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História Destiny - Prólogo


Escrita por: BellaJauregui2

Notas do Autor


Amores, minha primeira Fic.
Tenham calma.
Vai dar tudo certo, confiem!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Destiny - Prólogo

 

Lauren POV

 

- Que inferno, Bruna! Já conversamos sobre isso e você com toda a sua falta de sanidade me acorda as 7h da manha, no meu dia de folga, pra falar sobre isso mais uma vez? Qual é a porra do problema? – Eu disse bufando de raiva. Não acredito que depois de uma semana de paz ela quer falar sobre isso.

- Lauren, eu já disse que não quero que você se afaste do escritório. Não vai dar pra colocar outra pessoa pra assumir o seu cargo assim... – Percebi que ela começava a ficar vermelha, sinal típico de quando ela vai querer quebrar alguma coisa. Ou eu [...].

 

Ficamos nesse impasse até eu simplesmente não responder mais e me trancar no pequeno escritório no meu apartamento. Ouvi a porta bater e soltei o ar que nem sabia que estava prendendo. Vem sendo assim no ultimo ano, eu estou ficando exausta dessa coisa toda. Bruna e eu namoramos a 3 anos, sempre tivemos nossas pequenas brigas. Ela as vezes é bem autoritária, principalmente relacionado a mim. Tudo tem que ser do jeito dela ou não é e por isso brigamos. São raras as vezes que eu consigo contorná-la... Veja bem, eu gosto de me sentir livre e fazer minhas escolhas sem ninguém ficar atormentando meu juízo, então da pra imaginar que eu saio um pouco dos eixos quando essas coisas acontecem. Vou tentar explicar o porque dessa briga...

 

Os meus pais, Clara e Mike Jauregui, são arquitetos renomados e tem sua própria empresa. É claro que eles queriam que eu seguisse seus passos, até por ser a mais velha dos 3 irmãos. Só que quando todos estavam mandando cartas para faculdade eu ainda não sabia exatamente o que fazer. Sempre gostei de mexer em carros, principalmente com o meu avô, ele que me ensinou tudo o que eu sei. Mas também gosto muito de desenhos e é aí que temos o ponto do problema. A minha querida mãe acha que por gostar de desenhos e toda forma de arte eu já deveria estar cursando Arquitetura, mas eu não me sinto segura. Nem pra isso e nem pra outra coisa.

Então quando o ensino médio acabou e eu não tinha me inscrito em nenhuma faculdade, o meu pai e melhor amigo (diga-se de passagem), resolveu me dar 1 ano e meio fazendo pequenos cursos em coisas que eu me identificava pra tentar achar um rumo nessa minha confusão.  E nesse meio tempo também teria que participar mais dos negócios da família, indo 3 vezes na semana e ficando na área administrativa. O chefe de administração, o senhor Gordon, me ensinou muita coisa então hoje se eu administro a empresa do pai da Bruna sem nenhuma faculdade é graças a ele.

Nesse período eu entrei pra um curso de fotografia e me apaixonei. Em um determinado período do curso tínhamos que escolher um país e fazer uma exposição de acordo com nossas perspectivas. Então eu fui pro Brasil e fiquei lá por 6 meses fotografando tudo e mais um pouco. E foi justamente nesse “mais um pouco” que conheci a Bruna. Ficamos em uma festa 3 dias antes de eu retornar a Miami e por obra do destino, 2 meses depois, no dia da exposição na escola de fotografia ela tinha sido convidada por uma amiga pra ir. Então já da pra saber o que rolou depois desse dia.

Nos aproximamos mais e rapidamente engatamos um namoro. O pai dela, Dr. Olavo Albuquerque ou apenas Olavo, como gosta de ser chamado pelos mais íntimos, praticamente me adotou como filha e me ofereceu um cargo na empresa dele a Olavo’s Frotas. Basicamente essa é a maior empresa do ramo de alugueis e fretamento de transporte de Miami e na cabeça dele a própria filha ainda não tem o que ele quer para assumir o comando de tudo. Por saber do meu interesse em carros, Olavo me colocou na Administração junto com Verônica Iglessias, minha chefe de setor e amiga. No começo os meus pais não gostaram muito, mas depois até um apartamento me deram. Vá entender!

O caso é que quando ainda estava no Brasil, em Curitiba mais especificamente, eu conheci o Rick Prado e posso afirmar pra vocês que se eu achava que sabia alguma coisa sobre carros esse cara me deu uma aula de como consertar e customizar carros e motos. Ele é simplesmente um monstro no assunto. Ele e o seu parceiro de oficina, Toni Castro, se tornaram meus amigos rapidamente. Passava horas na oficina todos os dias e a mais ou menos 2 anos eles estão tentando vir para Miami dar continuidade ao negocio e me convidaram para ser sócia deles. A questão é que a Bruna esta possessa com isso tudo! Não quer de forma alguma que eu abandone o pai dela. No fundo eu sei que ela só me quer por perto pra me controlar, o que me deixa mais irritada. Estamos em pé de guerra desde então. Nem o sexo é mais o mesmo.  

Além de tudo ainda tem o fato de eu ser intersexual. Quando mais nova meu pai sempre me disse que se eu quisesse exigir respeito das pessoas, tinha que demonstrar através das minhas atitudes que eu era digna do seu respeito. Meu pai é um bom homem e um ótimo conselheiro. Graças a ele, nunca me deixei abater pelo bullying  que sofri durante um período na escola. Eu tive muita sorte também, ou como ele gosta de dizer, foi apenas o destino que colocou Vero na minha vida. Nos tornamos amigas tão rápido que eu nem lembro exatamente como foi. Vero me defendia e defende até hoje. Não fiquei traumatizada nem nada, só era difícil pra uma criança entender que era diferente. As  pessoas não perdoam.

  Voltando a minha querida namorada, as vezes penso que ela acha que eu sou um brinquedinho só porque literalmente tenho um entre as pernas. Briga e depois volta como se não tivesse feito nada e eu como boa trouxa, perdoo. Eu realmente gosto da Bruna, mesmo com toda essa paranoia dela consegue ser uma pessoa encantadora. A questão é que eu finalmente quero dar um rumo pra minha vida, fazer o que quero e ela acha que seria traição abandonar o escritório do pai dela só porque ele me incentivou a fazer alguma coisa. Ela acha que eu tenho uma dívida eterna com ele e ela também não quer assumir as coisas por lá e por isso esse drama todo. Aliás, drama é pouco. Ultimamente ela tem feito da minha vida um verdadeiro inferno!

 O Olavo ainda não sabe dos meus planos de deixar o escritório dele e montar um negocio só meu e eu achei que seria mais fácil conversar com a Bruna antes... Eu, Lauren Jauregui, no auge dos meus 23 anos, com um pau entre as pernas e sendo ingênua a esse ponto. Imaginem isso. Tenho buscado paciência até de onde não tenho pra conviver com essa loucura dela mas estou chegando no meu limite. Sinto como se pudesse explodir a qualquer momento. Ainda me pergunto onde foi parar aquela menina que dizia acreditar em mim e nos meus sonhos. Só espero que isso se resolva da forma mais pacífica possível.


Notas Finais


Tá meio bagunçado, eu sei.
Eu tipe um click de madrugada e só comecei a escrever pela manha. Meio que metade do que eu imaginei pra esse início se perdeu na minha cabeça maaaaaas como eu disse no começo tenham calma que vai dar tudo certo.
Ainda to pensando no POV da Camila, na verdade ja to desenvolvendo.
Conversem comigo. Quero sugestões, reclamações e dúvidas!
Nos vemos no próximo!


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