só que em forma de príncipe. – a morena sorriu. 
— E como foi seu dia no abrigo? – a loira perguntou.
— Foi interessante, tem muitos animais precisando de um lar lá, Gaia foi a ultima que eu vi, e apesar de ela ainda estar receosa, ela estava pior quando eu a vi, ela estava encolhida no canto da casa dela, e nem se quer olhava para mim, mantinha o rosto escondido, como se tivesse medo ou vergonha, foi quando ela se aproximou de mim que eu vi que ela teria que ser nós. – a morena contou. 
— Ela é linda e tenho certeza que não teria escolha melhor. – a loira sorriu. 
— Agora eu quero meu beijo, você chegou e não me deu nem um beijo. – a morena fez um bico.
— Que mulher mais carente esta minha. – a loira sorriu antes de selar seus lábios com o da morena.

 

Não tardou para a morena aprofundar o beijo, as duas se beijavam com calma, aproveitando o sabor e a textura de cada, a morena finalizou o beijo com um selinho demorado, mais sem afastar muitos os rostos.

 

— Eu senti saudades. – a morena falou e começou a passar a ponta do seu nariz no nariz da loira.
— Você me viu na hora do almoço, sem contar que eu literalmente me mudei para aqui agora, já que fui para meu apartamento poucas vezes desde que nossa casa ficou pronta. – a loira sorriu.
— Nada mais justo, já que aqui é sua casa agora. – a morena sorriu.
— Eu ainda preciso acabar de trazer algumas coisas minha, estou pensando em contratar alguém, pois não vai caber tudo no porta malas do meu carro, se não terei que fazer várias viagens para terminar. – a loira fez uma careta.
— Irei pedir para Jacob ir contigo buscar, ele vem com meus pais quinta-feira, então viram com a caminhonete do meu pai. – a morena sugeriu. 
— Não quero incomodar. 
— Não será incomodo para ele, conhece ele, não se preocupe. – a morena sorriu e afastou o rosto alguns centímetro. – Irei começar o jantar, pois, logo Oliver irá reclamar de fome. 
— Eu irei tomar meu banho. – a loira uniu novamente seus lábios no da morena, mais em um rápido selinho.

 

As duas se afastaram e cada uma seguiu seu caminho, a loira ainda encontrou o menino mostrando seu quarto para a cachorra, que parecia entender o que ele falava. A loira tomou um banho relaxante e assim que terminou, se juntou-se com a morena na cozinha, o fim de noite dos três foi calmo e em família.

 


[...]

 


O resto da semana passou calmo, como a morena havia avisado, seus pais e Jacob chegaram no fim de tarde da quinta-feira, onde todos saíram, mais em grupos separado já que era o dia dos rapazes, a morena aproveitou para comprar seus presentes de natal, assim como a loira, as duas já haviam buscado as duas meninas no orfanato, já que a menina loira iria fazer alguns exames de retorno, a pedido da mãe da morena, para ter certeza da melhora da menina. A policial e o cabeleireiro ainda pareceram mais uma vez na confeitaria, trazendo com eles uma peça da moto de Sam, que caiu no choro a hora que reconheceu, o que fez a morena querer desistir novamente, mais recebendo um olhar encorajador da policial, a garota acabou sendo amparada pelo o rapaz ruivo, o que fez o cabeleireiro revirar os olhos. Era sexta-feira bem cedo e a morena se encontrava na confeitaria, adiantando algumas coisas, já que mais tarde iria ao hospital e depois no salão do Diego.

 


— Bom dia, vida. – a loira falou chamando a atenção da morena. 
— Bom dia. – a morena sorriu. 
— Estamos indo correr. – a loira avisou se referindo a ela e a cachorra, já que a mesma levava ela todos os dias com ela. 
— Vocês estão bem agasalhadas? – a morena perguntou já que já havia começado a nevar em New York.
— Sim, não se preocupe. – a loira sorriu com a preocupação da morena.

 

A loira havia optado por vestir uma calça de moletom, uma blusa de manga, uma jaqueta, tênis, uma touca e luvas. A mesma havia pego uma das roupas que a morena havia comprado para a cachorra e vestiu ela, colocando também tênis próprio para cachorro, para assim não congelar as patas da cachorra ao relar no asfalto congelado.

 

— Certo, tome cuidado vocês duas. – a morena alertou. 
— Não se preocupe, tomaremos. – a loira sorriu. 
— Ei garota, eu fiz estes biscoitos para você. – a morena avisou pegando um assadeira separada. 
— Lauren, você conseguiu mimar até a Gaia. – a loira revirou os olhos. 
— Aqueles que eu comprei tem muito conservante e coisas que não fazem bem para ela, então eu pesquisei na internet uns saudáveis. – a morena deu de ombro e entregou um biscoito em forma de osso para cachorra, que comeu o biscoito de bom grato, mesmo comendo com dificuldade por causa da focinheira. – Leve estes para você comer depois. – a morena falou abrindo a mochila da cachorra, na qual ainda tinha água para ela e para a loira, o celular da loira, o colhedor de fezes que a morena havia comprado e a chave da confeitaria.
— Estamos indo. – a loira se inclinou unindo seus lábios com o da morena, que passou seus braços em volta da cintura da loira, trazendo ela um pouco mais perto, mais sem unir os corpos, para não sujar a roupa da loira. 
— Boa corrida para as duas. – a morena desejou assim que se separaram, arrumando a touca na cabeça da loira. 
— Obrigada. – a loira sorriu e puxou a guia da cachorra. – Vamos garota. 
— Cuide do nosso anjo, garota. – a morena olhou para a cachorra que soltou um som com o nariz como se respondesse, a cachorra já não tinha mais o olhar tão triste, ela vinha se soltando e mostrando mais alegria aos poucos, ainda mais na presença das duas crianças, a morena acabou percebendo que a cachorra já era adestrada, já que a mesma sempre obedecia suas ordens, o que ajudou muito.

 


Logo as duas saíram do local e a morena voltou a trabalhar, depois de um tempo a morena subiu e começou a preparar o café da manhã, logo ela já estava recebendo a ajuda dos pais e do cowboy, depois de um tempo a loira voltou com a cachorra e foi para seu banho, aproveitando e chamando a menina loira para tomar com ela. Depois das duas de banho tomado, a loira trocou a menina, e depois foi se trocar, optando por vestir, calça jeans, blusa de manga, suéter, alguns acessórios, jaqueta e uma bota de cano baixo, depois de pronta as duas se encaminharam para a sala de jantar, onde já encontrava todos sentados em volta da mesa.

 

— Cadê a Lauren? – a loira estranhou a falta da morena. 
— Foi tomar um banho rápido. – a mãe da morena avisou. 
— Quem vai me levar para a escola hoje? – o menino perguntou em dúvida, porque sabia que as tias iriam para o hospital. 
— Seu tio Jacob e seu avô. – a loira informou. 
— Em falando em levar, Lauren me avisou que você precisa de ajuda para trazer suas coisas do seu apartamento para cá, só me avisa, que irei lá contigo e trago tudo para você. – o cowboy sorriu.
— Obrigada, Jack. – a loira sorriu.
— Depois da escola eu também vou para o tio Diego? – o menino perguntou novamente. 
— Não, só as mulheres iram hoje, isto inclui esta linda princesa. – a mãe da morena avisou, sorrindo para a menina loira. 
— Eu também vou cortar o cabelo? – a menina loira perguntou em dúvida.
— Se Diego achar necessário sim, mas só as pontas, mas ele falou que irá hidratar ele, pois, ele está meio seco, mas com produtos para sua idade. – a loira informou. 
— Jaz também vai no senhor Diego? – a menina perguntou novamente, pois, a menina Síria estava com a japonesa. 
— Sim, ela e Niki. – a loira informou. 
— Eu estava realmente precisando ir ao Diego. – a mãe da morena falou passando a mão nos cabelos. 
— Como está o andamento da restauração da moto da Samantha? – o pai da morena perguntou. 
— Pelo que Lauren me falou, ela ficara pronta amanhã, mais Lauren irá entregar no Natal para ela. – a loira sorriu.
— Será um ótimo presente de Natal. – a senhora sorriu. 
— Eu espero que sim, pois, eu a fiz chorar muitas vezes estes dias. – a morena entrou no cômodo se lamentando.

 


A morena já se encontrava pronta, optando por vestir, calça jeans, uma blusa de manga, um suéter, alguns acessórios, uma blusa de moletom, coturno e uma touca.

 


— Ela vai amar, ela já amava aquela moto mesmo estando em péssimo estado, imagina agora que ela está toda restaurada e nova. – o cowboy sorriu. 
— Assim eu espero. – a morena suspirou derrotada e se sentou ao lado da loira. 
— Ela vai, meu amor. – o pai da morena sorriu carinhoso para ela.
— Lauren me contou sobre Niki, ela está dando um passo maravilhoso na vida dela. – a mãe da morena sorriu, começando a se servi.
— Sim, apesar dela não se achar suficiente para este passo, eu tenho certeza que ela irá conseguir, e ela sabe que pode contar conosco para qualquer coisa. – a loira sorriu. 
— Vai querer o que, meu pequeno anjo? – a morena perguntou para a menina. 
— Chocolate quente. – a menina loira falou animada. 
— Certo, e o que mais? – a morena sorriu. 
— E panquecas. – a menina olhava para mesa para ver o que tinha. – E este iogurte com frutas. – a menina apontou para as taças já prontas. 
— Parfait de Frutas.
— É, isto mesmo. – a menina sorriu e olhou novamente para a morena. – Tem aqueles grãozinhos aí dentro? – a menina perguntou quando a morena aproximou uma taça para ela.
— A granola? – a morena perguntou. 
— É. – a menina confirmou com a cabeça também.
— Não meu amor, eu sei que você não gosta, então troquei por aveia. – a morena sorriu. 
— Eu também não gosto de granola. – o menino fez uma careta. 
— Lucy também não gosta de granola. – o cowboy sorriu se lembrando.
— Estas crianças sempre puxando para o estômago e para o apetite da Lucy. – a mãe da morena riu. 
— Senhora Lauren, Gaia também está com fome, ela tem que tomar o café da manhã dela. – a menina loira falou, já que a cachorra estava deitada perto deles. 
— Ela já comeu, meu amor, quando Soph veio com ela da corrida delas, eu coloquei ração para ela, fora os biscoitos que eu fiz para ela. – a morena sorriu.
— Você usou a receita que havia me falado? – o cowboy perguntou, já que o mesmo havia aprovado a ideia. 
— Sim. – a morena sorriu. 
— Isto é ótimo, eles são saudáveis e sem nem um tipo de coisa industrial e o melhor é que eles vão ajudar o sistema digestório e intestinal dela. – o cowboy sorriu. 
— Filha, já pensou em abrir a confeitaria também para entrada das pessoas com seus pets, hoje em dia quase todo mundo tem um animal, mais a poucos locais que autorizam a entrada deles, fazendo as vezes seus donos desistirem de comprar algo, você tem a confeitaria perto do parque, e muitas pessoas levam seus animais para passear ali, então, seria uma boa você autorizar a entrada deles aqui. – o pai da morena sugeriu. 
— Charlie tem razão. – a senhora sorriu.
— Vida, a ideia do seu pai parece realmente boa, pois, quando eu saio para correr, cruzo com muitas pessoas com seus animais. – a loira concordou. 
— Parece uma boa ideia, mais terei que conversar com o pessoal, fora que decidi contratar mais duas pessoas, então, terei que fazer as entrevistas. – a morena falou pensativa. – Tenho que ver as regras e as normas para poder abrir as portas para eles também. 
— Esta parte burocrática eu posso resolver para você, peço para Scarlet analisar e pesquisar. – a loira sorriu. 
— Obrigada. – a morena sorriu.
— Tio Jack, eu já terminei meu café da manhã. – o menino falou com a boca cheia. 
— Meu amor, não fale de boca cheia. – a senhora pediu. 
— Desculpa, vó. – o menino encolheu os ombros. 
— Eu já estou terminando o meu, pequeno chefe, então aproveita e vai escovar os dentes, que aí nós já vamos. – o cowboy avisou.
— Certo, tio. – o menino sorriu se levantando. 
— Bem, eu também já estou terminando o meu, então assim que vocês terminarem os de vocês, nós já podemos ir para o hospital. – a senhora informou. 
— Também já estamos terminando mãe, só irei juntar e limpar tudo aqui, aí podemos ir. – a morena informou. 
— Pode deixar, meu amor, eu limpo tudo para vocês, iremos só levar o Oliver e voltar, então ficaremos a manhã toda sem ter o que fazer, então, pode deixar que limpo tudo. – o pai da morena sorriu. 
— Obrigada, pai. – a morena sorriu.

 


Não demorou muito para eles terminarem o café da manhã, já que tinham compromisso, o dia das mulheres prometia ser mais agitado, mais a noite de todos prometiam, principalmente para a loira, que pela primeira vez, levaria alguém no jantar de confraternização.

 

 

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...