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História Destiny - A Praia


Escrita por: FemmeFatale

Notas do Autor


Desculpem-me a falta de criatividade com o título. XD
Boa leitura!

Capítulo 12 - A Praia


Abro meus olhos e me deparo com ChanSung me envolvendo e eu estava com minha cabeça sobre seu peito abraçando-o. Deslizei meus dedos pelo seu tórax e abdômen, depois subi para o seu pescoço. Fiquei olhando-o enquanto dormia. Sua expressão era inocente e doce. Acariciei seu rosto e brinquei um pouco com seu cabelo.

Ele começou a sussurrar alguma coisa enquanto dormia, mas não consegui entender direito o que era, por isso aproximei meu rosto do seu para escutá-lo, porém ainda era difícil de entender. Coloquei meu ouvido quase colado em seus lábios e ele voltou a sussurrar e dessa vez eu entendi.

– Eu te amo!

Quando voltei meus olhos para seu rosto ele estava acordado e sorrindo como uma criança. Ele estava apenas fingindo!

Chan me olhou nos olhos, enquanto segurava meu rosto em suas mãos.

– Eu te amo, WooYoung! – Repetiu agora em alto e bom som.

Não pude conter meu sorriso e muito menos o meu desejo de tê-lo. Abocanhei seus lábios e respondi sem graça.

– Eu também...

Pronto! Agora sim eu havia provocado a fera. Chan rapidamente tomou meu lugar e deitou-me na cama. Aquele lindo sorriso travesso havia aumentado. Seus lábios sugaram os meus com puro desejo e urgência.

Foi um beijo apaixonado e carregado de desejo.

Ele deslizou a umidez da sua língua sobre meu pescoço, provocando-me deliciosos calafrios. Seguidamente voltou-se aos meus lábios e, agora, lentamente beijou-os.

– O que você disse? – Perguntou enquanto deslizava seus dedos sobre o contorno do meu rosto e em seguida dos meus lábios.

– Eu... – Fui interrompido pelo meu celular tocando. – Deixe eu atender! – Tentava tirá-lo de cima de mim.

– Nãão... Não quero! – Me agarrou ainda mais. – Quero ficar assim com você um pouco mais...

O celular parou e voltou a tocar novamente.

– Chan... – Dei um selinho. – Deixa eu atender esse telefone, vai. Pode ser importante...

Ele saiu de má vontade. Eu me levantei e peguei o celular que estava sobre a mesa. Quando olhei o nome que estava gravado na tela percebi a besteira que eu havia feito novamente.

– Droga... – Falei baixo e olhei de canto para ChanSung, que estava arrumando a cama. Aquele sorriso lindo já não estava presente em seu rosto, ele estava sério.

– Alô?

– Olá, amor! Eu tava preocupado com você! Porque não atendeu antes?

– Ah, amor... Eu... Eu estava dormindo...

– Dormindo?! Sério?! Pensei que você viria ontem mesmo, de ônibus como JunHo disse...

– Ele o que....? Ah! Sim! É que eu perdi o último ônibus por causa da chuva forte que teve... Mas vou pegar o primeiro da manhã, as... hãn... 6:30..

– Ata... Desculpa ligar tão cedo então, meu lindinho. Eu já estou com saudades. – Falou um tanto meloso – Quero sentir o teu cheirinho e beijar esses lábios lindos agora!

– Também to com saudade, Khunnie... Logo eu estarei aí pra você fazer tudo isso. – Forcei um risinho, ainda meio nervoso.

– Ta bem... Vê se não perde outro ônibus! Aqui é lindo! Quero dar uma volta na praia com você. Te amo, menininho lindo! – Mandou um beijo.

– Não vou perder! Está bem... Também te amo... – Retribui o beijo. – Tchau!

Ao desligar o telefone olhei pra trás, esperando ver Chansung, mas ele não estava mais ali. Onde ele poderia ter ido? Me perguntei se ele havia escutado a conversa, coisa que era totalmente a cara dele.

Andei um pouco pelo quarto e o avistei na sacada, olhando a paisagem iluminada pelos postes da rua. Fui até ele e posicionei-me ao seu lado.

– Essa vista até que é bem bonita, não é?

– É... – Respondeu meio frio.

Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas observando as coisas ao nosso redor. O clima entre nós havia ficado pesado e eu sei muito bem o porquê. Talvez isso fosse melhor. Não sei como agir nessa situação. Nunca pensei que eu poderia amar outra pessoa que não fosse NichKhun. Nunca pensei que amaria alguém tanto quanto ele, ou até mais. Eu estava completamente desnorteado.

– Você está ficando bom nisso, sabe...

– No que?

– Em mentir. Até que você foi bem convincente no telefone.

– É...

– Mas o que ele fará quando nos ver chegando juntos? – Forçou um sorriso.

– Ele não pode ver!! – Respondi rapidamente.

Ele suspirou.

– Sabe um dia você vai ter que contar... – Virou-se pra mim, agarrou minha cintura e me puxou para perto. – Ou então... – dirigiu seus lábios aos meus ouvidos. – Eu mesmo conto!

Fiquei imóvel. Nunca havia pensado nessa possibilidade, por mais óbvia que fosse. Não é como se eu não quisesse contar para o Khunnie, mas eu tinha medo de perdê-lo e, além do mais, eu também não queria perder Chansung.

Eu queria ficar com os dois.

– Não podemos simplesmente continuar assim? – Falei ainda meio esperançoso.

– WooYoung, meu amor. – Olhou em meus olhos. – Eu não posso fazer isso.

– Mas por quê...?

– Por que eu quero você só para mim! Você acha que eu gosto da ideia de saber que aquele cara tem você por completo? Que conhece até o seu interior, que eu tanto desejo me apropriar?

– Mas você pode... – fiquei meio sem graça.

– É... Eu posso... – Desceu suas mãos até minha bunda, por dentro da calça, mas apenas acariciou-a. – Mas eu quero fazer dela só minha e se eu experimentá-la antes... Bom, as coisas vão complicar pra você. – Sorriu.

Ele me soltou e voltou-se para o quarto.

– Sem falar que assim você me desejará ainda mais. – Piscou.

– Idiota... – Fiz beiço.

***

Junsu POV – on

A viagem até a praia foi extremamente tranquila. Obviamente sentei ao lado do meu Taec. Ficamos a viagem inteira em um climinha meloso, que eu adorei. Acho que estou virando uma mulherzinha!

Eu e Taec ficamos no mesmo quarto, pra variar.

– Junsu hyung, vamos à praia?

– Ah... mas já ta escurecendo, Taec...

– Melhor ainda, hoje vai ser noite de lua cheia. Vai ser romântico!

Taec me arrastou pra fora. No caminho encontrei NichKhun, meio cabisbaixo. Provavelmente estava preocupado com WooYoung.

– Nenhuma noticia dele ainda?

– É... Ainda nada. O Junho disse que era melhor eu ligar só mais tarde, mas eu to achando que vou ligar agora mesmo...

– Não se preocupe! O Woo já é bem grandinho e vai saber se cuidar. – Disse Taec.

– Ah. É... Mais ou menos. Mas com um vizinho como o dele, até você se preocuparia, Taec.

– Como?!

– Ah! Nada não. Só pensei alto demais... Vão lá se divertir!!

Junho estava passando e eu o chamei.

– Hey, Junho!

– Fala, irmãozinho! – Disse enquanto esboçava seu lindo sorriso.

– Faz companhia ali pro Khun. Ele ta tão tristinho porque o Woo ainda não chegou...

– Ah. Entendo. Acho que vou chamá-lo para um luau que tá tendo ali na praia. Ele com certeza vai se animar!!

– Isso! Faz isso mesmo.

E assim foi feito. Khun no começo negou, mas Junho conseguiu convencê-lo a sair. Quando Taec soube que teria um luau na praia desistiu de ir pra lá de repente. Tentei convencê-lo. Já saímos mesmo, o que custava ir agora? Mas ele continuou negando. Disse que teria muita gente e coisas do tipo. Tãão chato!

Ele me arrastou para o quarto novamente.

Chegando lá, Taec rapidamente jogou-me sobre cama e começou a beijar docemente meus lábios, descendo até meu pescoço.

– Junsu, você sabe muito bem do porque de eu ter desistido, não é mesmo? – Sussurrou em meu ouvido.

Me fiz de desentendido, mas eu sabia muito bem do que ele estava falando.

Deslizou sua mão esquerda até minha bunda, agarrando-a com força.

– Eu sei que você sabe, hyung, o quanto eu queria ter uma noite especial com você. Fazer amor sob o luar... Queria tanto experimentar isso com você. – Dizia enquanto se saciava de meus lábios.

– Seria realmente ótimo, mas nós ainda podemos ter uma noite incrível nesse quarto mesmo, Taec. Pouco importa o lugar, sempre será especial contanto que seja sempre você, minha criançona!

– Aish! Meu pandinha meloso, você me deixa louco, sabia? – Mordeu o lábio.

Beijei seus doces lábios e conduzi minha mão até seu membro e acariciei-o.

– Posso te deixar ainda mais...

JunSu POV - Off

***

JunHo POV – On

Khunnie estava super desanimado e preocupado com WooYoung, me incomodava vê-lo assim e saber a verdade. Queria contá-lo que estava tudo bem, que Woo logo estaria aqui e que Chansung estava trazendo-o em segurança, mas eu o conheço, sei que ele poderia ficar com ciúmes e eu não queria que meus melhores amigos brigassem por uma coisa tão tola...

O luau estava cheio, sentamos em uma rodinha onde um homem (bem bonito por sinal) estava tocando violão e cantando. Tentei me enturmar e a NichKhun também, que aos poucos foi relaxando.

– Khun, vou pegar uma bebida, você quer?

– Quero sim!

Levantei-me e fui até o quiosque.

Eu estava esperando ser atendido quando senti alguém me cutucar e ao me virar me deparei com o homem que, antes, estava tocando violão. Ele era alto, devia ter um metro e oitenta e poucos, o seu sorriso era encantador. Ele estava vestindo uma camiseta de botão que estava aberta, o que deixava a mostra o seu abdômen perfeito.

– Olá... – Disse meio tímido.

– Oi. Eu... – Ele estava um tanto nervoso – Hãn... Como você se chama?

– Ah! Eu me chamo JunHo e vo... – Fui interrompido por uma chuvarada que começara a cair de repente, me molhando completamente.

– Droga! Da onde saiu isso?

Aquele homem abriu o resto de sua camisa, tirou-a e me cobriu, protegendo-me parcialmente da chuva.

– JunHo! Vamos embora. Essa chuva está forte demais! – Puxou-me sem que eu pudesse me despedir. Apenas pude ver seus lábios se moverem e tentei decifrar o que ele dizia.

“Vejo você mais tarde.”

Observei aquele ser por mais alguns segundos. Aquele corpo molhado e provocante. Havia tempo em que não reparava em tais coisas. Fazia tempo que não me interessara por outro alguém, ainda mais em tão pouco tempo. Aquele cara... Eu com certeza queria vê-lo de novo.

***

Pouco após chegar ao meu quarto escutei meu celular tocar, era ChanSung. Ele me falara sobre a forte chuva que despencou e que era impossível de continuar viagem com aquilo. Eles passariam a noite em um motel.

Me senti aliviado por não contar sobre Woo e Chan estarem viajando juntos. Imagina se ele soubesse que ambos dormiriam em um motel? Aí sim a casa caía...

Me perguntei se deveria avisar NichKhun do atraso de WooYoung, mas o que eu diria? Eu não podia falar sobre os dois. Era melhor deixar isso quieto, mais tarde NichKhun ligaria e WooYoung inventaria alguma desculpa. Eu não podia mais me intrometer.

Finalmente resolvi descansar e desmaiei sobre a cama.

JunHo POV – Off

***

Já eram oito horas da manhã, havíamos acabado de chegar na praia. Pedi para que Chan me deixasse na rodoviária e fiquei feliz que ele realmente tenha feito isso. Eu tava com medo que ele me forçasse a chegar com ele, o que teria muitas chances de acabar com toda essa mentira.

Liguei para Khunnie e pedi para que ele viesse me buscar. Tentei parecer o mais normal e menos culpado possível. Não é fácil mentir pra ele, ainda mais cara a cara. Torci para que ele não comentasse sobre ontem ou perguntasse qualquer coisa.

– Meu amoor!! – Khunnie apareceu correndo no corredor da rodoviária. – Já estava com tanta saudade do meu anjinho! – Abraçou-me o mais forte que conseguiu e depois beijou-me ternamente.

– Ei... estamos em local público, Khun...

– E o que que tem? Deixe que vejam o nosso amor! – Sorriu e com uma mão apoderou-se de minha mala e, com a outra, de minha mão.

Ficamos assim até chegarmos ao carro, onde ele colocou minhas coisas e abriu a porta do carona para mim.

– Primeiro as damas... – riu.

– Entre você então!

– Que eu saiba o pacivo aqui é você e não eu...

– Está sugerindo que troquemos nossas posições? Aceito sem problema algum – Pisquei.

– Engraçadinho...

– Você quem provocou... – rimos.

Khunnie havia alugado um carro no hotel onde estávamos hospedados. Pelo que ouvi sobre o lugar, é bem chique e requintado. Tudo muito caro. Sorte nossa que quem estava bancando era ChanSung e não nós mesmos.

Chegamos ao hotel ao mesmo tempo que ChanSung.

– Maldita coincidência... – Khun reclamou.

Descemos do carro ao mesmo tempo e Chan dirigiu-se até nós.

– Bom dia, WooYoung. Há quanto tempo... – Falou meio irônico.

– Mau dia, ChanSung. Dá pra tirar os olhos do meu homem? – Khunnie intrometeu-se da maneira mais grossa possível. – Obrigado. – Falou em um tom de nojo.

Ele apenas me pegou pelo braço e me levou para dentro do hotel, ao passar por ChanSung ele, discretamente, me entregara um pequeno papel. Não cheguei a lê-lo, deixei isso pra mais tarde. Eu não podia e nem iria arriscar ser visto.


Notas Finais


Digam-me o que acharam do capítulo. Estarei esperando algum sinal de vida. ^_^
Até o próximo capítulo!


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