História Devils cry and humans lie: Story ir when a demon cries - Os demônios também choram

Dante não podia acreditar que Natalia havia morrido, era uma dor muito forte e profunda... Mas se ele pudesse voltar ao passado e ter aceito o pedido de namoro dela... ele foi um idiota, perderá a mulher que ele estava começando a se apaixonar, Angie havia dito que as últimas palavras era que ela o amava e ele nunca poderia retribuir esse amor. Havia pedido para Angela deixar ele sozinho, não queria conversar com ninguém, nem com Vergil ou Lady. A solidão parecia estar se tornando sua amiga de novo.

Angela estava preocupada com Dante, odiava ver ele assim e sabia que o mesmo estava se culpando, não queria deixar ele sozinho, mas não havia nada para que Angela pudesse fazer. No momento, ela estava na sala de espera do Devil May Cry e Dante estava no quarto lá em cima. Angie estava com Sarah, sua filha estava brincando no chão com algumas bonecas que Naty havia lhe dado, era difícil saber que Sarah não poderia conhecer Natalia, saber do seu jeito meio doido e carinhoso, Angie segurou as lágrimas ao pensar na amiga, sabia que não ajudaria nada ficar com pena de si mesma, Natalia já havia partido e ela precisava focar na proteção de sua filha. Como se por distrair do pensamento, Vergil apareceu no escritório, ele estava com uma aparência estranha, pálido (mais do que o normal) como se tivesse tido um encontro com um verdadeiro demônio. Se é que isso fosse possível.

-Está tudo bem, Vergil?

Ele nada disse, apenas deu um longo e desesperado beijo em Angie. Ela achou estranho o modo dele, mas apenas retribuiu o beijo. Quando eles pararam, Angie tocou no rosto dele e ele desviou o olhar, ela não gostou disso.

-O que aconteceu,Vergil? Por favor... Me diga.

-Aquelas crianças... A mãe deles estava trabalhando para a Ordem.

Angie ficou chocada, sua cabeça girou. As crianças com que a Sarah brincava, estava sendo usadas como marionete pela Ordem, só para descobrir onde eles moravam?

-Eu e a Lady fomos tentar conversar com a mãe deles, mas o líder da Ordem estava manipulando ela...

-Vocês viram o desgraçado?

-Sim, mas era apenas o espírito dele, então eu tive que matar a mulher.

-E as crianças?

Vergil voltou a desviar o olhar, como se não quisesse falar sobre isso.

-Você as matou?

-Não, claro que não Angie... Você acha que sou capaz de matar crianças? Ainda mais sendo parte da vida de Sarah?

Ela ficou sem reação por um momento, não perguntou por mau, mas o modo como Vergil ficou nervoso só por perguntar isso, ela achou, por um momento, que ele tinha matado as crianças.

-Não Vergil, não perguntei por isso, só queria saber mesmo, porque essa Ordem estava usando crianças inocentes para descobrir onde minha filha estava!

O tom de voz de Angie saiu mais alto do que ela desejará, mas estava ficando nervosa com a atitude do Vergil, ela queria parar com os segredos. Ele voltou a beijar ela como se fosse para acalma-lá ou talvez para ela ficar quieta. Ela não resistiu e queria Vergil dentro dela, fazia um tempo em que eles não tinham relações e com tudo isso acontecendo era mais difícil ainda. Ele foi tirando a roupa dela com delicadeza, mas ela foi mais rápida e foi tirando a dele com mais velocidade.

-Espera, não na frente da Sarah.

Ela olhou para a filha, que agora estava dormindo, então ela não achou errado transar ali, além disso, Dante estava no quarto e iria demorar para sair dali. Ela sabia que era errado, mas ela precisava tanto de Vergil, que não ligou para isso.

Angie voltou a tirar a calça dele, a única peça que estava sobrando agora era as  roupas íntimas, que logo foram tiradas, Angela mordeu o lábio de leve e sentiu um tremor passar pelo seu corpo. Parecia a primeira vez deles.

-Está com medo?

A voz de Vergil a tirou do transe.

-Não, só ansiosa.

Dessa vez, ela o beijou, mas seus beijos foram delicados e suaves, não queria que fosse rápido ou de qualquer jeito. Vergil a deitou no chão, dando pequenos beijos no pescoço dela. Ela apenas gemeu baixo e arranhou os ombros dele. Vergil começou a explorar o corpo dela, como se fosse a primeira vez, passando as mãos nos seios dela, ele foi beijando a barriga, até que chegou no sexo dela. Ela se contorceu quando ele começou a fazer sexo oral nela, Angie segurava os cabelos de Vergil com tanta força, que o penteado dele se desfez e ele ficou com a aparência de Dante. Antes dela chegar ao clímax, ele parou e olhou para ela.

-Eu te amo Angie e sempre vou te amar.

Ela sorriu e beijou ele, Vergil não era muito carinhoso ou não falava muito sobre os seus sentimentos, mas sabia que ele falava a verdade. Dessa vez, Angela quis dar prazer a ele, ela o beijou no pescoço também, mas não ficou muito ali, pois foi logo abocanhando o sexo dele. Vergil gemia de leve, mas segurava tão forte nos cabelos negros de Angie, que ela também começou a gemer.  Ele acabou gozando em sua boca, Angie se limpou e o voltou a beijar, depois que eles pararam, Angie tirou o cabelo de Vergil da testa e disse:

-Você é lindo Vergil, tanto por dentro quanto por fora... Eu também te amo!

Vergil a beijou na testa e a fez lamber os seus dedos, ela achou graça, porque não precisa de lubrificação, pelo ao contrário, estava muito excitada, mas ela o fez. Vergil a pegou no colo e a penetrou devagar, Angie gemeu baixinho mas o  beijou para se conter. Mas não foi só na frente que Vergil a penetrou, os dedos que Angie havia chupado, ele a penetrou por trás. Ela deu um gritinho baixo, mas Vergil voltou a beija-lá.

-Vergil, por favor, não estou pronta para fazer.... Aí , pelo menos.

Ele deu um sorriso para ela.

-Desculpa, achei que poderia...

-Agora não, mas depois podemos tentar... Continue, não estou aguentando.

Ele começou o movimento de vai-e-vem bem devagar, mas Angie apertou os ombros de Vergil e mordeu a orelha dele com delicadeza.

-Eu quero você Vergil. Mais rápido!

Ele a abedeceu, estava gostando de ver o rosto de Angie com prazer, ela fazia um careta linda mas ao mesmo tempo engraçada. Ele sentiu um pouco de sangue escorrer de suas costas, ela estava o arranhando com tanta força, mas Vergil não estava ligando para isso, seu fator de cura já estava fazendo o trabalho, até o ponto em que Angie mordeu o ombro dele, foi dessa vez que Vergil fez uma cara de dor. Angela percebeu e beijou o lugar onde havia mordido.

Ela era apertada e quente, então Vergil logo chegou ao seu clímax, ejaculando dentro de Angie, mas ela ainda não havia chegado no seu êxtase. Ele continuo o movimento e logo Angela também chegou no ápice. Ele saiu de dentro dela, quando ela se levantou, quase caiu, Angie estava com as pernas bambas.

-Ei, calma... Está tudo bem?

Angela sorriu e lhe deu um selinho.

-Melhor impossível, mas minhas pernas estão fracas.

-Eu sei, também estou, por isso que não levanto depois que gozo.

Angela riu da confissão de Vergil, então voltou-se a deitar do lado dele.

-Você é incrível, meu demônio de cabelos brancos.

-Não me chame assim, esse é o apelido de Dante.

-Bom, você é o gêmeo dele... Como quer que eu te chame?

-De "o demônio com o pau maior".

Angela não aguentou e riu alto, sabia que poderia acordar Sarah, mas esse comentário do Vergil foi muito inesperado. Ela o beijou.

-Você é um mistério Vergil, me faz rir, mas não é uma pessoa de sorriso fácil. É introvertido mas sempre fala a verdade e a coisa certa. E é por isso que te amo.

Vergil ficou com o olhar parado, como se estivesse pensando em algo e Angela achou que tinha falado algo que não deveria.

-Falei algo que não deveria?

-Não, só que me lembrou da minha mãe, ela sempre falou que eu e Dante éramos parecido só na aparência, de jeito já era diferente, Dante sempre falou mais, brincou mais. Enquanto eu sempre fui mais focado ou fechado.

Angela colocou sua cabeça no peito de Vergil, fechou os olhos e imaginou em quando Sarah estivesse grande. Será que ela também seria igual ao Vergil? Ou puxaria mais o jeito de Dante?

Dante abriu a porta e viu Angela e Vergil deitados no chão da sala, dava para notar que eles haviam acabado de transar, estavam nus, apenas com o casaco de Vergil cobrindo o corpo de Angie e a parte de baixo do irmão. Ela estava dormindo ou cochilando e Vergil estava com um olhar pensativo. Como por pensamento ou intuição, Vergil olhou em direção a Dante e por alguns minutos, os gêmeos ficaram se encarando. Dante não sabia o que se passava pela cabeça do irmão, mas sabia o que passava na sua. Ele sentia um pouco de inveja de Vergil, não de uma forma ruim, mas apenas pelo fato de Vergil ter tido uma família. Afinal, apesar de tudo, Vergil estava com uma pessoa boa, Angela era muito parecida com Eva em várias coisas. E havia tido uma filha, Sarah era um criança incrível e obviamente seria um demônio poderoso. Dante estava triste com a morte de Natalia e ficou pensando se iria perder todas as pessoas que ele amasse. E ele também lembrou da conversa com Lady, quando tinha achado que Vergil havia morrido. Ele lembra bem da conversa entre eles.

-"Deveríamos estar bem agora. Mas tenho certeza que eles estarão de volta em breve. Muito em breve."

Nesse momento, lágrimas rolaram pela bochecha de Dante, lembrando da dor de perder o gêmeo, mas Lady percebeu sua dor.   

-"Você está chorando?"

Uma pergunta inocente, mas Dante nunca admitiria que estava realmente estava.

-"É só a chuva."

Obviamente, uma mentira e Lady não iria comprar essa.

-"A chuva já parou."

Dante não iria admitir, apesar das boas intenções de Lady.

-"Demônios nunca choram."

Lady desviou o olhar, talvez não querendo tocar num assunto delicado.

-"Eu percebo. Mas talvez em algum lugar lá fora, um demônio pode chorar quando perde um ente querido. Você não acha?"

Querendo fugir do assunto, Dante apenas deu de ombros.

-"É, talvez."

Ele era grato por ter Vergil ao seu lado, por ter uma sobrinha como Sarah, mas ele estava com medo de acontecer algo com Sarah, por causa da Ordem. Ele decidiu que faria de tudo para proteger aqueles que amam e Natalia seria a última pessoa que ele perderia.