História Devil or not? - NCT - Tensão sexual free

Finalmente, férias, essa palavra é tão bonita que deveria ser obra de arte. Em partes é bom, nos livramos das aulas, porém o trabalho na cafeteria é dobrado, as pessoas se acabam na bebida e os amigos os trazem pra vomitar aqui e tentar manter o amigo sóbrio. – E desde então não falei com Taeyong, ele até tentou, mas eu permaneci muda diante da sua explicação sem sentido:

- Hey “S/N” nonna. Vamos logo... – YangYang pegou minha mochila e foi direto para o carro do Jaehyun deixar as coisas.

- Então você vai mesmo passar às férias com seu EX? – e este é o Ten tentando me convencer a ficar.

- Amigo. Estou indo passar férias com meus amigos. Se quiser ir, Jaehyun disse que você é mais do que convidado. Só não me peça para ouvir o que Taeyong tem para me dizer.

- Mas aquilo foi culpa minha. – ele suspirou. – Ele te ama, mas tem medo, ele já esteve em muitos relacionamento em que ele só fora usado como acessório.

- Ele deveria se acostumar. – me limitei a lembrar de alguns episódio que passei por aqui também.

- Você não sabe de nada... – Ten saiu e bateu a porta do quarto dele.

- Se quebrar a porta o valor será incluído no aluguel! – gritei quando passei em seu quarto e fui para fora da casa. – Desculpa a demora Jae. – vi o menino beber água.

- Tudo bem. – ele sorriu e se aproximou. – E o Ten?

- Preferi ficar. – ele deu meio riso, que fora o suficiente para mostrar as covas. – Vamos!

- Claro. – ele foi na frente enquanto eu trancava a porta.

*          *          *

Assim que chegamos, YangYang foi direto ao mar, jogou suas coisas em um canto da casa e saiu, Kun observa animação do mais novo de longe enquanto eu, não consigo parar de pensar no Lee e entender suas atitudes:

- Talvez. Um uísque com gelo faça bem. – Jaehyun surgi ao meu lado segurando um copo e me oferecendo.

- Não. Obrigada. – ele bebeu o líquido e deixou o copo sobre algum móvel. – Eu realmente estou em dúvida com o caso do Lee.

- Melhor deixar do jeito que estar. – ele se pronunciou convicto. – Você não pode mudá-lo e ele não deixou de fazer o que fazia só por sua causa.

- Às vezes é bom dar chances para pessoas. – não encarei ele, mas também ele me olhava.

- E porque eu não mereço essa chance? – ele rebateu interessado no assunto. – Porque acredita mais no Lee que conheceu a poucos meses, do que em mim, que me conhece há muitos anos.

- Você recebeu muitas chances enquanto namorávamos. – olhei para ele por míseros segundos, mas me arrependi de ter feito aquilo, estou vulnerável e o silêncio nessa casa colabora para tudo.

- Eu ainda gosto de você.- ele estava perto, bem perto, eu não tenho nenhum controle sobre mim, se ele me beija, é possível que eu o afaste ou acabar me entregando aquele pedaço de mau caminho.

Ficar em silêncio foi o pior erro que já fiz. As mãos grandes e quentes do rapaz, abraçam minha cintura, a outra segurou meu pescoço e o impulso do beijo foi rápido. Minha mãos e braços perderam o controle e foram distribuídas entre seus largos ombros e o peito duro e malhado do jovem. Nossas línguas estavam tão conectadas que ainda me lembrava do jeito que ele beija, a exploração por minha boca, os apertos na cintura, a vontade de ir mais além do que o beijo. – Mas porque estou beijando ele. Sou tão idiota a ponto de me entregar ao Jaehyun? Sim, sou bem burra e o fato do Jae ter sentando-se no sofá e eu acabar por sentar em seu colo, sem largar seus lábios, mostrar claramente que meus desejos sexuais por ele são reais. – As mãos dele desci por minha coluna e o fato de estar de vestido, colaborou para sua mão descer, por passear pelas minhas pernas e ir em direção ao meu bumbum, onde ele apertou de leve e posicionou minha cintura ainda mais sobre sua pélvis sentido o volume em sua calça que não estava nada discreto.

Me afastei para respirar e aproveitei o momento de lucidez e saí de cima dele ficando em pé, arrumei meu vestido e ele respirava frustrado pela minha atitude:

- Não diga que foi um erro... – eu iria falar, mas ele foi mais rápido.- Eu queria te beijar e por um momento você estava de acordo.

- Meus sentimentos estão fora de controle. – percebi sua covinha aparecer. – Eu estou com raiva do Taeyong, mas não sou do tipo que faz isso.

- Sempre tem a primeira vez. – senti as mãos dele tocar meu corpo novamente e o arrepio causar efeitos incontroláveis. – Você ainda sente algo por mim. Nem que seja raiva, mas sente.

- Se o Kun nos pega deste jeito. Ele mata você. – me afastei de novo e desta vez consegui sair da sala e ir para o quarto que fora escolhido por mim.

Sou burra ou estou fazendo papel de uma, porque o que me deixa com raiva naquele exato momento é o fato de agir como uma boa moça e ser fiel com meus sentimentos, quero muito tacar o foda-se e ir desfrutar daquele corpo malhado do Jaehyun, mesmo estando em uma alta excitação, ainda não sou canalha:

- Que burrice. – acabei rindo de mim mesma, peguei meu celular e olhei as mensagem que Taeyong mandou naquela manhã.

Me desculpa se te machuquei. Estou me dando conta de que você é muito importante para mim. – 10:43 a.m

Não acredite em tudo que o Ten fala. A tolerância dele para o álcool é alta. – 10:48 a.m

Você deveria me responder. Eu sei que estás me ignorando, mas ainda somos um casal. – 10:56 a.m

Fica longe do seu EX. Ele não é uma boa pessoa. – 11:06 a.m

Na verdade não sei onde o Taeyong está querendo chegar com essas acusações sem noção. Ele que está tirando dinheiro das contas bancárias das pessoas e culpa Jaehyun que nesse momento deve estar aliviando a excitação que ficou agora pouco.

Meu celular vibrou novamente com uma mensagem do Chittaphon:

Ignora os áudios que Taeyong irá te mandar hoje. – 12:14p.m

Ele está com raiva e ciúmes do Jaehyun. Saiu daqui e foi direto para um bar. Estou indo procurar ele agora. Não se preocupe, divirta-se. – 12:15 p.m

- Nonna! – YangYang entrou no quarto com os fios do cabelo molhado e carregava uma toalha em volta do pescoço, sem camisa. – Almoçar! – quando foi que essa criança cresceu e ganhou esses músculos que não tinha visto? – Porque está me olhando deste jeito nonna?!

- Andou malhando YangYang? – fiz meu olhar desconfiada que o garoto ficou assustado.

- Não. – ele veio se aproximando e isso sim me assustou. – Que foi? Ficou com medo do seu dongsae ter o controle?

- Não gostei disso YangYang. Esqueceu que tenho namorado.

- Não esqueci. Mas se ele não cuidar de você, eu posso fazer esse papel nonna. – ele respondeu se afastando até sair do quarto. – Não demore...

Essas férias será longa pra caramba e eu mesmo com raiva do Taeyong, não consigo esquecer o filho da mãe. – Aqueles braços com as veias grossas, a voz rouca. Eu só fico imaginando em como seria transar com aquele menino. Mas pelo visto, eu ficaria sem saber.

*          *         *

Fiquei sentada no sofá, Kun deixou minha perna sobre a dele e ficou acariciando subindo até meu short e voltando, isso quando ele não apertava na parte interna da minha coxa e eu tinha que olhar para ele e saber o motivo daquela excitação toda. – O pior era que ele me olhava, dava o sorriso mostrando suas covinhas e voltava a assistir:

- Vamos pro quarto?! – pedi no ouvindo dele e o mesmo me olhou incerto a respeito do meu pedido.

- Tá excitada? – ele só moveu os lábios em silêncio por conta dos meninos estarem presentes e de alguma forma eu senti que os olhares do Jaehyun estava em mim.

Apenas murmurei e ele deu um riso perverso para mim, cheio de segundas intenções:

- Espera 10 minutos e vem. – informei a ele e me levantei.

Aquilo era loucura, sim, mas eu e Kun temos essa amizade com benefícios há muito tempo e isso faz nossa relação não haver nenhuma culpa depois. – Além do fato de que o Kun, sabe como me deixar mole em cima de uma cama e conhece cada ponto fraco durante o sexo.