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História Deveríamos brigar mais vezes (BillDip) - Quem.. é você?


Escrita por: _Yuzu_

Notas do Autor


Olá meus caros.
Já faz um bom tempo, não? Maaas, sem enrolações, eu estou de volta.
Peço desculpas pela demora e antecipadamente também peço desculpas caso a história não esteja atingindo as espectativas de vocês, eu realmente tive e estou tendo dificuldades em criar a continuação da história desde o último capítulo. Mas estou tentando dar o meu melhor.

Façam uma boa leitura.

Capítulo 31 - Quem.. é você?


Fanfic / Fanfiction Deveríamos brigar mais vezes (BillDip) - Quem.. é você?

Pacífica saiu de sua sala e foi direto para o local onde Mabel havia pedido para que ela fosse na hora do intervalo, a loira andava sem muita pressa. Ao se aproximar do local, cinseguiu ouvir risos, e una das vozes, era de Mabel.

Cii! - Mabel sorrio ao avistar a loira.

- Olá. -  Pacífica sorri da melhor forma possível, logo nota as duas garotas ao lado de Mabel

- Oh! Estas são Candy e Grenda, não sei se lembra delas.

Pacífica sorri amigavelmente, recebendo um olhar torto das garotas.

Meninas, essa aqui é- 

- Pacífica - Candy ajeita o óculos no rosto - a garota na qual você disse que era super metida e nariz empinado e que você precisava da gente para compensar o tempo horrivel que passava com ela? Não é ela também a loira oxigenada que você falava? 

Pacífica olha para Mabel, tentando raciocinar se havia mesmo ouvido aquilo.

Candy! Que isso! 

Candy olha para Mabel. 

Você disse isso. 

Em busca de apoio, Mabel olha par Grenda. 

- Você disse mesmo, Mabel.

Mabel olha para Pacífica, sem saber o que fazer.

Pacífica respira fundo fechando os olhos, poderia explodir agora mesmo, a chamar de falda, fazer o que quiser, já estava de saco cheio de Mabel Pines. Então a loira sorri após pensar com calma.

Como você mesma disse Mabel, eu sou apenas uma loira oxigenada, e ainda mais, metida e nariz empinado. - Pacífica se aproxima lentamente de Mabel, segura o rosto da mesma se aproximando o suficiente para quase beijá-la, olha a garota nos olhos e continua - por isso mesmo eu não deveria andar com uma qualquer como você, mas se serve de consolo.. - A loira acaricia o rosto de Mabel e da um beijo nos lábios da garota, fazendo com que tanto Mabel quando Candy e Grenda ficassem de olhos arregalados e sem qualquer reação. 

Após lentamente separar seus lábios dos de Mabel, Pacífica olha nos olhos da garota que estava parlisada e fala sorrindo:

Assim poderemos misturar nossos venenos. Claramente nós duas aqui somos como cobra comendo cobra, não é mesmo? Só me faz um favor, não conta pra elas das noites em que eu dormia com você e ia te consolar porque elas não são capazes de fazer isso, como você diz. Também não conta pra elas que você acha total semelhança entre Grenda e um lutador de sumô e Candy e uma garotinha mimada de 12 anos. 

Pacífica da um passo pra trás. 

Ops! Acho que elas já sabem. São suas melhores amigas, já deve ter contado, não é?  Mas enfim, eu não posso perder meu valioso tempo com vocês, não é mesmo? Foi um prazer conhecer as melhores amigas de quem a Mabel tanto falava mal, olha, você precisam escolher melhor suas amizades, eu sei coisas chocante sobre vocês, mas é só um conselho. E Mabel, quando quiser outra dose de veneno, eu estarei sempre ao seu dispor. 

A loira manda um beijo soprado e sai andando com um imenso sorriso no rosto. Seu pensamento era simples "É isso que ela diz que eu sou? Então pra ela eu vou ser o que ela diz que eu sou".

- - - 

Mabel fica totalmente paralisada, tocando sua boca com dois dedos. Candy e Grenda logo se põem a frente da garota.

Mabel, o que acabou de acontecer? - Grenda segura os ombros da garota.

Eu realmente não tô conseguindo raciocinar direito. Mabel, que história é essa?

- Meninas, tenham calma

- Mabel, quem é você? Não estamos mais te reconhecendo.

- Candy, ela claramente estava irritada e falou essas coisas, porque eu falaria sobre vocês pra ela?

- Porque você a chamaria para vir até nós no intervalo? Você disse que se odiavam, Mabel. Disse que só falava com ela por ela ser colega de seu irmão. Mas pelo que parece, vocês têm mais intinidade do que eu pensava.

- Candy! Deixa eu explicar.

- Mabel, pare por favor, já está ficando feio. Isso foi como se um garoto tivesse pego no flagra a namorada o traindo com seu melhor amigo. E como a loira disse, eu e Grenda devemos escolher melhor nossas amizades. - Candy sai de junto das duas.

Eu pensei que você mudaria depois da última vez.. Mas como Dipper sempre falava, você ainda tem que crescer mentalmente, Mabel. 

Logo Grenda se junta a Candy, deixando Mabel sozinha no canto. A garota lentamente se senta onde estava antes, chocada e olhando para a ponta de seus pés. 

Se na noite anterior Mabel já estava perdida, agora estava ainda mais. Realmente não sabia mais o que iria fazer depois que levantasse dali. A garota não esperava por isso, pensou que as três acabariam ficando de boa umas com as outras e que as coisas pudessem voltar ao normal, mas havia esquecido de suas ações do passado, e agora, mais do que nunca, estava perdida.


- ¥ -

Stan e Ford decidiram sair de casa um pouco e ir comprar algo que faltasse em casa ou algo do tipo, dando mais liberdade para que Dipper pudesse dormir tranquilamente sem que ninguém o acordasse.

Logo estavam saindo do estacionamento do hospital após terem feito uma visita a Bill. Quem estava cuidando de Bill no momento eram Lisa e Daniel. Pediram para que fizessem com que Dipper descansasse o máximo possível antes de querer voltar ali. Bill havia melhorado um pouco de certo modo, e isso deixou os dois menos tensos do que estavam quando viram o garoto inconsciente na cama.

A maior preocupação de todos era que Bill acordasse e não conseguisse se lembrar de nada. Tinham esperanças de que o loiro acordaria em breve, só temiam que ele tivesse perdido a memória. 

Era complicado imaginar como seria difícil a recuperação de Bill caso isso acontecesse. Também seria horrível para quem conviveu com ele, mesmo que tenha sido por pouco tempo. Era apenas esse pensamento que estava atordoando a todos pois era algo que já havia sido confirmado que poderia acontacor caso ele acordasse.


- ¥ -


De volta na sala de aula, Pacífica mordia a tampa de sua caneta. Não sabia ao certo se deveria sentir raiva de Mabel ou orgulho de si mesma por não ter se rebaixado novamente e dessa vez, agindo de forma surpeendente até para si mesma.

Ficou tentando imaginar o que havia acontecido depois que a loira saiu de onde as três estavam. A loira saiu dandando como a típica loira de nariz empinado. Já sabendo que as coisas jamais seriam como antes.

Pacífica sempre estava disposta a ajudar Mabel desde que de conheceram, nem que fossem 3 horas da madrugada, ela ia correndo até a casa de Mabel para a consolar e a ouvir desabafar sobre sua vida e suas amizades, as quais reclamava tanto. Jamais imaginaria que a garota fizesse a mesma coisa com Grenda e Candy, mas dessa vez, desabafando sobre a "amizade" entre e ela e Mabel. Pacífica sabia de tudo sobre Mabel, e de quase tudo sobre Candy e Grenda. 

A loira se sentia bem e mal ao mesmo tempo. Por saber tudo sobre Mabel, sabia que o beijo que havia dado nela era o seu primeiro beijo de fato. Quis ficar marcada na memória da garota da forma mais memorável possível. Estava com raiva também, queria ficar marcada em algo que Mabel jamais a perdoaria.

Passou os dedos nos próprios lábios, sorrindo em seguida. No momento em que beijou a garota, sentiu que Mabel inicialmente estava quase tremendo mas logo apenas focou nos olhos frios de Pacífica que ficaram  a encarando durante o pouco tempo do beijo. Por fim, riu sozinha antes de justificar a falta de Dipper para o professor.

- - -

O clima entre as três ficou pesado dentro da sala de aula. Visivelmente Mabel estava sendo completamente ignorada pelas duas garotas. Muitos colegas questionaram o motivo e a resposta era sempre a mesma "Só decidimos escolher bem com que tipo de pessoa iríamos andar". Mabel recebeu atenção e apoio de alguns colegas que raramente falavam com ela mas não queriam deixar a garota sozinha. Isso pois ninguém imaginava qual teria sido o real motivo para que o trio que ficava junto desde sempre se separasse com um intervalo de tempo tão curto. Mabel decidiu não falar nada a respeito do assunto.


Após terem chegado em casa e terem notado que Dipper ainda dormia feito pedra, os tivôs decidiram apenas aguardar que o garoto acordasse para que pudessem preparar um boa refeição para ele pois sabiam que o garoto iria querer ir imediatamente para o hospital ao acordar 

Ford começou a guardar as coisas que havia comprado enquanto Stan iria buscar Mabel na escola para avisar que Dipper ainda estava dormindo e pedir para que não levasse nenhuma colega pra casa hoje. 

Stan já estava a espera de Mabel quando a garota saiu sozinha e foi em direção ao carro. Stan notou que a garota estava estranha, principalmente por Grenda e Candy não estarem junto com ela. Questionou a garota e ela apenas disse que as coisas estavam um pouco complicadas.

Antes de ligar o carro, Stan ouve alguém se aproximando do vidro e o abre, logo sorri.

Bom dia senhor Pines.

- Bom dia Pacifica. 

Mabel imediatamenpraolha fixamente para frente, tentando ignorar a loira.

Como está o Bill?

- Ainda inconciente. Infelizmente.

- E Dipper?

- Dipper está dormindo desde que o busquei no hospital. 

- Bem.. Melhoras para os dois.

- Obrigado.

- Me avise qualquer coisa.

- Pode deixar.

A conversa terminou com um sorriso mínimo vindo dos dois. Logo depois de Pacífica ter se afastado, Stan olha para Mabel que agora estava com a cabeça baixa. 

- Tudo se resolverá em breve, vai ficar tudo bem.

- Obrigada Tivô.

O mais velho sorri para a garota e segue pra casa. Ao pararem na sinaleira, o carro exatamente ao lado era o da família de Pacífica, ou seja, a garota estava ali. Ao olharem para o lado, os olhares das duas garotas se encontram e Mabel paralisa ao receber um sorriso sarcástico da Loira e em seguida, vendo a imagem dela desaparecer ao vê-la lentamente fechar os vidros escuros do carro.


Ao chegar em casa, Ford pede para que a garota permaneça no andar de baixo para não correr o risco de acordar Dipper. Ford também já havua preparado o almoço, então os três foram comer. Durante a refeição, Mabel perguntou sobre Bill e se mostrou um pouco abalada pelo fato de que o garoto ainda estava inconsciente.

Dipper estava tão cansado e os três estsvam tão distraídos conversando que nenhum dos quatro ouviram o celular de Dioper tocando na mochila do garoto. A mochila estava virada para baixo nos pés do garoto, o que abafou um pouco o som do toque. 

O celular tocou cinco vezes com curtos intervalos de tempo, mas em nenhuma das vezes conseguiram ouvir e atender o celular do garoto.

- - - 

- Por que ele não atende? Ele vai surtar... 

- Lisa, calma.. Não sabíamos que isso poderia acontecer.. Não agora..

Lisa estava tentando ligar para Dipper. Estava desesperada, trêmula, limpando suas lágrimas enquanto Daniel ligava para os funcionários, também chorando. Ambos, fora do quarto.

- Tudo bem Lisa, Dipper deve estar dormindo, ele tem tempo para ver o Bill.. Deixe ele dormir o quanto precisar para depois darmos a notícia a ele.. 


. . .  








Mabel decidiu dormir um pouco no sofá da sala depois de ter arrumado a cozinha após o almoço. Stan e Ford estavam no quintal, cuidando das plantas do jardim.

Eram exatamente 3:08 quando Dipper acordou. O corpo do garoto estava um pouco dolorido e seus olhos ainda pareciam um pouco com os olhos de um panda. 

Ele resolveu se sentar na cama até acordar por completo. Estava todo descabelado e com o rosto acabado. 

Soltou um suspiro e foi direto para o banheiro lavar o rosto, escovar os dentes e arrumar o cabelo. Após isso, apoiou as duas mãos na pia e  ficando com a cabeça para baixo. Sua mente estava vazia, estava se sentindo estranho.

~ E sinto que, alguma coisa não está certa..  

Lentamente ergue o rosto e vê seu reflexo no eespelho e imediatamente arregala os olhos.

- MERDA!

O garoto sai correndo do banheiro e abre suas gavetas, revira suas roupas e cama desesperadamente.

- CADÊ? CADÊ? CADÊ? 

Decide procurar em sua mochila e acaba encontrando seu celular.

- Aqui, achei.. 3:15? PORQUE EU DORMI TANT- ... Oito chamadas da Lisa ao Meio dia e pouco? AI MEU DEUS.

O garoto joga o celular sobre a cama e se apressa para vestir seus tênis da forma mais rápida possível. Coloca o celular no bolso e desce as escadas quase caindo, fazendo com que Mabel acorde no susto.

- Ei, Dip-.. 

A garota só consegue ver Dipper em um vulto abrindo e fechando a porta, logo o acompanha pela janela. O garoto havia saído correndo de forma desesperada. Logo a garota procurou pelos tivôs para perguntar se algo havia acontecido e os achou no jardim. 

- Tivôs!

- O que foi? - Perguntou Stan com um regador na mão. 

- Aconteceu algo com o Bill?

Ford e Stan se olham, em dúvida. 

- Não que saibamos.. Por que?

- Dipper acabou de sair correndo.

Ford olha novamente para Stan.

- Isso não é nada bom!


  . . .







Cerca de quase 20 minutos depois de ter saído de casa Dipper havia chegado ao hospital, ofegante. Mas mesmo assim, correu subindo as escadas, descansando minimamente só depois de estar diante da porta do quarto de Bill. 

Quando levou a mão até a maçaneta do quarto, a porta se abriu. 

- Lisa!

- Oh meu Deus! Dipper! DANI, É O DIPPER. - Lisa abraça o garoto e começa a chorar, na porta do quarto. Logo Daniel aparece. 

- Dipper! Eu.. Nós sentimos muito.

Daniel abraça os dois, também coneçando a chorar. Logo Dipper se desespera e bruscamente se solta do abraço dos dois e os encara com o olhar desesperado.

- Mas o que..

Daniel abraça Lisa, escondendo o rosto da garota em seu peito. Logo olha para Dipper e nega com a cabeça.

- O Bill.. Acabou que ele..

Dipper arregala os olhos ainda mais e sbre a porta do quarto bruscamente, logo dando de cara com Bill.











Bill, que estava sentado, com a cabeça enfaixada distraído com a paisagem da janela, encontra os olhos de Dipper e permanece quieto, com o olhar confuso.

- BILL! MEU DEUS! BILL!

Dipper corre em direção ao loiro e o abraça com todas as suas forças, começando a chorar compulsivamente enquanto Bill permaneceu quieto, ainda confuso.

- E-Eu.. Eu pensei que você não iria mais conseguir acordar.. Na verdade, pensei que não tivesse nem sobrevivido ao acidente.. mas você está aqui.. Novamente em meus braços... Eu fiquei com tanto medo de perder você... Eu não conseguiria mais viver caso  tivesse acontecido com você.. - Dipper respira aliviado e aperta o corpo de Bill. - Ah.. Bill.. eu te-

- Dipper.. - Lisa entra no quarto abraçando o próprio corpo, atraindo a atenção de Dipper. A garota olha para o menor e nega com a cabeça.

- Não pode ser.. Bill você- 

Dipper se vira novamente para Bill e o loiro estava com o olhar mais confuso do que antes. Bill olha nos olhos de Dipper e engole a seco antes de perguntar com uma voz de choro:


- .. Quem.. É você?
















Notas Finais


Desta vez.. Eu não tenho nada a declarar..


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