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História Deus dos Trovões; e herói também! - Mei se torna anúncio de Youtube e Jirou só se ferra


Escrita por: Vagabundomaster

Notas do Autor


Opa, e aí time! Espero que gostem do capítulo, ou tirem o [ EVA - 01 ] da bunda!

Capítulo 55 - Mei se torna anúncio de Youtube e Jirou só se ferra


Izuku se sentiu levemente estranho quando o placar mostrou qual seria a próxima luta do Torneio… Jirou versus Mei—uma grande amiga sua, versus sua namorada—… Para quem ele torceria nisso tudo? Não é necessário um lado, certo? Ele pode torcer para as duas, e que a melhor vença no final… mesmo que, com todo seu otimismo e palavras, ele tinha a sensação de que a arroxeada havia sido condenada, já. Conhecendo Mei, ela nunca pegaria leve com Kyoka, ainda mais por um dos objetivos dela no torneio, que é vencer Bakugou…

… Mas, e Kyoka? O que ela pensava? Movendo seus olhos para o lado, ele encontrou a face da amiga… morbidamente se surpreendendo. Kyoka o olhou de volta com certa simplicidade estampada, enquanto esticava os braços para cima… Ela não parecia nada afetada pela luta que viria a frente… E a sua surpresa veio do fato dele pensar que ele estivesse idealizando “com medo” da situação?… Que confuso.

Kyoka – Eh, minha vez, né? – comentou, tirando-o do pensamento. – E ainda por cima com a raio de sol, hahaha! Sei que ela é tua garota, mas trate de torcer pra mim também, Izuku! – brincou, levantando-se do lugar onde estava até então.

Mina – Acaba com ela, miga!

Tooru – Traz a vitória pra nossa sala!

Tsuyu – Sinceramente? Você tem as chances próximas de 0% de conseguir a vitória. – falou a menina-sapo, irritando as duas outras garotas.

Uraraka – Asui! Seja um pouco mais animadora com ela! – a menina dos cabelos gravitacionais falou para a esverdeada ao seu lado, que apenas deu de ombros. Enquanto isso, com as mãos no bolso da camisa azul e um dos fones encima da orelha, Jirou franziu o seu cenho, rindo e soltando em seguida.

Jirou – Deixa ela, Ura… Mesmo que estejam próximas do 0%, eu ainda vou tentar… – falou, deixando um silêncio confuso entre as garotas, assim como Izuku e os outros dois guardiões, que se entreolharam… E então, corada, Jirou esbravejou. – Eu não sou do tipo que faz discurso de vitória, geez! – dado isso, a gota coletiva que veio na cabeça das garotas foi perceptível de longe, corando a menina dos fones mais ainda. Izuku olhou uma vez para os guardiões, quais apenas deram de ombros sem falas… Então ia ser ele, certo…

Izuku – Ei, Kyoka. – chamou a atenção da garota de fones. –… Vai lá sem preocupações. Tenta pensar só na batalha… Você pode ganhar! – sua voz não carregava exatamente um mar de determinação e certeza… Mas, ainda ajudou a arroxeada… Silenciosamente, ela tocou o ombro do esverdeado com um tapa, um pequeno sorriso forçando-se a crescer em sua face quando ela começou a fazer seu caminho para fora do camarote, a mão já fora do ombro do amigo… Izuku questionou-se sobre o que ele havia falado; “Será que foi certo?…”.

Sem respostas aparentes, tudo que sobrou pra ele foi ver a batalha que viria em seguir.

Kaminari – Ei, Midoriya… você tem a análise da luta já na sua cabeça, não é? – perguntou, chamando a atenção meio que sigilosa dos outros amigos ali no camarote, qual havia ficado com um silêncio um pouco intensivo… Afinal, até agora todas as vitórias tinham sido da Classe 1-A… Como Kyoka se sentiria se fosse a primeira e, talvez, única a perder uma batalha? Izuku, juntando as mãos e encarando a arena de concreto abaixo, não demorou muito a começar a falar.

Izuku – Mei… Mei é uma pessoa difícil, quando o quesito é fazer as coisas no modo tradicional. Minha melhor hipótese é que, para mostrar nossa tecnologia, ela vai usar a Kyoka como um boneco de treino… Tanto quanto o arsenal letal, o não letal e os utensílios que ela mostrou antes e ainda não mostrou… Ela vai expor todos eles para as empresas de suporte observando o torneio. No fim, quando ela já tiver demonstrado tudo, a luta vai acabar com um piscar de olhos. – terminou de falar, recostando-se em sua cadeira. Izuku conheceu todos os lados de Mei, do melhor ao pior… ele sabe exatamente como a mesma vai comportar-se com esse tipo de chance.

Uma batalha fácil, a qual ela vai usar tudo ao seu alcance para vencer…

Kirishima – Conhecer sua mulher é tão coisa de homem… – comentou baixinho, tirando um pequeno guincho de risada do esverdeado.

Suspirando fundo, Izuku ignorou totalmente Mic, apresentando as duas competidoras que saíam dos túneis, esquerdo e direito… Mei carregava a maleta de RE-1 consigo, Kyoka carregava, de contrário, apenas uma face abaixada… A batalha estava prestes a começar.


 

Kyoka versus Mei –


 

Não demorou nada para que os olhos roxos de Kyoka encontrassem os amarelos de Mei, a sirene com segundos de soar por toda a arena… Aquele silêncio pretensioso antes de cada luta tomando todo o estádio—porém, Mei ainda era ela mesma.

A arroxeada, seriamente pronta para a batalha, não pareceu muito confiante ao analisar a rosada… A postura dela era tão relaxada; os olhos, por mais que focados, não pareciam carregar nenhum alicerce de preocupação ou ansiosidade pela batalha a frente… Fechando os músculos, Kyoka começou a notar algo mais a fundo; Hatsume não levaria essa batalha a sério. Visto que a individualidade dela era dos pés a cabeça contrária a sua, Jirou ia ter uma chance de vitória realmente palpável—afinal, ela ainda pode atacar com suas botas amplificadoras, que eram as únicas coisas que ela foi autorizada a usar, desde que, sem elas, Jirou estaria sem poder atacar diretamente…

E então, a armadura entra no jogo…

O que falar daquela armadura?… Raios, voo, velocidade, alcance e ataque… Tudo que ela com um par de botas nem mesmo tinha chance de bater. Com aquela armadura, Hatsume estava em uma liga completamente diferente da sua—

… Mas… Ela ainda tinha que tentar lutar, não tinha? Izuku é um pináculo disso… De lutar e lutar, mesmo que a situação esteja perdida… Ele se levanta não importa o quê! Um exemplo de herói que ela quer ser no futuro, exatamente como All Might, mas com o toque que apenas o esverdeado tem… A falta de uma individualidade. Mesmo sem poder, ele ainda luta contra o que é grande—Midoriya anda um caminho que ninguém conseguiu andar até agora… O que ela tem pra reclamar, se comparar-se com ele? Ela nasceu com poder; ela nasceu com privilégios e chegou até aqui…

Mei Hatsume era, de fato, extremamente forte… Mas, Kyoka também tinha poder.

Hehehe… Pensar em Izuku ajudou-a a não apenas abaixar a cabeça e aceitar os resultados que essa luta, praticamente perdida, teriam?… Que saco… Gostar de um homem já compromissado é tão clichê—e, mesmo sabendo disso, foi ela em que caiu nessa zoeira… Ah, Jirou realmente tava precisando tocar guitarra agora, pra livrar-se um pouco da ansiedade.

Com esse último pensamento em mente, Kyoka puxou um grande suspiro para dentro do seu corpo, os fones levantando-se contra a gravidade… Uma nova força criando-se nos seus olhos, quando ela encarou Hatsume pela segunda vez, logo quando a sirene tocou bem alta no estádio completo, a tensão se quebrando logo então. Mei, sorrindo calmamente, forçou a alça da maleta a afundar-se—e, no melhor estilo filme de ficção, a armadura começou a montar-se sozinha sobre seu corpo, a multidão, mesmo tendo visto isso uma vez já, tendo mixadas reações de surpresa e animação… A construção pré batalha sendo de modo silencioso, calmo… Como o céu azul antes da tempestade.

Kyoka – Terminou já o show? – perguntou de punhos fechados, o momento sendo quando a máscara caiu sobre a face relaxada da rosada.

Mei – Ele está prestes a começar, punk.

Kyoka – He, ainda bem que você tá ciente disso, Raio de—

Mei – Bom dia a todos os presentes—principalmente as indústrias de produtos de suporte heroico, cheias da grana! Como já sabem, meu nome é Hatsume Mei! Agora, com a ajuda de Kyoka Jirou, eu demonstrarei a ponta da minha tecnologia de garagem! Não tirem seus olhos nem por um segundo, ou vão perder o show! – gritou o quão alto as caixas de som de sua armadura permitiam, sendo até mais alto que o comentário de Present Mic e, de fato, cortando e silenciando Kyoka no meio de sua frase… A última citada, por via das dúvidas, agora se encontrava surpresa e, no alto de tudo, confusa. Ela havia ouvido direito o que a rosada falará, ou foi só sua imaginação?! Com a porra de toda certeza ela ouviu a outra dizendo “demonstrarei minha tecnologia”…

O que ela queria dizer com isso?!…

Essa pergunta… Essa única e maldita pergunta culminou no que Kyoka agora pensa sendo os “30 piores minutos da minha vida”. 30 minutos—30 FERRADOS MINUTOS—onde ela serviu de brinquedinho nas mãos de Hatsume. Antes de tudo; como inferno cabem tantas coisas dentro daquela armadura de metal?! Se Jirou corria pra lá, Mei voava ou saia correndo em alta velocidade, enquanto aproveitava para mostrar sua quinquagésima nona invenção… Que, logo nos primeiros 10 minutos, Kyoka parou de prestar atenção no que era!

Tudo foi… Uma desgraça!

… E ainda mais no final onde, com Kyoka explodindo de tanto estresse e cansaço, foi jogada para fora da arena usando uma onda de som fortíssima. Sua própria técnica… Usada contra si mesma, e ainda por cima para derrotá-la! A arroxeada não só sentiu-se humilhada de cima até embaixo, mas ela nem mesmo havia conseguido arranhar a armadura da inimiga. Aquela determinação toda de vencer?… Simplesmente foi para o chão… Pra quem olhava, parecia até mesmo que uma aura negra enevoava toda a cabeça de Jirou que, quando ela foi para a enfermaria ver se estava tudo certo consigo—afinal, a onda de choque carregava poder… muito poder—tudo que Jirou conseguiu fazer, depois de uma luta tão irritantemente chata e horrível de se aturar, foi pegar seus fones de ouvido e começar a ouvir o primeiro álbum que viesse tocando…

O que Izuku pensava dela, agora?… O que sua mãe e irmã pensavam? Todos nessa arena achavam-na uma idiota, fraca até mesmo… Mas, e as pessoas que realmente importavam nisso tudo, além dos amigos? Sua mente, já cansada, só podia exaltar isso.

– Ei… – logo quando ela ia fechar os olhos e, pelo seu próprio bem, começar a dormir para não pensar muito, essa voz masculina invade o quarto.

Jirou – Tô mal, cara…

Izuku – Até meu cachorro conseguiria ver isso… Se eu tivesse um. – riu suavemente para si mesmo, suspirando quando a arroxeada não respondeu. O esverdeado, porém, cruzou a enfermaria até a maca onde a amiga estava deitada. Um pequeno silêncio pendurou-se momentaneamente, apenas o som do relógio passando os segundos ritmizando o ar. Até…

Izuku / Jirou – Ela—… – pegaram-se olhando um para o outro, quando a mesma palavra saiu de suas bocas, no mesmo segundo… Izuku riu, e Kyoka apenas soltou o ar, olhando em direção da janela. –… Você… Que música você está ouvindo?… – perguntou o esverdeado.

Jirou –… É de um desenho, você não vai gostar… – um dos seus fones girou.

Izuku – Um desenho, qual?

Jirou – Uh… Promete não rir, cara? – o esverdeado acenou com a cabeça e, levemente envergonhada, a arroxeada virou o olhar de volta pra ele. – Spirited Away… Aquele filme da Ghibli, sabe?

Izuku – Eu… Eu nunca vi. Mas, já ouvi falar—e ouvi muito bem.

Jirou – Com motivos; é, literalmente, um dos melhores filmes que o Japão já fez! – a reação dela surpreendeu o outro, desde que carregava alguma emoção. Então… Devia ser melhor continuar assim, não é mesmo?

Izuku – Sério? Legal… Podemos ver juntos algum dia, que tal?

Jirou – Huh, e o que a Raio de Sol falaria disso? Aposto que alguma propagando idiota dos produtos dela, com—

Izuku – Hahaha, calma lá! – fez a mesma parar em sua frase, colocando a mão sobre o Reator de um modo um pouco casual. – Mei e eu namoramos sim, de fato… E ela tem os seus defeitos, não vou mentir; porém, ela não é possessiva. – falou repentinamente, fazendo tão completamente do nada… Ou ela pensa assim; como dito, uma lembrança brotar na mente de Kyoka; “Você pode ganhar”… Aquela frase que ele falou, em total contraste a essa, carregava toda a certeza do mundo…

Uh, que saco…

Por que esse idiota tem que ser assim, em?… Por que ele tem que gostar tanto da rosada ao ponto de falar isso com toda a certeza que ele usaria se dissesse; “Eu posso respirar” merda… é tão chato! Ah! E olha o que isso faz com ela! A porra da garotinha apaixonada que fica se remoendo de inveja porque não tem o que a outra tem! Ela não quer ser assim, infernos!… Atitude! Isso, atitude! Desde criança, ela foi ensinada a ter atitude, e não incertezas—ao pique da música de um dos melhores filmes já criados, Jirou inspirou o ar para fora dos pulmões, pondo um sorriso animado na face ao falar.

Jirou – Porra, se é assim, então você tá livre domingo?

Izuku – Livre como um pombo—depois desse torneio, eu só quero é descansar…

Jirou – Hahaha… Depois de 30 minutos de puro comercial, eu digo a mesma coisa. Bem, domingo minha mãe vai dormir na casa de uma amiga, e minha irmã vai junto—ou seja, vou ter a casa só pra mim. Que tal você ir lá em casa então pra gente ver o filme? E, pra quebrar o gelo, vemos também Kimi no na wa; ou você já viu?

Izuku – Nenhuma ideia do que seja…

Jirou – Caramba, Izuku… Cadê sua cultura, cara? – brincou, rindo junto ao esverdeado em seguida, o qual apenas coçou a nuca. Ver Jirou bem, mesmo depois daquela luta, de fato era um alívio para o coração. Ele não queria que sua melhor amiga ficasse de mal com sua namorada. – Certo, então; Domingo, minha casa, às 4 da tarde! Perfeito assim? – comentou, enquanto tirava o seu fone da entrada do celular, usando as mãos para mudar rapidamente a sequência de música. – Quer ouvir alguma em específico, enquanto conversamos?

Izuku –… Hum… Nenhuma em mente, e você?

Jirou – Sweet Child o’ mine, uma das minhas músicas favoritas aqui vamos nós— parece meio redundante perguntar, mas você gosta de Gun’s and Roses? –… e, bem, a risada do esverdeado disse tudo que ela precisava saber, quando deu início ao toque da música.

Disso, os dois apenas ficaram lá, conversando um com o outro e aproveitando, enquanto uma televisão no mudo, apontada diretamente para a cama da arroxeada mostrava-se sem volume. Jirou pretendia tomar atitudes… O “medo” de Mei que ela sempre sentiu desde aquela visita à oficina algum tempo atrás tem a impedido até agora de mostrar ao esverdeado que, sim… Seu coração não era duro como pedra, como sempre pareceu.

Na luta, Jirou não teve chances próximas do zero…

Em outras situações, a história será outra… Isso a arroxeada promete a si mesma.


 


 


 


 


Notas Finais


Se tiverem encontrado qualquer erro, me digam aqui embaixo! Próximo ou o capítulo próximo ao próximo vai ter ação de verdade, já vou dizendo :v

== comentários incentivam o vagabundo aqui a continuar escrevendo :3 ==


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