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História Destiny - Proteger:


Escrita por: KoriUchiha

Notas do Autor


Nem demorei né?
Então, esse capítulo fiz com muito carinho e é madrugada, qualquer erro me desculpem.

AVISO: Essa semana sairá o capítulo 15 de "UCPR"

Boa leitura.

Capítulo 3 - Proteger:


“Dizia o que vinha depois da dor, antes de ignorar todo o mundo, lembre-se da lágrima do céu, aquela dor te protegeu, então essa dor vai continuar te protegendo.” – Sign.

Desde que a morena havia abandonado o garoto sozinho em frente aquele lago, Kurosaki Ichigo só queria assimilar o motivo de a menina ter tanto ódio da palavra mãe. É claro que deveria pedir desculpas, só que não tinha ideia de como seria a reação da menina ao vê-lo simplesmente se desculpando.

- Ela parece fugir de todos nós, mesmo quando queremos ser amigos dela – comentou sozinho. – Até o Ulquiorra não foi dessa maneira, ele sempre foi estranho e mesmo assim se tornou nosso amigo.

 

Kurosaki se deitou na grama do local e fechou seus olhos. No momento que tal ato fora feito, aquela visão da menina tocando violino na noite anterior e o modo que ele se sentiu: “Nunca ouvi uma melodia tão verdadeira, até o próprio compositor jamais conseguiria tocar de tal maneira”, isso era o que passava em sua mente enquanto abria um sorriso verdadeiro.

- Kurosaki-kun? – ouviu uma voz lhe chamando, assim abrindo seus olhos. – O que faz deitado por aqui?

- Inoue? – perguntou confuso. – Ahh, estava vendo o pôr do sol!

- Será que posso me juntar? – perguntou um pouco tímida. – É claro que se for incomodá-lo, eu posso simplesment...

- Fique tranquila Inoue, sente-se. – sorriu para a ruiva, assim ela sentiu seu rosto corar e se sentou. – Você não foi para casa?

- B-Bem, estava indo embora e lembrei que deveria comprar algumas coisas para minha janta – respondeu. – Kurosaki-kun...

- Aconteceu algo? – perguntou preocupado.

- É-É sobre aquela novata, você não acha que ela foge de nós? – perguntou um pouco triste. – Por quê?

Então ele não era o único que se perguntava o motivo dela fugir de todos; até com aqueles que tentavam se aproximar, ela era a única que criava uma barreira entre todos. Ela era a única que não desejava ter amigos, só que qual era o motivo que levava ela querer isso?

- Inoue, preciso ir embora – o garoto dizia se levantando. – Até amanhã!

- O que houve Kurosaki-sun?

- Nada demais! Vá com cuidado para casa – o ruivo gritou enquanto corria.

Não sabia exatamente o que deveria fazer, mas ele sabia que não aguentaria ver a morena sofrendo; não sabia o motivo de se sentir assim, mas tinha certeza que ajudaria ela de qualquer forma e então... Tirar esse sofrimento dela.

(Quebra de tempo)

Após o ruivo correr em direção sua casa, conseguiu chegar em casa em paz. Era estranho o fato de seu pai ainda não ter aparecido para “ensinar” novos golpes e o motivo era; ele estava com um paciente urgente.

- É sério dessa vez? – o ruivo perguntou enquanto se se sentava à mesa.

- Parece que é alguém da casa vizinha. Ele passou mal e foi para o hospital do “amigo” do Otou-san, aquele Ishida. Então descobriram que era uma doença e o velho decidiu fazer a operação – Karin dizia de forma calma, nesse momento o ruivo arregalou os olhos.

Não pensou duas vezes antes de levantar da mesa às pressas enquanto corria em direção da casa vizinha. Conseguia ver de longe um homem de roupas sociais e cabelos grandes, entrando em um carro luxuoso; ele parecia com pressa.

- Ichi-nii, não vai terminar sua janta? – Karin perguntava confusa.

- Já volto! – respondeu enquanto terminava de colocar seus sapatos e saia de casa as pressas.

Enquanto corria era como se algo estivesse machucando em seu coração, ele se sentia mal só de pensar na morena deitada em uma maca desacordada enquanto tentavam fazer algo para salvá-la.

Quando chegou ao hospital, desistiu de esperar o elevador e subiu as escadas correndo até finalmente chegar ao quinto andar. Não sabia se sentia felicidade de chegar ao local e ver a menina sentada no chão, ou se sentia mal pelo modo dela estar chorando desesperadamente.

- Rukia! – gritou enquanto corria em direção da menina. – O que houve? – perguntou ao se abaixar em frente da menina, ela não disse nada, apenas o abraçou forte e continuou chorando.

(Rukia)

Estava indo embora um pouco infeliz após ter tratado aquele ruivo de maneira mal educada, afinal, a culpada de tudo aquilo era eu. Então, estava parada em uma sorveteria até que recebi uma mensagem dizendo que Ukitake – meu antigo governante – viria me visitar, ele morava se mudou para Hong Kong após Hisana casar com Byakuya e assim deixando Nii-sama com minha tutela.

Quando recebi aquela mensagem de meu irmão pedindo que eu fosse para casa o mais rápido possível, eu não hesitei uma só vez; eu sentia saudades do homem de longos cabelos brancos. Ele foi como um verdadeiro pai para mim e minha irmã.

Havia chegado à porta de casa, não conseguia conter meu sorriso e então abri a porta pronta para dar um abraço forte no homem, só que isso não aconteceu quando o vi jogado no chão da sala. Meu coração batia de forma descontrolada, entrei em estado de choque e fiquei uns minutos sem nenhuma reação, eu não sabia o que fazer, só consegui ouvir meus gritos contra minha vontade.

- Aguente firme! Ukitate, não vá para a luz – gritava desesperada enquanto colocava a cabeça do homem em minhas pernas. – Alguém me ajude!

Eu não conseguia conter minhas lágrimas, eu sabia que ele tinha uma doença no pulmonar, eu pedi para ele se cuidar e sempre ouvia: “Eu sou forte, você não irá se livrar de mim tão cedo” e olhe agora.

- Se você não cumprir sua promessa, eu irei te odiar por toda minha vida – gritava entre minhas lágrimas. – Você dizia me amar, se você não voltar para mim; vou ver que tudo o que disse para mim não era real.

Dois minutos depois, um homem de jaleco entrou na minha casa e também parecia desesperado. Ele não disse muita coisa, só perguntou como ele estava e eu disse o que sabia, até mesmo da doença pulmonar de Ukitake.

Aquele homem depois de um tempo, explicou ser meu vizinho e propôs levar Ukitate para o médico local que era de um conhecido, eu não hesitei e ele nos levou em seu carro.

(Quebra de tempo)

Um tempo havia se passado, então recebi a notícia que ele faria uma rápida cirurgia e eu precisaria esperar na recepção. Estava cansada, meus olhos chegavam a doer depois do tanto que eu chorei e assim cheguei ao meu limite!

- Rukia! – ouvi uma voz me gritando. – O que houve?

Quando aquela pessoa se ajoelhou em minha frente, não consegui pensar em nada a não ser abraça-lo da maneira mais forte que poderia, assim chorando mais e mais. Ele era a última pessoa que esperava ver ali, mas ele estava preocupado comigo!

- O que faz aqui? – perguntei um pouco mais calma, ainda limpando as lágrimas.

- Eu ouvi alguma que alguma coisa havia acontecido na casa vizinha e fiquei preocupado, eu pensei que era você. Que bom não é você! – o ruivo dizia voltando a me abraçar.

- Ichigo... – foi tudo que consegui responder. – Obrigado!

- Não fique assim, a parti de hoje irei lhe proteger! – o ruivo dizia enquanto me apertava em seus braços.

Pela primeira vez me senti segura nos braços de alguém, aquelas palavras me deixaram realmente contente, ele se importava comigo, de alguma maneira se importava.

- Essa dor irá passar e te tornará forte! – sussurrou, então fechei meus olhos enquanto repousava no ombro dele.


Notas Finais


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