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História Destinos que se cruzam ( Michaeng) - Promessas


Escrita por: ireneking

Notas do Autor


Boa leitura meus amores 💕

Desculpem qlq erro

Capítulo 10 - Promessas


Fanfic / Fanfiction Destinos que se cruzam ( Michaeng) - Promessas

                Son Chaeyoung

Há duas semanas atrás eu tenho vivido presa dentro do meu quarto. Literalmente reclusa no meu " mundinho particular". Às vezes que sai foram somente para dar uma satisfação para minha família, que eu percebi nas noites que estava tentando dormir, que me observavam escondidos atrás da porta. Há duas semanas eu não falo com minha mãe, a não ser o básico dos básicos. A última discussão que tivemos foi um pouco pesada, até mesmo Dahyun saiu levando respingos do meu mau humor. Às únicas pessoas que se arriscavam a vir conversar comigo era meu pai e meus irmãos que traziam minha refeição, e me ajudavam quando eu precisava de um banho ou outra coisa, que me obrigasse a pedir ajuda.

Somi? Bom ela veio como havia dito, mas não passou mais que algumas horas e depois foi embora. Nosso relacionamento está cada vez ficando mais distante, e eu não sei o que fazer. A fisioterapia que era onde eu estava conseguindo ver a luz que há muito tempo eu não via, deixei de lado também. Não estava me sentindo bem para poder encarar o mundo lá fora de novo e não posso deixar de confessar que... Mina está mexendo muito comigo, tanto que ela se fez presente nos meus sonhos durante três dias consecutivos. Poderia até dizer que era algo irônico, já que meus sonhos raramente eram repetidos e muito menos tivessem continuidade. Mas acontece que era isso que estava acontecendo ultimamente.

Me vi tão perdida nos meus pensamentos que resolvi colocar todos em uma folha branca de papel. Os traços foram dando formas de acordo com os rabiscos, desenhava com delicadeza como se a modelo estivesse em minha frente, na verdade ela estava sim, nos meus pensamentos se fazendo presente. A cada traço foi ficando mais parecido e ao finalizar me peguei admirando o desenho. Era o meu primeiro e confesso que já era o meu preferido. A desenhei como a última vez que a vi. Os cabelos presos em um rabo de cavalo, a postura elegante que sempre estava, mesmo que tivesse em pé. No peito, as mãos segurando o prontuário e a cabeça de lado com um sorriso tímido nos lábios e um olhar marcante.

Meu olhar não deixava o desenho e eu me vi perdida na saudade que estava fazendo morada. Mas foi então que fui pega de surpresa novamente. Às batidas na porta me fizeram dar permissão a alguém para entrar, pensando seriamente ser Dahyun, me arrisquei em falar algo, mas como uma visão de um sonho, ao olhar para trás, vejo o olhar marcante a minha frente. Perdi o ar por segundos. Mina era a última pessoa que eu achei que iria passar por aquela porta. Ouvir sua voz pronunciando meu nome, foi a responsável para me fazer respirar novamente.

— Eu estou muito supresa. Falei depois de um breve silêncio. A mais velha estava sentada na minha cama e parecia estar desconfortável. Seu olhar encontrou o meu depois de ter passado por todo o meu quarto.

— Desculpa novamente.

— Está tudo bem. Foi uma surpresa boa. Percebi que sua bochecha ganhou um pouco de cor e de repente o silêncio novamente.

— Como você está?. Mina perguntou dessa vez quebrando o silêncio.

— Acho que está tudo bem. Disse meio duvidosa e logo ela sorriu, mesmo que tenha sido pequeno e quase imperceptível, mas foi o puxado de canto de boca mais lindo que já vi. — E você? Como está.?

— Ahm, acho que também está tudo bem.

Okay! Eu sempre fui tímida, principalmente quando estava em um início de amizade. Muitas vezes esse intervalo de palavras me deixava mais tímida por não saber como continuar o assunto. O jeito desconfortável que Mina apresentava, estava começando a me incomodar. Tive medo dela pensar que pudesse estar incomodando e querer ir embora. E definitivamente, eu não quero que ela vá.

— Chaeyoung eu...

— Você estava correndo?. A cortei antes de ouvir o que ela ia dizer. Mina novamente corou e eu me perguntei como alguém poderia ser tão adorável.

— Estava, inclusive foi lá que encontrei sua mãe.  Ela me convidou para vir.

— Ela te pressionou para vir?. Mesmo sabendo a reposta eu tive que perguntar. Mina cresceu o olhar e eu percebi que ela estava buscando uma resposta.

—  Não, na verdade eu fiquei bem contente pelo convite. Queria ver você. Meus olhos cresceram assim como os de Mina assim que percebeu o que havia falado. Achei normal já que eu também queria muito vê-la.

— Ow eu...

— Quer dizer, é que você sumiu, então eu fiquei preocupada. Pensei que pudesse ter acontecido algo então sua mãe apareceu. Mina começou uma divagação e eu me perdi ouvindo sua tentativa de se explicar.

A castanha ficou em pé e gesticulava nervosamente. Seus olhos não se seguravam em mim,  seu rosto e orelhas estavam vermelhos. 

— E quando percebi já estava na sua porta, inclusive Ray também está aqui, aliás cadê meu cachorro? Ele é muito levado e...

— Mina. Chamei sua atenção, ela respirou fundo e fechou os olhos. — Ray está mesmo aqui?. Ela balançou a cabeça em confirmação ainda sem segurar o olhar no meu.

— Ele está com um de seus irmãos. Mina suspirou e parecia estar muito nervosa. Eu precisava fazer algo para deixá-la calma e confortável.

— Minari. A mais velha respondeu com um som nasal. — Você disse que queria ver meus desenhos não é? Eu tenho uns novos. Gostaria de ver?.

— Eu adoraria Chaeyoung. Mina me presenteou com sua voz doce. Precisei ser mais rápida e rodei minha cadeira até minha mesinha para poder, esconder o desenho recente. Mina se pôs ao meu lado e eu mostrei todos que havia feito.

A castanha já estava com seu semblante calmo, em suas mãos estava a pasta onde eu continha todos os meus desenhos. Seu olhar estava fixo em cada um de acordo como passava as folhas. Às expressões que fazia sempre que parava em um. Aos poucos ela foi se afastando sem tirar os olhos da pasta. Sentou novamente em minha cama e eu senti alívio quando percebi que todo seu nervosismo tinha ido embora. Pelo menos naquele momento. Meus olhos se fixaram em Mina e somente aí que pude admirar melhor. Mina novamente estava vestida com uma roupa de malhação, só que dessa vez ela estava com um short curto cinza e por baixo um preto, estava de camisa com mangas longas e seu cabelo estava preso como sempre ficava.

Meus olhos fotografavam cada detalhe seu, suas pernas eram bem tonificadas, provavelmente por conta dos exercícios que fazia. Eu já tinha dito isso e continuo a afirmar. Mina tem uma beleza diferente e admirável, você simplesmente não consegue parar de admirar,  e depois que passei a ter mais contato, pude perceber que não é só sua beleza exterior que chama atenção, a interior com certeza é mais linda.

— Você é uma artista Son Chaeyoung. Voltei meu olhar para ela que ainda olhava para as folhas de papel. — Você tem um dom incrível. Já pensou em colocar seus desenhos em uma exposição?. 

— Ah, eles não são a esse nível. Mas eu já pensei sim. Dei de ombros. Eu não os considero tão bons assim.

— Por que não são a esse nível?. Mina perguntou. Seu olhar estava agora em mim, uma mão apoiada na parte de trás da pasta e a outra no desenho que tinha parado.

— Não sei eu só... Não os considero tão bons. 

— Eles são incríveis. Não se desfaça do seu talento Son Chaeyoung. Trocamos olhares que foi seguido de um riso tímido de ambas as partes. — Qual seu artista preferido?. Ela quem continuou o assunto, e eu agradeci.

— Eu gosto muito de Frida Kahlo. Ela é uma grande inspiração. Suas obras são bem fascinantes. Eu tenho um sonho de conhecer o museu dela, é onde fica suas obras. 

Sem que eu percebesse estava abrindo para Mina um dos meus maiores sonhos. Esse é o efeito Myoui, onde nos deixa presos no seu olhar, ao ponto de esquecer tudo ao seu redor.

— Eu tenho certeza que você vai conhecer esse museu. E não vai demorar muito.

— Ele fica na América do norte. Do outro lado do mundo. Bufei frustrada, eu nunca havia ido longe, e o único lugar que eu tinha em mente era o Havaí, porque enfim será onde Somi e eu iremos nos casar. Pelo menos é o que acho.

— Mesmo que seja do outro lado do mundo, não pode desistir dos seus sonhos. 

— Você é sempre assim?. Perguntei e vi seu olhar confuso.

— Assim como?.

— Otimista. Mina silênciou por alguns segundos. Ela tinha o olhar no teto como se buscasse uma resposta. 

— Tento ser. Tem tantas coisas negativas ao nosso redor. É bom olhar com um pouco de fé para que não fiquemos escravos do negativo. Eu estava começando a ficar fascinada por essa garota. Toda a minha admiração ela já tinha. Tudo de bom que eu pensei que ela pudesse ter, estava me dando certeza que ela é mais que alguém especial.

— Você vem comigo?. Perguntei com um fio de voz, e a coragem que resolveu ser minha amiga.

— Para onde?. Perguntou duvidosa, o olhar atento a minha resposta.

— Para a america. Vamos conhecer juntas o museu, promete ir comigo?.

— Já temos uma promessa. Ela sorriu largo dessa vez, me fazendo fazer o mesmo.

— Não vejo problema de fazer outra. Mina fechou a pasta e a colocou de lado em minha cama. — Meus pés só precisam tocar o chão novamente. E depois podemos ir. Seu olhar estava bem fixo no meu e eu não consegui desviar.

— Eu vou adorar Son Chaeyoung. E sabe o que mais?. Para quê preciso de pés...

— Se tenho asas para voar. Falamos juntas uma das minhas frases favoritas de Frida Kahlo.

Meu coração estava batendo muito forte. Estava muito nervosa e me sentia de uma forma diferente. Como se... Se a partir daquele momento, tudo fosse ficar diferente. Eu estava ansiosa para saber o que significava. Meus olhos deixaram os seus quando curvei involuntariamente minha coluna, a dor que sentia diariamente veio forte, tão forte que por um momento tudo tinha ficado escuro. Só escutei a voz de Mina e aos poucos minha visão foi ficando normal. Estava tudo indo tão bem, e agora eu estava sentindo uma dor insuportável.

— Chaeyoung, o que aconteceu?. Mina estava em minha frente e seu olhar demostrava preocupação.

— Dor. Consegui dizer baixo. Senti meus olhos lacrimejarem, não queria chorar, mas estava difícil. 

— Onde dói? Gemi quando a pontada forte me atingiu novamente. Estava assustada. — Chaeyoung olha pra mim. Levantei meu olhar ao seu e pude ver novamente o desespero neles. 

— Aqui. Apontei para minhas costas. — Dói muito.

— Certo, vou pedir para você não se mexer okay?. Confirmei que sim. Mina levantou e foi para atrás de mim. — Chaeyoung eu preciso levantar sua blusa. Novamente apenas balancei minha cabeça devagar em confirmação.

Senti sua mão quente e macia passar por minhas costas. Mina segurou no meu torso e nas minhas costas. Ela pediu para que eu fosse aos poucos tentando sentar reto na minha cadeira, já que eu ainda estava curvada. Fiz o que ela pediu mas foi com bastante sacrifício, já que a dor estava ficando muito forte. Quando já estava sentada corretamente, ela veio em minha frente novamente.

— Vou te levar para a cama, e fazer uma massagem nas suas costas. A dor deve ser por causa da sua postura, ou até mesmo sua inflamação. 

— Mina, está doendo muito.

— Eu sei, sei que dói. Mas vou te ajudar a aliviar. Vem vou te pegar com cuidado.

Antes de qualquer coisa, Mina retirou a pasta da minha cama e ajeitou as cobertas. Ela retirou quase todas deixando apenas uma, a colcha fina. A castanha voltou até onde eu estava e me orientou a me apoiar em seu pescoço. Um de seus braços apoiou bem minhas costas e outro atrás dos meus joelhos. Aos poucos ela me tirou da cadeira e novamente gemi de dor, apertei forte meus braços em seu pescoço me fazendo ficar assustada por tê-la machucado, mas Mina não se queixou de nada. A mais velha me colocou na cama e me ajudou a deitar de bruços, o que foi outro sacrifício. Sem perceber eu já podia sentir as lágrimas caírem dos meus olhos.

— Eu já volto. Preciso pegar algumas coisas. Confirmei que sim e vi Mina sair rápido do quarto. Apesar de sua postura tranquila, podia ver nos seus olhos uma preocupação grande. 

Quando a mais velha voltou, minha mãe veio junto. Seu olhar estava assustado e parecia querer fazer algo, mas Mina a tranquilizou. Pude ver que minha mãe entregou uma bolsa térmica e andou a passos rápidos até minha mesa onde vi que pegou um dos meus remédios. Mina colocou a bolsa térmica em minhas costas e eu puxei firme a colcha quando senti a pontada novamente. Percebi a mais velha dar várias instruções a minha mãe, mas não ouvia nada. Estava tão envolvida na dor que não consegui me concentrar em mais nada.

— Chaeyoung. Olhei para Mina e ela entendeu que eu não ia falar nada. — Vou retirar sua blusa, vou ter que mexer em você de novo. Tudo bem?. Fiz que não. Não queria que ela mexesse em mim novamente, estava doendo muito.

— Não, por favor. 

— Eu preciso Chaeng. Vai ser rápido, eu prometo.  Apertei meus olhos com força e dei permissão. Não pude conter um grito assim que senti suas mãos em mim. Novamente senti as lágrimas caírem e eu já não me importei em chorar em sua frente. Minha mãe que tinha lágrimas nos olhos segurou minha mão. 

Mina estava fazendo massagem, mas diferente das outras vezes. Essa eu sentia como se fosse uma tortura, estava quase pedindo para ela parar, mas minha confiança nela, me ajudou a aguentar firme. Aos poucos o aperto na mão da minha mãe foi ficando mais leve, assim como as massagens que ela fazia. Por estar de costas eu não conseguia ver seu rosto, mas suas mãos tocando minhas costas nua, me fez perceber que ela estava calma. Que ligação era essa afinal?. Meus olhos ainda estavam lacrimejando, eu estava exausta dessa rotina. Às dores eram contantes assim também como os outros sintomas.

Percebi que Mina havia acabado quando senti o tecido cobrir minhas costas. Minha mãe não soltava minha mão, assim como suas carícias em minha cabeça não acabava. Assim que Mina terminou, ela orientou minha mãe para me dar os remédios, e eu tomei os dois, precisei de ajuda com um canudo para sugar a água, já que não conseguia me mover. 

— Eu já volto, vou pegar mais um pouco de água. Minha mãe nos deixou sozinhas, meus olhos estavam fechados mas eu senti a presença de Mina em minha frente. Abri meus olhos e como constatei, ali estavam seus lindos olhos castanhos fixados em mim.

— A dor aliviou?. Perguntou cautelosa. Confirmei que sim com a cabeça e fechei meus olhos novamente quando senti a ponta dos seus dedos passarem por minhas bochechas limpando os caminhos que as lágrimas haviam deixado.

— Vai melhorar mais ainda, os remédios irão aliviar.  Chaeyoung você não pode ficar sem fazer exercícios, precisava voltar para a fisioterapia. Às massagens e os exercícios iram te ajudar com tudo. Não deixa de ir. Abri meus olhos novamente e os deixei em Mina.

— Eu vou voltar, eu prometo.

— Trouxe mais água, e outra compressa, Dra Myoui o que devo fazer, caso tenha outra crise?. Minha mãe entrou no quarto com seu jeito desesperado de sempre. Mina que estava agachada no lado de minha cama ficou em pé.

— Por hora ela não vai precisar de outra compressa, a senhora pode deixar preparada. Como ela tomou os remédios agora, eles vão faze-la dormir, já que são relaxantes musculares, seria bom deixá-la descansar e repetir a medicação conforme está prescrito. É importante também que Chaeyoung volte a fisioterapia, essas dores podem ser diminuídas. E também é bom ficar fazendo massagens para aliviar as dores e as tensões.

— Chaeyoung não quer ir para a fisioterapia. 

— Ela vai. Olhei para Mina e ela trocou um olhar comigo e depois voltou a olhar para minha mãe. — Ela acabou de me prometer que vai voltar. 

— Isso é ótimo então, os Sons nunca deixam de cumprir uma promessa.

— Bom saber isso. Se eu não tivesse tão tomada pela dor, tinha revirado os olhos várias vezes por causa da conversa das duas. — Por enquanto seria bom deixá-la de repouso, irei voltar amanhã e me organizar para ficar fazendo as sessões aqui, até ela se sentir melhor. Senti meu coração bater forte, Mina iria voltar amanhã?.

— Isso é ótimo Dra Myoui. Você pode fazer todo o orçamento das sessões particulares e vamos pagar tudo direitinho.

— Não é necessário senhora Son, as sessões são pelo plano de saúde. Não vou cobrar por fora. A diferença é que vai ser a domicílio. Amanhã eu volto e passo para vocês os dias e a hora que irei vir. Agora ela precisa descansar um pouco. 

— Muito obrigada Dra Myoui, fique para almoçar conosco. 

Por favor fica. Pensei várias vezes.

— Obrigada pelo convite mas não posso, minhas amigas são um pouco exageradas e se eu não voltar pra casa rápido, provavelmente a polícia já esteja atrás de mim.

— Tudo bem, mas amanhã já venha com a certeza que vai ficar. Vou preparar uma marmita para você e suas amigas. 

Antes que Mina negasse, minha mãe saiu nos deixando sozinhas novamente. Mina olhou para mim e sorrimos juntas.

— Você se acostuma. Falei baixo e talvez pelo tom da minha voz, sua expressão de preocupada voltou. Novamente Mina se agachou ao meu lado. — Você tem mesmo que ir?. Precisei perguntar.

— Tenho, eu não exagerei quando falei sobre as meninas. Tirei uma de minhas mãos que estava servindo como travesseiro e segurei a sua que se apoiava na cama. Mina olhou para nossas mãos e retribuiu meu toque. — Me promete se cuidar?. 

— Já temos muitas promessas. Repeti o que ela havia falado mais cedo.

— Não vejo problema em fazer mais uma. Ela também repetiu o que havia dito e novamente trocamos sorrisos, os olhares sempre fixos um no outro.

— Obrigada por ter vindo, eu realmente gostei. Você me deixou feliz, a felicidade que não sinto a muito tempo. 

Mina abaixou o olhar, suas bochechas estavam vermelhas. Percebi que estava envergonhada, mas eu não menti e não me arrependi de ter dito cada palavra.

— Pode ficar aqui até eu dormir?. Ela levantou o olhar novamente, e com eles veio acompanhado o sorriso de canto que tanto gosto.

— Posso ficar.

Sem soltar minha mão. Mina se esticou e puxou o pequeno puff que tinha no meu quarto. A mais velha sentou sobre ele e começou a conversar sobre suas amigas. Talvez ela quisesse me distrair para não pensar na dor. Tudo que Mina me dizia me arrancava vários sorrisos, eu fiquei interessada em ir conhecer suas amigas e o local que ela mora. Na verdade eu estou interessada em conhecer mais ainda essa japonesa. Não demorou muito para o sono se aproximar, eu já não conseguia manter meus olhos abertos, apesar de estar lutando para deixá-los assim. Não queria dormir, não queria fechar os olhos e quando acordar não vê-la aqui comigo. Mas o sono foi mais forte que eu, deixei meus olhos se fecharem e me entreguei ao sono, na ansiedade que o dia seguinte chegasse rápido.






Notas Finais


E os sentimentos se aflorando ❤️🤫


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