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História Destinos Entrelaçados - Imagine AU De Boku no Hero - Capítulo 2- É legal irritá-lo


Escrita por: Sang_Lian_Yu

Notas do Autor


Desculpa a demora
Espero que gostem
Desconsiderar os erros

Capítulo 2 - Capítulo 2- É legal irritá-lo


Capítulo 2

Onze anos se passaram e a história da menina de cabelos brancos e olhos dourados se espalhava pelos reinos vizinhos, atraindo a atenção dos monarcas que os governavam, os mesmos receberam uma carta os convidado para o aniversário da princesa e claro eles aceitaram, as rainhas e reis eram amigos de longa data, então um reencontro seria bom.  

Após um mês depois de receberem a carta, seria o começo da festa de aniversário da menina especial, ela iria conhecer a filha e filhos dos amigos e amigas de seus pais, ela adorava fazer novas amizades.

No mesmo dia a bruxa, mais conhecida como MidNight e para os mais íntimos Nemuri Kayama, recebeu uma misso que envolvia a princesa e mais três príncipes. Ficou meio chocada com o que era pedido o mas faria.

-Mas por quê isso !? - perguntou um pouco exaltada. - Sei, sei disso, mas ainda sim ! - cruzou os braços fazendo bico. - Vou, sabe que vou… Espero que ela não se machuque.

Nemuri susurrou a última parte para si, ela era uma bruxa de linhagem nobre que tinha uma relação direta com a famí­lia real, na maioria das vezes sendo conselheira ou até professora, todos de sua família faziam isso, porém ela era o que dizemos rebelde, e tinha uma poderosa ligação com a natureza, tanto que podia ouvir os susurros do vento e as fofocas das árvores, mas casos a parte, a mulher aparecia de vez em quanto para aconselhar alguns monarcas, agora, com tudo, era diferente, iria testar a criança especial.

💫💫💫 

Navios de porte médio atravessavam o extenso Rio que conectava os reinos de Midlefor, Bagdor e Torvedor, o vento favorecia-os a ir mais rápido, em um dos navios encontrava-se um garoto de madeixas louras igual a palha e olhos de um intenso vermelho, aparentava ter entre oito a nove anos, sua cara estava emburrada pois sua mãe o havia o obrigado a ir e ainda por cima o acordado de um sonho bom que estava tendo, além de ser tirado do conforto de sua cama, porém tinha um pouco, bem pouco mas tinha, de felicidade em seu interior, com isso foi impossí­vel não impedir o sorriso de dentes brancos sugir quando lembrou que reencontraria seu amigo, apenas ele era capaz de lutar consigo de verdade, pois os panacas que ele treina são fracos demais, manejar sua espada nova também não seria nada mal, agora ele tinha ficado um pouco ansioso para chegarem logo. 

-Ô velha ! Quando é que vamos chegar ? 

Em outro navio, um garoto de grandes olhos verdes e ondulados cabelos da mesma cor, balançava as pernas ansioso para reencontrar sua amiga de curtos cabelos castanhos e conhecer sua irmãzinha mais nova, o menino mesmo sendo baixinho e aparentando ser de pouca idade, era o mais velho dos três príncipes que conheceriam a aniversariante, sabia que futuramente ele ou os outros dois iriam casar com a menor.

-Tenha calma jovem Midoria, asseguro que a princesa é uma menina muito simptica, irá gostar dela. - o homen loiro diz, ele era um comandante prestigiado que fora enviado para cuidar do Reino de Midlefor, nesse caso o de Midoria.

-Eu sei, ma-mas ainda sim, fico ansioso, principalmente quando é-é... uma garota. - susurrou a ultima parte envergonhado.  

Sua mãe que estava presente, sorriu pelo jeitinho tímido do filho, dizendo em seguida.

-Está tudo bem querido, pelo que a mãe dela disse, ela é uma garota alegre e gentil. Além de que Uraraka vai estar lá também.

Ela passa a mão direita nos cabelos ondulados e sedosos de seu filho, assim o acalmando, sabia que era difí­cil para ele conter a ansiedade que tinha, por isso sempre tentava o acalmar.

Por fim o último navio, nele um garoto de expressão neutra olhava o horizonte, o vento balançava seus cabelos bicolores, de um lado branco, do outro vermelho, a claridade do ambiente faziam seua olhos heterocromáticos brilharem, o esquerdo tão azul quanto a água que os cercavam e o direito cinza, tão cinza quanto uma tempestade descarregando sua fúria, o menino pensava se seria legal conhece-la, seu pai botava grande pressão em cima de si para conquistar ela, dizia que ficariam juntos para dar continuidade ao legado dos Todoroki, sua mãe era diferente, dizia que iria se casar por amor e não forçada igual a ela, o garoto também era forçado a treinar desde os cinco anos de idade, para ser o melhor em tudo e superar o sí­mbolo da paz, esse que deixava seu pai um segundo lugar no ranking de guerreiros mais fortes, Shoto estava cansado dessa pressão, queria ser livre e viver só com sua mãe, porém por causa de um trauma que ela passou sua relação com a mais velha não era muito boa, sua cicatriz era prova disso, fechou os olhos e suspirou atraindo a atenção de seus familiares, mas apenas um se aproximou, seu irmão mais velho pousou uma mão em seu cabelo afagando os fios bicolores, o maior tinha cabelos ruivos e olhos azuis igual ao pai, tinha o jeito meio despojado e tranquilo, sorriu sem mostrar os dentes dizendo logo em seguida.

-Não se preocupe, vai ser legal e bom pra você, precisa socializar mais. - o rapaz diz animado. 

O menor apenas o olha inexpressivo e acente, sabia da preocupação do mais velho consigo, daria uma chance para essa primeira aproximação, apenas por que seu irmão pediu diretamente.

💫💫💫

-Você está linda. - a mais velha no quarto fala. 

-Obrigado mamãe. - a pequena sorri, ressaltandosuas covinhas.

-Ai Mô´Deuso ! ! Mais que coisinha mais fofa ! - a garota de cabelos curtos e castanhos, diz de uma maneira fofa apertando os bochechas da mais nova. - Você tá crescendo muito rápido, na onde está a pequenina que adorava fazer bagunça na banheira e precisava de ajuda para comer, ein ? - faz bico, mas sorri logo depois não se aguentando de divertimento. - como mamãe disse, você está muito linda S/n. - A morena pega as mãos da princesa, a puxando para cima, fazendo ela se levantar. -Como estou ? - dá uma rodadinha, mostrando o seu vestido, que era rosa com detalhes que variavam do roxo claro ao escuro, era também ombro a ombro, com a saia poucos centímetros acima do chão, seu cabelo solto tinha uma coroa de ouro cravejado com pedras preciosas também rosa, ela sorria. 

-Esta muito linda Ochaco, agora é só espera-los. - a rainha diz. 

-Sim, sim ! Mamãe está certa, você tá muito bonita.

A mãe das princesas usava um vestido azul turquesa, com decote quadrado e longas mangas, ao longo e roupa, detalhes em prata se destacavam no corpete, mangas e na barra, ele era longo com uma calda não muito grande, entre médio e pequeno, ela usava um colar com uma pedra azul em uma corrente prata, os longos cabelos castanhos tinham algumas tranças e a coroa da mesma cor que o colar tinha cravejado pedras brancas, azuis e verdes. S/n assim como as outras vestia um vestido dorado ombro a ombro com mangas longas, tinha detalhes em branco na cintura, barra, mangas e saia , seus cabelos tinham alguns cachos soltos, os outros estavam presos em tranças no topo da cabeça, esse local havia uma coroa dourada desenhando flores, com alguns diamantes enfeitando os miolos e folhas. Sem sombra de dúvida, a pequena chamava mais a atenção de quem visse as três, estavam tão entretidas conversando que nem perceberam os outros dois integrantes da família chegarem.

-Nossa !! Como minhas princesas estão bonitas !! - o rei diz abraçando sua mulher por trás, pousando a cabeça em seu ombro. - irão roubar os corações de todos assim, os jovens príncipes se apaixonaram rapidinho pela S/n.

-Pode até ser, mas, ela ainda é muito nova para isso, quem sabe daqui a alguns anos. - a rainha diz sorrindo sapeca.

S/n se divertia com as falas de seus pais, mesmo que no fundo, beeeemmm no fundo, se sentisse desconcertada.

-Tudo bem mãe ! Eles não vão conseguir se aproximar. - o garoto ruivo entra na onda sorrindo, pondo a mostra seus dentes afiados, indo até a pequena. - seu irmãozão te protege, OK ? - ele se agacha em sua frente pegando sua mão direita e a dando um selinho.

-Claro, claro, vou adorar ! - diz rindo do modo superprotetor e gentil do irmão .

-Ah, assim eu fico com ciúmes ! - Uraraka diz fazendo bico.

-Nao precisa, cuido de você também  irmãzinha. - vai para perto da irmã a abraçando de lado.

-Eu sô mais mais velha que você !! - diz emburrada.

-Só por cinco minutos ! Isso não conta ! - tenta ficar sério mas acaba rindo em seguida.  

S/n adorava, não... amava esses momentos de descontração com sua famí­lia, amava sua famí­lia, seus pais eram incrí­veis, sua meia irmã, Ochaco Uraraka era sua companheira pra tudo e sempre iam escondidas para a cozinha do palácio, comer alguns doces na surdina e seu meio irmão, Eijirou Kirishima, sempre brincava com sigo de tudo um pouco ou a assinava atirar com o arco e lutar com a espada, mesmo que ele não fosse tão bom assim com flechas, se sobressaía com a espada, fazia o que podia para agrada-la, eram uma famí­lia feliz.

Na sala do trono, todos estavam em silêncio, um pouco ansiosos para encontrar os visitantes, S/n enrolava uma mecha de seu cabelo distraí­da, meio curiosa com quem iria conhecer, já havia escutado sobre eles, os principes, ela achava que reconheceria de longe os garotos, já que o príncipe Bakugou era conhecido por seus cabelos loiros espetados, olhos vermelhos e cara mal-humorada, seu irmão mais velho era amigo dele, ela achava engraçado a forma como Eijirou se alegrava quando falava do loiro, a afobação em contar os seus feito era muita. Outro príncipe que reconheceria fácil era o Shoto Todoroki, ninguém em nenhum outro reino tinha cabelos bicolores e olhos heterocromáticos, alem da expressão neutra que o mesmo havia adotado, diziam também da sua incomum cicatriz no olho esquerdo, minha irmã dizia que ele era alegre e gentil antes dela, me pergunto o que aconteceu com ele. Ochaco também não parava de falar sobre o prí­ncipe Izuku, esse que tinha olhos e cabelos verdes, além de ser muito fofo e de um intelecto invejável, a parte dele ser fofo era opinião dela eu como não o conheço não posso falar nada ainda, mas a inteligência todos comentavam, uma vez perguntei a ela se gostava dele, corou e respondeu um "nã-não" gaguejante, porém eu sabia que ele possí­velmente seria um dos pretendentes a disputar minha mão , por isso ela me disse que não cria muita expectativa em relação a ele, no máximo amigos, *mas dependendo de mim, minha querida meia irmã seria feliz com o garoto.

"Eles chegaram"

Um guarda anuncia, as portas da sala do trono se abrem os revelando, S/n desperta de seus pensamentos, olhando para o garoto loiro e vê a tão esperada carranca e um estranho ar de sarcasmo, fica imprecionada com o quanto ele era bonito, seus olhares se cruzam e ele a olha debochado, na mesma hora ela retribui com sarcasmo e superioridade, os olhares só se quebram por que a rainha começa a falar.

-Bem vindos, há quanto tempo. Por favor se apresentem,  S/n ainda não os conhece. - sorri gentil. - comecemos com você rainha Inko.

-Olá S/n, sou a rainha Inko Midoria primeira, prazer, este aqui - aponta para o garoto de cabelos verdes - é meu filho Izuko Midoria. - fora gentil.

-O-Olá princesa... - a vergonha era nítida.

A menina de cabelos brancos sorri e uma forma simpática, dizendo sem palavras para ele ficar calmo e respirar fundo.

-É um prazer conhece-los rainha Midoria.

-Pode me chamar de Tia Inko querida. - sorri alegre.

-Ok, Tia Inko, já escutei muito sobre o prí­ncipe Midoria, seria um prazer conhece-lo um pouco mais. - percebeu que ele e Ochaco coraram.

-Agora rainha Mitsuki.

-Prazer, rainha Mitsuki Bakugou, este é meu marido Masaru Bakugou e esse nanico aqui é meu pequeno Katisuki Bakugou. - diz um pouco debochada, o menino a olha com raiva.

S/n dá uma risadinha sarcástica vendo a cena, essa que não passa despercebida pelo loiro e nem por o único bicolor na sala.

-Posso te chamar de Tia Mitsuki também ?

-Claro querida.

-Olá rei Bakugou - ele acena com a mão . - oi prí­ncipe Bakugou, assim como Midoria já escutei bastante sobre sua personalidade difícil, espero que sejamos amigos. - a princesa começou falando educada e terminou irônica, por algum motivo gostava de ver o garoto irritado.

Ele apenas bufou e fechou a cara, era um pouco engraçado vê-lo assim, mas pelas coisas que já ouviu ao seu respeito, o garoto só não xingaria por a ocasião não era apropriada e por estar na frente dos pais e outros monarcas.

-Por fim, mas não menos importante, rainha Rei.

A garota percebe que a mulher ficou meio tensa e não melhorou quando, o que ela achava que seu marido, a encara com cara de poucos amigos, vê também um garoto e uma garota de cabelos brancos apertarem sua mão dando apoio.

-Olá princesa S/n, prazer, sou a rainha Rei Todoroki. - solta a mão dos filhos e faz uma breve reverência. - este aqui - aponta o homem que a encarou feio. - é meu marido rei Enji Todoroki segundo. - ela o olha e logo desvia, ela a seu um pouco de medo. - este é meu filho mais velho, príncipe Touya Todoroki. - um rapaz ruivo igual ao pai na aparência sorri descontraído. - este é meu outro filho, príncipe Natsu Todoroki.  - também com aparência de rapaz porém um pouco mais novo e de cabelos brancos se curva educadamente. - Está é a princesa Fuyumi Todoroki, também minha filha. - a menina parecia com a mãe em todos os aspectos, ela sorriu e se curvo. - e por fim príncipe Shoto Todoroki. - escutei sua voz vacilar um pouco e ela dar um passo para longe do garoto, já ele, tinha um pouco de tristeza em seu semblante, suspirou e apenas a cumprimentou com um aceno de cabeça 

 Quando a menina cruzou seu olhar com o dele, algo como um reflexo de luz roxa percorreu os olhos dela, ninguém ali viu o ocorrido, ela percebeu que o encarava demasiadamente então desviou os olhos e as pontas de suas orelhas coraram um pouco.

-Bom, agora que todos se conhecem por favor rainhas me acompanhem, reis acompanhem meu marido e Eijirou, Ochaco e S/n acompanhem a princesa e os príncipes.

-Sim mamãe. - falam em uni som. 

Se olham e riem do ocorrido, com isso todos seguem seu curso.

Fique isolada em meus próprios pensamentos e um pouco afastada dos demais, achei estranho o comportamento da rainha Rei, ela parecia com medo e meio aérea, uma coisa que poderia explicar era o olhar de seu marido sobre si, só de lembrar sinto um pouco de arrepio, também tinha seus primogênitos o casal de albinos, que pareciam saber de algo, ponderando se deveria ou não me aproximar de Fuyumi já que, ela parecia mais sociável do que seu irmão Natsu, sinto um olhar que parecia curioso em relação a mim, olhei em direção ao mesmo e encontrei o Todoroki mais novo me encarando e falando algo ao seu irmão mais velho que estava em seu lado, sorri brincalhona, ato este que fazia quando estava constrangida, vi as bochechas do mais novo se a vermelharem um pouco e desviar seu olhar, já seu irmão riu de leve achando graça na situação, voltei a olhar para frente um pouco desconcertada, voltando ao ponto inicial, achei melhor não me envolver, vai que é assunto de família. Mais a frente dava para escutar de longe a voz de Eijirou e alguns resmungos/xingamentos do menino de cabelos espetados e loiros, me aproximei ficando ao lado do meu irmão.

-Oi Eiji, feliz em reencontra-lo ? - encarei o loiro.

-Sim muito ! - ele sorria de orelha a orelha.

-Do que conversavam ando de eu chegar ? - perguntei puxando assunto.

-Sobre o quanto eu sou melhor com a espada do que ele. - ditou convencido.

Vi o menino ao seu lado revirar o olhos vermelhos e falar.

-Até parece.

-Oh, você sabe falar. - debochei.

-Nossa essa doeu até em mim pequena. - o ruivo dramatizou. 

-Tsk, cala a boca, cabelo de merda. - fechou a cara.

-Ou não, errei. - impliquei.

-Eu te falei maninha - Eijirou sorriu cúmplice. - a cada das palavras, quinze são xingamentos. - rimos.

-Eu vou matar vocês.

-Quero ver tentar, príncipe Katsuki Nanico Bakugou. - disse de frente para ele, andando de costas, encarei seus olhos que pareceram brilhar da raiva com o desafio e as palavras ditas por mim.

Ao menor sinal eu já corria para longe, um Bakugou muito furioso me perseguia, o mesmo gritava vários xingamentos e o mais falado era "MORAAAA !!!", eu ria de sua expressão raivosa, não sabia os motivos mas era muito divertido ver sua cara se distorcer de ódio, melhor ainda era saber que minha senhoria, no caso eu, era a causadora disso. Tive a brilhante ideia de virar um corredor, colocar propositalmente o pé na sua frente para ele cair. Um ponto pra mim. Zero para ele. Sua cara foi de encontro marcado com o chão.

-Quer ajuda. - estando minha mão. 

-Tsk.

Ele a pegou e puxou-a, me fazendo cair em cima dele. Um ponto a ele. Empate.

-Te peguei. - me olhou sério. 

-Isso foi trapaça, não vale, eu estava desprevenida. - fiquei emburrada.

-Nunca mais dúvida de mim.

-E por quê ? Eu duvido de quem eu quiser. - sorri de lado.

-Não de mim.

-Estamos empatados, o que sugere. Eu sei manusear uma espada e sei também que gosta de brincar com a sua. - propus indiretamente.

-Veremos. - disse e sorriu debochado.

Me senti com vergonha ? Sim. Queria muito corar ? Também. Fiz ? Não. Retruquei a provocação ? Sem sombra de dúvida alguma. Gostei de faze-la ? Óbvio. 

-Até que sorrindo você fica bonito. - joguei a cabeça para o lado oposto de onde estava e sorri também debochada. 

Vi ele instantaneamente corar e vira a cabeça para o lado, evitando contato visual, peguei a deixa e me levantei, estendi a mão.

-Se me derrubar de novo, te jogo no calabouço. -  falei seria.

Demorou um tempo mas ele aceitou, porém escutei ele resmungar um pouco de dor, claro né ? Ele tinha batido a cabeça no chão, tipo, PAW !!! No piso de pedra, verifiquei mesmo com ele me impedindo a corando novamente, o local estava ralado, sangrando a começando a  inchar. 

-Vou te levar ao seu aposento, aproveite e se banhe, tem camareiras o preparando, não sabia do quarto até eu chegar entendeu ?

Ele não respondeu, apenas me seguiu sem falar nada. O deixei em seu aposento e fui a cozinha, pedi uma garrafa de mel de porte médio para pequeno e um prato, sai para os fundos do castelo com as coisas que pedi em mãos, o sol se pondo indicava o meio de tarde e começo da noite, na linha imaginária que separava um campo aberto e o começo de uma floresta, tinha dúzias de florzinhas azuis com o miolo roxo, colhi umas cinco, colhendo suas pétalas, as coloquei no prato e derramo um pouco de mel, espero a mistura ficar homogênea, já que as pétalas se disolviam no mel, colhi mais algumas dessas florzinhas, foi em boa hora, estava precisando repor o meu estoque, passei em meu quarto guardei o que tinha de guardar e sai segurando o prato, que mais parecia uma tigela, rumando ao aposento do loiro.

"-Nossa que borboleta bonita ! - disse encantada com as tonalidades de vermelho, laranja e contornos em preto.

O inceto levanta vôo, se distanciando um pouco, o segui sem olhar por onde andava, como não prestava a atenção no chão, acabei tropeçando em uma raiz de árvore, caí de joelhos e mãos no solo, os locais que encostaram no chão, arderam consideravelmente, entao era óbivio que tinha os raledo, me sentei e olhei os ferimentos.

- ... use o mel... - disse uma voz suave e soprada.

-O quê ?! - me assustei.

-... misture com... as pétalas da flor azul... - disse denovo de forma soprada e suave.

-Quem é ?!- desesperei-me um pouco.

-... não posso dizer... ainda... apenas confie...

Mesmo com certo receio, aquele voz me passava calmaria e certa paz, pelo sim pelo não, fiz. Leventei-me procurando mel, sei que parece engraçado e que eu tenho uma puta de uma sorte, mas por ela ou uma coincidência muito cagada, achei ali perto, uma colmeia e no chão em baixo dela, uma pequena poça de mel, peguei uma folha grande de árvore, coloquei o líquido denso, perto dali achei também a florzinha azul do miolo roxo, tirei suas pétalas, misturei, vi elas se disolverer  e com certo receio passei onde estava esfolado, depois de um tempo, limpei os lugares que passei a misteriosa composição e tive a surpreendente visão. Onde antes tinha um ferimento. Estava curado. Nenhum vestígio de nada.

-Obrigada. - susurrei, mas senti que a voz tinha escutado o agradecimento."

Dei três batidas na porta, esperando seu ocupante abri-la, nada foi dito, bati de novo e escutei ele falar um audível "entra porra.", empurrei a porta, adentro o local e a fecho, me viro dando de cara com a visão dele dentro de uma tina. Arregalo os olhos e perco a compostura. 

-Taquipariu !!! Poderia ter me avisado ô porra !!!- disse de costas para ele.

-Tá com vergoinha baixinha ? Se tá sai porra ! - acho que não sou a unica que ficou desconcertada.

-Não, sua testa estava inchando quando eu vi, vim resolver isso, aguente. - me impus irritada.

Peguei uma das cobertas, estiquei em cima da tina deixando só a parte de cima dele exposta, para prender coloquei uma caixa de um lado no chão e do outro fiquei parada em cima.

-Se você reclamar eu vou te bater. - Não sei por quê estava tão irritada assim, mas poderia ser pela vergonha.

O prato, que parecia uma tigela, estava em minha mão, passei as pontas dos dedos indicador e do meio na especie de pomada, apliquei em sua testa que parecia inchar ainda mais, ele me olhava atentamente mas numca me impedindo, passei com cuidado pois sabia que estava doendo, ele também resmungava as vezes, mas nunca tirava os olhos de mim.

-Terminei. - o encarei dando de cara com seus intenços olhos vermelhos. - antes que pergunte, essa coisa, espécie de meléca, é uma pomada descoberta por mim, que cura ferimentos e não se assuste, não tem nenhum efeito colateral, que eu tenha descoberto, quando estiver prestes a terminar o banho, lava o local onde passei a pomada, entendeu ? - ele acena com a cabeça. - bom, isso é tudo, já vou, te vejo no jantar, uma empregada vai vir buscá-lo, seja educado com ela.

Coloquei de volta o que tinha tirado do lugar, quando estava prestes a sair do quarto escutei bem baixinho um :

-Obrigado.

-Ah, não tem de que e não precisa agradecer foi culpa minha mesmo, mas ainda quero uma revanche. - sorri descontraída.

-Quero é ver você me vencer baixinha. - ele sorri também mas de lado.

-Pode apostar nAnIcO.



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