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História Deveria ter te amado (Versão Antiga) - Deveria ter cuidado


Escrita por: AnaCCohen e Escritora6523

Notas do Autor


Boa tarde a todos. Bem-vindos a mais um capítulo.

PS: No livro Percy ficou alguns dias em Nova Roma, mas nessa história ele ficou lá por volta de um mês. Espero que vocês estejam gostando dos fleshbacks no começo dos capítulo, mas se estiver cansativo me dê um toque. Eu posso tira-los.

Boa leitura

Capítulo 13 - Deveria ter cuidado


Percy havia percorrido um longo caminho até chegar ali. Ele tinha destruído monstros, carregado deuses e enfrentado a ira de forças que ele não poderia medir, mas nada daquilo havia o preparado para o estava prestes a acontecer. Ele encontrava sua Alma Gêmea, a outra metade, a parte que deveria completar e balanceá-lo em cada sentido da palavra, onde ele não seria capaz de fazer mais do que realizar cada desejo que seu escolhido tivesse. A compulsão de tocar e estar perto seria uma necessidade permanente e o parceiro escolhido seria exatamente o que o outro precisasse. No mais extremos dos casos, o parceiro precisaria ser arrancado do outro, ter um vínculo extremamente forte com outra pessoa ou apenas a morte poderia destruir o laço que uma vez feito, não poderia ser destruído.

Esse não era o caso de Percy. Ele tinha a sensação de já ter sentido aquilo, talvez de uma forma mais amena, mas sem dúvida a compulsão que todas as histórias de fadas contavam estava lá, fincada em sua a alma, o puxando para perto de sua alma companheira.

Era confuso, ele pensava já ter encontrado a pessoa certa para passar o resto da vida, pois sua mente lhe fornecia os dados necessários; mulher, loira, filha de Atena, grega, mas se esse fosse o caso, porque o garoto de traços mediterrâneos, pele oliva-clara de olhos e cabelos negros fazia seu coração disparar e ele uma estranha vontade de tocar em cada pedaço daquele semideus que agia um tanto desinteressado, desviando o olhar e conversando com outra garota de fisionomia parecida. Ele gostaria de se aproximar e fazer o que o instinto que o havia trago até ali, pedia para ele fazer. Entretanto, Percy lamentava. Fosse pelo mar de semideuses que o rodeava ou pela falta de privacidade, ele tinha a impressão que não seria recebido de braços abertos no momento.

Ele tentou se concentrar nos semideuses a sua frente, era o melhor a se fazer.

Ah, sim. Eles lhe perguntavam: “Quem é você?”, “De onde você veio?”, “O que veio fazer aqui?” Ele não sabia e não se importava. Compreendia que seu nome era Percy Jackson e que o resto poderia esperar. Ele precisava saber quem era aquele que tinha sua atenção e que se afastava, dirigindo-se as sombras e desaparecendo diante de seus olhos como uma ilusão, mas uma doce e tentadora ilusão.

Ele tinha que perguntar.

“Ele? Seu nome é Nico di Ângelo. Ele é perigoso. Filho de Plutão. Ele traz a morte.” Uma garota de cabelos cumpridos e maquiagem forte lhe disse. “Ele vem aqui de tempos em tempos e ajuda no que for necessário, logo indo embora novamente. Ninguém sabe de onde ele saiu.” Ela deu de ombros e sorriu para ele, mas antes que ela pudesse fazer alguma, Percy agradeceu e se colocou a andar. Ele não sabia exatamente para onde ia, entendia que devia continuar andando até encontrar o que procurava.

“Então é aqui que você se esconde?” Percy disse sem ar depois de subir internáveis escadas. Ainda assim, não foi o que roubou seu folego. Ele segurou o ar dentro do pulmão e soltou devagar. Nico se ajoelhava em frente ao altar de Plutão de olhos fechados e expressão calma no rosto. Não era o que ele esperava ver do garoto fechado e serio que ele havia observado minutos antes. Ele se aproximando de Nico e colocou a mão no ombro do garoto, fazendo ambos arquejarem.

Nico se levantou como se eletrocutado e se afastou dele com um leve rubor no rosto.

“Como você me encontrou?”

Percy observou Nico. O garoto mantinha o corpo rígido e o olhava discretamente para depois desviar o olhar, como sendo pego fazendo algo que não devia. Aquilo só fez o coração de Percy disparar e vontade de toca-lo voltar. Ele estava tão perto.

“Eu só... segui você.”

“Você me seguiu?” Nico não parecia acreditar nele.

“Eu senti onde você estava.” Percy esticou a mão e voltou a tocar em Nico. Ele roçou as pontas dos dedos no pescoço de Nico e se aproximou mais um passo, cuidadoso para não o assustar. “Você pode sentir isso, não pode? Essa corrente elétrica. Essa... vontade.” Percy sentiu Nico engolir em seco e o corpo sob suas mãos estremecer.

“Percy...” Nico gemeu, fechando os olhos como se o prazer fosse demais para ele e um leve incomodo no meio das pernas de Percy se fez presente ao observar como Nico tentava não se aproximar, como ele se contorcia inquieto e fazia de tudo para não olha-lo nos olhos. O volume nas calças de Nico era visível.

Percy se moveu para frente e trouxe Nico junto a ele, ondulando o quadril, ele ouviu aquele gemido sussurrado que e o beijou, engolindo o próximo ruído.

“Eu sabia. Você é minha alma-gêmea.” Percy disse assim que conseguiu desgrudar os lábios dos de Nico.

Percy voltou a observar Nico. Ele vê Nico piscar os olhos lentamente e respirar fundo, tentando sair de seu transe. O garoto abre a boca, mas nada de lá sai, continuando parado, agarrado ao pescoço e bíceps de Percy para se manter em pé. Percy sorriu. Nico seria incapaz de mentir até para si mesmo quanto mais ele naquele momento. Percy não negaria o que seu corpo queria e precisava, era biologicamente impossível esconder ou dizer qualquer tipo de mentira para sua alma-gêmea e pela reação de Nico, a verdade era clara mesmo sem a ligação entre eles.

“Você não precisa dizer nada.” Percy voltou a beija-lo, tão animado quando antes e o encostou na parede, abrindo o zíper de Nico e colocando as mãos dentro das calças dele, apertando o membro e deslizando até sentir as bolas inchadas e comprimidas, sentindo o volume em suas mãos.

“Percy... nós não podemos.” Nico choramingou, sentindo as pernas bambearem e ele deslizar até o chão, mas antes que Nico pudesse fazer qualquer coisa Percy se ajoelhou a sua frente e o segurou pela cintura, retirando seu jeans e cueca de uma vez só, o chupando devagar e alcançando atrás em sua entrada.

“Ah, Nico... parece que eu não fui o único afetado. Você esteve brincando aqui atrás? Veja, você está tão molhado e aberto... você usou um vibrador? Ou foi apenas lubrificante e seus longos dedos. Hum? Me diga.”

“E-eu... não...aah, ah, ah...” Percy estava tentando ser uma pessoa legal, mas como ele poderia resistir quando Nico se remexia e se oferecia a ele tão livremente? Ele voltou a chupa-lo e deslizou dois dedos para dentro de Nico, os sentindo se encaixarem sem esforçou. Então ele adicionou mais um e depois mais um, satisfeito quando as paredes de Nico se contraíram finalmente.

“Ah, agora sim.” Percy moveu os dedos devagar a dentro e observou Nico rebolar em seus dedos. “Como você se sente? É gostoso, hum?”

“Droga, Percy! Porque você está fazendo isso?” Percy segurou uma das pernas de Nico para cima, procurando um ângulo melhor, acertando o lugar certo dentro de Nico. “Deuses, eu vou gozar.” Nico gemeu esquecendo sua pergunta anterior.

“Por que não? Porque eu quero. Porque você é meu.”

Nico continuou parado onde estava, imóvel e com a respiração instável. Se Percy não soubesse, diria que Nico estava tendo um ataque de pânico ou uma parada cardíaca.

“Não faça essa cara. Nós provavelmente já devemos ter feito isso, certo?” Percy então abaixou seu zíper e tirou seu pênis para fora, esfregando a cabeça inchada em pequenos círculos até que com um pequeno impulso entrou em Nico, o penetrando lentamente até o talo. “Vamos, Nico. Fale comigo.”

Nico tinha a boca aberta como se o ar não fosse suficiente e se segurava nos ombros de Percy com a cabeça jogada para trás, o olhando em êxtase.

Engolindo em seco, Nico o respondeu. “Nós-nós nunca fizemos isso antes. Eu sou-era virgem.”

Foi a vez de Percy parar, afundado em Nico. Percy tocou no rosto de Nico e o segurou firme, mantendo seus rostos próximos. “Por quê?” Era tudo o que percy queria saber, ele perguntou com medo da resposta.

“Você tinha uma namorada. Me rejeitou.” Nico disse encarando os olhos de Percy, de cabeça erguida e queixo levantando. “Você dizia que eu era muito novo. Imaturo. Inocente. Que eu não servia pra você.” Ele então enrolou as pernas ao redor de Percy e começou a se foder no membro de Percy. “Aposto que agora eu não pareço uma criança.”

Nico não esperava o que viria a seguir. Percy se deitou com ele no chão do templo e entrou novamente dentro dele, se afundando dentro de Nico e tirando seu fôlego.

“Me conte mais como você não é uma criança. Eu quero ouvir cada palavra.”

Depois disso não houve mais conversa. Percy beijou Nico, mordeu, lambeu e se enterrou nele até que Nico se desfizesse em seus braços.

“Nossa! Eu aposto que você nunca fodeu Annabeth dessa forma.” Nico disse estatelado ao lado de Percy.

“Porque você tinha que falar nela, eu mal me lembro dela. É só um nome.”

“Não se preocupe, logo você vai lembrar.”

O silencio se fez novamente. Nico segurou na mão de Percy e Percy entrelaçou seus dedos sem os soltar pelo resto da noite. Eles ficaram olhando para o céu negro até que o dia clareasse e eles pudessem ouvir vozes distantes vindas do acampamento romano.

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O tempo no acampamento Júpiter havia passado mais rápido do que Percy tinha percebido. Ele acordava cedo, trocava Enzo de roupa e se dirigia para o centro da cidade, deixando o garoto na escola e indo direto para o trabalho. Á tarde ele fazia sua rondada pela cidade e passava a noite treinando ou planejando as aulas enquanto Annabeth e Reyna cuidavam de Enzo.

Percy tinha entrado em uma rotina e sem perceber, gostava disso. Era uma rotina fixa e previsível, não lhe dando tempo para sair, o que era ótimo, porque depois de Annabeth, Percy não estava interessado em qualquer tipo de relacionamento. É claro que havia o outro lado. As coisas pareciam melhorar, mas nem tudo era um mar de rosas.

É, não poderia ser tão difícil, Percy pensou no início. Afinal, ensinar sobre mitologia e técnicas de lutas seria fácil, certo?

Errado.

Aquelas pessoas eram barulhentas. Ele nunca pensou que fosse dizer isso. Ele já havia dito que odiava pessoas barulhentas? Agora ele odiava. E se ele dissesse que além de serem barulhentas, também eram teimosas e indisciplinadas? Arrogantes? Abusadas?... Antes fossem só as crianças. Havia adultos e adolescentes esperando por ele a cada dia na sala de aula. Elas não estavam interessadas em aprender sobre combate ou história. O tema principal era sobre ele, o famoso Percy Jackson.

Ele gostaria de ainda estar no acampamento meio-sangue, se escondendo em seu chalé e ignorando seus problemas, entretanto ele cumpriria o que tinha prometido. Ele devia isso a Reyna. Percy esperava que não fosse obrigado a aguentar esse tipo de comportamento por muito tempo.

Irritado, ele pode ouvir alguns gritinhos e pessoas aplaudindo ao entrar na sala. Ele não sabia se estava em um show de rock ou em uma sala de aula.

"Bom dia. Sou Perseu Jackson e vou ser seu instrutor durante esse ano." Falou serio e em voz alta. Ele tentava passar confiança e rigidez, mas parecia que não tinha funcionado, só tinha servido para deixar a plateia mais agitada.

Ele sabia que iria se arrepender, mas mesmo assim perguntou. "Alguém tem alguma pergunta?"

Metade da classe levantou as mãos. Percy indicou uma garota na frente, suspirando.

"Você tem namorada?"

Percy se esforçou para não rolar os olhos de impaciência e respondeu o mais gentil que pode.

"Não, eu não tenho." Disse, serio. "Há alguém que queria perguntar sobre o curso?"

Duas ou três pessoas permaneceram de mãos para cima.

"É o seguinte. Quem não estiver interessado em aprender mitologia ou a se defender, pode sair agora." Falou tentando manter o tom de voz baixo. Ficou aliviado e impressionado com a reação das pessoas. Das cinquenta pessoas na sala, sobraram quinze. Menos mal.

"Agora podemos começar."

Ele sabia que não devia, mas ficou com peso na consciência durante a aula. Não era sua culpa que as pessoas fossem curiosas. Ele se negava a falar qualquer coisa que envolvesse seu passado. Aquilo tinha ficado para trás e ele gostaria que ficasse desse jeito.

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Percy sorriu para mais um grupo de estudantes. Ele não diria que era um sorriso verdadeiro, mas o suficiente para as garotas. Não era o que ele espera quando se mudou para Nova Roma, mas enfim a vida parecia tomar um rumo certo, algo confortável, ou pelo menos, o mais confortável possível. Ele estava aliviado, depois alguns meses as pessoas não prestavam tanta atenção nele e sua relação com eles não era tão ruim assim.

Eles o deixavam em paz na maioria do tempo.

Claro que havia algumas meninas atrás dele, mas se Percy desse um pouco de atenção e um sorriso simpático, elas logo se comportavam e o deixavam em paz. Não que ele reclamasse, mas Percy já sabia o que esperar. Assim, acabou entrando em uma rotina estranhamente confortável.

Percy  também percebeu que estava se tornando uma espécie de herói solitário.

Ele não visitava ou falava com Annabeth, a não ser quanto ela falava com ele ou para pegar Enzo. Sempre esperava que ela o fizesse com medo de estar atrapalhando. Percy não tinha amigos e nem se esforça para ter. Na verdade, ele se afastava ao simples sinal de aproximação do sexo feminino e até do masculino, já tendo se descoberto nem tão hetero assim. Ele não conseguiria se envolver com ninguém, isso só resultaria em magoa e dor. Percy poderia ter complexo de atenção, mas ele não era tão cruel.

Nem mesmo com Enzo, aquele garotinho inocente e carinhoso, Percy gostava de ficar perto. Ele via o menino durante a manha e no fim da noite quanto tinha que busca-lo na casa de Reyna, o que para ele já era tempo demais com o menino. Até seus 'amigos' viam Enzo mais do que ele. Se Percy pudesse, trabalharia o máximo possível para não ter que enfrentar o garoto. Na sua mente, era como se Enzo fosse um monstro perigoso e ele tivesse que se proteger e lutar contra. Era algo depressivo e covarde. Percy nunca havia fugido de monstro algum, mas um bebê com poucos meses de vida, ele corria como se o próprio Hades estivesse lhe perseguindo.

Ele sabia do que Enzo precisava. O garoto, no máximo, exigiria sua atenção e um leve afagar. O que parecia ser mais do que Percy tinha a oferecer. Só de olhar para o bebê Percy se sentia um fracassado. Olhar para Enzo o fazia se lembrar da sua incapacidade de salvar Nico.

E mesmo com todos esses sentimentos que lhe corroíam a alma, Percy fazia o seu melhor. Alimentava Enzo, trocava suas fraudas e dava banho sempre que necessário. Ver Enzo tentar pegar suas mãos e gargalhar feliz em seu colo, ao mínimo sinal de contato, o despedaçava pouco a pouco.

Cada momento com Enzo era um a menos com Nico.

A verdade é que ele não sabia lidar com a própria vida e sentimentos. Com Annabeth, ele nunca precisou pensar, era uma missão atrás da outra com o intento de salvar o mundo. O que não acontecia nos últimos tempos. Não havia mais perigos e nem desafios e tudo o que ele mais tinha era tempo para pensar nas coisas que fez e o que o trouxeram a esse ponto. Ele não tinha controle sobre nada e isso era o mais o frustrava. Quando existiam as profecias, Percy já sabia o que esperar e como agir. Agora, tudo o que ele sabia é que estava vivo e respirando.

Sabendo de tudo isso, Percy continuou seu caminhar lento até a casa de Annabeth e Reyna e olhou no relógio. Já se passava da meia-noite. Ele estava encrencado, mas não conseguia se apressar em chegar a seu destino. Enzo estava seguro com o casal de mulheres, porque ele iria se preocupar? Percy não precisava temer pela segurança de Enzo. Ele só queria mais um tempo sozinho. Já que Annabeth não se incomodava de passar algum tempo com Enzo, não seria ele que iria reclamar. No inicio o garoto estava inconformado, era como se Enzo quisesse lutar contra a loira a cada passo do caminho, ele achava até engraçado. Quanto mais Enzo lutava, mais Annabeth tentava fazer com que o garoto gostasse dela. No fim, Enzo se acostumou com Annabeth e eles se entenderam. Se Percy fosse franco, Annabeth parecia mais mãe dele do que Percy, o pai. Estava tudo bem, ele concordava com isso e torcia para que não mudasse tão cedo.

Suspirando infeliz, Percy entrou na casa sem se anunciar. Ele estava sendo esperado, de qualquer forma. Irrompeu na sala de estar onde Annabeth brincava com Enzo. O bebê balançava as mãos enquanto a loira fazia cosegas na barriga dele. Reyna batia o pé, inquieta e irritada.

"Onde você estava, Percy?" Reyna acusou, porque aquilo nunca seria uma pergunta. Ela se levantou pronta para ataca-lo, mas se controlou o suficiente no ultimo momento, respirou fundo e voltou a se sentar. "Você é um irresponsável."

Percy não disse nada, apenas ouviu o reclamar inconformado dela.

"Percy, eu adoro cuidar dele." Annabeth falou, ainda brincando com o bebê. "Mas isso não pode continuar desse jeito."" Ela se levantou ao falar, entregando a criança para Percy como se despedisse.

"Eu estava ocupado." Relutante, ele pegou Enzo que foi feliz com o pai, circulando os pequenos braços ao redor do pescoço de Percy.

Se arrepiando com o contato súbito, ele tentou disfarçar o incomodo. Isso sempre acontecia, essa sensação que Percy não conseguia entender.

"Eu tenho que comandar todo o exercito e fiscalizar o treino de todos. Todas as decisões estão sob minha responsabilidade. E ainda assim, tenho tempo de cuidar do seu filho." Reyna lhe disse, dura e cínica.

"Me desculpe?" Disse inseguro, tentando se desculpar. Questão é que ele não estava nenhum pouco arrependido. Isso era o que as mulheres a sua frente viam.

Ele sabia estar errado. Percy não fez o que tinha prometido e elas estavam com razão em ficar decepcionadas com ele, era a coisa racional a se fazer. Bem, Annabeth não mostrava qualquer traço de irritação ou preocupação, apenas aquele olhar amoroso e... arrependido? Ela estava arrependida pelo o quê? Sinceramente, ele não queria saber. Já Reyna, estava a ponto de expulsá-lo de sua casa. Ela tinha todo o direito.

"Nós sabemos que há algo estranho com esse menino." Reyna disse como se ele estivesse escondendo alguma coisa delas. Se tivesse alguma coisa errada, ele gostaria de saber também.

"E o que seria?" Perguntou.

"Ele é filho de Hades." Disse, como isso já fosse explicação suficiente. Percy não entendia aonde ela queria chegar.

"Ele não gostava da Annabeth e simplesmente te adora. Como Enzo poderia gostar tanto assim de você? Nem pai biológico você é." Reyna tentou de novo, insinuando o que ele se negava a aceitar. "Porque Hades entregaria um bebê a você? E o que você me diz desses olhos negros, cabelos e pele escura. Te lembra alguém?"

Ele não queria saber de nada disso. Seria impossível e ponto. Nada que ela disse mudaria a forma dele pensar. Percy estava determinado a continuar sem ver o que estava o obvio e claro. Ele continuaria negando até que isso batesse em sua cara e lhe desse um soco.

"Tudo bem. Já entendi." Percy falou dando pouca importância à ameaça. Era o único jeito de não mostrar o quão quebrado estava.

"Eu vou embora e vou cuidar dele sozinho. Está bom assim?" Falou agressivo ao pegar a bolsa com as coisas de Enzo. "Vou passar a tarde toda com ele e todo aquele blalblabla todo. Satisfeita?" Falou se dirigindo para saída, nem um pouco seguro, mas era o que tentava aparentar.

Ele as deixou para trás, surpresas e abismadas.

Reyna queria que ele tomasse alguma atitude quanto o bebê. Talvez ela tivesse exagerado, mas era para o bem dos dois, de Percy e Enzo. Mais tarde ele lhe agradeceria. Reyna olhou para Annabeth e pegou em sua mão, garantindo que tudo daria certo. Era o que ela esperava.


Notas Finais


Bem, espero que tenham gostado e qualquer duvida ou comentário é bem-vindo, por mais pequeno que seja.

Obrigada por ler.


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