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História Deus dos Trovões; e herói também! - Calma antes do furacão... Ou da tempestade? Não vem ao caso!


Escrita por: Vagabundomaster

Notas do Autor


E aí, um capítulo menor e mais calmo, porque o próximo será o fucking teste de entrada :v
Gostem ou tirem o OOGA CHAKA da bunda ( é da música "Hooked on a Feeling")

Capítulo 9 - Calma antes do furacão... Ou da tempestade? Não vem ao caso!


Sábado, quase duas da tarde. Praça da Prefeitura, Câmara gerencial de Individualidades. –


 

Airo – Certeza que não querem carona, crianças? – uma mulher de rosados cabelos perguntou de dentro do carro vermelho popular, sua feição preocupada, enquanto olhava para a Mei sorridente na frente da janela do propriamente dito carro. Aquela mulher, juntamente do homem de cabelos pretos e olhos de escopo no banco do passageiro, eram os pais da Mei. O esverdeado estava um pouco atrás, observando Mei dissuadir sua mãe com uma conversa fiada, terminando a situação toda com ela, Airo, acenando um tchau para Izuku, o qual ele retribuiu, vendo-a partir para longe com o carro. A rosada menor logo veio pro seu lado – E… Só mais um pouquinho… Finalmente! Livres que nem um pássaros somos nós, Izuku!! – Mei riu alto, no melhor trejeito de cientista maluco que suas cordas vocais poderiam fazer. O esverdeado reclamaria com ela, ou até mesmo se envergonharia… Mas…

Ele já está acostumado com esse tipo de coisa… e muitas outras!

Dando contexto ao fato deles estarem juntos ali, nos degraus que levariam até o prédio da prefeitura, num ensolarado dia de sábado: Juntamente dos responsáveis de Mei, eles terminaram minutos agora há pouco de registrar os seus bebês no banco de dados municipal, fazendo-os serem utilizáveis no Teste de Entrada da UA—afinal, Izuku já tinha uma permissão para usar eles há tempos, desde que a sua bebê eletroímã era um item de suporte, no mais confuso dos casos… Bem, era só esperar amanhã a liberação do uso dos bebês, por volta das nove da manhã, que Izuku poderá participar do teste de cabeça erguida e mente limpa. Deixando isso de lado, os dois adolescentes não demoraram muito para começarem a descer os degraus, seus olhos mirando o parque natural de Dagobá, que ficava rente à prefeitura. No momento, eles vestiam-se que nem pessoas normais, diferente das roupas pesadas e protetivas que um ambiente perigoso, como a oficina, os obrigava a usar. O esverdeado era um conjunto simples de camisa branca estampada com vários parafusos em um fundo branco, um balão em cima com grandes letras, formando um “Don’t mind me, just nailing around”, o que era um trocadilho muito ruim… Izuku o achava engraçado. O trocadilho ruim, porém, não chamava mais atenção do que a gigantesca luz esverdeada em formato de disco marcado em seu peito Suas calças jeans claras e sapatos avermelhados ficavam quase colados aos músculos definidos de seu corpo, chamando atenção indesejada, de homens e mulheres.

Já Mei, outrora lado, era um pouco mais complexa em seu visual—novamente, coisa que ele se acostumou já—short camuflado, com meia preta alta e bota de aço de cano médio, enquanto um moletom cinzento pegava todo o seu tórax. Agora, uma raridade por citação, ela estava sem os óculos na cabeça, deixando seus curtos cabelos rosas com um aspecto mais livres. No fim, eles era um casal comum de adolescentes, que não se “destacava” totalmente… claro, as risadas enlouquecidas dela era sim… “destacável”

Mei – E então, Izuku. Vamos fazer o que para comemorar nossos filhos sendo registrados no cartório? – perguntou, sempre sorrindo seu tão dito característico sorriso, coisa que fazia uma chama aquecer o seu coração quase instantaneamente, como nos últimos dez meses… Mesmo que isso também causasse suas bochechas a se acenderem.

Izuku – Você sempre acha um jeito, não é?… – sussurrou, ao rir fantasmagoricamente, essas poucas palavras passando despercebidas por Mei. – Vamos tomar um sorvete! De chocolate para você, como sempre?

Mei – Três deles, chefia!

Izuku – De uma bola cada—

Mei – Duas!! Cada um!!

Izuku – Duas bolas cada, duas bolas cada!! – ele gritou, um arrepio depois do grito risonho da rosada, sempre tão louco quanto de costume.

Mei – Hehehe, tô apenas te gastando, Izuku. Aliás, eu pago o meu—

Izuku – Você esqueceu a carteira. – ele afirmou isso, e Mei o olhou confusa… E, quando a rosada procurou a carteira em seus bolsos, procedeu para não encontrá-la e se surpreender. – Você sempre esquece a carteira, Mei…

Mei – Desculpa, desculpa! Te pago em casa, Izuku—juro!

Izuku – Uh… Que mãe irresponsável você é. Sempre esquecendo as coisas. Quero ver quando essa sua irresponsabilidade carregar-se para uma linha de código de um dos nossos bebês. – bufou, a encarando de canto. Era claro que, por debaixo do tom “acusador”, o sarcasmo era 100% apresentável.

Mei – Pelo menos ele não vai explodir por causa disso. – rebateu, encarando Izuku também de canto. Os dois acabaram de adentrar pelos portões do parque, ao atravessar a rua.

Izuku – Língua afiada… Não mais afiada que a sua idiotice, por não conseguir nem mesmo programar um dos nossos filhos sem que ele exploda.

Mei –… Dois sorvetes de duas bolas cada! – afirmou com veemência, tirando um grito surpreso de Izuku, arrancando em seguida um suspiro cansado, o que criou um sorrisinho entre os lábios e dentes de Hatsume. – Hehehe, eu não poderia pedir por um parceiro melhor. – brincou, ao abraçar Izuku de lado, uma risada não tão maníaca passando pelo fechamento de seu sorriso… E Izuku riria junto a ela, caso o abraço repentino não tivesse o pego de total guarda baixa. Engoliu em seco, recuperando o passo, agora trêmulo, através do caminho de pedra do parque natural. Mei por sorte o largou antes que, bem… o “senhor Izuku” acordasse, o que teria sido algo muito triste.

Izuku – Vamos logo pegar esses sorvetes… tô precisando esfriar as duas cabeças.

Mei – Huh?

Izuku – Nada, nadinha! – uma gota tensa pegou sua testa, quando ele acelerou o passo, uma Mei não tão sorridente, porém confusa, veio atrás. Sim, era muito comum Midoriya corar até o inferno e sair andando… Mas, na maioria dos casos, ela entendia o contexto. O de agora passou voando através de sua mente. O que não passará despercebido, contudo, foram alguns olhares alheios, fazendo a rosada bufar. Izuku sempre atraía tanta atenção, com esses músculos enormes… E mandíbula perfeita, delineada como uma rocha… Ou abdômen que é, praticamente, impossível de não olhar.

Santo Eistein, ela estava corando! Com essa percepção e engolindo em seco, Mei desejou já ter criado alguma invenção para diminuir o calor corporal. E lá foram eles, dois adolescentes corados e envergonhados, tentando o máximo para desviar o olhar um do outro—roubando diversos olhares um do outro, de vez enquanto. Minutos depois, com sorvetes em suas mãos, os dois inventores encontravam-se abaixo da sombra de uma árvore, a situação já tendo se normalizado e voltado ao padrão de sempre, enquanto eles conversavam sobre montagem do bebê EN-1, valendo-se em Endeavor, desde que sua função era criar rajadas individuais de energia plasmática bruta—o que, diferente dos lasers, se torna muito mais perigoso, mas de menor cadência—e disso, os dois nomearam as duas luvas de ENMA. De fundo, a música que tocava era uma até que bem calma, por incrível que pareça; "Mixagem Incrível Vol. 2 -- Mr. Blue Sky".

Mei – Depois de terminar o Sistema ENMA, vamos precisar ir um pouco além. – comentou de repente, lambendo o seu sorvete de chocolate.

Izuku – Ir mais além no quê? Potência, cadência—

Mei – Não é isso tipo de “além”… o que eu quero dizer é algum tipo de… Armadura, sabe? – o sorriso da rosada não demorou nada, ao pegar o rosto dela, quando seu pensamento se concretizou inteiramente. Já Izuku, desviando o olhar do seu sorvete e, com uma sobrancelha levantada, mirando as esmeraldas em Mei.

Izuku – Armadura… Uma armadura de corpo inteiro, que integra o Sistema ENMA…!! E que pode ser totalmente energizada por Ás!

Mei – Isso!! Isso mesmo! Imagine a quantidade de possibilidades de bebês que poderíamos construir em um traje de corpo inteiro?! É excepcional!

Izuku – E muito!… Uma armadura é algo que eu pensei antes, mas descartei, desde que precisaria de muita energia, logo muitas baterias… Mas, com nossa pequena Ás, ela não só é tensamente possível, como também pode ser uma adição impressionante. Eu tô com ideias o suficiente para entrar de cabeça num projeto como esse! – a animação contagiante de Izuku se assemelhou a de Mei, quando os dois trocaram olhares cheios de determinação para o que agora parecia uma ideia tangível, com Ás no peito de Izuku. O que era para ser um encontro para, de acordo com a rosada, esfriar a cabeça para o dia de amanhã, onde os dois fariam os seus respectivos Testes de Entrada, se tornaram horas de projetação de um projeto com potencial de se tornar uma quebra total de paradigma, o qual dizia que “Brinquedos de suporte não poderiam competir com individualidades naturais”.

Por fim, por volta das sete da noite, a mãe de Mei apareceu para buscá-los no parque, a partir de uma mensagem que Izuku mandará para ela. Deixando o esverdeado em casa, o mesmo se despediu das duas rosadas, ficando parado na rua do seu prédio, vendo elas descendo a rua no carro avermelhado… Até que, por fim, o automóvel desapareceu no horizonte. Um suspiro saiu de sua boca, quando as mãos, trêmulas de ansiosidade, foram para os bolsos da calça.

Ia ser amanhã—o grande dia…

Sua provação. Se tudo que ele fez e criou valeria a pena…

E então, do bolso direito, ele tirou seu fone vermelho, branco e azul, desenrolando rapidamente o fio, logo levando a caixinha até seus ouvidos. E, com simples movimentos, a música que começara a tocar foi uma de suas favoritas: “Led Zeppelin – The Immigrant Song”.

Amanhã, não só ele mostraria que seus bebês não eram brinquedos, como ele provaria a Bakugou que sim… Ele poderia se tornar um herói.

Com esse silencioso e determinado pensamento, Izuku dera as costas para a rua, seguindo para dentro do prédio de apartamentos, logo escadas e, por fim e finalmente, sua casa.


 


 


 


Notas Finais


Capítulo mais calmo e parado! Apresentamos a ideia da armadura de corpo todo, além de uma fofinha interação entre Izuku e Mei! O capítulo 10 será mais longo, desde que é um especial, comemorando os 50 favoritos da fic! Aliás, obrigado por eles novamente :3

== comentários incentivam o vagabundo aqui a continuar escrevendo :3 ==


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