1. Spirit Fanfics >
  2. Destiny >
  3. Injustice X Danger X Blood

História Destiny - Injustice X Danger X Blood


Escrita por: Kissed-me

Capítulo 3 - Injustice X Danger X Blood


 

Kalli sentou-se sobre uma lata de lixo que ficava em um beco entre duas casas, e pôs-se a organizar as informações obtidas sobre esse lugar. 

Primeiro. O nome deste país era Ryuuseigai, onde qualquer coisa pode ser jogado, até mesmo humanos, por conta disso, essas pessoas não continham um registo oficial. Resumindo, tecnicamente ela "não existia". 

Segundo. A cidade em que ela está é uma das poucas presentes, pois boa parte dos terrenos é ocupado apenas pelo ferro-velho. O que ironicamente, a maior parte das pessoas moram nesse lixo, e apenas a minoria tinha o direito de um teto na cidade.

Terceiro. Não é tão fácil sair do país, pois para isso necessitava de dinheiro para pagar a aeronave, e pela condição de alguns, por mais que queiram sair, não continham a renda suficiente.

Quarto. A melhor forma de se ganhar dinheiro, é roubando... Ou matando.

Quinto. A máfia muitas vezes procura por pessoas que sabem lutar. Essa era uma forma "fácil" para largar o país.

"Ahh...!" a garota resmungou jogando seu peso para trás, e equilibrando a lata de lixo pela ponta "Eu devia ter roubado alguma coisa lá do templo!" e voltou o objeto no lugar certo "Tudo é dinheiro, dinheiro, e mais dinheiro!" 

Passado alguns minutos de segundos, Kalli mudou sua face para uma mais perdida, que fitava o nada, apenas se lembrava de uma frase famosa em Ryuuseigai.

"Não rejeitamos ninguém, então não tome nada de nós" repetiu as mesmas palavras dita por muitas pessoas quando perguntou um fato que se orgulhassem de morar no "ferro-velho" 

Kalli por um momento lembrou-se de sua sua família. O vagabundo preso.... 31 pessoas que nem ao menos o conheciam, deram com orgulho sua vida para punir os outros que duvidaram do morador de Ryuuseigai. Agora, sua família a trancou com um sacerdote louco durante 7 anos, e provavelmente se não fosse por ela, teria alí permanecido até o fim... Ah, de repente ela sentiu que isso fora tão injusto. Mais injusto do que seu suposto irmão ter ganhado todo o amor preciso. Sim, Kalli apenas supôs que aquele casal e o filho eram sua família. 

"Hum... Por que eu deixei ele vivo mesmo?" perguntou-se a sí mesma com uma cara desentendida. Afinal, havia altas probabilidades daquele moleque querer se vingar.

Kalli balançou a cabeça, ela mesma não sabia achar o porquê de suas ações. Aliás, se ele era para ser seu irmão gêmeo, o certo não seria ter um pouco de raiva? Mas não, a única coisa que a garota sentia agora era inveja. Esta apenas fez bico insatisfeita com seus pensamentos.

"He...he, ei garotinha" uma voz grossa veio das partes mais fundas do beco. Kalli moveu seu rosto despreocupada para onde viera a voz "Roupas interessantes a sua. Daria um bom dinheiro"

A garota conseguiu apenas franzir o cenho, o homem a sua frente é alguém robusto, maior, pela aparência bem forte. Ainda assim, aquele Chrollo, com a estatura de uma pessoa normal , mostrava ser bem mais intimidante. Alguém que ela odiaria ter como inimigo. E esse cara cheio de músculos, não lhe dava nem um pouco de calafrios.

"Pode pegar" respondeu em desdém "Está sujo de sangue mesmo. Apenas me dê qualquer trapo"

O sorriso deste apenas se fez em uma carranca diante da indiferença da pirralha.

"Está zombando de mim?!"

"Não, não estou"

Orgulho. Se não fosse por essa palavra, o homem ainda teria seu dinheiro, ou melhor, sua vida. Aproveitamento que a ferida na ponta do seu dedo indicador ainda não estava totalmente cicatrizada, da mesma forma que fizera com seu pai, uma gota de sangue atravessou o centro da testa do furtador.

A mesma apenas suspirou e desceu da tampa do lixo, e aproximou-se do corpo sem vida. Seus olhos continuavam abertos, abertos sem saber como morrera.

"Eu realmente não estava zombando" murmurou cansada observando o outro no chão "Bom, espero que neste país matar não seja um crime sério"

Dando de ombros Kalli saiu daquele beco, e voltou para as ruas com barracas. E aliás, ela precisava de verdade de alguma outra roupa, além de estar sujo, o seu hanbok tinha duas camadas, o tecido branco fino por dentro, e o mais detalhado e grosso por fora. Resumindo, no subterrâneo era frio, por isso não havia problemas usar esse estilo, mas Ryuuseigai contia um sol de derreter.

Parando na barraquinha mais próxima que vendia roupas, o garota chamou o vendedor.

"Bom, está manchando com sangue, mas se lavar deve dar por um bom preço" começou, logo chamando atenção do próprio "Você pode trocar por alguma outra sua?"

══════☬══════

Apesar de nova, as roupas não eram tão belas como seu hanbok,  entretanto bem melhores para se usar. O conjunto consistia num vestido beje que se estendia até um pouco baixo da cintura, mas acompanhado por um shorts legging.

"Perfeito!" a menina riu dando algumas voltas.

Mas esta parou imediatamente quando seus olhos abriram-se em surpresa ao ver o céu antes claro, agora com uma mistura de todas as cores quentes. Piscou uma vez.

"Que lindo..." murmurou ainda admirada.

Algumas pessoas que passavam ao seu lado, a encaravam como se fosse louca. 

O que tem de especial em um pôr-do-sol? Uma ação natural vista todo dia.

Kalli queria poder ficar até o fim observando aquilo, mas teve que pensar em um lugar para dormir. E com certeza não seria em um hotel...

Mas novamente acabara distraindo-se  ao ver uma quantidade alta de pessoas andando juntos. Todos com umas roupas de qualidade, mas não chegavam a ser de quem morava nas cidades. E o mais interessante, armas, aquelas mesmas armas que Thiz usou para atacá-la, entretanto todas de maior forte. Outros carregavam marchados, e enorme facões.

Uma pessoa normal se afastaria o quando antes, mas... É sobre Kalli que estamos falando.

Andando no mínimo à 20 metros de distância, a garota os ia seguindo. De acordo com o tempo, os mesmos  caminhavam para um lugar onde as construções começavam a ser mínima, e um cheiro horrível aproximava. Kalli fora obrigada a tapar o nariz, e viu que as pessoas a sua frente fizeram o mesmo, mas com mais drama.

"Que fedor! Nós ainda nem chegamos nesse lixão" um deles gritou.

"Tsc, fique quieto! Se conseguimos as cabeças deles viveremos no luxo!"

O resto logo concordou, e começaram uma discussão sobre como gastar essa fortuna. A menina conseguiu apenas revirar os olhos, ela com 7 anos, a primeira vez vez que saí de casa, contém a noção que se um indivíduo é considerado um criminoso de Rank A, é alguém forte, que não seriam derrotados por um grupo "sem presença" como eles.

"Estão caminhando para morte" murmurou enquanto continuava a segui-los.

Passou-se alguns minutos, e montanhas com qualquer coisa do gênero era possível encontrar. Cano enferrujado, pedaços de paredes, comida estragada, e algumas coisas indecifráveis. Para Kalli, nessa bagunça com certeza devia haver corpos.

"Ei, onde disseram que eles estavam?"

"Hã... O informante falou para seguir uma trilha de corpos"

"Corpos?!"

Kalli estreitou os olhos com essa afirmação, mas logo entendeu quando moveu seu rosto inconscientemente para onde sentira uma sensação desagradável. Corpos, uma trilha de corpos, alguns cortados, outros... Deformados? Mas não eram os cadáveres que estavam-na deixando incomodada, algo um pouco mais para frente...

Ignorando o grupo que ainda não havia reparado na trilha, a garota com uma animação hesitante, mas levada pela curiosidade, seguiu a "estrada" até onde esses criminosos estavam. Motivo? Ainda sem resposta, mas a Ayali inconscientemente era atraída por situações perigosas.

No começo Kalli pensou que os corpos eram dos moradores de Ryuuseigai, mas com o passar dos mortos, reparou que todos vestiam  roupas semelhantes, e continham metralhadoras ou objetos afiados ao seu lado. Simplificado, estes eram o mesmo que aquele grupo. Tolos correndo para a morte. 

O que ironicamente, ela estava a fazer a mesma coisa, apenas não iria lutar, mas não esta conseguia deixar de ser atraída por essa situação perigosa.

Um fato, faltava algo na cabeça de Kalli.

"GYAHH!"

Kalli imediatamente foi para cima de um tufo se lixo, e se escondeu atrás de um pedaço de pedra enorme. Há alguns metros ela pôde ver diversas pessoas...Não... Formigas, sendo esmagados por apenas duas pessoas.

"Incrível...." murmurou quando viu que em menos de um segundo, um homem era cortado, e outro socado.

Mas o que mais chamou atenção para Kalli, foi a confiança entre o samurai e o homem gigante, para que cada um cuide de sua dianteira. 

"Oe Uvo! Não está cansado?"

"Está de brincadeira? Estou apenas me aquecendo!"


Notas Finais


Kalli tem esss tipo de ação por ser atraída para o perigo, não que ela goste, mas acha interessante, pois nunca havia sentido essa sensação :v É isso sishbw

Bom já disse que eu amo a Ryodan? Bom ae nao, acho que agora reparam XD akak


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...