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História Deus dos Trovões; e herói também! - Evoluindo mais do que pokémon


Escrita por: Vagabundomaster

Notas do Autor


ei! O capítulo é um dos 4~6 q vão falar e dar mais detalhes sobre as evoluções de coisas fora da história (semi-fillers, praticamente); esse é, literalmente, apenas especificações da armadura, armas e alguns resquícios do que Midoriya sente com os acontecimentos recentes dos últimos dois arcos! Espero que gostem, e até amanhã!
Aliás, obrigado por todo o apoio! Chegamos em 165 favoritos! Isso é coisa pra caramba, time... valeu mesmo!

ah, e tirem a
M A R R E T A
da bunda!

Capítulo 29 - Evoluindo mais do que pokémon


 

Segunda, seis dias para as voltas às aulas –

Uma noite virada de café, e os olhos dos dois estudantes de ensino médios já se mantinham marcados em redomas roxas em seus entornos. O trabalho como cientista e inventor exigia muito de Izuku e Mei, e eles sempre faziam o melhor que pudessem para mantê-lo em dia. De vez enquanto, mais ocasionalmente do que ele pode se lembrar, os dois paravam por alguns minutos, conversavam sobre projetos futuros, se pegavam e voltavam para o trabalho… Tinha sua utilidade em tirar o excesso de estresse dos ombros dos dois, mas era só temporário. No fim das contas, por mais extenso e pesado que fosse o trabalho dos dois, eles ainda amavam criar e inventar… E o que eles tinham planejado para a semana—tirando quinta, no desgosto da rosada—era simples; primeiro e mais importante, o governo foi rápido em enviar oficialmente o extrato de dois milhões de ienes para a UA, a qual entregou o dinheiro para a dita “Heroína de suporte pessoal de Izuku Midoriya”, como ela adorava se nomear… E funcionava bastante, desde que atraía o ódio e medo dos colegas de classe—Izuku foi cotado como uma das melhores apostas para o futuro, no curso de herói para se tornar um propriamente dito herói… afinal, a única coisa que é mais rápida que a velocidade da luz, é a velocidade da fofoca, como já dizia um pensador. Mas, filosofia estava longe do plano de trabalho dos dois adolescentes para a semana, que agora se esbanjavam com dois milhões para serem usados do jeito que eles bem quisessem.

… Power Loader pediu para Mei ser cuidadosa no que ela gastava? Sim, pediu… Ela ouviu? Nope, nem uma palavra—a mente da rosada estava explodindo com a ideia de, finalmente, comprar uma refinaria metálica e máquinas auxiliares para montagem. Com tanto dinheiro, o domingo inteiro dos dois se fez em contatar empresas e comprar aparatos que julgavam ser de boa qualidade, além de serem necessários. Horas mais tarde, o valor líquido deles terminou por volta dos 300 mil ienes, uma quantidade mais do que boa para a compra de metais que eram raros nas ondas da praia Dagobá. Dado-se o fim da compra desenfreada, e Izuku e Mei ainda tinham mais de 80 mil na conta; e, por outro lado, cinco máquinas sofisticadas para montagem de robótica chegando e 200 quilos de ouro e titânio juntos. Izuku se sentiu levemente mal, por não falar nada disso com sua mãe—afinal, ela ia morrer, caso soubesse que Izuku estaria gastando tanto dinheiro para se colocar em perigo cada vez mais.

Como todo o material era industrial, chegaria na sexta. Até lá, os dois fizeram plano atrás de plano, recolheram recursos mais do que normal no lixão que comportava as coisas de Dagobá e prepararam-se para dias a fio de trabalho puxado… Afinal, nessa sexta, eles criariam juntos a mais tecnológica, ponta-a-ponta de pura sofisticação, armadura que eles já fizeram na vida. A visão de trocar o Reator Ás por um mais evoluído, além de fazer baterias mais duráveis com o Hidrogênio metálico e uma liga de hemateno, dando um nível de comportação energética superior ao reator de agora—… e, se possível, diminuir as vezes que Izuku estava de prontidão para ter seu coração parado pela falta de energia.

Segue-se em frente, e os dias até a noite de quarta foram simples… no jeito de falar. O projeto Karen estava em sua reta final, a voz que foi programada dela sendo uma que os dois adoravam, que era a voz da tia de Mei. Por algum motivo, a mulher de quase 40 anos tinha uma voz tão, mas tão madura e ao mesmo tempo jovial, que parecia uma garota de 16 anos cantando e engrossando a voz, porém de um jeito totalmente natural. Algumas das armas que entraram em projeto—juntamente do mais ambicioso dos vários—foram as armas antimotim de granadas de fumaça, a conclusão da arma de granadas de plasma e hidrogênio de rápida reação e, no campo de armas não letais, a bomba de gás de pimenta. Pareceu bobo? Mas, para crimes que não envolvessem destruição em massa, mas simplesmente parar um cara que roubou uma bolsa, esse tipo de granada é sempre muito útil. No campo das armas letais, os dois pensaram em juntar a ideia de AM e, simplesmente, criar um painel bem menor encima da luva esquerda… Mas, que ao contrário de AM-3, era totalmente controlável, pequeno e muito, mas muito letal mesmo; ele pretendia usar, principalmente, como um maçarico. Um projeto de adicionar um laser em seu peito também foi adicionado, além de focalizar as ondas de choques que o Sistema EN-3 corria pela armadura inteira. Não é muita coisa, mas daria tanto trabalho para eles quanto os dois pudessem imaginar.

Ah, e sem esquecer do grande queijo que eles pensaram em adicionar: voo.

Voo… O próximo passo que Izuku sempre sonhou, mas nunca pensou que poderia ser concretizado tão cedo. A ideia fazia seu estômago girar em confusão, músculos tensos e sem ideia de como reagir a algo tão… Incrível, como o voo. Quantas pessoas ele poderia ajudar, se pudesse voar? Muitas, muitas mais do que apenas mantendo os pés no chão. Mas, há a parte difícil disso tudo; como fazer uma armadura de 18 quilos aproximados, um cara de quase 80 quilos e um armamento de 11 quilos… voar constantemente? Propulsores de alta energia nas mãos, nas costas, nos pés e nos cotovelos. Vão precisar ter suas baterias certas e apropriadas, além de um espaço utilizável maior—mas, vai valer toda e qualquer pena de qualquer pássaro existente nesse mundo! Criar um propulsor é relativamente fácil; tenha energia, tenha um tipo de turbina—como um ventilador ou painel—e use um sistema de catapulta para mandar essa energia constantemente pela turbina. Pronto, você tem um propulsor na teoria.

Agora, na prática? É difícil fazê-los, além de calibrá-los… Deus, é difícil demais! Por sorte, a existência do sistema ENMA ajudou-os na velocidade de criação do projeto no papel, por ser, do ponto de vista técnico, um tipo de propulsor. Izuku se viu passando horas e horas junto a Mei rentes na mesa de projeção e modelagem da Impressora 3D, conversando e discutindo sobre como fariam os propulsores; onde os colocariam; as baterias e suas áreas e uma nova e mais resistente carcaça para o novo exoesqueleto da armadura que, como agora eles teriam uma refinaria, seria feito por metal fundido com cabelos de Izuku—os quais ele, relutantemente, cortou da sua cabeça no banheiro, voltando ao estilo de cabelo curto que ele teve por influência de Mjolnir há 10 meses… Curto, quase aparado dos lados, e rebelde… Deve haver alguém no mundo que ache esse tipo de cabelo legal, né? Com certeza… Saindo desse tipo de tópico, ele também conversou bastante com alguns amigos. Kirishima foi uma surpresa para si, quando eles entraram em conversa; por mais que ele pareça um idiota que só liga para força física, Kirishima era alguém muito legal, interessante e profundo em seus ideais. Foi uma experiência interessante para Izuku conversar com ele—por outro lado, havia Kyoka… Suas conversas eram, no melhor tipo de adjetivo, confusas. Elas não iam a lugar algum, não tinham muita finalidade e pareciam, olhando por cima, idiotas e fúteis… Mas Izuku adorava tê-las. Seja conversar sobre alguma bada de rock, alguma música, algum anime ou desenho, algum herói, ideias sobre projetos de itens de suporte e um mundo de outras coisas… Era apenas bom… Nada mais.

Deixando esses pontos para lá, a mente carregada de Izuku fez os olhos do mesmo olhar para a caneca de café ali, sentada e esfumaçante como esteve nos últimos minutos… Em sua frente, o sistema Karen era carregado de centenas informações, e várias e várias linhas de carregamento iam e vinham, lentas e demoradas, mas que se concretizavam. Passando a mão na cara e olhando para a estação de trabalho de Mei, o esverdeado bebericou o café, vendo que a namorada encontrava-se tirando uma soneca, encima do que antes devia ser um modelo 3D de um dos propulsores frontais, uma bandeja de sanduíches mal comidos na sua mesa, cortesia da mãe dela… No rádio em sua frente, tocando a música “Twenty one pilots – Stressed Out”, e Morgan calada e possivelmente esperando qualquer tipo de comando.

Izuku – Hum… Melhor voltar ao trabalho. – comentou para si mesmo, em um forte suspiro, ao voltar os olhos para a tela do computador… Por motivo nenhum, Izuku focou em seu reflexo ali, na tela. O reator Ás brilhava em verde calmamente, preso no seu peito. Mjolnir estava no canto da mesa, aparecendo no outro monitor… Cuidadosamente, Izuku tocará em seu peito, sentindo o calor comumente e imparável da energia cinética puxando os fragmentos que ameaçavam perfurar seu coração…

A esperança do mundo—do universo inteiro—está sob os ombros dele…

Nos ombros de um cara sempre sonolento; um cara sem individualidade; um cara que constrói suas próprias coisas, e mira alto demais… Será que… Isso faz sentido?

Izuku se sente… Fora do lugar…

Ele não é material de um grande herói, como All Might é e como Bakugou se tornará algum dia. Merda, ele é até mesmo japonês! Todos os filmes de herói que fazem muito sucesso passam nos Estados Unidos, com vários heróis tendo habilidades e individualidades incríveis, os quais têm o peso do mundo sobre as costas, mas não se deixam abalar por nada.

Izuku está na vida real, ele não está? Por algum motivo, enquanto ele pensava, a música parecia ficar um pouco mais silenciosa, e ruídos eram ouvidos dos diversos pontos cegos da oficina de Mei. Um titã louco que destruiu o universo, uma antiga Terra…

Apertando o lábio inferior e, de canto, encarando seu Mjolnir, o coração de Izuku pesou em aceleração, algo que tem acontecido muito nesses períodos de quietude que ele tem tido… Talvez… Izuku ainda não estivesse pronto para bater de frente com tanta pressão—ou ele acha, no fim das contas. Tentando acalmar o coração e colocar a ansiedade para lá, a mente de Izuku forçou-o a virar toda a caneca de café para dentro do corpo, centrando-se em seguida em configurar a Karen, esquecendo temporariamente desses pensamentos complexos.

Querer ser um grande herói… Vem com muitas dúvidas, de fato vem…

Ou talvez fosse apenas o excesso de trabalho batendo na sua bunda, não é? Fazendo seu cérebro cansar-se por pensar demais, ou coisa parecida… Bem, ele não se importa. O que é importante é, simplesmente, continuar trabalhando; continuar melhorando e continuar a trilhar seu caminho até o dia em que ele se tornará um grande herói! Isso mesmo, se tornar um grande herói! É tudo que ele quer, e pronto… Com um sorriso determinado em seus lábios, Izuku não percebia que mentia para si mesmo.


 

 


Notas Finais


Qualquer coisa que queiram apontar no capítulo, é só falar aqui embaixo nos comentários!

== comentários incentivam o vagabundo-san a continuar escrevendo :3 ==


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