História Deus dos Trovões; e herói também! - All MIGHT tem um grande SEGREDO?! eu DESCOBRI?! (deu ruim)

…!! O sinal altíssimo da troca de horário impediu-o de bater sua cabeça na mesa, ao escorregá-la da palma de sua mão. Tomando profundamente ar para os seus pulmões, totalmente confuso, Izuku demorará quase cinco segundos para perceber que o sinal escolar tocava aos auges… Merda, ele quase dormirá em sala de aula! All Might com certeza ficaria uma fera com ele, se tivesse visto. Sua desordem mental, diferente do sinal, foi mais rápida em desaparecer, no tempo em que as mãos do esverdeado passavam pelos seus olhos, tentando mantê-los ainda abertos. O mesmo não lembra quase nada da aula do Símbolo da Paz—apenas alguns flashes confusos, os quais eram melhores apenas sendo ignorados—e isso o confundia… Infernos, se ele soubesse há 10 meses que ele teria aulas com All Might, ele jura que ficaria a hora inteira durante a aula sem pregar nenhuma vez os olhos, venerando internamente a visão do professor… Parando para pensar, faz também bastante tempo que ele não faz uma adição nos cadernos de “Análise Heroica para o futuro”… o esforço imparável deve estar mudando sua mente de algum modo.

All Might – Jovem Midoriya… Jovem Midoriya, acorde!! – a voz altíssima do Símbolo da Paz gritou, tirando o esverdeado rapidamente de seu pensamento. Assustado pelo susto, seus olhos verdes vão em encontro no loiro altíssimo. – Você estava quase caindo de cara no chão, Jovem Midoriya! Certeza que tem—AGUHH!! – de novo, assustado Midoriya estava, quando o sangue voou livremente pela boca do herói número 1.

Izuku – Oh Deus! Com certeza isso não é bom pro coração… Não é mesmo! – a sombra negra em sua testa, juntamente da mão contra o peito, mostrava a verdade disso.

All Might – Desculpa aí, hehehe! – brincou All Might em sua forma menor. Izuku estaria preocupado com o segredo dele sendo revelado aos outros dezenove alunos, enquanto ajustava sua respiração para o modo comum… Mas, a falta de todos os barulhos deixava claro que, bem, só havia eles dois ali dentro. – Já se sente melhor, Jovem Midoriya?

Izuku – Sim… Ufa, sinto-me melhor sim, All Might. – sorriu para o homem baixo.

All Might – Bom saber; novamente, desculpa pelos sustos… No entanto, não é a única coisa que eu queria te falar, meu jovem. – o sorriso de All Might caiu, enquanto ele seguia para a porta da classe vazia. – Uma conversa particular na minha sala; há coisas que desejo falar com você desde o começo do ano letivo. Me siga. – sim… isso era bem repentino, de fato era. Mas, era o próprio All Might que fazia o convite; não há o que temer. Um pouco confuso pela antes citado abrupto pedido, o esverdeado acenará um sim com a cabeça, seguindo-o em sua forma grande—aliás… há sempre tanta fumaça… cof—para fora dali e pelos corredores, vários alunos cumprimentando All Might e o encarando, como a fama sugere que vá acontecer meio que de modo diário, ou por aí… Bem, há um bom caminho pela frente, eu acho. Fazer uma checagem não garante males.

Izuku – Karen, faça uma checagem; torso.

Karen – Certo, pai. O seu coração está batendo de modo normal, e o HRM está em estado estável. A energia da irmã Ás se encontra nos atuais 71%; sugiro recarga manual em menos de oito horas. Todas as condições na área do torso se encontram normais. – a voz feminina, porém muito mais centrada e desabrochada, carregada de um de adulta, veio no fone de lado único em seu ouvido, assim abrindo um sorriso em seu rosto… Karen era tão madura, em contraste de sua irmãzinha que ainda carregava uma voz de garota de 8 anos.

Izuku – E você tá bem como sempre, não é? – brincou para si mesmo baixinho, tocando o martelo preso em sua cintura, tão sereno como pode-se imaginar.

All Might – Você conversa com suas máquinas, jovem Midoriya? – isso chamará a atenção do herói profissional desde o primeiro dia de aula. Ele sempre parecia falar sozinho… mas, vindo do além, uma voz o respondia em um tom quase totalmente natural—esse final Izuku se orgulhava; seu software de gravação de voz era incrível em vários modos distintos.

Izuku – Eu não gosto de chamar de máquinas… Minha namorada me fez pegar a mania de chamá-las de “bebês”. No entanto, sim; elas são inteligências artificiais, então respondem-me de um jeito claro até demais! Funcionam perfeitamente… – o tom orgulhoso que sua voz carregou ao falar de suas invenções, de certo jeito, surpreendeu All Might… Até fez o mesmo se lembrar de um velho amigo, o qual agora se encontrava na “I-Island”.

… I-Island, né?…

All Might olhou de canto para Izuku, o sorriso radiante do herói não desaparecendo nunca. Faz algum tempo que isso vem no fundo de sua cabeça, mas olhar para Izuku sempre o lembrava de uma pessoa em questão… Lembranças de uma garotinha loira gritando “Tio Might” eram coisas que não faltava em sua mente…

Diferente dela, porém, há Midoriya.

Eles parecerem tão semelhantes, mas ao mesmo tempo, tão diferentes. Melissa desistirá de se tornar uma heroína, e dedicou-se a salvar as pessoas indiretamente… Izuku faz os dois. A ciência foi o que fez o menino salvar a Jovem Uraraka de ser esmagada por um robô imenso—certo que ela não ia morrer, mas Midoriya foi pra cima mesmo assim—também fez ele se impôr contra a besta em USJ, e tentar, desesperado, salvar os amigos de sala… Incorporando o seu intelecto com sua vontade, Izuku caminhava um duro e longo caminho para que, no final, torne-se um herói profissional… Sim, é claro como o dia que ainda falta muito, mas muito desse mesmo caminho para o esverdeado trilhar… Mas, All Might tinha quase 100% de certeza em contrapartida que, necessitaria um homem com o poder de destruir o universo com um estalo de dedos para destruir tal coragem vibrante dos olhos do garoto… Hahaha! Como se alguém assim existisse! Bem, no final disso tudo, olhando para Midoriya, ele pensava uma coisa em específico;

Que Melissa ia gostar dele, se o conhecesse.

… David também ia adorar conhecê-lo… Na verdade, toda a I-Island ia gostar de tê-lo em suas aulas impossíveis de serem entendidas por alguém como o loiro…

Se All Might parar e pensar de um jeito mais coerente, a UA não parece a grande luz brilhosa que lideraria o garoto para o ápice do seu heroísmo… Hum… Será que ele deveria?…

Não… Melhor pensar isso em algum outro momento. Afinal, a mão gigantesca do herói já encontrava-se contra a maçaneta da porta de sua sala pessoal.

All Might – E aqui estamos. Pode entrar, jovem! – falou All Might em sua grossa voz, a porta da sala aberta para o esverdeado adentrar, o que o mesmo fez rapidamente. Minutos mais tarde, depois de um cafezinho e conversa fiada sobre alguns feitos antigos do loiro, o pensamento de uma mente tão brilhante como a de Midoriya em I-Island também nunca desaparecendo, os dois chegavam no ponto mais importante do encontro de professor e aluno. – Jovem Midoriya, sobre USJ agora, desde que temos tão pouco tempo… – o clima pareceu decair um pouco, enquanto Izuku colocava a xícara de café na mesa entre os dois sofás. – Eu não tenho certeza se você chegou a ver, mas o seu martelo me fez sentir diferente. – as primeiras palavras de All Might foram diretamente ao ponto, como o esverdeado pensou que elas seriam… Com a cara fechada e olhos cansados, ele logo portou-se a dizer.

Izuku –… All Might… Você carrega um poder muito distinto de todos os outros, né?

…

Isso pegou All Might como uma bala, e a face de surpresa entrou na velocidade que o pensamento não acompanhava. O garoto notou a face do herói, enquanto pegava o martelo da cintura e o colocava na mesa, engolindo em seco.

Izuku – Um poder extremamente único, eu digo… Maior do que o meu martelo; maior do que qualquer outro poder existente… Disso eu tenho certeza agora… Você tem uma Joia do Infinito—…

All Might – O One for All—…

Exatamente… Eles falaram duas coisas diferentes… Na mesma hora. Izuku abriu os olhos em total confusão, e All Might, praticamente, ouviu vidro quebrando em sua mente.

… Como se explicariam, agora?…