Como sabemos por quanto tempo eu corri atrás do Kun para me ajudar nas atividades da faculdade, estamos quase terminando e tudo parece conspirar contra nós. – Kun amor da minha vida todinha companheiro a todo momento, quem nos ver andando diz que somos um belo casal. – Azar é que nós somos amigos e paremos cão e gato, uma hora é puro amor e na outra sobra para o pequeno YangYang que fica com medo de presenciar alguma morte e ter que depor.
Kun é um chinês baby maravilhoso e lindo, charmoso e falante demais, quando deixem ele falar alguma coisa. O que eu imenso na maior parte que estamos juntos:
- Te achei! – andei apressada para seu lado tentando não cair nos meus saltos no meio do refeitório. – Por onde estava?
- Agarrando alguém por aí. – esse salafrário nem olhou nos meus olhos para responder, só ficou enchendo o prato de comida.
- Qian... – ele me olhou e sorriu safado.
- Estou brincando minha linda. – apertou minha bochecha e foi caminhando com sua bandeja para alguma mesa livre no local. – Posso sabe o motivo de estar correndo de salto?
- Temos um trabalho para apresentar em menos de meia hora e você ainda não trocou de roupa?! – ele estava muito mais simples que os dias normais.
- Estou arrumado “S/n”. E sem nervosismo. Eu só preciso por um terno e pronto. – porque eu fui ser amiga/ficante/ quase namorada/inimiga mortal desse tapado.
- Eu realmente estou me segurando para não te matar. – me sentei de frente para ele sem me importar muito com as pessoas que estava na mesma mesa.
- Fica calma minha linda. – ele começou de novo, todas às vezes que ele fala assim comigo, é porque tem alguém nos olhando. – Eu comer rápido.
- Espero mesmo que coma, ou o terno não irá fechar em você.- alfinetei ele, já que os meninos chama ele de gordo, aproveitei para encher o saco deste gordo.
- Yah Jagyia... – ele gritou com raiva no meio do refeitório chamando atenção para ele mesmo.
Depois da quase DR, fiquei na entrada da sala esperando o Kun dar o ar de suas graças, esse trabalho é importante pra mim por que ele vai ajudar em boa parte das minhas notas,- que não estão nada boas.- avisto meu parceiro vir com seu terno em mãos e com a camisa social aberta no começo:
- Demorei muito! – ele estava ofegante, tirou os fios de cabelo da frente do rosto e pediu minha ajuda na roupa.
- Nem tanto. – sorri para ele, terminei de abotoar a blusa e ajudei a se vestir. – Você até que fica gatinho de terno.
- Meu amor. – ele me imprensou na parede e apertou minha cintura. – Eu sou lindo, esqueceu?! – beijou meu pescoço e ouvimos alguém pigarreando próximo.
- Desculpa atrapalhar o casal, mas preciso falar com você. – Ten estava acompanhado de outro rapaz, talvez da mesma turma que ele.
- É incrível como você é um verdadeiro empata foda. – Kun e Ten se batem de frente e isso já eram antes mesmo de eu apresentar eles.
Ten mora comigo, somos amigos, como a casa é grande e o aluguel não é pago com balas de chiclete, dividimos o aluguel entre nós três. Ainda tem o Yanyang que é o mais novo e o único a quem devo minha total dedicação em ensinar como é a vida, já que a mãe dele deixou ele e ainda avisou: “ Cuidem bem do meu diamante.” Nunca quebrem a promessa de uma mãe. – Ten mora comigo há uns dois anos, e o Kun está comigo há uns cinco anos ou mais, sei lá. Só sei que quando tive que apresentar os dois, eles passaram o tempo todo emburrado e o Kun quase me bate de tanto falar mau do Ten. – Acontece que o Ten é tailandês então ele tem suas dificuldades com algumas coisas coreanas, mais sobre namoro o menino é quase um expert.
Uma coisa que me agrada no Ten é o sorriso aberto e sincero que ele libera todas às vezes que peço:
- “S/n”. Hoje você fica com o jantar? Tenho que sair para resolver umas coisas. – ele de novo com essas coisas.
- Tá bom. – me virei e vejo o amigo dele passar por mim com um riso mínimo.
- O que ele queria? – Kun segurou minha mão e beijou o dorso dela.
- Vai sair hoje. – avisei e isso para Kun era música. – Vai comigo hoje?
- Lógico. – ele beijou meu pescoço e entramos na aula.
Tudo correu bem, apresentamos nosso trabalho, as notas o professor deu logo ali mesmo. Todos nós ficamos gratos pelo desempenho dos outros aluno, mas o Kun parecia que o inferno abriu as portas e ele resolver virar o capeta logo hoje. Em plena segunda-feira:
- Conhece o rapaz que o Ten anda agora? – alerta de voz preocupada.
- Não. Porque? – apertei sua mão, que estava colada a minha para ele continuar a falar comigo.
- Por nada. – ele suspirou fundo e olhou para mim fingindo um sorriso calmo.
- Pode falar Qian Kun. – pedi e ele negou.
- Não é nada. – ele riu nervoso. – Só acho estranho. Eu posso ser chato com ele, mas ele é nosso amigo. Não é mesmo.
- Sim. – ele riu em silêncio e eu segui meu caminho pensativa como sempre. – Você tem que parar de me agarrar por aquela faculdade.
- Prometo tentar. – ele me olhou fazendo um biquinho. – Eu mereço um beijo?
- Merece um tapa isso sim. – ele sorriu e assim continuamos nossos caminhos sorrindo da idiotices de ambos.
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