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História Devil or not? - NCT - POV Jaehyun


Escrita por: Love_Dreams

Notas do Autor


Oiê o prometido. Agora não sei quando sairá o próximo.

Amos você ❤️🌹


Boa leitura

Capítulo 102 - POV Jaehyun


Fanfic / Fanfiction Devil or not? - NCT - POV Jaehyun

POV Jaehyun



Deixei Yejun na escola prometendo ir buscá-lo na hora da saída e ainda tive o cuidado dele não sair com ninguém. A não ser eu. – Casa, tenho que arrumar um local ou um dos quartos para Yejun. – E e se ele não gostar daqui? E se ele começar a chorar, ele ainda tem quatro anos e ainda está aprendendo tudo. – A casa está em ordem, passei a semana toda arrumando ela e tirando todas as coisas da Sarah e colocando em caixas, mandei um caminhão com tudo dela para casa de seus pais. Eu não iria aguentar ver a cara dela sabendo que ela é literalmente a causa da minha desgraça. – Passei uma parte do dia em meu computador trabalhando e procurando a casa para “S/N”. -  O Lee não vai deixá-la em paz enquanto não ter certeza de que ela o ama, ele perseguiu ela durante todos esses anos e infelizmente ela está cega demais para ver que toda ajuda fornecida a ela faz parte de um plano. – Campainha. – Olhei o relógio que já marcava um pouco mais de 10h, olhei a câmera do interfone e vi meu pai:.

- Chegaram cedo. – Cumprimentei eles dando o espaço para entrarem. – Como mamãe está?

- Não vi ela ainda, estava resolvendo assuntos da empresa. Passei pela casa do seu avô, fiquei uns dias e estou voltando para cá. – então ele não deve saber de nada.

- Bom dia vovô. – peguei sua mala e fechei a porta depois que eles entraram. – E a vovô?

- Ela deve estar chegando. Disse que faria umas compras. – então vovó também veio.

- Afinal de conta meu filho. – papai me chamou olhando a casa inteira. – Que história é essa de divórcio. O que aconteceu?

- Bom. Para começo de assunto eu nunca quis me casar com a Sarah, mamãe que insistiu nisso. – e papai era totalmente contra a esse tipo de aliança. – E agora  ela e Sarah tão em uma tentativa de que eu gere um filho, a força.

- Sua mãe está passando dos limites. – vovô acomodou-se no sofá e cruzou sua perna. – Mas não acho que este seja o motivo?

- Ela me traiu e continua traindo, não falei com ela sobre o assunto porque precisava de provas. E ontem mesmo ela foi em uma boate que ela frequenta e que é lá no local que ela banca a infiel comigo. – falar essa situação em voz alta, é pior.

- Você foi lá?! – papai já se exaltou, porém acalmou-se quando neguei. – Ótimo, já basta esse divórcio como escândalo. – a parte de ser membro de uma família influente é que todos querem saber dos herdeiros. – E as provas?

- Mandei para meu advogado, ele irá anexar ao pedido e em breve estarei livre. E ela estará um pouco encrencada. – Ambos me encaram, papai arqueou a sobrancelha esperando que eu prosseguisse com a história. – Ela está se encontrando neste bar com um membro da família Lee.

- Mais a família dela odeia eles. – papai relembrou e foi se sentar com seu pai. – Espero que tudo der certo filho e que sua mãe pare de lhe perseguir, mas... – tinha que era ‘mas’.

- Mas, o quê pai?

- Você precisa se casar. Procurar construir sua família. – se ele souber que ela já está ‘quase’ construída. – Quero netos Yoonoh. – vovô soltou um riso e apertou a perna do papai. – O senhor acha graça. Este menino tá beirando os 30.anos e ainda não tem nenhum filho ou tem planejamentos de procurar uma boa esposa.

- Melhor você contar a ele. – vovô se pronunciou, me fazendo engolir seco e ter uma face séria do meu pai direcionada a mim.

- Me contar o quê? – tive que me sentar, afinal a história será bem longa.

- O senhor se lembra da minha primeira namorada? – pronto, era isso, mamãe odiou ela, ao contrário do papai que não se importou muito com o assunto na época.

- A estrangeira, que sempre estava com aquele chinês? – afirmei rápido. – Tá, e o que  é que tem eles?

- Quando eu fugi do casamento eu vim para cá para encontrá-la, mas ela estava namorando um cara que particularmente eu odeio. – papai não me interrompeu apenas me ouviu.

Contei toda a história, do nosso namoro, de quando mamãe começou as ameaças tanto a mim quanto a ela, até mesmo sobre os capangas do senhor Lee vieram me agredir a pedido dela, sobre o motivo de eu ter me casado forçado. – O fato de eu ter pedido contato com ela e finalmente, sobre mamãe ter mandado darem um jeito de fazer ela desaparecer do mapa. – Vovô estava bem agitado, era notável suas emoções. – Peguei uma foto do Yejun de quando era bebê e entreguei ao meu pai, não falei nada esperei ele perguntar ou por si só falar algo:

- É um bebê muito fofo. Pareci um pouco com você quando nasceu... – as palavras foram morrendo, perdendo a entonação. – Não. Está me dizendo que você tem uma filho?

- Yeh. Ele têm quatro anos, vai fazer quatro. Nós ainda estávamos juntos, mas ela só soube da gravides depois que me casei. Ela passou o isolamento na casa da tia e trabalhando em casa. Eu só soube dele a um mês. – só de me lembrar, de tudo que ela pode ter passado durante esses anos enfrentando tudo sozinha.

- Tem alguma foto dele recente? – aquilo foi novidade.

- Sim. – peguei meu celular e desbloqueio o aparelho, mostro um foto que tirei escondido onde está ele e a “S/N” olhando para o horizonte, sendo que ele olhava para minha direção e sorrindo. – Aqui!

Papai olhou a foto, deu um riso e suspirou. Começou a fungar e limpou as lágrimas que iria começar a cair:

- Ele se parece muito com você. – ele mostrou ao seu pai que deu alguns tapinhas em sua costa. – Com você de agora. De criança só o sorriso. – ele me olhou ansioso. – Sua mãe sabe?

- Não. E se souber a “S/N” tem medo de que ela tire o Yejun dela e dê para Sarah.  E assim me força a desistir do divórcio. – papai sabia como lidar com essa situação. – Eu tenho medo, a segurança deles depende de mim o senhor entendi?

- Claro meu filho. – ele ficou pensativo, até vovô ainda assimilação toda situação. – Onde a “S/N”?

- Ela está em uma viagem do trabalho, só volta no domingo a tarde. Porque?

- Ela é a mãe do meu neto. Com quem ele ficou? – olhei meu avô e a campainha se fez presente. – Deve ser a mamãe.

Fui logo atender a porta e minha avó entra com algumas sacolas. – Ela me entregou cinco delas ficando somente com uma:

- Pra quem é essas coisas? – abri uma delas olhando coisas de criança.

- Para Yejun. – ela olhou para o papai e foi cumprimentar seu filho. – Já sabe que é avô? – ele afirmou. – Ótimo, seu neto fez uma cirurgia cardíaca recentemente, tenha cuidado com ele.

- Cirurgia? Porque? – tive que explicar a situação, ocultando tudo que fosse desnecessário.

Preparei o almoço com ajuda do meu velho. Fizemos tudo que eu gosto de comer incluindo carne. – olhei o relógio e já estava na hora de eu me banhar, eu tinha que ir no mercado comprar algumas coisas que Yejun coma. – Vovó me acompanhou, como eles vão ficar até segunda-feira, seria bom comprar mais comida e bebida, preciso de soju.


16h 30min


Yejun foi o primeiro a sair da escola, ele ficou me procurando por uns segundos, levantei meu braço e o menino saiu correndo desajeitado com sua mochila e lancheira. – Me abaixei para pegá-lo no colo e irmos em direção ao carro:

- Como foi na escola?

- Foi legal. Mamãe ligou? – neguei. – Pode ligar para ela?

- Claro. – busquei meu aparelho deixando ele na cadeirinha, liguei para ela e no terceiro toque ela atende.

- Oi Yoon! Tá tudo bem? – dava para ouvir risos e um som abafado.

- Sim, Yejun quer falar com você. Pode falar agora? – olhei seu reflexo no retrovisor e ele estava atento.

- Posso sim. – entreguei o celular para ele e comecei a colocar o carro no caminho de volta para casa.

Eles conversaram por bastante tempo, me entregou o aparelho quando entrei na rua. – O portão da casa foi abrindo e eu coloquei o carro para dentro já que por hoje às saídas estavam encerradas. – Peguei suas coisas e o ajudei a sair do carro, ele ficou por um bom tempo analisando tudo ao redor:

- Vamos! – estendei minha mão esperando que ele a pegasse e me permitir guia-lo. – Seus bisavós já estão aqui.

- É grandona sua casa appa. – ele disse pegando minha mão e apertando ela, talvez estivesse assustado.

Digitei a senha da porta e abri ela deixando ele passar primeiro. – De acordo com os costumes ele tirou os sapatos e começou a entrar lentamente na grande sala, quando saí papai e meus avós estavam todos dormindo, não é possível que ainda estejam. – Deixei sua mochila no sofá e fui até a cozinha para lavar os utensílios de sua lancheira:

- Appa!? – me vi olhando ele na cadeira da mesa. – Quero água.

- Tá bom. – peguei um copo de plástico que comprei junto com minha avó na hora das compras despejei a água, entreguei a ele que bebeu tudo, fiquei observando ele descer nada cadeira e colocar o copo na porta da geladeira. – Cadê o bisu. – bisu?!

- Bisu? O que é isso?

- Cadê o vovô? – agora compreendi, quando eu namorava sua mãe ela não falava tanta coisa no idioma nativo dela, mas pelo visto terei que aprender o básico por causa do meu filho.

- Yoon Oh. – A voz do meu pai soou alta e mais grave que o normal. – Está em casa?

- Ne! – Yejun veio até mim, eu já tinha terminado de limpar as coisas dele. – Ele é seu avô também. – me abaixei e arrumei seu cabelo. – Não fique assustado, estou aqui!

- Cadê você? – Me levantei olhando animado para apresentar meu filho. – Papai, Yejun já está aqui! – papai, se esticou para ver o menino que se escondia na minha perna. – Vai lá, cumprimente seu avô.

- Ele é seu appa? – confirmei e ele saiu de perto e foi até seu avô. – Olá vovô, me chamo Yejun. Tenho 4 anos coreanos e três internacional, meu aniversário tá pertinho.

- Você é grande para sua altura. – meu pai se abaixou e passou a mão pela cabeça dele.

- Mamãe fala que eu tenho que comer bastante para ser grande e forte. – meu pariu da maneira que foi dita. – Posso chamar o senhor de vovô?

- Mais é claro. Sou o pai do seu papai. Então é obrigação sua você me chamar de vovô.

- Meu outro vovô me deu um carro super maneiro, mas eu deixei em casa. – ele abaixou a cabeça, ficando quieto.

- Porque não trouxe? – meu pai se levantou olhando para mim, movi meu ombro sem saber do que ele falava.

- Não sei. – o sorriso ocupou seu rosto me fazendo rir junto. – Appa tô com fome. – é claro que está.

- Já já vamos comer, mas antes você precisa tomar banho. Certo?! – segurei sua mão e o levei até meu quarto, onde ele terá que dormir comigo.

Arrumei suas coisas em uma gaveta deixando tudo bem arrumado. – Yejun tirou sua farda e entregou a mim, coloquei água na banheira, de olho na altura para não ter nenhum acidente. – Coloquei ele dentro e o ajudei, sendo que ele ficou boa parte do banho reclamando falando que: “Já sou grande papai, posso me limpar sozinho”. – Já perdi tantos momentos com ele que me sinto na obrigação, de ajudar com qualquer coisa.

Depois do banho ele pegou a roupa que queria e pediu minha ajuda para vesti-lo. Ele realmente é perfeito, é uma cópia minha e olhando nossos reflexos no espelho é impossível não afirmar que ele é meu filho, ele se parece demais comigo se sorrimos temos os mesmo. ‘Filho de peixe, peixinho é.’ – Quando saí do quarto levando sua farda para lavanderia meu avós já estavam na sala e claro vovó já aguardava Yejun com as sacolas de brinquedos e roupas.

Vamos lá, moro sozinho. Sou pai solteiro. Por um final de semana. E o melhor, terei meu pai para dizer como devo cuidar do meu filho:

- Acabei de ver a cirurgia dele, está cicatrizando muito bem. – meu pai veio me ajudar no jantar.

- Ainda bem, acompanhei a cirurgia. – me lembrar daquele dia e da tensão que foi. – Agora ele pode correr sem problema.

- Imagino que deve ser difícil para mãe dele cria-lo sozinho, ainda mais aqui, que olham essa situação com mau olhar.

- Ela tem amigos, o Kun e a namorada dele, são tipo os segundos pais dele. Sem falar que tem os outros tios que estão sempre mimando ele do jeito deles. – papai me olhava e algo naquele olhar queria dizer alguma coisa.

- Você sabe que isso dará uma confusão quando sua mãe souber. Não sabe? – ele comentou e garanto que só de pensar na minha mãe descobrindo isso, o medo apareceu. – Ela fará exatamente o que você falou, vai tentar tirar o Yejun da mãe, alegando que o pai tem direito e você se verá obrigado a permanecer com a Sarah, porque ela vai querer criar Yejun como filho dela e a “S/N” poderá ser deportada só para não ter contato com o filho. Sua mãe será capaz de fazer da vida dela um inferno. – e isso é injusto.

- Eu não vou permitir isso. Eu prometi a ela que ninguém iria tirar Yejun dela. – bati a faca na mesa assustando meu pai. – Sarah ira assinar o divórcio. A família não irá aceitar o fato da filha está se envolvendo com um Lee.

- Filho, mantém-se calmo. Se quiser posso ajudá-lo. – ele suspirou e eu encarei sua expressão. – Eles moram em Seul?

- Sim, ela trabalha na SBS no setor jornalístico. A casa dela é bem simples moram só eles dois de vez em quando alguém dormi na casa com eles. Depois da ameaça ela ficou com medo de dormir sozinha. – terminei de preparar tudo.

- Ela trabalha na SBS. Na mesma empresa da irmã da Sarah? – eu afirmei. – Eles tem ciência de que ela tem um filho?

- Parece sim, mas eles acham que o pai do Yejun é um ex namorado dela. – como eu iria explicar essa situação.

- Ex namorado? Eles são amigos?

- Não sei appa. – a situação é complicada. – Ele chama Lee Taeyong, faz parte da família Lee. – meu pai estava se preparando para julgar. – Ela não sabia que ele era envolvido em coisas errada ele traiu ela e então se separaram. – suspirei. – Mas continua perseguindo ela, até ajudou a comprar a casa que eles estão. Estou procurando outra para dar a ela.

- Você é ciumento demais. – ele sorriu e eu acabei me deixando levar.

- Ela me fala a mesma coisa. – acabei rindo. - O jantar está pronto.


Notas Finais


Já sabe como funciona o sistema. Eu posto e vocês me dizem o que acharam e o que esperam ....


Comentem, isso é um incentivo para autores.

Até mais


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