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História Destiny - Acidente


Escrita por: Fckngcuteniall

Notas do Autor


Mais um capítulo, dessa vez demorou nadinha ^^ Boa leitura

Capítulo 7 - Acidente


Fanfic / Fanfiction Destiny - Acidente

- Meus amigos – gaguejei – estão machucados.

Ela sorriu de lado enquanto encarava meus olhos e viajava nos mesmos. Parecia ver alguma coisa, prever alguma coisa.

- Isto será suficiente. – Ela disse mergulhando as mãos nas vasilhas que ainda estavam debaixo d’água. Peguei as vasilhas e corri para a árvore onde os rapazes estavam. O ruivo já não estava mais acordado, já Liam estava com o mesmo olhar preocupado de sempre enquanto analisava o mapa.

- Cadê o cavalo de Gardarian? – Ele perguntou analisando minhas mãos. – Temos que devolvê-lo antes de voltar.

- Eu não sei... – Retruquei. – Eu o deixei perto do troll.

- Então ele ainda está amarrado? Ainda bem! Precisamos voltar para casa... – Ele disse com um olhar distante. Molhei as mãos na água da vasilha e passei um pouco no corte ainda jovem que havia ganhado de Eudar. Em seguida fui aos ferimentos do rapaz desfalecido e espalhei água em seu corpo.

- Mas e a nossa missão? – Questionei.

- Acabamos de cumpri-la. Nossa missão era resgatar ele. Agora ele está a salvo.

- Não sei se um cara bonitão todo ferido a beira da morte é o que eu chamo de a salvo. – Ironizei.

- Vamos pegar o cavalo, devolve-lo, achar um portal e ir embora. – O rapaz disse e mordeu um pedaço de sanduíche.

Derramei o liquido da última vasilha no corpo de Liam que se contorceu em certo momento. Alguns ferimentos em ambos eram profundos, mas, principalmente no corpo do garoto ruivo. Ele não deve ter passado por bons momentos antes de chegarmos. Observei seu rosto delicado, por alguns segundos e tomei a liberdade e deitar ao colo de Liam que estranhou por um momento, mas logo cedeu. Fechei os olhos e peguei no sono rapidamente. Naquele começo de manhã, num rápido cochilo tudo então começou a fazer sentido.

“Como o tempo vivia em constante mudança, Dublin queimava ao sol de um domingo que parecia não terminar nunca. Mas, embora o clima fosse quente e os problemas fossem muitos, a tarde estava estranhamente agradável. Abri as janelas da sala e respirei fundo, não havia largado o celular nem por dois minutos e o aparelhinho infernal vibrou, enquanto piscava exibia o nome “Jacob” apertei no vermelho ignorando seu chamado e larguei o celular na mesinha de centro. Jacob era meu parceiro da faculdade, não aguentava mais seus chamados, eu sabia que havia um trabalho a fazer, mas não tinha ideia de onde começaria. Tirei o carro da garagem e saí sem destino procurando alguma inspiração em alguma construção exuberante ou até mesmo no verde do caminho até o centro da cidade.

A primeira coisa que consegui avistar ao chegar ao centro – como sempre – era o enorme e brilhante letreiro exibindo  “heaven” que eu considerava o melhor pub da região. Dei algumas voltas pela cidade, parei em algumas praças, pensei e nada, mas foi o suficiente para escurecer. Como esperado, acabei voltando para o heaven que sempre me ajudava nesse tipo de problema. Parei o carro o mais perto que pude e entrei no lugar procurando um modo de esfriar a cabeça ou até mesmo arranjar algum tipo de inspiração. A decoração estava diferente aquela noite, já não havia mais o vermelho exagerado nas paredes, mas sim uma cor meio pêssego que me trazia certa calma. Caminhei até o bar e Nicolas, que era o barman, me ofereceu um drink que aceitei imediatamente.

- Nome peculiar para um pub! – Nicolas disse como se não fizesse sempre o mesmo comentário no meu primeiro drink. – Vai cantar hoje, Ali? – Perguntou entusiasmado. Não tinha se passado pela minha cabeça fazer uma apresentação aquele dia, mas por que não cantar? Eu adorava cantar, na verdade, já tinha até mesmo tentado algo como cantora até perceber que meu lance mesmo era a arquitetura.

- Acho que sim, Nick. – Devolvi o copo vazio à bancada e subi ao palco onde poderia fazer inscrições para cantar. Como o bar acabara de abrir e eu era a primeira a me oferecer ao karaokê não tive de esperar ou algo assim. Sentei-me em uma cadeira e encarei o telão na minha frente com a letra da música. As poucas pessoas sentadas nas mesas aplaudiram ao final. Analisando bem, eram as mesmas pessoas de todos os domingos, com as mesmas companhias e até as mesmas bebidas. Monotonia pura.

Voltei para o bar e Nicolas me encarou meio sonolento oferecendo-me mais um drink que eu aceitei, assim como aceitei mais  duas rodadas, três rodadas, ou talvez já tivesse perdido as contas de quantas rodadas haviam sido. Encarei a parede pêssego atrás do bar e tive uma sensação nostálgica de estar em casa, mais precisamente na sala, tive a impressão de ouvir as risadas de meu irmão mais novo Patrick que havia partido aos cinco anos, meses depois da minha mudança para a Irlanda. Fechei os olhos e tudo ficou de cabeça para baixo. Senti os braços de alguém abraçando minha cintura e me guiando para fora do bar. Retirei suas mãos de mim com violência e ele sorriu pedindo-me que ficasse calma, com certeza ele deve ter me oferecido uma carona, mas eu ignorei a proposta e saí à procura de meu carro. Encontrei-o e dei partida sem destino definido.

Tentei manter o carro reto, mas ele ia e voltava fazendo zig zag entre uma faixa e outra. Minha visão escureceu e tudo ficou de cabeça para baixo, parecia extremamente engraçado e não senti meus pés tocarem lugar algum, procurei o botão do som e liguei-o caindo em uma rádio qualquer. Uma música terminou de tocar e um locutor, que possuía uma voz bem sexy, iniciou uma série de notícias sobre os famosos, ia das celebridades conhecidas nacionalmente até as que eram conhecidas mundialmente.

“E mais uma última notícia pessoal” Sua voz ecoou sobre um silêncio absoluto. “Liam Payne, da One Direction continua no mesmo estado, não se sabe se ele resistirá, afinal já fazem exatos doze me...” O som deu uma falha e não consegui ouvir o resto da notícia. De repente uma música lenta começou a tocar ao fundo. A esta altura eu estava quase apagando no volante. Um carro buzinou e eu passei o carro para o outro lado parando o mesmo.

“Niall afirma que não pretendem voltar à estrada por enquanto e estão pensando se a banda irá continuar ou não.”

One Direction era essa banda que começou lá embaixo e em pouquíssimo tempo conseguiu chegar ao topo, eles faziam muito sucesso, aqui ainda por mais, por um de seus cantores, o Niall ser um irlandês “boa gente”. Eu costumava ouvir os meninos todas as manhãs na rádio, mas desde que o ônibus da banda sofreu o tal acidente e um dos integrantes ficou em estado grave, eles pararam de produzir. E se a banda acabasse de vez, não haveria mais One Direction pela manhã. Não que  fosse só porque eu era grande fã da banda, mas pra qualquer um que tenha coração a situação deles era... Comovente e quando se está bêbada, as coisas se transformam em tempestade rápida e facilmente. Meus olhos lacrimejaram com a música lenta que começara e minha vista embaçou. Liguei o carro removendo-o do canto da estrada e resolvi dar à volta para pegar o caminho de casa. Uma luz ofuscante se projetou na minha frente seguida por um som de buzina estridente que pareciam me engolir aos poucos. Senti minhas pernas tremerem e não tive qualquer reação parar contornar a situação. Minha visão ficou claríssima e lentamente foi se apagando tomando uma escuridão profunda e tudo que me veio à cabeça foi “Patrick”.”

  


Notas Finais


Nesse capítulo não tem nada para esclarecer, mas qualquer duvida é só perguntar.
PS: Não seja um leitor fantasma.


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