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História Deuses e Semideuses lendo Percy Jackson e o Ladrão de Raios - Capítulo 3. Grover de repente perde as calças


Escrita por: ficyharmpecshi

Notas do Autor


hey babys mais um capítulo postado, no final da história a uma nota de anúncio, se puderem ler pra mim e dar suas sugestões agradeceria muito, espero que gostem.

Capítulo 4 - Capítulo 3. Grover de repente perde as calças


Fanfic / Fanfiction Deuses e Semideuses lendo Percy Jackson e o Ladrão de Raios - Capítulo 3. Grover de repente perde as calças

Todos ficaram chocados, quando viram quem era que estava ali.


– Annabeth ? – perguntou Maicon, a mesma sorrio largo pro irmão, confirmando a pergunta enquanto os outros estavam de bocas abertas e chocados de mais pra dizer qualquer coisa. 


Annabeth olhava tudo com os olhos arregalados, enquanto o Percy do seu lado estava abismado, como ela havia ficado linda, quer dizer mais linda do que ele já achava ela. 


–Eu mesma, bom pra quem não me conhece, sou o Annabeth Chase, e tenho 19 anos – ela falou dando um sorriso largo, enquanto via alguns ainda surpresos com ela. –Bom, quem vai ler ? Eu até deixaria fazer perguntas, mas ainda está muito no começo, tem que deixar mais pro meio. – disse ela enquanto escutava alguns resmungos de reprovação. 


PJ sorrio largo pra namorada e logo pós a concordar com ela, enquanto GU sorria e dava espaço pra loira se sentar. Alguns ainda não conseguia tirar o olhar da loira, fazendo com que um certo moreno ( mais novo ) fica-se um pouco enciumado. 


– Annie senta aqui, e vamos começar a leitura. – Falou GU. – Quem vai ler ? 


– Pode ser eu – disse Maicon – Capítulo 3 - Grover de repente perde as calças


– Que titulo mais estranho – falou Charles


– Espera, não vai me dizer de que é...– grover falou e fez uma leve careta.


– Acho que sim – disse Percy – não me recordo.


– Oh vocês vão estranhar muito ainda os títulos mais pra frente – falou PJ, com um sorriso pequeno – digamos que os Irmãos Stoll e o Léo, que escolheram então, vocês já devem imaginar como vai ser. 


– Eu ajudo ? — Perguntou surpreso, não esperava por aquilo, e muito menos que faria amizade com eles. 


– Nós escolhemos? – falaram junto, deixando um certo loiro confuso.


– Hm sim, pra ambas questões, vamos começar a leitura ? — Perguntou Annie recebendo concordância dos demais. — Pode começar Maic 


O loiro do chalé de Atena apenas concordou com a cabeça, antes de começar a ler.


Hora da confissão: descartei Grover assim que chegamos ao terminal rodoviário.


– Isso foi rude – uma menina do chalé de Afrodite disse.


Grover soltou um mumuxo, quando se lembrou do ocorrido.


Eu sei, eu sei. Foi rude. Mas Grover estava me deixando fora de mim, me olhando como se eu fosse um homem morto, murmurando: "por que sempre tem de ser na sexta série?"


– Ok...talvez eu tenha exagerado – disse grover, com uma leve risadinha.


– A você jura ? – perguntou Percy sarcástico, tirando leves risadas dos demais.


Sempre que Grover ficava nervoso, sua bexiga entrava em ação, portanto não fiquei surpresoquando, assim que descemos do ônibus, ele me fez prometer que o esperaria e foi direto para o banheiro. Em vez de esperar, peguei minha mala, saí discretamente e tomei o primeiro taxis saindodo Centro.


– Cento e quatro Leste com a Primeira Avenida – disse ao motorista.


Uma palavra sobre a minha mãe, antes que você a conheça.Seu nome é Sally Jackson e ela é a melhor pessoa do mundo, o que apenas prova minha teoriade que as melhores pessoas são as mais azaradas. Os pais dela morreram em um desastre de avião quando estava com cinco anos, e ela foi criada por um tio que não lhe dava muita bola.


Todos olharam pro Deus Zeus, assim que escutou as seguintes palavras, o mesmo franziu a testa, não se lembrando do ocorrido desse dia. Havia sido culpa dele ? Mas qual o motivo? Ele deu de ombros, enquanto os dos futuros revirava os olhos.


Queria ser escritora, assim passou o curso de ensino médio trabalhando e economizando dinheiro para pagar uma faculdade com um bom programa de oficinas literárias. Então o tio teve câncer e ela precisou abandonar a escola no último ano para cuidar dele. Depois que ele morreu, ela ficou sem dinheiro nenhum, sem família e sem diploma.


– Tadinha – falou uma menina, do chalé de Atena, fazendo uns soltar pequenos suspiros concordando com ela.


A única coisa boa que lhe aconteceu foi conhecer meu pai.


Posseidon deu um sorriso largo, ao escutar o que o garoto disse. Querendo ou não ele ainda sentia aquela compaixão, pela mãe do garoto.


Não tenho nenhuma lembrança dele, apenas essa espécie de sensação calorosa, talvez o maisleve resquício de seu sorriso. 


— Você visitou o garoto ? — Zeus rangeu os dentes, enquanto se virava pro irmão. 


— Não sei do que está falando — ele retrucou escondendo um sorriso nos lábios.


Minha mãe não gosta de falar sobre ele porque isso a deixa triste. Ela não tem fotografias.


Alguns olharam pra ele, que apenas revirou os olhos.


– Não adianta me olhar assim não, eu nem sabia da existência disso tudo naquela época. 


Ele falou mal humorado, enquanto uns sorriam sem graça.


Veja bem, eles não eram casados. Ela me contou que ele era rico e influente, e o relacionamento deles era um segredo. Então um dia ele zarpou pelo Atlântico em alguma jornada e nunca mais voltou.


Perdido no mar, minha mãe me contou. Não morto. Perdido no mar.


– Mulher inteligente e esperta – disse Atena com a concordância dos seus filhos, e da Deusa Artémis – Ela não mentiu e nem inventou história, apenas ometeiu 


Ela vivia de trabalhos esporádicos, estudava à noite para tirar o diploma de ensino médio e me criou sozinha. Nunca se queixava ou ficava zangada. Nem uma só vez. Mas eu sabia que não era uma criança fácil.


Percy se remexeu novamente, com a cabeça baixa. Os únicos que viram foram Thalia, Annabeth e Grover. Já PJ olhava pra um canto completamente distraído tentando não pensar muito no passado, Annie vendo o seu estado logo tratou de segurar a mão dele, o que não passou despercebido por vários olhares ali. 


Acabou se casando com Gabe Ugliano, que foi simpático nos primeiros trinta segundos em que o conhecemos e depois mostrou quem realmente era, um imbecil de marca maior. 


Percy e PJ rangeu os dentes, fechando os punhos com força ao se lembrarem do padrasto.


Quando eu era pequeno apelidei-o de Gabe Cheiroso. Sinto muito, mas é a verdade. O cara fedia a pizza de alho embolorada enrolada num calção de ginástica.


– Que cara nojento – uma menina do chalé de Afrodite disse, fazendo cara de nojo, junto a suas irmãs e sua mãe.


– Você não tem ideia – disse Percy com o maxilar travado de raiva. Só de pensar nele, ele sentia a raiva consumir.


Todos perceberam o jeito que o rapaz estava, e todos sabiam que tinham vários motivos pra ele pelo menos estar daquele jeito, mas o que não sabiam eram que os motivos eram tão sérios assim. 


Em nosso fogo cruzado, tornávamos a vida da minha mãe bem difícil. O modo como Gabe Cheiroso a tratava, o jeito como ele e eu nos relacionávamos... bem, um bom exemplo é minha chegada em casa.


Entrei em nosso pequeno apartamento, esperando que minha mãe já tivesse voltado do trabalho. Em vez disso, Gabe Cheiroso estava na sala de estar, jogando pôquer com seus cupinchas. Na televisão, o canal de esportes estava no voluma máximo. Havia batatinhas e latas de cerveja espalhadas pelo tapete.


O chalé de Afrodite fez cara de nojo como se fossem vomitar, Afrodite colocava a mão na boca, e se abanava, como aquele cara podia ser tão nojento? 


Mal erguendo os olhos, ele disse com o cigarro na boca:


– Então você está em casa.


– Onde está a minha mãe?


– Trabalhando – disse ele. – Você tem alguma grana?


– Ele pedia dinheiro pra uma criança ? – perguntou Atena indignada. Apesar de não gostar do garoto, ela não tolerava tal coisa.


– É isso ? Nada de bem vindo ao lar, ou bom ver você ? – falou Annabeth, amargurada.


Maicon deu uma risadinha, e muitos olharam pra ele, até ele ler as senhuite frase.


E foi isso. Nada de Bem-vindo ao lar. Bom ver você. O que fez nos últimos seis meses?


Todos deram risada pela conhecidencia das palavras. Isso não impediu de deixar Annabeth e Percy vermelhos, e PJ e Annie sorrirem largo. 


Gabe tinha engordado. Parecia uma morsa sem tromba com roupas de brechó. Tinha uns três fios de cabelo na cabeça, todos penteados por cima da careca, como se isso o deixasse bonito ou coisa assim.Era gerente do Hipermercado de Eletrônica, no Queens, mas passava a maior parte do tempo em casa. Não sei por que ainda não tinha sido demitido. Ele só fica recebendo o pagamento,gastando o dinheiro em charutos que me dão náuseas e em cervejas, é claro.


Sempre cerveja. Toda vez que eu estava em casa ele esperava que eu lhe fornecesse fundos para jogar. Chamava isso de nosso "Segredo de Homem". Isto é, se eu contasse para a minha mãe, ele me quebrava a cara.


Percy rangeu os dentes, e abaixou a cabeça, se lembrar daquela época era algo dolorido ainda pra ele. Mesmo sabendo que sua mãe havia se livrado dele, ter aquelas lembranças ainda o machucava.


– O que ? – gritou posseidon. 


Todos arregalaram os olhos, ninguém imaginava que o garoto podia sofrer tanto assim, na mão do padrasto. Grover, Annabeth e Thalia olharam pro amigo que estava de cabeça baixa, com a respiração um pouco pesada.


– Esse imbecil, batia em você ? – por surpresa de todos quem perguntou foi a Deusa Artémis.


– Não só em mim – ele falou baixo, deixando os outros surpresos – isso não é nada, do que ele já fez.


Respondeu amargurado, deixando novamente todos surpresos. Ele se remexeu no banco, se sentindo incomodado. PJ trincou o maxilar, Annie vendo a situação apenas apertou a mão dele com mais força, mostrando que estava ali pra ele, o que o fez sorrir imediatamente pra ela. Maicon vendo a situação do garoto rapidamente tratou de voltar a ler.


– Não tenho grana nenhuma – falei.


Ele ergue uma sobrancelha oleosa.Gabe era capaz de farejar dinheiro como um cão de caça, o que era surpreendente, já que seu próprio cheiro deveria encobrir qualquer outro.


– Você pegou um taxi no terminal de ônibus – disse ele. – Provavelmente pagou com uma nota de vinte. Recebeu seis ou sete dólares de troco. Alguém que espera viver embaixo deste teto deveria ser capaz de se sustentar. Estou certo, Eddie?


– Pra isso ele pensa – disse Maicon interrompendo a própria leitura. Vários xingos foram escutados.


Eddie, o síndico do prédio, olhou para mim com uma ponta de solidariedade.


– Vamos, Gabe – disse ele. – O garoto acabou de chegar.


– Estou certo? – repetiu Gabe.


Eddie fez uma careta para sua tigela de pretzels. Os outros dois caras soltaram juntos seus gases.


– Por deuses que horror – falou uma filha de Afrodite, todas do chalé da menina concordaram junto com a mãe.


– Tudo bem – disse eu. – Tirei um maço de dólares do bolso e joguei o dinheiro em cima da mesa. – Tomara que você perca.


– Seu boletim chegou, Geninho! – gritou ele às minhas costas. – Eu não ficaria tão metido!


– Coisa que vai adiantar muito, já que ele foi expulso – disse GU revirando os olhos.


Bati a porta do meu quarto, que na verdade não era meu. Durante os meses de aulas era a "sala de estudos" de Gabe.


– Essa morça estuda ? – perguntaram indignados


 Ele não "estudava" coisa nenhuma lá, exceto revistas de automóveis, mas adorava socar as minhas coisas no armário, largar as botas enlameadas no peitoril da janela e fazer o possível para deixar o lugar com cheiro de sua colônia detestável, charutos e cerveja choca.


Larguei a mala em cima da cama. Lar doce lar.


– Ironia, doce ironia – falaram os gêmeos Stoll, arrancando risadas dos demais.


– Se não tem Ironia, não é o Percy – disse GU rindo, fazendo os demais rirem juntos.


O cheiro de Gabe era quase pior que os pesadelos com a sra. Dodds ou o som da tesoura daquela velha enrugada cortando o fio de lã.Mas assim que pensei naquilo, minhas pernas bambearam. Lembrei-me da expressão de pânico de Grover – como ele me fez prometer que não iria para casa sem ele. Um calafrio repentino me percorreu. Era como se alguém – alguma coisa – estivesse procurando por mim naquele momento, talvez subindo pesadamente a escada, com garras compridas e horrendas crescendo.


Todos ficaram tensos nessa parte, muitos prenderam a respiração, achando que algo ia acontecer a qualquer momento.


Então ouvi a voz da minha mãe.


– Percy?


Todos soltaram um suspiro de alívio.


– Pensei que ia ter algo bom, uma ação que merda – disse Ares,fazendo os de mais revirar os olhos.


Ela abriu a porta do quarto e meus medos se foram.A simples entrada de minha mãe no quarto já consegue me fazer sentir bem. Seus olhos brilham e mudam de cor com luz. O sorriso é quente como uma manta. Ela tem alguns poucos fios grisalhos misturados com os longos cabelos castanhos, mas nunca penso nela como uma pessoa velha. Quando me olha, é como se estivesse vendo todas as coisas boas em mim,nenhuma das ruins. Nunca a ouvi levantar a voz ou dizer uma palavra indelicada para ninguém,nem mesmo para mim ou Gabe.


– Ela é incrível – sussurou a Annabeth pro Percy.


– É...ela é – Ele disse sorrindo pra ela, que logo foi retribuído.


– Ah, Percy. – Ela me abraçou apertado. – Eu não acredito. Você cresceu desde o Natal!


– Oowwn – falaram as meninas do chalé de Afrodite, deixando o menino vermelho e uma certa loira incomodada.


O uniforme vermelho, branco e azul, da Doce América, tinha cheiro das melhores coisas do mundo: chocolate, alcaçuz e tudo o mais que ela vendia na doceria da Grande Estação Central.Tinha levado para mim um belo saco de "amostras grátis", como sempre fazia quando eu ia para casa.


Sentamos juntos na beirada da cama. Enquanto eu atacava os doces de mirtilo, ela passava a mão no meu cabelo e queria saber tudo o que eu não havia escrito nas cartas.Nada mencionou sobre o fato de eu ter sido expulso. Não parecia se importar com isso. Mas eu estava ok? Seu menininho estava bem?


– oh Percy, você é tão fofo – disse uma menina indeterminada.


O garoto apenas murmurou um obrigado, ficando mais vermelho do que já estava. Annie revirou os olhos enquanto PJ soltava uma risadinha baixa, pela atitude da loira.


Eu disse a ela que estava me sufocando, pedi que desse um tempo e tal, mas, secretamente,estava feliz demais em vê-la.Do outro cômodo, Gabe berrou:


– Ei, Sally! Que tal um pouco de pasta de feijão, hein?


Eu rangi os dentes.


O ato foi repetido novamente pelo garoto, porém todos os acompanhavam.


– Vá você mesmo pegar – disse Artémis, sentindo cada vez mais raiva dele.


Minha mãe é a mulher mais gentil do mundo. Deveria ter se casado com um milionário, nãobcom um imbecil como Gabe.


– Concordo – todos disseram.


Por ela, tentei parecer otimista em relação aos meus últimos dias na Academia Yancy.Disse-lhe que não estava muito chateado com a expulsão. Dessa vez, conseguira durar quase o ano inteiro.Eu havia feito novos amigos. Tinha me saído muito bem em latim. E, honestamente, as brigas não tinham sido tão ruins com disera o diretor. Eu tinha gostado da Academia Yancy. De verdade. Enfeitei tanto os acontecimentos do ano que quase convenci a mim mesmo. Comeceia ficar com a voz embargada só de pensar em Grover e no Sr. Brunner.Até Nancy Bobofit de repente não pareceu assim tão má.


– Aí você exagerou – Disse grover com um semblante incrédulo. 


– Acho que sim – disse o moreno fazendo careta, fazendo os demais rirem.


Até aquela excursão ao museu...


– O quê? – perguntou minha mãe. Seus olhos puxaram pela minha consciência, tentando arrancar os segredos. – Alguma coisa assustou você?


– Não, mamãe.


Eu me senti mal por mentir, queria contar a ela sobre a Sra. Dodds e as três velhas com o fio de lã, mas achei que aqui ia parecer bobagem.


– Deveria ter contado a verdade – um garoto do chalé de Atena falou.


– Eu entendo o lado dele, além do mais como ele ia falar algo do tipo ? " A então mãe a minha professora de matemática, se transformou em um monstro e e eu a matei com uma caneta, que vira espada." – falou Naomi do chalé de Deméter.


– É...você tem razão – ele respondeu de volta.


Ela apertou os lábios. Sabia que eu estava escondendo alguma coisa, mas não quis me pressionar.


– Tenho uma surpresa para você – disse ela. – Nós vamos à praia.


Meus olhos se arregalaram.


– Montauk?


– Três noites... no mesmo chalé.


– Quando?


Ela sorriu.


– Assim que eu me trocar.


Mal pude acreditar. Minha mãe e eu não tínhamos ido a Montauk nos últimos dois verões porque Gabe dissera que não havia dinheiro suficiente.


Gabe apareceu no vão da porta e rosnou.


– Pasta de feijão, Sally. Você não ouviu?


Os demais rangiram os dentes novamente. 


– Se eu vejo esse cara na minha frente – falou Thalia, com um olhar de ódio.


Todos concordaram com ela, até mesmo as deusas, o ódio pelo homem, já era enorme.


Tive vontade de dar-lhe um soco, mas meus olhos encontraram os de minha mãe e entendi que ela estava me oferecendo um acordo: ser gentil com Gabe só um pouquinho. Só até ela estar pronta para ir para Montauk. Então sairíamos dali.


– Eu já estava a caminho, meu bem – disse ela a Gabe. – Estávamos só conversando sobre a viagem.


Os olhos de Gabe se apertaram.


– A viagem? Você quer dizer que estava falando disso a sério?


– Eu sabia – murmurei. – Ele não vai nos deixar ir.


– É claro que vai – disse minha mãe calmamente. – Seu padrasto só está preocupado com o dinheiro. É tudo. Além disso – acrescentou –, Gabriel não terá de se contentar com pasta de feijão. Vou fazer para ele uma pasta de sete camadas suficiente para todo o fim de semana.Guacamole. Creme azedo. Serviço completo.


Gabe amaciou um pouco.


– Tia Sally é esperta, foi no ponto fraco da morsa – disse Connor 


– Ela é inteligente – disse Thalia sorrindo largo. Percy não deixou de sorrir também, eles tinham razão. Sua mãe era muito esperta e inteligente.


– Então esse dinheiro para viagem... vai sair do seu orçamento para roupas, certo?



– O que? — Gritou Afrodite – Que absurdo. 



– Sim, meu bem – disse minha mãe.


– E você não vai com meu carro para nenhum lugar, só vai usar na ida e na volta.


– Seremos muito cuidadosos.


Gabe coçou seu queixo duplo.


– Talvez se você andar logo com essa pasta de sete camadas... E talvez se o garoto pedir desculpas por interromper meu jogo de pôquer...


Talvez se eu chutar você no seu ponto sensível, pensei. E fizer você cantar com voz de soprano por uma semana.


– Faz isso pelo amor de Deus – disse um garoto do chalé de Ares.


– Eu queria, acredite – falou o menino com os pulsos cerrados.


Mas os olhos da minha mãe me advertiram para não deixá-lo zangado.Por que ela aturava aquele cara? Eu quis gritar. Por que ela se importava com o que ele pensava?


– Desculpe – murmurei. – Sinto muito ter interrompido seu importantíssimo jogo de pôquer.Por favor, volte a ele agora mesmo.


– O doce sarcasmo – disse Grover rindo.


— Percy sendo Percy — disse GU concordando com o seu eu mais novo. 


Os olhos de Gabe se estreitaram. O cérebro minúsculo provavelmente estava tentando detectar o sarcasmo na minha frase.


– Está bem, seja lá o que for – convenceu-se.


E voltou para o jogo.


– Obrigada, Percy – disse minha mãe. – Depois que chegarmos a Montauk, vamos conversar sobre.. o que quer que você tenha se esquecido de me contar, certo?


Por um momento, pensei ter visto ansiedade nos olhos dela – o mesmo medo que vira em Grover na viagem de ônibus –, como se minha mãe também tivesse sentindo um estranho calafrio no ar.


– Você é bem observador – disse Maicon.


– um pouco.. – os dois Percy responderam respondeu


Mas então o sorriso dela voltou e concluí que devia estar enganado. Ela despenteou meu cabelo e foi fazer a pasta de sete camadas para Gabe.


Uma hora depois estávamos prontos para partir.


Gabe interrompeu o jogo de pôquer por tempo suficiente para me observar arrastando as malas da minha mãe para o carro. Ficou se queixando e se lamentando por ficar sem a comida dela – e mais importante, sem seu Camaro 78 – durante todo o fim de semana.


– Nem um arranhão nesse carro, Geninho – advertiu-me quando eu estava carregando a última mala. – nem um arranhãozinho.


– Como se você fosse dirigir aos doze anos. – disse Annabeth revirando os olhos.


Maicon deu uma risadinha, antes de ler a próxima linha.


Como se eu fosse dirigir aos doze anos.


Os dois ficaram vermelhos, quando escutou os demais rindo. Pj deu um sorriso largo arrancando um revirar de olhos da garota ao seu lado.


– A conhecidencia hmmm – disse Silena, fazendo rirem mais ainda. Os dois ficaram mais vermelhos do que já estavam.


 Mas isso não importa para Gabe. Se alguma gaivota fizesse coco na pintura, ele arranjaria um jeito de me culpar.Observando-o voltar em seu passo desajeitado para o prédio, fiquei tão zangado que fiz uma coisa que não consigo explicar. Quando Gabe chegou à porta de entrada, fiz um gesto com a mão que tinha visto Grover fazer no ônibus, uma espécie de gesto para afastar o mal, a mão emgarra sobre o coração e depois um movimento de empurrar na direção de Gabe. A porta de tela bateu tão forte que o acertou no traseiro e o mandou voando até a escada, como se tivesse sido disparado por um canhão. 


Todos riram, muitos queriam ter visto essa cena. Já os Deuses arregalaram os olhos, e se entreolharam, com todos os mesmos pensamentos " aquele simples garoto , mesmo sem saber de nada, já era um tanto poderoso. Mais do que imaginavam "


Talvez tenha sido apenas o vento, ou algum acidente maluco com as dobradiças, mas não fiquei lá tempo suficiente para descobrir.Entrei no Camaro e disse para minha mãe pisar fundo.


– Sempre quis dizer isso – disse Travis rindo.


Nosso chalé alugado ficava na margem sul, lá na ponta de Long Island. Era uma pequena cabana de cor clara com cortinas desbotadas, quase enterrada nas dunas. Havia sempre areia nos lençóis e aranhas nos armários, e na maior parte do tempo o mar estava gelado demais para nadar.


– Aí nossa sério – disse uma menina fazendo careta. 


Eu adorava o lugar.


Íamos lá desde que eu era bebê. Minha mãe ia ainda havia mais tempo. Ela nunca disse exatamente, mas eu sabia por que a praia era especial. Era o lugar onde conhecera meu pai.À medida que nos aproximávamos de Montauk, ela parecia ir ficando mais jovem, os anos de preocupação e trabalho desaparecendo do rosto. Os olhos ficavam da cor do mar.


Chegamos lá ao pôr do sol, abrimos todas as janelas do chalé e passamos por nossa rotina de limpeza. Caminhamos pela praia, demos salgadinhos de milho às gaivotas e mascamos jujubas azuis, caramelos azuis e todas as outras amostras grátis que minha mãe levara do trabalho.


– Com Percy é tudo azul – disse Thalia disse revirando os olhos. 


— Porque tudo azul ? — perguntou um indeterminado. 


Acho que eu deveria explicar a comida azul.


– Por favor – Responderam todos.


Veja bem, Gabe uma vez disse à minha mãe que isso não existia. Eles tiveram uma discussão,que pareceu uma coisinha de nada na época. Mas, desde então, minha mãe fez tudo o que era possível comer em azul. Ela assava bolos de aniversários azuis. Batia vitaminas com mirtilos azuis. Comprava tortilhas de milho azul e levava para casa balas azuis da loja. Isso – junto com o fato de conservar o nome de solteira, Jackson, em vez de se chamar Sra. Ugliano – era prova de que ela não tinha sido totalmente domada por Gabe. Tinha uma inclinação para rebeldia, como eu.


– Percy se ela tem a inclinação como rebeldia, você tem o grãcrenio – Disse Annabeth 


– Annabeth!! – falou ele indignado – eu não sou tão rebelde assim.


– Você é sim!! – respondeu os do futuro, junto com os outros campistas. Menos os romanos, já que não conhecia o rapaz.


– Só tem uma pessoa que impede você de fazer merda, ou tenta – disse GU.


– Quem ? – perguntou ele.


GU sorrio largamente apontando discretamente pra loira ao lado dele, fazendo o mesmo arregalar os olhos e se encolhe no lugar, fazendo o do futuro ir baixinho.


Quando escureceu, acendemos uma fogueira. Assamos o cachorro-quente e marshmallows.Minha mãe contou histórias sobre quando ela era criança, antes de os pais morrerem no acidente de avião. Contou-me sobre os livros que queria escrever um dia, quando tivesse dinheiro suficiente para largar a doceria.


Finalmente, reuni coragem para perguntar sobre o que sempre me vinha à cabeça quando íamos a Montauk – meu pai. Os olhos dela ficaram cheios d'água. Imaginei que iria me contar as mesmas coisas de sempre, mas nunca me cansava de ouvi-las.


– Ele era gentil, Percy – disse ela. – Alto, bonito e forte. Mas gentil também. Você tem o cabelo dele, você sabe, e os olhos verdes.


– Ela tem razão, o garoto é a cópia do posseidon – disse Apolo.


– Ele nem é tão parecido comigo assim – disse Posseidon, mas com um sorriso de canto nos lábios 


– Ele é sim. – falaram todos os Deuses.


Todos ficaram olhando pros dois garotos que estavam ali pro Deus, fazendo o Percy se encolher no lugar e PJ sorrir largamente.


Mamãe pegou uma jujuba azul do saco de doces.


– Gostaria que ele pudesse vê-lo, Percy. Ficaria muito orgulhoso.


Eu me perguntei como ela podia dizer aquilo. O que havia de tão bom a meu respeito? Um menino disléxico, hiperativo, com um boletim D , expulso da escola pela sexta vez em seis anos.


– Seis anos ? – gritaram os filhos do chalé de Atena.


– Bom eu tenho idéias do porque – disse Maicon.


– Fala aí sabichão – disse um dos irmãos stoll


– Ora ele é um filho dos três grandes, tem um cheiro mais forte, pra atrair monstros. – disse ele dando de ombros. — Fora que só pelo começo dos capítulos, a gente já consegue perceber que o humor dele com o tempo, afeta nas concentrações. 


– Tem um ponto – disse connor.


– Que idade eu tinha? – perguntei. – Quer dizer... quando ele se foi?


Ela olhou para as chamas.


– Ele só ficou comigo por um verão, Percy. Bem aqui nesta praia. Neste chalé.


– Mas... ele me conheceu quando eu era bebê?


– Não, meu bem. Ele sabia que eu estava esperando um bebê, mas nunca o viu. Teve de partir antes de você nascer.


Tentei conciliar o fato de que eu parecia me lembrar de... alguma coisa sobre meu pai.


Uma sensação calorosa. Um sorriso.


– Você visitou o garoto! EU SABIA – gritou Zeus, e um trovão ecoou.


– Visistei – ele deu de ombros, deixando vários ali surpresos – você era muito fofo Percy, você era bem gordinho e...


– Pai. – interrompeu o garoto, sentindo o rosto pegar fogo.


As meninas soltaram um pequeno "oown" enquanto uma certa loira, ficava incomodada novamente. E a outra revirava os olhos, fazendo com que o moreno ao seu lado a puxasse pra perto, deixando todos ali mais curiosos pela aproximação e intimidade. 


Sempre presumira que ele havia me visto quando bebê. Minha mãe nunca dissera exatamente isso, mas ainda assim eu achava que tinha acontecido. Saber agora que ele nunca me viu...Fiquei com raiva do meu pai. Talvez fosse uma bobagem, mas eu me ressenti por ele ter partido naquela viagem oceânica, por não ter tido coragem para se casar com minha mãe. Ela nos deixara e agora estávamos presos ao Gabe Cheiroso.


Posseidon suspirou, e abaixou a cabeça enquanto escutava, querendo ou não aquilo o machucara.


– Você vai me mandar embora de novo? – perguntei a ela. – para outro internato?


Ela puxou um marshmallow do fogo.


– Eu não sei, meu bem. – Sua voz soou muito séria. – Acho... acho que teremos de fazer alguma coisa.


– Por quê você não me quer me ver por perto? – Eu me arrependi das palavras assim que elas saíram.


– Aí porque fizeram isso ? – disse o moreno praa Thalia e Annabeth. Que havia dado um tapa nele.


– Isso foi rude. – elas responderam.


Os olhos de minha mãe ficaram marejados. Ela pegou minha mão e apertou com força.


– Ah, Percy, não. Eu... eu preciso, meu bem. Para seu próprio bem. Eu tenho de mandar você para longe.


Suas palavras me lembraram o que o Sr. Brunner tinha dito – que era melhor para mim deixar Yancy.


– Porque eu não sou normal? – disse eu.


– Percy!! – Reprendeu Annabeth.


– Eu sei, eu sei mas já foi ok? – falou ele desviando de mais um tapa.


– Você diz isso como se fosse uma coisa ruim, Percy. Mas não se dá conta do quanto você é importante. Pensei que Yancy seria bastante longe. Pensei que você finalmente estaria em segurança.


– Em segurança de quê?


Os olhos dela encontraram os meus, e me veio uma enxurrada de lembranças – todas esquisitas, assustadoras que sempre aconteciam, algumas que eu tentara esquecer.


Na terceira série, um homem de capa de chuva preta me seguiu no recreio. Quando os professores ameaçaram chamar a polícia, ele foi embora resmungando, mas ninguém acreditouvem mim quando contei que, embaixo do chapéu de aba larga, o homem tinha um olho só, bem no meio da testa.


– Um ciclope ??? – Todos argumentaram surpresos.


Antes disso – uma lembrança realmente antiga. Eu estava na pré-escola, e uma professora acidentalmente me pôs para dormir em um berço para dentro do qual uma cobra se arrastara.Minha mãe gritou quando foi me buscar e me encontrou brincando com uma cobra flácida cheia de escamas, que eu de algum modo conseguira estrangular até a morte com as minhas mãos gordinhas de bebê.


– Mas como... – Octavian exclamou, achando aquilo impossível.


Os deuses arregalaram os olhos, aquele rapaz definitivamente era mais poderoso, do que imaginávam. E isso estava começando a deixá-los um pouco mais aflitos.


Em cada uma das escolas, algo de horripilante acontecera, algo perigoso, e fui forçado a sair. Eu sabia que devia contar à minha mãe sobre as velhas na banca de frutas e a Sra. Dodds no museu de arte, sobre a estranha alucinação em que eu havia transformado a professora de matemática em pó com uma espada. Mas não consegui me forçar a contar. Tinha a sensação esquisita de que a noticia iria acabar com nossa viagem a Montauk, e isso eu não queria.


– Incrível que como todas as sensações do Percy, sempre são as certas. – Disse Annie fazendo uma leve careta.


— E ele nunca conta sempre fica quieto, teria evitado tanta coisa — disse GU negando com a cabeça 


— Eu tô aqui sabia ? Tô escutando tudo — ele disse pros dois amigos ao seu lado. 


— A gente sabe — eles disseram com um sorriso zombeteiro nos lábios. 

 

– Tentei manter você tão perto de mim quanto pude – falou minha mãe. –Eles me disseram que isso era um erro. Mas só havia uma outra opção, Percy... o lugar para onde seu pai queria mandá-lo. E eu simplesmente... simplesmente não poderia aguentar ter de fazer isso.


– Que pena, a maioria que faz isso, acaba sendo morto – disse quiron, com um olhar longe.


– Meu pai queria que eu fosse para uma escola especial?


– Não uma escola – disse ela suavemente. – Um acampamento de verão.


Minha cabeça estava girando. Por que meu pai – que nem sequer ficara por perto tempo suficiente para me ver nascer – teria falado com minha mãe sobre um acampamento de verão?


E, se isso era tão importante, por que ela nunca mencionara antes?


– Desculpe, Percy – continuou ela ao ver a expressão em meus olhos. – mas não posso falar sobre isso. Eu... eu não podia mandar você para aquele lugar. Significaria dizer adeus a você para sempre.


– Para sempre? Mas se é apenas um acampamento de verão...


– A não Percy, qualé – disse uns do acampamento, batendo a mão na testa.


– Ué gente, eu nem sabia da existência de vocês, da um desconto – disse ele emburrado, cruzando os braços. Alguns murmuram um simples desculpa sem graça.


Ela se voltou para o fogo, e eu percebi pela sua expressão que, se fizesse mais perguntas, ela começaria a chorar.


Naquela noite eu tive um sonho muito real.


Os do futuro gemeram.


– Eu odeio os sonhos dele – falou GU.


O garoto olhou indignado pro amigo do futuro, enquanto o seu eu mais velho concordava com uma carranca.


Havia uma tempestade na praia, e dois belos animais, um cavalo branco e uma águia dourada,estavam tentando matar uma ao outro à beira-mar. A águia mergulhou e fez um talho no focinho do cavalo com suas garras enormes. O cavalo empinou e escoiceou as asas da águia.


– Zeus e Posseidon – falaram os Deuses, revirando os olhos.


Enquanto eles lutavam, o chão retumbou e uma voz monstruosa riu em algum lugar embaixo da terra, incitando os animais a lutarem arduamente.Corri até eles, sabendo que tinha de impedir que se matassem, mas eu corria em câmera lenta.Sabia que iria chegar tarde demais. Vi a águia mergulhar, o bico apontado para os grandes olhos do cavalo, e gritei: Não!


– Há ganhei – falou Zeus pro Posseidon.


– Para de ser idiota – retrucou o Deus do mar, enquanto os outros revirava os olhos.


Acordei assustado.


Do lado de fora, havia realmente uma tempestade, o tipo de tempestade que racha árvores e derruba casas. Não havia nenhum cavalo nem águia na praia, somente relâmpagos que criavam uma falsa luz do dia e ondas de seis metros golpeando as dunas como artilharia.


Com o trovão seguinte, minha mãe acordou. Ela sentou na cama, os olhos arregalados, e disse:


– Furacão.


– Meus Deuses saiam daí – falou uma garotinha indeterminada.


Eu sabia que aquilo era loucura. Nunca houve furacões em Long Island tão cedo no verão. Mas o oceano parecia ter esquecido isso. Por cima dos rugidos do vento, ouvi um bramido distante,um som furioso, torturado, que fez meus cabelos se arrepiarem.


Depois um ruído muito mais próximo, como de malhos na areia. Uma voz desesperada –alguém gritando, esmurrando a porta do nosso chalé.


– Gritando ? Quem poderia ser ? – Perguntou Katie


– Boa pergunta – respondeu Drew


Minha mãe pulou da cama de camisola e abriu a porta de um safanão.Grover estava lá, emoldurado no vão da porta contra um fundo de chuva torrencial. Mas ele não era... ele não era exatamente o Grover.


– Como assim ? – falaram todos juntos.


– Procurei a noite toda – arquejou ele. – O que você estava pensando?


Minha mãe olhou para mim aterrorizada – não com medo de Grover, mas da razão de sua chegada.


– Percy – disse ela, gritando para se fazer ouvir mais alto que a chuva. – O que aconteceu na escola? O que você não me contou?


– Iiih vem bronca aí – disse Travis 


– Odeio as broncas – disse connor com a concordância do irmão.


Fiquei paralisado olhando para Grover. Não conseguia entender o que estava vendo.


– O Zeu kai alloi theoi! – gritou ele. – Está bem atrás de mim! Você não contou a ela?


Eu estava chocado demais para registrar que ele acabara de praguejar em grego antigo, e eu tinha entendido perfeitamente. Estava chocado demais para me perguntar como Grover chegara ali sozinho no meio da noite. Porque Grover não estava usando calças – e onde deveriam estar as pernas dele... Onde deveriam estar as pernas dele...


– Mas que enrolação, fala logo Maicon – Exclamou Drew


– É o que está escrito aqui, não tenho culpa – ele bufou antes de voltar a ler.


Minha mãe olhou para mim com expressão severa e falou em um tom que jamais usara antes:


– Percy. Conte-me agora!


Percy gemeu, ao se lembrar do tom da mãe.


Eu gaguejei algo sobre velhas senhoras na banca de frutas e a Sra. Dodds, e minha mãe ficou olhando para mim, o rosto mortalmente pálido aos clarões dos relâmpagos.


– Vão para o carro. Vocês dois. Vão!


Grover correu para o Camaro – mas ele não estava exatamente correndo. Estava trotando,sacudindo seu traseiro peludo, e de repente sua história sobre um distúrbio muscular nas pernas fez sentido para mim. Entendi como ele podia correr tão depressa e ainda assim mancar quando andava.


Porque onde deveriam estar seus pés não havia pés. Haviam cascos fendidos.


– Agora faz sentindo o título – disse Maicon fechando o livro, quando ele ia perguntar quem queria ler, outro clarão apareceu.


– Percy todo atrapalhado não é o Percy – disse duas voz, feminina. Quando viram quem era, eles arregalaram os olhos.


Notas Finais


Olá meus amores, antes de tudo eu quero pedir perdão pela demora, mas está corrido de mais aqui pra mim.

1. Eu estou atolada de trabalhos e seminários da faculdade, então quando acabo um logo tenho que fazer outro, por isso estou um pouco sumida
2. Logo depois que acabar os trabalhos, vou começar a estudar pra minhas últimas provas, e logo depois FÉRIAS. Sim gente férias vou ficar metade de junho até o final de julho, aí sim vou poder encher vcs de atualização.

Então assim que terminar as provas eu vou poder encher vocês com minhas atualizações e incomodar até nunca mais, mas por enquanto vou demorar mais um tico tá bem ? Eu juro que não desisti de vcs, e espero de coração que não tenham desistido de mim tbm!

Espero que gostem do capítulo, e até a próxima !!!
Bjinhos da semideusa Bia 🔱


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