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História Destinos Cruzados - Onde ela está?


Escrita por: IvyMingati

Notas do Autor


Hello there!

A capa desse capítulo tem a imagem de como imagino nossa amada Ivyin. Peço que perdoem a edição um tanto quanto mal feita, mas com recursos limitados é o máximo que consigo. Sim, eu poderia ter escolhido outra menina com os cabelos naturalmente pretos, mas as mudanças que vêm a seguir se encaixam com a real cor (e atual) do cabelo dessa jovem da foto.

Hope you enjoy <3

Capítulo 12 - Onde ela está?


Fanfic / Fanfiction Destinos Cruzados - Onde ela está?

Uma garota de cabelos prateados e roupas bem modernas andava de um lado para o outro no pátio da escola enquanto suas amigas a observavam, confusas. Ela parecia estar bem preocupada, pois seu cenho estava franzido e suas mãos ocupavam a lateral de seu rosto. Não era muito comum ela ter aquele tipo de atitude, principalmente na frente de várias pessoas — era a hora do intervalo em Sweet Amoris. 

— Rosa, o que foi? — uma garota de cabelos de cor violeta perguntou em tom de preocupação. 

— É, Rosalya. Por que você está assim, garota?  — indagou uma garota de pele mais bronzeada, aproveitando a fala da colega. 

— Como assim, "o que foi"? — a garota denominada Rosalya perguntou, irritada. Já parada, fitava as duas que haviam lhe feito a pergunta — Vocês não estão nem um pouco preocupadas com o sumiço de Ivyin?  

— Agora que você falou, não tenho visto a Ivyin esses dias... Será que está tudo bem com ela? — a de cabelos violeta falou, olhando para baixo, pensativa. Rosalya revirou os olhos em resposta. 

—  Agora que percebeu, Violette? Já faz uma semana! — a garota de cabelos prateados exclamou e voltou a andar de um lado para o outro. 

— Ah, isso vai dar uma ótima notícia para o jornal dessa semana. — uma jovem de cabelos curtos e de coloração roxa surgiu de trás da pilastra do pátio, segurando seu tão conhecido microfone e apontando-o para as meninas — Já até sei qual vai ser o título da manchete: "O desaparecimento da magrinha peituda da escola". — a garota riu com a sua sugestão sem graça e provocativa, olhando para as garotas que a observavam com desdém — Qual o problema, garotas? 

— Só você mesmo para se aproveitar de uma situação dessas, Peggy. — Rosalya falou impaciente enquanto encarava a garota — Vai embora, tenho coisas mais importantes para pensar e não quero me preocupar com a sua presença irritante agora. — disse empurrando levemente o microfone e a garota, a fim de afastá-los. 

— Tudo bem, eu vou. — ela disse afastando a mão da garota de seu tão precioso instrumento de trabalho — Mas pode ter certeza que eu volto. — falou por fim soltando uma risada um tanto maligna, dirigindo-se em seguida às portas que levavam ao interior da escola.

Rosalya suspirou aliviada com a ida da garota e voltou a olhar para as amigas, que pareciam compartilhar, enfim, de sua preocupação com a amiga desaparecida.  

— Precisamos perguntar para alguém que esteve com ela antes desse sumiço repentino. Talvez essas pessoas saibam de alguma coisa. — Violette falou, encerrando a discussão que ali ocorria. 

As três garotas — Violette, Rosalya e a garota negra, conhecida como Kim — eram as amigas mais próximas de Ivyin. Elas a conheceram no primeiro ano delas em Sweet Amoris — Ivyin estava no segundo ano — e eram braço direito da menina desaparecida, mas logo após a partida de Castiel, Ivyin mudou completamente sua personalidade. Reprovou o segundo ano e se tornou mais rebelde, desencanada e não parecia mais dar atenção para as meninas. A única que aguentou as constantes mudanças de Ivyin foi Rosalya, que permaneceu ao seu lado até o atual momento. Não que as outras não fossem mais suas amigas, mas Rosalya era a "principal". Por essa razão ela não entendia o repentino desaparecimento da amiga sem nenhum aviso da parte dela. Já Peggy era a responsável pelo jornal da escola, portanto não deixava passar uma notícia sequer. Qualquer confusão ou assunto que pudesse atiçar os estudantes da escola era de grande importância para ela, afinal, são esses tipos de notícia que as pessoas gostam de ouvir. 

[...]

O rapaz de cabelos dourados se esforçava para prestar atenção na aula de química que estava acontecendo naquele momento, mas era impossível. Seus pensamentos estavam distantes, bem longe de qualquer local que falasse sobre Carbonos, Hidrogênios ou qualquer coisa relacionada. Ele não parava de pensar em Ivyin, afinal, já fazia uma semana que a garota havia simplesmente desaparecido, ou seja, a última vez que a viu foi no domingo após seu aniversário. Ele já havia passado algumas vezes na casa dela, mas ela nunca atendia a porta e muito menos o celular. As mensagens enviadas pelo celular sequer eram visualizadas ou chegavam ao destinatário. Ela também não estava usando as redes sociais. A preocupação do rapaz era perceptível até para aqueles que não eram tão próximos dele. 

O sinal para o intervalo tocou e ele suspirou aliviado, pois poderia, assim, tentar entrar em contato com a amada novamente. Saiu da sala de aula e se dirigiu ao pátio, ficando próximo à porta de saída. Começou então a tentar ligar para ela, diversas vezes, sem parar, mesmo que a ligação fosse direcionada direto para a caixa postal. Sua expressão revelava a preocupação que sentia, quase beirando ao desespero. Só parou com as tentativas falhas ao notar a aproximação das colegas de Ivyin, que também pareciam preocupadas. Rosalya estava na frente, como quem lidera o grupo, andando em passos firmes. 

— Nathaniel! — a garota falou em tom autoritário com as mãos na cintura, parando por fim na frente do rapaz. Nathaniel apenas levantou o olhar, inexpressivo — Onde está Ivyin? — ela pronunciou enquanto as outras meninas chegavam. O loiro soltou um riso baixo, debochado. 

— Não sei, me diga você. — ele falou, ríspido. Seus olhos estavam vermelhos e as olheiras profundas. Não dormia direito há dias. 

— Ninguém sabe de nada nessa escola! Não é possível! — Rosalya falou em um tom de voz alto enquanto revirava os olhos. Violette tocou o ombro da amiga e apenas lançou um olhar com as sobrancelhas arqueadas, como quem diz "deixa comigo". Rosalya assentiu impaciente e se afastou do menino, dando espaço para a aproximação da garota de cabelos violeta.  

— Nathaniel, qual foi a última vez que você a viu? — o tom de voz da garota era calmo. 

— Foi no domingo depois do meu aniversário. — ele falou baixo, enquanto abaixava sua cabeça. 

— Você foi a última pessoa com quem ela teve contato nesse dia?   

— Acho que sim... — falou baixo mais uma vez e suspirou. Ele não fazia ideia do que poderia ter acontecido com ela. Normalmente ela poderia sumir por um, até dois dias no máximo, mas uma semana já era demais. 

— Ótimo, você não foi nada útil. Obrigada! — disse Rosalya ironicamente revirando os olhos mais uma vez. Olhou para o lado para desviar do olhar cabisbaixo de Nathaniel e avistou Lysandre, que olhava curioso para a cena que ali ocorria. Rapidamente Rosa se dirigiu a ele, parando a alguns centímetros.

— Você sabe onde está Ivyin? — Rosalya perguntou ansiosa. Lysandre suspirou e olhou para o chão, balançando a cabeça em forma de negação respondendo a pergunta da garota.

Rosalya suspirou decepcionada e assentiu, fazendo um gesto com a mão em seguida para ele segui-la até onde os demais estavam. Os cinco ficaram de braços cruzados com os olhares voltados para o chão por pelo menos cinco minutos, todos pensando no possível paradeiro de Ivyin. Quem quebrou o silêncio foi Ambre, que passou dando altas risadas com suas amigas, o que fez com que Nathaniel levantasse a cabeça subitamente.  

— Eu não fui o último a ter contato com ela. — o rapaz disse enquanto olhava fixamente para a irmã que ainda ria com as amigas pelo pátio. Os demais seguiram o olhar de Nathaniel e ao entenderem, rapidamente foram em direção à Ambre.  

— Ambre! — pronunciou Rosalya, irritada — Onde está Ivyin? 

— Nossa, mas o que é isso? — a loira falou com sua voz enjoada, olhando para as pessoas que estavam ao seu redor enquanto Nathaniel se aproximava — Como eu vou saber onde essa menina está?  

— Você foi a última a falar com ela, Ambre. — Lysandre falou calmamente. 

— Vamos, garota. Desembucha! — pronunciou Kim já indo para cima da loira, tentando intimidá-la. 

Ambre ia debochar mais uma vez, a fim de evitar que percebessem que ficou intimidada com as palavras de Kim, mas pôde ver a agonia nos olhos do irmão logo atrás dos quatro a sua frente. Respirou fundo e revirou os olhos, cruzando os braços em seguida.  

— Eu só falei que ela estava muito acabada e que deveria dar um jeito naquele visual dela. — a loira pronunciou olhando para o chão.

Todos pareciam estar perplexos com as palavras da garota. Como ela pôde dizer aquilo para Ivyin? Qualquer um sabia qual foi o motivo da sua mudança repentina de visual  e de seu físico. Só podia ser a Ambre mesmo para dizer aquilo de forma tão natural para a garota. Rosalya já se preparava para ir para cima de Ambre enquanto Nathaniel suspirava decepcionado com a atitude da irmã, mas a briga que estava para acontecer foi interrompida por um rapaz, estudante do primeiro ano da escola, que chegou com um sorriso malicioso nos lábios. 

— Nathaniel! Rapaz, me diz uma coisa... — ele disse colocando os braços ao redor dos ombros do representante. Apesar de ser do primeiro ano, era tão alto quanto o loiro — Já fez a papelada da garota nova? Como é o nome dela? 

Nathaniel olhava para o rapaz com uma expressão confusa. Ele não sabia de nenhuma garota nova, até porque ela teria que passar por ele durante o período da primeira aula para assinar os papéis de matrícula. Estava prestes a falar aquilo para o rapaz que o olhava esperançoso, mas fora interrompido pelo garoto que agora olhava para a porta de saída para o pátio. 

— Olha ela ali! — o rapaz do primeiro ano exclamou, apontando para uma menina que saía pela porta. 

Nathaniel semicerrou os olhos para tentar reconhecer a menina que lhe parecia familiar enquanto os demais a olhavam boquiabertos. Ambre de imediato soube de quem se tratava e abriu mais uma vez um pequeno sorriso sincero, olhando para o chão. Falou um baixo "Vamos, meninas" para suas amigas que pareciam confusas com toda a situação e se afastou do local. O loiro, ao perceber quem era a garota nova em questão, arregalou os olhos e pôde sentir, no mesmo instante, seu coração bater mais forte.



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