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História Destiny - Máscaras Que Caem


Escrita por: CisneNegrow

Notas do Autor


LEIA AQUI, POR FAVOR!

Voltei, e num horário pouco convencional, diga-se de passagem 😅
Acho que o nome do capítulo já diz muito, não é? ^^
Daisuke, Yume... Não foram pessoas nem situações que eu planejei desde o início, mas eles nos levaram a algo que eu já tinha planejado e não sabia como pôr em prática. Eles serviram como um gancho, uma ponte para tudo o que vai acontecer a partir de agora. E isso nos leva a um certo anúncio que, mais cedo ou mais tarde, eu precisaria fazer: a fanfic está acabando!
Esse capítulo marca a reta final de Destiny! E tudo o que acontece nesse capítulo e nos que virão foi planejado por mim desde o princípio. Talvez vocês fiquem bravos (afinal estavam esperando outra coisa), talvez gostem... Eu não sei, sinceramente.
Independente das reações que vocês terão de agora em diante, saibam que amo vcs ♥

Bjoks e boa leitura 😘

Capítulo 15 - Máscaras Que Caem


A chuva fria que caía retratava exatamente os sentimentos daquele dia. Todos de pé cercando o caixão onde jazia uma mulher inocente e boa.

Lá estava Sasuke, com Sakura ao seu lado dando-lhe o apoio do qual tanto precisava. Karin também se encontrava lá, pois, como não haviam provas contra ela, não fora detida. Alguns amigos de Yume e os empregados da casa também estavam lá, prestando sua última homenagem. E, claro, Daisuke.

Fizera questão de ficar ao lado do caixão de sua mãe até o último minuto, recusando guarda-chuvas e não se importando com a fina garoa que o estava encharcando. Seus cabelos castanhos, tão idênticos aos da mãe, estavam colados ao rosto, assim como seu pequeno terno estava ao corpo.

No momento em que se prepararam para, por fim, sepultar o corpo da mulher, Sasuke precisou segurá-lo, pois ele não estava disposto a permitir que sua amada mãe fosse enterrada.

Vê-lo gritar e implorar para que Sasuke o soltasse partiu os corações daqueles ali presentes. Foi então que, numa atitude que surpreendeu a todos — principalmente ao Uchiha —, Karin abandonou o guarda-chuva e foi até o marido, ajudando-o a acalmar o pequeno Daisuke.

A atitude da esposa deixou o moreno intrigado, pois ela nunca se mostrou esse tipo de pessoa. Talvez o sofrimento do garoto a tenha comovido. Ou então ela estava sentindo remorso, pensou Sasuke.

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Já havia se passado uma semana desde o enterro de Yume. Daisuke estava vivendo na casa do Uchiha, mas ainda não era nada definitivo, pois ele ainda não entrara com o pedido de adoção.

Karin continuava o surpreendendo. Depois do enterro ela passou o dia todo com Daisuke e, no dia seguinte, arrumou suas coisas alegando que ficaria em um hotel até que Neji chegasse e dessem entrada na papelada do divórcio.

Segundo os empregados, ela ia à mansão todos os dias, brincava com o menino no quintal e depois ia embora, sempre um pouco antes de Sasuke chegar.

O Uchiha queria conversar com ela, saber qual era seu plano. Causar comoção? Virar o garoto contra ele? Queria saber qual era o seu maldito plano, e saberia!

Saiu mais cedo da empresa, justamente para surpreendê-la. Quando chegou em casa, deparou-se com os sapatos dela na entrada e a bolsa no sofá.

Está aqui.

Esse pensamento o fez ir direto para o jardim, onde pôde ver a ruiva brincando de pega-pega com o pequeno. Por um segundo, Sasuke ficou feliz. Aquela era a primeira vez em uma semana que via Daisuke sorrir. Mas esse sentimento desapareceu ao lembrar-se de quem o estava fazendo sorrir.

Quando pôs seus olhos no Uchiha, Karin parou de correr. Ela voltou-se para o menino e lhe disse algo que o fez assentir, então ela caminhou até o moreno. Teriam a tão esperada conversa.

Já diante dele, esperou que homem desse início ao diálogo, e assim ele o fez.

— Qual o seu plano? — Foi direto ao ponto. Nunca fora de enrolação, não pretendia começar agora.

— Não há nenhum plano, Sasuke.

— Então por que está aqui? Por que brinca com Daisuke? Pelo remorso de ter matado a mãe dele?! — Jogaria tudo na cara daquela maldita! Tudo aquilo era culpa dela, afinal.

— É! — A voz trêmula da mulher denunciava o choro que estava prestes a sair — Eu sinto remorso por ter matado a mãe dele!

— Desgraçada! — Fora preciso muita força de vontade para não esbofeteá-la naquele exato momento! Aquela maldita havia acabado de admitir ser a culpada pela morte de Yume! — Está confessando que tentou me matar?!

— Não, Sasuke, eu não tentei te matar. Mas eu a matei. — Respirou fundo — Se eu não tivesse quebrado aquela maldita taça de vinho, ela não teria precisado limpar. Se eu não tivesse quebrado aquela taça, Yume estaria viva!

Agora a Uchiha não conseguia mais conter o choro. Ela era a culpada, ela havia causado a morte daquela mulher. Se ela não tivesse sido tão descontrolada, tão arrogante, Yume estaria viva agora. E ela nunca iria se perdoar por isso. Karin não era uma pessoa boa, mas também não era uma assassina. Bem, não era.

— Sasuke... — Estava farta de tudo aquilo! Daria o divórcio ao Uchiha, não aguentava mais, mas, antes, faria alguma coisa certa nessa vida. Contaria toda a verdade — Eu preciso lhe contar algo.

— O que?

Estava disposta a falar, mas antes que pudesse fazê-lo, o celular do moreno tocou.

— É o delegado. Ele já sabe quem envenenou o vinho.

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Lá estava ele, num cômodo escuro e silencioso, sentado numa cadeira de balanço com algo nos braços. Era um de seus muitos fantoches, mas aquele era diferente... Possuia olhos verdes e cabelos num tom estranhamente róseo.

Sasori parecia estar fora da realidade, embalando com cuidado aquele fantoche que tanto se assemelhava à Sakura. Sim, aquela era sua Sakura, uma criada só para si. Uma que o maldito Uchiha nunca poderia roubar dele.

— Não se preocupe, Sakura. — Abraçou com mais força o corpo frio da boneca — Ele não irá nos separar, nunca! Eu não vou deixar.

Os olhos arregalados do Akasuna davam ao homem um aspecto ainda mais assustador e perturbado. Ele estava fora de si, e faria qualquer coisa para ter Sakura novamente. Qualquer coisa!

Fora arrancado de seu delírio quando seu celular tocou. Estranhou ao ler o nome de Karin no visor, pois não se falavam desde a última vez que fora até a mansão, na semana passada.

— Alô, meu bem.

Desgraçado! Maldito!

— Karin? — Afastou o celular do ouvido e checou mais uma vez, para ter certeza de que não havia lido o nome errado — O que houve?

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Durante todo o percurso até a delegacia Karin pensou em como contaria tudo para o marido. Não sabe se fora a gravidez ou a morte de Yume, mas algo a fez perceber o quão cruel estava sendo com todos. O tempo brincando com Daisuke a fez pensar em Sarada, em todas as vezes que a tratou mal e a chamou de bastarda... Jogou aquilo tantas vezes na cara de Sasuke, mas ali estava ela, carregando um filho bastardo em seu ventre. Toda a dor que, juntamente com Sasori, causou à Sasuke e Sakura a fazia sentir-se suja. Não poderia mais viver assim.

Depois que o divórcio saísse, iria embora. Talvez parecesse estranho e até suspeito aos olhos dos outros, mas ela queria começar uma nova vida. Sem mentiras ou armações, só ela e o seu bebê.

Incrível como algo inesperado pode mudar sua forma de ver o mundo. No hospital, pensando naquela criança que poderia ficar órfão — e ficou — tudo pareceu se quebrar dentro dela... Não poderia ficar surpresa por Sasuke duvidar dela, afinal, nunca fora sentimental. Poderiam ser os hormônios? Quem sabe. O fato é que ela estava cansada de mentir, cansada de machucar pessoas. Daisuke a mostrou que ela poderia ser melhor do que aquilo, e ela seria.

Quando se deu conta, já estavam diante do prédio da delegacia. Como ela já estava na mansão Uchiha, Sasuke deu-lhe uma carona. Encontraram o delegado Kakashi os esperando na entrada, o que fez com que se entreolhassem.

— O que descobriu, delegado? — Questionou Sasuke, estendendo a mão para cumprimentá-lo.

— Vamos até minha sala. Será melhor, acreditem.

Sem nenhuma objeção, os três seguiram para a sala do delegado que, após entrarem, iniciou sua explicação:

— Antes de mais nada, gostaria de lhes comunicar algo: o veneno não estava na taça.

— O que isso quer dizer? — O moreno se endireitou na cadeira — Se não estava na taça, onde estava, afinal?

— Estava na garrafa, Senhor Uchiha.

— Isso quer dizer que...

— Que, se sua esposa também pretendia beber do vinho, ela não fazia ideia de que o vinho fora adulterado. Ou seja, tanto o senhor quanto sua esposa eram alvos em potencial.

— E então? — Fora a vez de Karin perguntar. Estava aflita, precisava saber quem poderia querer matá-la.

— A perícia analisou a garrafa, encontraram digitais nela. Algumas eram da Senhora Uchiha, — Olhou para a ruiva, que apenas assentiu. Claro que suas digitais estariam na garrafa, afinal ela a tocou — e outras pertenciam à Akasuna No Sasori.

Ouvir aquele nome fez ambos os Uchihas estremecerem. A mulher simplesmente não conseguia acreditar naquilo! Aquele maldito havia tentado a matar? Inacreditável!

Tomada pela fúria, Karin saiu da sala como um verdadeiro furacão. Precisava falar com aquele traidor repulsivo imediatamente!

Quando se viu no estacionamento pegou o celular na bolsa e tratou de discar o número que já conhecia de cor. A ratazana atendeu no primero toque.

Alô, meu bem.

— Desgraçado! Maldito! — Ela andava de um lado para outro, tamanho o seu nervosismo.

Karin? — Fez uma pausa — O que houve?

— Eu já sei de tudo, seu miserável! Como você teve coragem de tentar me matar?!

Não sei do que está falando.

Ah, não? Estou falando do maldito vinho envenenado, Sasori! Vai continuar negando?!

Um silêncio se instalou do outro lado da linha, o que a deixou ainda mais nervosa. Aquele traidor não teria sequer a decência de se explicar?!

Eu não queria machucar você, ruiva. Só o Uchiha.

— Você envenena a garrafa de vinho que eu pretendia beber com Sasuke e diz que não queria me machucar?!

Estamos juntos nessa, Karin! — Ele pareceu se irritar.

Estávamos juntos. — Corrigiu — Estávamos juntos quando impedimos Sasuke e Sakura de se falarem, quando fizemos de tudo para que Sasuke não soubesse de Sarada, quando fizemos Sasuke acreditar que Sakura brincou com ele e vice versa. Mas deixamos de estar juntos no momento em que tentou me matar!

— Desgraçada!

Ao perceber que aquela fala veio de algum ponto atrás de si, Karin sentiu o coração falhar uma batida. Virou-se lentamente para que pudesse constatar aquilo que já sabia. Deparou-se com um par de olhos ônix sintilando em fúria.

— Sasuke...


Notas Finais


Me lançarão pedras ou flores? Estou pronta pra isso (eu acho).

Bjoks e até a próxima 😘


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